I'll Never Forget You escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 2
My Heart


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoalllllll gente estou muito feliz pelos três comentários que eu tive e por favor continuem comentando, esse capitulo é romântico, hot, porém tenso, muito tenso rss...espero que gostem e não me matem plaese!!!!!!!!
Quero comentários nem se for pra falar "Bel tá uma droga" rss gente amo todos vcs!
Dedico esse capitulo as minhas linda e adoraveis leitoras: Elisangela Salvatore, Silvinhathg te amo lindas e a querida Izzy Salvatore...comentem meninas e me deem a opinião de vcs rss beijos!



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♪♫♪♫♪♫♪♫

Eu descobri que talvez eu estivesse errada,

Que eu caí e, não posso fazer isso sozinha,

Fique comigo, isto é o que eu preciso, por favor?

Cante-nos uma música, e a cantaremos de volta pra você,

Nós poderíamos cantar sozinhos, mas o que isto seria sem você?

 

Eu nem sou nada agora e faz muito tempo,

Desde que eu escutei o som, o som da minha única esperança,

Desta vez eu estarei escutando,

Nos cante uma música e nós cantaremos de volta para você,

Nós poderíamos cantar sozinhos, mas o que isto seria sem você?

 

Este coração, bate, bate apenas por você,

Este coração, bate, bate apenas por você... Ooooh!

Este coração, bate, bate apenas por você, meu coração é seu

Este coração, bate, bate apenas por você, meu coração, meu coração é seu.

(My Heart – Gabrielle Aplin)

♪♫♪♫♪♫♪♫

 

Comecei a viver de verdade quando me casei com Peeta. Talvez na época me achasse nova demais para estar assumindo um compromisso tão sério como este. Alguns até falavam que eu estava louca.

Como uma garota e um garoto de 18 anos iniciariam um casamento de verdade nessa idade?

Era o que alguns mexeriqueiros diziam.

Pois bem, explicarei apesar de não dever satisfação a ninguém. Erámos jovens sim, mas Peeta me amava o suficiente para assumir um compromisso assim comigo e eu, bem eu gostava dele, talvez não o tanto que ele, mas no fim acreditava que seu amor por mim seria o bastante, e realmente foi.

Eu era uma garota sozinha, abandonada pela mãe, assim que minha irmã caçula morreu, ela simplesmente foi viver sua vida na Capital e como meu pai morreu quando eu tinha 14 anos para ela não fazia sentido ficar aqui, onde todas as lembranças se misturavam a angústia, tristeza e pesadelo.

Peeta havia perdido a família quando tinha 17 anos e quando tentei dar meu apoio a ele começamos a namorar. Ele foi o primeiro garoto que beijei na vida. Não ligava muito para sentimentos, até conhecê-lo melhor. Achava que tudo era nada mais que futilidade. Nosso primeiro beijo foi na viagem que fizemos até o Distrito 5, na Usina Hidrelétrica. Um casal de cada distrito foi sorteado para essa excursão, que na verdade era mais um trabalho que ajudaria com as notas finais. Nunca tinha conversado muito com Peeta e o mesmo puxava bastante conversa, enquanto eu o ignorava, mas foi só quando me salvou daquele maldito rato, que dei a chance de nos conhecermos melhor. Quando chegamos até o 5 percebi que outras garotas ficavam encarando-o, como se quisessem fazer dele o prato principal, me mordi de raiva é claro. Acho que bem lá no fundo eu o queria como minha propriedade particular a qual ninguém mais pudesse ter acesso.

Foi então, quando vi uma loira aguada se jogando para cima dele. Meu sangue ferveu e foi como, que por impulso o beijei na frente dela e ele correspondeu. Na viagem de volta para casa Peeta começou a me questionar e acabei brigando com ele. Assim que descemos do trem segurou em minha mão e questionou-me pela minha atitude, orgulhosa como sou respondi que não foi nada demais. Ele ficou triste comigo por um tempo, mas acabei me desculpando e nos tornamos bons amigos até que um dia perdeu a família. Foi um dia muito triste, tudo no 12 parecia mais cinzento do que o habitual, mas não saí do seu lado nem por um segundo. Logo começamos a namorar, mas foi um tropé só, porque Gale um amigo que tinha conhecido aos 14 anos que, também perdeu o pai no mesmo dia que perdi o meu, pois os dois trabalhavam juntos se mordeu de ciúme.

