Like a Rolling Stone escrita por fornarnia


Capítulo 12
A Destemida.


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, desculpem a demora. Enfim, aconteceu muitas coisas na minha vida e eu fiquei impossibilitada de escrever qualquer coisa, mas agora estou de volta, afinal eu prometi que não iria abandonar essa fic por nada kkakk
espero que gostem, divirtam-se!



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“Era uma noite fresca e agradável, eles estavam vendo as estrelas, para falar a verdade ele não estava nem aí para as estrelas, preferia a observar. A luz da lua iluminava o local, ela sorria meio sem jeito, tão adorável...
Então ele se aproximou mais dela e levou sua mão ao rosto dela para acariciá-la, ele queria toma-la em seus braços e a beijar apaixonadamente, mas sabia que isso não seria tão apropriado, já estava tarde, ela não deveria estar ali.
Ela o olhava nos olhos intensamente, então deslocou a sua mão para a nuca dele e puxou o seu rosto em direção ao dela, beijando-o em seguida, como se estivesse lendo seus pensamentos. O beijo começou calmo, delicado, sereno, mas em pouco tempo a vontade de torna-lo mais profundo se tornou irresistível, Susana começou a aprofundar o beijo que se transformou em um beijo envolvente, ardente... as mãos dele seguravam firmemente a sua cintura, ele podia sentir claramente Susana estremecer. O beijo fora quebrado, devido a falta de ar.
— Bom, já está tarde...— Ele falou, ainda ofegante.
—Tem razão...
—Posso acompanha-la até os seus aposentos?—Embora sua vontade fosse prolongar aquele momento, ele não poderia faltar com respeito.
Ele ofereceu o braço que rapidamente Susana aceitou. Andaram pelos os escuros e frios corredores, até chegarem ao quarto, ele não queria despedir-se dela, não queria que aquela noite acabasse, mas não poderia nunca ser desrespeitoso.
— Está entregue!
—Obrigada!
—Susana, eu te amo.
—Eu também te amo, meu amor...
Dito isso, os dois mergulharam em um beijo, que foi se tornando cada vez mais ardente, cada vez mais irresistível, ele sentiu que estava a ponto de perder o controle, mas seus lábios pareciam ter vida própria, eles de fato deixaram os lábios de Susana, mas para continuar em outro local... então ele foi beijando o queixo dela e descendo até chegar ao seu pescoço, seus braços apertavam cada vez mais a sua fina cintura. Em um esforço sob-humano ele conseguiu falar;
—Susana, estou prestes a perder o controle...
—Então perca-o.
Ele então a tomou em seus braços novamente, Susana estremecia e num grande esforço ela conseguiu fazer sua voz sair em um fraco sussurro;
—Oh, Caspian...”


Ben abriu os olhos e levantou-se num rompante. “Maldição! Porque eu tive que acordar agora?” —pensou. Seu coração estava acelerado e sua respiração estava ofegante, ele se deitou novamente e fechou os olhos para lembrar novamente do sonho, o que não foi muito difícil... Ele podia se lembrar perfeitamente da sensação de ter Susana em seus braços e beija-la daquela forma. Ele queria tanto que não fosse apenas um sonho.
Era inevitável que ele acabasse tendo um sonho daqueles com Susana, afinal a cada dia que passa eles ficam cada vez mais próximos... Ele sabia que era impossível estar com ela como estiveram no sonho. Aquele sonho fora diferente de todos os sonhos que ele teve com Susana, em todos os outros o sonho era vago e ele nunca entendeu muito bem do que se tratava, apenas reconhecia os seus olhos, mas dessa vez foi diferente, o sonho foi limpo, claro e real, tão real que parecia mais ser uma lembrança, mas obviamente foi um sonho. E como todos os sonhos havia elementos curiosos... Ao começar pelo o local onde estavam, tudo parecia lembrar artefatos da idade média, mas aquilo não era de tudo estranho, parecia algo familiar embora Ben nunca ter estado em um local como aquele. Se os sonhos são frutos do que desejamos, aquilo era facilmente explicável, ele ama Susana e desejava ter aquele tipo de proximidade com ela, enquanto aos elementos medievais, ele sempre amou a idade média, sempre lhe pareceu algo tão... nostálgico. Mas o mais curioso do sonho fora o nome que Susana o chamou, Caspian.
Ninguém nunca o chamava pelo o nome do meio e ele frequentemente era reduzido a sua inicial, motivo pelo qual a maioria das pessoas não sabiam o que o “C” de “Benjamin C. Whittaker” significava. Bom, apesar disso ele sempre gostou desse nome e sempre achou que combinava bastante com ele, motivo que suas irmãs adoravam implicar.

