Hunter - The Revenge escrita por HannahHell


Capítulo 3
Capítulo 2.


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pela demora, mas eu to sem internet, só hoje que eu consegui um tmepo no pc da minha mãe e consegui digitar tudo que precisava



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Foi o sono mais estranho que eu já tive, nenhum sonho, nem a sensação de descansar, foi mais algo como se eu tivesse desmaiado ou algo do tipo, mas não demorei a acordar, pelo menos eu acho que não demorei.

 

Sentei-me no banco senti tudo girar numa bela vertigem, parecia até que eu estava bêbada e se estivesse de olhos abertos com toda certeza ficaria até enjoada. Respirei fundo várias vezes até me sentir melhor.

 

-Dormiu bem, Belle? - ouvi a voz sarcástica de Vincent ao meu lado, mesmo de olhos fechados eu consegui visualizar a cara e o sorriso cínico que ele fazia.

 

-Você que me diga, eu dormi bem? - abri os olhos e o encarei desafiadora.

 

-Sempre espertinha - ele rolou os olhos - houve uma pequena mudança de planos.

 

-O que quer dizer com isso? - arqueei uma sobrancelha.

 

-Olhe pela janela - ele fez um pequeno aceno com a cabeça e me virei.

 

Estávamos entrando por um portão de aço com detalhes muito trabalhados. Ao passar pelo portão o carro entrou num caminho pavimentado cujas laterais eram  cercadas por sebes perfeitamente aparadas. Contornamos uma fonte no estilo renascentista e paramos na frente de uma das mais belas mansões que eu já vi na vida.

 

Pude contar três andares, tinha um belo estilo que se equiparava às das mansões inglesas. Pilares romanos apoiavam as varandas do segundo andar, a pintura era em belos tons pastéis e branco. A porta de entrada era bem grande e de madeira com entalhes de algumas flores e seus ramos.

 

O carro parou e Vincent saiu, contornou o carro e abriu a porta para que eu pudesse sair. Fiquei um tempo parada de pé o lado dela observando a casa, mas logo subimos a escada de mármore branco que levava à porta da frente.

 

-Vincent, onde estamos? - perguntei enquanto ele abria a porta.

 

-Bem vinda à mansão dos Richards - ele sorriu fazendo um gesto abrangente para a casa - você estará segura aqui.

 

-Mas é a casa dos Richards, certo? Isso não inclui seu irmão? - entrei no hall de entrada, o piso era quadriculado de mármore branco e preto tão polido que me refletia como um espelho. Havia algumas esculturas ao lado das paredes perto das janelas. No teto havia uma pintura de estilo clássico e na minha frente duas escadas de madeira nobre uma de frente para a outra que levavam para o andar superior. Havia uma saída que levava aos outros cômodos do andar inferior, mas não conseguia ver muito de onde eu estava.

 

-Meu irmão não vem pra cá - ele informou sério - tem péssima lembranças daqui, afinal foi na America que o filho dele fugiu de casa mais uma vez.

 

-Tem algo que você não está me contando - afirmei - diga logo o que está acontecendo.

 

Ele desviou o olhar e olhou para a escada - venha vou te mostrar seu quarto - estendeu a mão e a aceitei.

 

Subimos para o segundo andar e fomos para a direita, o corredor tinha tantas esculturas, pinturas e detalhes quanto o inferior. Paramos na frente da penúltima porta do lado direito, Vincent abriu a porta e deu espaço para que eu entrasse.

 

Minha mala já estava lá, vazia e encostada em um canto discreto, provavelmente minhas coisas estariam no armário cujas portas tinham os mesmos entalhes de flores que a porta da frente e que ficava na parede à esquerda. Na janela havia cortinas de veludo vermelho e na frente dela uma cama de dossel com a colcha escarlate de seda e as cortinas da cama eram brancas.

 

Na parede da direita junto com uma bela tapeçaria de um jardim florido havia uma porta, que provavelmente levava ao banheiro.

 

-Esse quarto é magnífico.

 

-É - Vincent sentou na cama - sabe quem gostava desse quarto?

 

-Quem? - me sentei do lado dele.

 

-Minha mãe, ela sempre ficava nesse quarto - ele sorriu - mas meu pai não, ele ficava no quarto do lado, sempre reclamou que esse era um quarto muito feminino para ele - riu da própria lembrança - minha cunhada também sempre amou esse quarto - sua expressão passou de nostálgica para melancólica.

 

-Aquela do baile?

 

-É, aquela do baile.

 

Ficamos um tempo em silencio, reparei que ele falou de todos na família, menos do irmão.

 

-Sua família parecia ser interessante, você deve ter tido uma infância divertida.

 

-Era agradável, exceto quanto tínhamos interesses conflitantes - ele respirou fundo e se virou para me encarar - Belle está na hora de responder a pergunta que você fez anteriormente.

 

-Não foi uma pergunta foi uma ordem, há uma diferença.

 

-Você quer que eu fale ou não?

 

-Vou ficar quieta, pode falar - fiz como se fechasse um zíper na minha boca e prestei atenção nele.

 

-Tem mais vampiros te perseguindo, mais do que eu previ - ele me contou - e não apenas os nobres Europeus, os daqui da América também entraram na jogada, tenho quase certeza que tem dedo do Conselho nisso.

 

-Sério? - comecei a sentir muita raiva, já não bastava tudo que fizeram contra mim? - porque não me contou isso antes?

 

-Quis conferir os fatos antes de tirar conclusões e encontrei algumas pistas que ligavam o conselho ao surto de vampiros te caçando.

 

-Vincent precisamos chegar à Associação logo, não posso perder tempo fugindo ou escondida - me levantei, mas ele me puxou de volta - me larga!

 

-Você não entende a gravidade da situação? - ele perguntou sério - tem vampiros em cada canto esperando para ter a chance de te matar - exclamou.

 

-Jura? Me dá uma metralhadora e um revólver com balas esfriadas em água benta que eu me viro.

 

-Onde você vai conseguir esse tipo de arma? - ele arqueou uma sobrancelha me desafiando.

 

-Mas é muito fácil eu só preciso - parei de falar, Estados Unidos é um país protestante não deve ter o lance de benzer água e a burocracia para comprar armas é maior, o material para fazer as balas não deve ser vendido em lugares de fácil acesso a estrangeiros e provavelmente até eu achar tudo que eu preciso já terei sido atacada e morta - certo, eu não sei, mas com certeza dou um jeito.

 

-Belle, nós vamos para a Europa, mas você vai precisar confiar em mim.

 

-O que você tem em mente Vincent?

 

-Se você morrer eles param de ter perseguir, certo? - ele se levantou e foi até a porta - pense nisso.


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês gostem e não esqueça das reviews *_*



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