Quando Gale percebeu a aproximação entre Peeta e eu, surtou. Como era impulsivo acabou me beijando a força, pegando-me totalmente desprevenida e por causa disso dei um tempo em nossa amizade. Retornamos a nos falar quando descobriu sobre o noivado. Pediu desculpas e disse que ia embora para o Distrito 2. Ele tinha o desejo de se tornar Chefe de Segurança.

Voltando a minha decisão. Peeta me pediu em casamento e fiquei indecisa de cara. Depois ele me disse: "Eu não tenho mais ninguém e você também não", foi aí que eu disse: "Eu preciso de você". Aceitei, assim nos casamos e lembro direitinho de sua declaração de amor.

"Nosso grande amor que surgiu de uma simples amizade será nosso alicerce daqui em diante, pois é o amor, o verdadeiro amor que permitirá que aguentemos nosso sofrimento, que curará nossos corações, que espantará a solidão e nos dará uma razão para vivermos".

Naquele momento meus olhos transbordaram em lágrimas. Eu o amava tinha convicção disso e em nossa primeira noite de núpcias dei a certeza que precisava para saber que assim como me amava, eu também sentia o mesmo.

Vivíamos uma vida intensa e a cada dia me sentia mais sua. Discutíamos por bobagens, mas ele sempre me fazia ver o lado justo e assim aprendi a pedir perdão e também a perdoar.

O que realmente faltava para intensificar ainda mais nosso amor eram filhos. Sim, Peeta os queria muito e depois do que me disse naquela noite comecei a meditar melhor na possibilidade de sermos pais. E por que não? Nos amávamos o suficiente para isso, mas minha maior insegurança era não ter a condição de criar meus filhos se um dia ele viesse a faltar. Meu coração doía só de pensar nessa possibilidade, tanto que se atrasava um segundo sequer eu me desesperava. Ele sempre me acalmava dizendo que nada nos separaria, pois, nosso amor era eterno.

— Hum... Olá, cheirosa Sra. Mellark. - ele chega me abraçando por trás e cheira meu pescoço provocando um arrepio violento pela extensão onde cometeu o ato - Vejo que está arrumando nossas malas. - me viro ficando frente a ele passando meus braços pelo seu pescoço e beijando seus deliciosos lábios.

— Pois é querido, se vamos passar três semanas no 4, preciso começar a me adiantar, você não acha? - dou um beijo em seu queixo e o vejo fechar os olhos.

— Eu te amo, sabia? - ele pressiona seus lábios nos meus beijando com mais intensidade e quando nos afastamos para respirar sinto minha boca formigar.

— Eu também te amo. Você é irresistível. - viro-me para continuar com a organização das malas, mas ele me agarra por trás segurando meus quadris e começa um sobe e desce pelo meu corpo com as mãos fazendo meu vestido se desalinhar. Fecho os olhos sob seu toque, pois chega a ser mais que sedutor. - Eu tenho uma surpresa para você. - falo guiando meus braços para trás acariciando assim, seus cabelos e seu rosto.

— Eu adoro surpresas. - sua voz soa como uma canção afrodisíaca - Ainda mais vinda de você. - ele morde levemente minha orelha fazendo cair a pouca resistência que havia em meu corpo.

— Chega! - o empurro para nossa cama que está bem atrás de si. Ele cai sentado e logo me sento em seu colo quebrando qualquer barreira entre nós - Faz amor comigo. - exijo e ele apenas me lança aquele sorriso, entortando os lábios que nunca resisto e acabo por quase rasgar sua camisa.

Eu guardava esses momentos mais quentes para quando estivéssemos em solo litorâneo, mas como sempre não resisto a nenhuma sedução sua. Entrego-me de corpo e alma como sempre. Há um mês e meio que não uso meus métodos contraceptivos e nem contei a ele, pois não quero que fique esperançoso no que diz respeito a termos filhos. Não quero decepciona-lo caso isso não dê certo, por hora guardarei segredo.

— Uau! Doze anos depois e você ainda consegue me surpreender Sra. Mellark. - fala ofegante enquanto me aconchega em seu peito - Por acaso está tomando algum chá afrodisíaco? – questiona soltando um grande suspiro.