“Ben, você tem que agradecer muito por ter sido concebido no mar Cáspio... Já pensou  se mamãe e papai tivessem escolhido o Oceano Pacífico, ou quem sabe o Atlântico  para o cruzeiro de segunda lua de mel? — Hilda brincou certa vez.
— Benjamin Pacific Whittaker ou Benjamin Atlantic Whittaker? Qual seria pior? — Continuou Marion, caindo na gargalhada em seguida.”


Ele temia que isso chegasse aos ouvidos de John, pois se chegasse ele estaria ferrado.



—John! — Mary Elizabeth chamou pelo seu irmão na saída do campus. — Já acabou a sua aula?
— Já sim, porque?
—Você viu Susana passando por aqui? Combinamos de sair juntas, mas assim que sai da minha classe ela não estava mais lá e me falaram que ela saiu apressada...
—Estranho, assim que tocou o sinal o Ben saiu voando da sala e nem me esperou...
—Você acha que...
—Tenho quase certeza, nos últimos tempos os dois não se desgrudam.
—Irmão, está pensando no que eu estou pensando?
—É claro, olha no outro lado da rua.
Mary Elizabeth olhou e sorriu maliciosamente com o que viu, os dois irmãos se entreolharam e foram até a banca de jornal onde Ben e Susana conversavam alegremente.
— O que há de errado nessa cena? — perguntou John, aproximando-se dos dois.
— Que cena? — Ben perguntou sem entender o que o amigo quis dizer.
— Essa, oras!— disse John exagerando na dramatização e fazendo sua irmã dá tudo de si para conter o riso.
—Eu não sei do que está falando...
Susana só observava, intrigada.
—Bom, vou lhes contar então.— John voltou-se para Susana. — Supondo que você, Susana Pevensie seja amiga da minha pequena irmã querida...
Susana abriu a boca para falar algo, mas foi interrompida por Mary Elizabeth.
—Nossa, será que dá pra parar de chamar de pequena? Eu sou apenas 2 minutos e meio mais nova que você!
—Exatamente, também é alguns centímetros mais baixa, o que a torna pequena.
—Hunf!

—Então, supondo que você, PANDA, seja meu amigo. E o que temos aqui? Dois pobres irmãos abandonados pelos seus melhores amigos! — John completou acaloradamente, como se estivesse realmente arrasado com “tamanho abandono”.
—Ele te chamou de Panda?— Susana perguntou a Ben.
— John, deixa de ser dramático...— disse Ben, fingindo não ter ouvido a pergunta de Susana.
— Ele te chamou de Panda?— novamente Susana perguntou, agora se conter o riso.
—Sim! — responde John com um largo sorriso. — Poxa Ben, você passa tanto tempo com a Susana e nem contou a ela sobre o seu apelido...
—É... tão... fofo!
—Não é nada fofo. — Ben sentia suas bochechas queimarem de tanta vergonha. Então ele se voltou para John; — Quer que eu te mate agora ou mais tarde?
— Mais tarde, pode ser?
— Ah! Não o  mate! É adorável Ben! De onde veio?
— Você não vai querer saber.
—Sim, eu quero.
—Não, não quer.
—Bom, quando o nosso querido Ben era uma pequena criança gorda e fofinha... — John começou, o que fez Ben levar a mão á sua testa, morto de vergonha. — Ele costumava dormir com um panda de pelúcia e de acordo com a sua mãe ele se transformava em um monstrinho demoníaco e irritante quando seu brinquedinho era tirado dele, coisas que as suas irmãs adoravam fazer.
— Oh, devia ser a coisa mais fofa do mundo!
—Ah era sim... Quando você for a casa dele peça para a mãe dele mostrar o álbum de fotos dele quando era criança!
—John!
—Ou melhor, não precisa nem pedir, de certeza ela irá mostrar a você sem que você peça!
— John, já acabou de me envergonhar?
— Já sim! — John responde com um sorriso satisfeito.
— Bom...— foi a vez de Mary Elizabeth falar, pois até então apenas ria de toda a situação. — Susana, precisamos ir, Anna já deve estar criando raízes de tanto nos esperar!
— Verdade, vamos... — Susana respondeu em seguida voltando-se para Ben. — Vou sair com elas hoje...— Antes que elas pensem que eu troquei a amizade delas pela sua e que eu as abandonei para sempre.— disse sorrindo.
— Eu espero que elas não sejam tão dramáticas quanto o John. — Ben respondeu rindo também, olhando de relance para John que trocava algumas palavras com a irmã. — Vejo você amanhã?
— Ah, Ben... Receio que amanhã eu não seja uma boa companhia.
— Por que?
— Bom, é que amanhã minha irmã completaria seus 18 anos... Eu irei ao cemitério visitar o jazigo da família... — ela falou com uma ponta de tristeza na voz.
— Você irá sozinha?
— Sim.
— Eu posso ir com você?
— Oh, Ben eu adoraria! Eu realmente não queria ir sozinha, mas não iria chamar ninguém, digamos que um convite para ir ao cemitério não seja um dos mais agradáveis...
— Eu não me importo, desde que eu esteja com você.— ele disse, fazendo Susana corar. — Quer dizer, eu não me importo de ir ao cemitério desde que eu possa fazer companhia a uma amiga tão especial como você...
—Muito obrigada, Ben...
— Vamos, Su!
—Já estou indo!
— Então... Até amanhã! — disse Ben.
— Até amanhã, Ben!

Ben observou Susana que se afastava com Mary Elizabeth, esquecendo totalmente da presença do seu amigo.
—ÉÉr, oi?
— Humn? Ah, oi John...
— E então? Quando você vai se declarar pra ela?
Ben olhou olhou para John sem acreditar no que acabara de ouvir.
—“ Faça o que eu digo, mas não faça o que faço” Não é amigo?
— Não é nada disso, John.
— Para mim a situação é exatamente a mesma.
—Não é. A relação entre você e Anna é bem diferente da minha com Susana. Você tem medo  de se declarar a ela porque acha que ela te ver como um irmão, mas você não tem certeza disso. Além do mais, Anna nunca odiou você e disse que seu erro foi ter nascido.
— Você ainda não esqueceu isso, não é?
— Não é que eu tenha mágoa da Susana, mas não quero correr o risco de sofrer tudo aquilo novamente, não quero que ela ache que eu salvei a vida dela para conquista-la depois...
—Não seja tolo, ela nunca pensaria isso de você! Ela aparece gostar muito de você agora.
—Mas como amigo. Não quero arriscar essa amizade, eu a amo demais e quero estar do lado dela sempre, não quero correr o risco de ser rejeitado novamente.
—E se ela se apaixonasse por você e tivesse medo de revelar? Vocês estariam  perdendo a chance de viver algo muito bonito.
— Não acredito que isso vai acontecer, mas se acontecesse eu acho que perceberia.
—Não conte com isso, meu amigo. Nós, homens somos péssimos em perceber os sentimentos das mulheres, especialmente quando elas decidem esconde-los de nós.
— Devo admitir que isso é verdade, infelizmente.
—Mas não se preocupe, se a Susana acabar se apaixonando por você, tenho certeza que eu vou ficar sabendo, sabe como é a minha irmã...
Ben apenas riu, ele não acreditava de forma alguma que isso algum dia fosse acontecer, mas sem dúvidas ele seria o homem mais feliz do mundo se conseguisse alcançar o coração de Susana.