— Não seu bobinho, é que eu não resisto a você, essa é a receita. - digo apoiando meus cotovelos sobre o colchão e logo aproximo de seus lábios o beijando com ternura.

Como já tínhamos jantado e tomado banho, deixo para terminar de arrumar as malas amanhã, ainda falta uma semana para viajarmos. Conversamos mais um pouco sobre amenidades e continuamos com nosso tão sincronizado ato de amor pelo resto da noite.

(...)

Perfeito! Ele é simplesmente perfeito. Não posso negar isso. Peeta fazia cada minuto da minha existência valer a pena. Nosso grande dia havia chegado, estávamos na estação esperando o trem. Haymitch e Effie vieram se despedir de nós. Effie nos abraça desejando uma boa viagem e cochicha em meu ouvido que é para namorarmos bastante e eu só posso rir de seu “conselho”, pois é exatamente isso que farei.

Esta viagem é tão chique, que enviaram um trem exclusivo para nós dois. Quando entrei no vagão do nosso quarto fiquei estática, era lindo e enorme. Tinha bastante atendente para nos servir. A viagem duraria dois dias e meio por ser de trem, mas se fossemos de Aerodeslizador seria umas oito horas. Eu já me sentia um pouco exausta, pois a velocidade do trem é altíssima. Peeta percebeu meu cansaço e disse que ia preparar um banho para que eu pudesse relaxar. Deixei meu corpo cair na macia cama.

— Querida seu banho está pronto. – Peeta sai do banheiro me avisando.

— Obrigada querido, mas não quero tomar banho sozinha. – digo fazendo minha maior cara de inocente balançando a cabeça negativamente - Preciso do meu marido maravilhoso. – falo rindo com os olhos fechados.

Sinto-o segurar minhas mãos em seguida puxando-me para si.

— Então venha para meus braços. – me sentia uma gelatina quando falava assim comigo.

Antes de pronunciar algo ele me pega no colo nos guiando ao banheiro.

O banho não poderia ser melhor, fizemos amor inúmeras vezes e antes que a água nos congelasse encerramos nosso maravilhoso banho. Peeta saiu primeiro se enrolando na toalha e depois abriu uma para que pudesse enrolar em meu corpo. Ah, ele é tão maravilhoso, um marido perfeito.

Ele me segura novamente em seus braços me levando de volta ao quarto, porque na verdade, eu não estava em perfeitas condições para andar devido ao nosso pequeno exercício.

Peeta me perguntou se queria que jantássemos no quarto e eu disse que não era necessário então fomos jantar no vagão do restaurante. Quando terminamos nossa refeição voltamos para nossa cabine e dormimos.

O trem fez uma parada no Distrito 9 para abastecer, mas nós não saímos e o restante da viagem foi tranquilo. Finalmente chegamos ao 4 e confesso que fiquei de boca aberta ao ver o maravilho litoral. O chique de tudo isso foi que assim que descemos na estação um carro nos aguardava para nos levar até a casa da praia e, meu Deus que casa! Ela era linda toda de madeira, na entrada principal da sala as paredes eram todas em vidro e a visão paradisíaca que dava para o mar simplesmente linda de se ver.

— Nossa, Peeta é melhor do que imaginava. – digo entrando na sala principal e deposito minha mala de mão em cima de um amparador.

— Você gostou, amor? – ele pergunta me abraçando por trás.

— Eu adorei! – viro de frente para ele capturando seus lábios - Quero ver nosso quarto. – falo com uma voz sapeca.

— Ah, esposinha do meu coração, o que será de nossa estadia aqui em? – diz com um sorriso torto que não resisto e o beijo de novo - Tudo bem, vamos conhecer nosso quarto.

O quarto ficava no andar de cima, e em vez de janela havia uma parede toda de vidro que dava vista para a praia e ao ver a posição em que se encontrava a cama me assustei um pouco.

— Peeta como vamos dormir e...

— Não se preocupe Katniss, nós que estamos aqui dentro vemos o que está lá fora, mas o de fora não vê o que tem aqui, entendeu? – ele explica antes de concluir minha última sentença.

— Sim, entendi.