— Finalmente você decidiu passar um tempo com a gente não é Su? Você não dá mais bola para gente desde do início das aulas... Agora você só para o seu novo amigo.
— Não exagere, você está falando igual ao seu irmão.
— Porque ele tem razão, oras!
— Mas não eram você que queriam que o Ben e eu nos aproximássemos de qualquer forma? Não reclamem agora.
— Su, não se faça de desentendida. Queríamos que você desse uma chance ao menino, ele arrasta um bonde por você! Se pelo menos você estivesse aproveitando bem o tempo que passam juntos nós não reclamaríamos. — disse Anna.
—O Ben é meu amigo, oras!
—Mas tenho certeza que ele quer ser bem mais que seu amigo. Eu lembro o quanto ele ficou preocupado com você enquanto estava no hospital e antes daquilo eu lembro que meu irmão me disse que o Ben estava apaixonado por você!
—John disse isso?
—Sim, com todas as letras.
—Se ele chegou a sentir alguma coisa por mim algum dia, eu tenho certeza que ele não sente mais, afinal quem continuaria apaixonado por uma suicida? Tenho certeza que o que ele sente por mim não passa de amizade.
— Bom, supondo-se que ele não esteja apaixonado por você... E você não sente nada por ele? Nadinha? — perguntou Anna.
—Bom, eu gosto da amizade dele. Ele é engraçado, agradável, descobrimos muitas afinidades... Enfim, ele é um bom amigo.
— Su, não é disso que eu estou falando.
—Veja bem, ele é bonito, atraente, tem um sorriso maravilhoso, — explicou Mary Elizabeth.
— Você se sente atraída por ele?
— Ele é muito bonito, admito, mas não, vejo só como amigo, parem de imaginar coisas.
—Meninas, olhem que vestido lindo!
Susana ficou aliviada por ter tirado o foco da atenção das duas, que estavam deslumbradas com as roupas da loja, ela aproveitou e refletiu sobre os seus sentimentos. Para falar a verdade, ela realmente se sentia atraída por Ben e aproveitava os momentos juntos mais do que ela deveria, mas Anna e Mary Elizabeth não poderiam saber disso, nunca. Se elas ao menos suspeitassem iriam fazer uma campanha para unir ela e o Ben e certamente envolveriam John e consequentemente, Ben saberia. Isso não poderia acontecer de jeito nenhum. Ela tinha certeza que Ben não tinha interesse amoroso nenhum por ela, depois da tentativa de suicídio, mas achava possível que que esse interesse renasça se ela desse esperanças a ele. Se ele estivesse tão decepcionado assim com ela, provavelmente nem amigo teria se tornado. Mas ela não podia dá falsas esperanças a ele, ela se sentia atraída por ele, de fato, mas o motivo dessa atração é a semelhança que ele tem com Caspian, Era Caspian que ela amava e sempre iria amar, não seria justo, ela gostava muito de Ben para faze-lo sofrer novamente. Ben é uma pessoa muito especial e sem dúvida merecia ser amado por suas qualidades, não por lembrar outra pessoa.
Susana deu um longo suspiro, era melhor não pensar nisso por hora, era melhor voltar a da atenção a suas amigas.



No dia seguinte, um sábado nublado, Bem acompanho Susana ao cemitério, como combinado.
—Não venho aqui desde o enterro deles... Não tive coragem de voltar...
—Você se sente preparada agora?
—Acho que sim, algo me diz que eles estão bem agora...— disse ela. Obviamente ela tinha certeza, pois havia conversado com Lúcia enquanto esteve inconsciente no hospital, mas obviamente ela não podia dizer isso a Ben.
Susana então foi em direção ao túmulo, Ben a seguiu. Ela se aproximou do jazigo da família e depositou sobre eles as flores que havia levado, ao ver as fotografias de seus  pais e irmãos seus olhos se encheram de lagrimas.
Bem se aproximou e também colocou as flores que ele levara, ele então olhou as fotografias e ao ver os rostos de  Pedro, Edmundo e Lúcia seu coração quase parou. Ele teve certeza de já tê-los vistos antes... mas quando? Se fosse uma leve sensação ele poderia dizer que já havia cruzado com eles antes quando eram vivos, afinal vivem na mesma cidade, mas não era isso, a sensação que ele sentia era algo muito mais forte que isso, era como se realmente ele tivesse os conhecido. Tão estranho... mas Ben  não teve tempo o suficiente para pensar nisso, já que nesse momento ele ouviu os soluços incessantes de Susana. Bem sentiu o coração partir quando viu que Susana chorava, ele não se conteve e tomou Susana em seus braços, um abraço carinhoso e reconfortante, que Susana aceitou sem hesitar, ela chorava copiosamente enquanto Ben acariciava seus cabelos, tentando acalma-la.
—Eu sinto tanta falta deles, Ben...
—Eu sei minha querida, eu sei, mas tenho certeza que eles estão junto em um lugar bem bonito, longe de toda dureza desse mundo, eles estão bem e tenho certeza que não gostariam de te ver assim...
Susana foi aos poucos se acalmando com as palavras e com o carinho de Ben. Em poucos minutos suas lágrimas foram cessando, mas ela se manteve abraçada com ele mais algum tempo, a sensação de estar em seus braços era morna e agradável... Ela poderia ficar ali para sempre.
Ben sentiu quando os braços de Susana se apertaram um pouco mais em volta de sua cintura, ele evocou todo o seu auto controle para não fazer nada estúpido, ele fechou os olhos e suspirou e se limitou a dá um beijo no alto da cabeça Susana, que estava recostada em seu peito.
Ela fechou os olhos ao sentir o suave beijo e recostou mais ainda sua cabeça no peito dele, então percebeu que o coração dele estava acelerado, freneticamente acelerado... Essa percepção a deixou um pouco desconcertada, era melhor não prolongar aquele momento, então ela se afastou suavemente dele e olhou em seus olhos, sorrindo ternamente.
—Obrigada, Ben... Obrigada pelas palavras, por ter vindo aqui comigo.
—Não precisa agradecer.— disse ele levando uma das mãos ao rosto dela, enxugando os resquícios de lágrimas que ainda haviam neles. — Apenas seja forte e por favor, não chore mais, seu sorriso é a minha recompensa!
Susana não pôde conter um sorriso e Ben a olhou fascinado. “Tão linda...Eu te amo tanto, Susana...”— ele pensou. Ele estava prestes a  se perder nos olhos dela e provavelmente fazer papel de bobo, então decidiu não manter contato visual e olhou em direção ao túmulo.
Susana então se voltou para o túmulo novamente e fez uma pequena prece silenciosa, Ben fez o mesmo, uma sensação estranha tomou conta dele, era como se eles não estivesse mortos... Uma imagem deles veio repentinamente a sua mente e nela eles estavam vivos e felizes.
—Podemos ir agora. — disse Susana ao terminar sua prece.
—Vamos...
Os dois seguiram em direção a saída do cemitério, Sem Susana perceber Bem olhou apara trás, em direção ao jazigo e o que ele viu, tocou tão fundo no seu coração... Ele viu uma bela jovem em frente ao túmulo e ela estava inclinada sobre as fores que acabaram de ser colocadas, deleitando-se com o aroma agradável que exalavam. Ben não teve medo daquela visão, era agradável olhar para ela, parecia um anjo... A jovem olhou para a direção de Ben e sorriu, dizendo mentalmente a ele:
“Você está se saindo muito bem, obrigada por cuidar da minha irmã, muito obrigada!”
Ben não teve dúvidas de quem se tratava, era a própria Lúcia, irmã de Susana. Mais uma vez ele teve certeza que a conhecia. “Rainha Lúcia, a Destemida”  ele pensou, estranhando imediatamente. De qualquer forma, ainda que sua razão não definir claramente o que ocorreu, seu coração entendeu o recado da jovem, ele soube que estava no caminho certo.





  


 













 


 

 


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? E o apelido do Ben? coisa mais fofa kakakak
Até nos comentários!



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