Como almoçamos no trem estávamos sem fome e descansados. Peeta sugere uma caminhada pela praia e quando estamos caminhando de mãos dadas olho em volta e percebo que as poucas casas que têm por aqui estão todas vazias, ou seja, estamos sozinhos.

— Será que a Annie e o Finnick moram longe daqui? – pergunto sobre nossos amigos de longa data que, há tempo não os vemos.

— Não sei querida, basta perguntarmos onde fica localizado a Vila dos Vitoriosos aqui do 4. – ele passa um de seus braços sobre meus ombros.

— Sabe o que eu quero? – ele balança a cabeça negando - Isso! – faço cocegas em suas costelas, depois corro em disparada pela praia e ele corre atrás de mim.

Quando me alcança me agarra por trás erguendo-me para cima. Nos divertimos bastante, Peeta me molha e eu faço o mesmo com ele. Parece até que voltamos a ser crianças. Ficamos por aqui até o sol se pôr, mas uma brisa começa e meus braços arrepiam-se. Retornamos a casa e fomos tomar banho. Peeta me informa que a geladeira e o armário estão completamente abastecidos. Ele prepara um lanche bem gostoso com pão integral, frios, salada e para acompanhar suco de uva.

Quando vamos para o quarto escovamos os dentes e peço para que me espere no quarto, ele me olha um tanto equivocado, mas acaba fazendo o que pedi sem questionar.

Abro a minha pequena mala onde guardei algumas roupas intimas especiais e camisolas. Visto uma que é bem transparente de cor verde água bem claro. Quando entro no quarto o encontro sentado na cama encostado à cabeceira com as mãos atrás da nuca.

— Katniss... Que linda que você está. – ele está com uma expressão muito engraçada e engatinha sobre a cama até me alcançar - Essa era a surpresa? – pergunta.

— Parte dela. – respondo dando de ombros.

Peeta segura minha cintura, em seguida choca meu corpo ao dele. Rapidamente senta na beirada da cama e me puxa para seu colo. Logo suas ágeis mãos fazem um espetáculo em meu corpo. Volta e meia sussurra em meu ouvido que estou maravilhosa e, é nesse clima de carinho, beijos intensos que nossos corpos se encontram unidos novamente.

Quando chegamos ao clímax ele faz menção de se retirar de dentro de mim, mas eu não permito.

— Peeta... Por favor, não... – estou ofegante – Deixe-me dormir assim com você. – me encara.

— Mas você não sentirá desconfortável? – ele se preocupa.

— Não, não... Só quero sentir você mais próximo a mim. – ele me beija e nos muda de posição, me deixando por cima dele.

Rapidamente durmo sentindo seu cheiro, meu corpo colado ao seu. Acabo sentindo uma sensação maravilhosa e me pergunto se já tem um ser gerando dentro de mim.

Passamos nossos dias passeando pela praia, tomando banho no mar, fazendo muito amor. Peeta entra em contato com os Odair que nos convida para passarmos um dia com eles. Finnick nos busca de carro, e eu me espanto quando vejo o filho deles que já está com onze anos. Ele é lindo, uma verdadeira mistura dos dois. Annie como sempre é agradável conosco e enquanto os homens estão na sala ela me convida para darmos uma volta pela praia e acaba me apontando uma ilha dizendo que Finnick é dono. Lá, eles têm uma casa de madeira situada no meio da selva. No fim do dia nos despedimos deles que nos fazem prometer que, antes de partimos temos que passar mais um dia com eles.

Chegamos a casa, tomamos nosso banho juntos e depois de tanto amor finalmente pegamos no sono.

No dia seguinte acordo sentindo um pouco indisposta, com vontade de dormir mais e quando olho para fora vejo que o sol brilha intensamente. Decido tomar um banho para espantar o mal-estar. Coloco um vestido solto e confortável. Quando chego à cozinha Peeta já tinha terminado de preparar nosso café da manhã, o abraço por trás.

— Bom dia, dorminhoca. – fala já se virando e me beija em seguida.

— Bom dia querido. – ele segura minha mão e me guia até a mesa que está totalmente decorada com tudo que se tem direito a um café da manhã.

— Katniss preciso ir até o centro comprar uma lâmpada que queimou, quer vir comigo? – me pergunta enquanto passa geleia em sua torrada.

— Se eu quiser ficar aqui você vai ficar chateado? – ele me lança um cumplice olhar.

— Claro que não querida, mas você não se sente bem? - percebo que está começando a se preocupar, por isso acabo dando uma desculpa qualquer ao invés de dizer a verdade.

— Coisa de mulher querido, acho que é só TPM.

— Quer que eu traga alguma coisa da cidade? – se oferece.

— Não precisa meu amor, trouxe tudo que preciso. – seguro em sua mão - Eu vou ficar bem.

Ele sorri, se levanta ,me beija e garante que não vai demorar. Assim que sai organizo a cozinha e vou para sala e deixo meu corpo cair sobre o sofá.

O que será que está acontecendo comigo?

Acabo cochilando e de repente algo me desperta.

— Katniss...— ouço alguém chamar desesperadamente meu nome — Katniss, corra!

Peeta! Saio correndo em direção a sua voz e quando tento abrir a porta principal percebo que está trancada e um frio percorre minha espinha. Os gritos de Peeta ficam cada vez mais fracos e começo a chorar e a gritar para a porta se abrir. Então lembro que eu mesma a tranquei assim que Peeta saiu. Procuro pela chave desesperadamente e a encontro no balcão da cozinha. Assim que destranco corro rapidamente porta a fora.

— Peeta! – grito, mas não tenho resposta - Peeta... – lágrimas escorrem sem parar pelo meu rosto - Peeta! – grito mais uma vez, então ouço um arranque feroz de carro que mal consigo enxergar por causa do sol que tampa minha visão.

Corro o tanto que consigo, mas de nada adianta. Não escuto mais meu marido e nem vejo em que direção o carro foi. Caio de joelhos sobre a areia branca e algo pungente começa a se instalar em meu peito. Não consigo conter os gritos que insistem em sair. Choro copiosamente e deito com meu corpo encolhido sobre a areia quente. Enterro minhas mãos e aperto contra areia e sinto algo se espremer na palma da minha mão direita e quando olho é o medalhão que Peeta usa no pescoço - foi um presente de casamento que Effie deu para ele - deslizo-o pela mão abrindo-o em seguida e vejo as pequenas fotografias - a do meio é de nós dois no dia em que nos casamos, a outra que está situada ao lado direito é uma foto minha sorrindo, me lembro deste dia ele quis tirar essa foto justamente para colocar no medalhão e pediu pra eu dar meu melhor sorriso, a seguinte foto a esquerda é sua - e lá está seu doce sorriso, o sorriso que tanto amo, o sorriso que me acalma e me dá forças para continuar.

Sinto minha pele queimar sob o escaldante sol e está difícil até de respirar já que, de tanto chorar meu nariz funga. Não sei quanto tempo fiquei assim, só sei que senti braços me erguendo do chão e depois me depositando no sofá da sala.

— Finnick vamos leva-la para o hospital, ela deve estar desidratada. – ouço a doce voz da Annie.

Abro meus olhos lentamente e no meu campo de visão dois pares de olhos me encaram com aflição.

— Katniss você está bem? – Finnick pergunta - O que aconteceu, cadê o Peeta?

Eu não consigo responder e começo a chorar histericamente. Annie me abraça para me dar apoio e eu só consigo pronunciar uma última sentença antes de cair na inconsciência.

— Levaram ele... Peeta... levaram o Peeta... não, não... – consigo apenas escutar eles questionando quem o levou.

Quando acordo estou no hospital, meu braço está conectado ao soro e vejo o casal Odair abraçados me encarando com um olhar de tristeza. Não resisto e começo novamente a chorar.

— Calma Katniss, tente se acalmar. – Annie se aproxima de mim e segura minhas mãos - Eles administraram calmante no seu soro e colheram amostras de sangue para fazerem exames.

— Katniss o chefe de segurança do Distrito 2 está vindo para cá com seus homens, ele é muito bom, já solucionou muitos casos. Tudo indica que Peeta foi sequestrado. É importante você tentar se lembrar de tudo que aconteceu. – diz Finnick.

Não consigo acreditar em tudo o que está acontecendo. Não pode ser real. Isso não pode ser real. Meu pesadelo está apenas começando.

 


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam?
Aguardem pelo próximo beijo grande!



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