O idiota dos meus sonhos escrita por Little Girl


Capítulo 47
Hospital


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, não me matem pela demora, eu não queria ter demorado tanto. Estava muito ruim de escrever um capitulo que me deixasse satisfeita, por incrível que pareça eu escrevi três capítulos diferentes até escrever esse que vou postar.

Obrigado quem comentou:
*Raura4ever
*Little Secre
*GarotaAnônima
*Juliana Lorena
*Fernanda Freitas
*sunshine
*Gabriela Veras
*Elizabeth nick
*Cainne Pattinson
*Ally frozen

Obrigada a "Kim Seo Ji" que alem de FAVORITAR, também ROCOMENDOU *----* FIQUEI FELIZ PARA KCT QUANDO VI E AINDA MAIS QUANDO LI A RECOMENDAÇÃO, OBRIGADA MESMO :D

Aproveitem o capitulo!



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Pov Austin  

Em frente à porta branca, segurando o buque de rosas vermelhas. Minha testa tinha um enorme curativo, que tapava os sete pontos que havia levado. Minha boca tinha um leve tom roxo.  

 Bati e ouvi minha sogra me mandar entrar. Abri a porta e vi minha pequena deitada e ainda sedada.  

—Oi- disse sorrindo fraco. 

—Oi. 

Ela sorriu e levantou para pegar o buque e juntar com os outros que trouxe nos últimos três dias. Me aproximei e beijei a bochecha da minha pequena. Fui até Penny e a abracei, como fiz nos últimos três dias.   

—Como ela está hoje?- perguntei sussurrando, acho que tinha medo de acorda-la. 

—Pararam com os remédios para dormir, ela pode acordar a qualquer momento. Como está Lucy? 

—Com minha mãe- disse e então completei sorrindo-Ela está feliz por ter uma tia com quem brincar. 

—Quem diria sua mãe viva e com uma filha.  

—Minha ficha caiu quando Lucy pediu para que ela dormisse em nossa casa ontem. Dormir com minha filha e minha irmã uma em cada braço.-Penny sorriu e bocejou ao mesmo tempo- Você está cansada, pode ir.  

—A tarde volto para você ficar com Lucy.- disse pegando sua bolsa e beijando a testa da filha. 

—Não precisa, vou ficar aqui hoje. Mad vira trazer roupa para mim.  

—Oh tudo bem, posso pegar Lucy na casa dos seus pais?  

—Claro, só se prepara para carregar Edythe junto.- sorri. 

—Imaginei isso. Vou lá.  

—Tchau. 

 Vi Penny atravessar a porta branca e fecha logo depois. Como sempre deitei ao lado da Ally e a puxei para mim, deixando sua cabeça pousada em meu peito. Sempre agradeço por a cama ser enorme.  

 Peguei meu celular e enviei uma mensagem para Mad.  

 “Tente trazer roupa limpa para mim. Vou ficar com a Ally hoje.” 

Não demorou muito para que ela respondesse. 

Tudo bem, estou no shopping com Bennett, Edythe e Lucy. Como algo para você e levo, você vai ficar me devendo dinheiro. Até mais tarde.” 

 Sorri com a mensagem dela, ela me cobraria. Fechei meus olhos e me deixei dormir cheirando o cabelo da morena.   

 Acordei com a enfermeira me chamando.  

—Oh desculpa.- disse sem graça por ter sido flagrado deitado na cama da paciente. 

—Não, tudo bem, pode continuar ai.- disse sorrindo e eu continuei.- Só peço que não puxe mais ela para o seu braço, ela pode acordar e senti dor. 

—Tudo bem.- tirei meu braço e deitei minha cabeça na ponta do travesseiro dela. Observei enquanto ela aplicava remédio direto na veia.  

—Eu só vim aqui para aplicar o remédio para ela não sentir dor ao acordar. 

—Tudo bem, obrigado.- sorri e ela foi embora. 

 Dormi mais um pouco, mas acordei com vontade de ir no banheiro. Levantei e fui, quando sai do banheiro enxugando as mãos lá estava o doutor. 

—Olá Austin.- ele sorriu. 

—Oi. 

 Observei enquanto ele examinava Ally.  

—Tudo certo com ela, agora me deixa ver essa testa.- ele se aproximou e tirou o curativo- já está melhor, vou mandar a enfermeira vim retirar seus pontos, ainda sente dores em outro canto?  

—Apenas no corte das costas.  

—Bem lembrado, vou mandar a enfermeira troca seu curativo.  

—Tá.  

 Ele vai embora e não demora muito para que a enfermeira volte.  

—Vamos ver esses pontos. -Senti quanto dela rompeu cada ponto até não ter mais nenhum. – Pode tirar a camisa para eu trocar seu curativo?  

—Claro.- tirei a camisa e deixei ela fazer seu trabalho. 

—Então Austin você já almoçou? Já se passa das duas horas- disse para distrai, mas não funcionou senti arder quando ela lavou com soro. 

—Na-não- gagueje com a dor.- Vou pedir o prato do dia na cantina.  

—Eu posso pedir, quando termina aqui vou almoçar estou morta de fome. 

—Eu aceito, obrigado.  

—Estou quase acabando.- disse limpando o soro que ainda escorria.  

—Não é um jeito muito bem de acordar.- olhei para a cama e lá estava Ally de olhos semiaberto e falando com dificuldade.- Você está…- engoliu seco- alisando as costas do meu namorado.  

 Eu não sabia se chorava ou se ria, era uma grande dúvida. Eu queria gargalhar e me agarra em seus braços e chorar como uma criança.  

—Você acordou.- disse a enfermeira sorrindo- vou chamar o doutor e comprar seu almoço Austin. 

—Tudo bem. – disse olhando fixo para Ally agora de olhos bem abertos.  Não me preocupei com o dinheiro do almoço, tudo iria para a nossa conta no hospital. 

 Busquei minha camisa e vesti. Sentei ao seu lado e fique bem próximo ao seu rosto. 

—Eu te amo tanto.- sussurrei entre as lágrimas.  

 Com dificuldade Ally levou uma das mãos até meu rosto e sorriu fraco. 

—Não chore, eu também tenho amo. 

 Ouvimos a porta abrir e o doutor entrou sorrindo largo.  

—Você acordou rápido.- Em suas mãos tinha um copo de água.- Austin, pode me ajudar a sentar ela? 

—Claro.  

Sentamos ela e ele deu em suas mãos o como de água que ela bebeu com vontade até a última gota. O doutor examinou ela mais uma vez e constatou que está tudo bem.  

—Está com fome?- perguntei. 

—Sim.- respondeu me olhando e agora falando com mais facilidade.  

—Ótima notícia, vou pedir que te tragam algo para comer.  

—Tá.  

 O doutor vai embora e eu não perco tempo, ataco os lábios carnudos que tanto senti falta e sou retribuído.  Nos separamos com enormes sorrisos. 

 Não demorou muito para que nossa comida chegasse, Ally fez careta para a sua e eu sorri.  

—O que tem ai?- perguntei sentando e uma cadeira ao lado com minha bandeja no colo. 

—Arroz branco, purê de batata, filé de frango e salada. E você, o que ai? 

—Lasanha .- levei uma garfada generosa a boca- Hum... De frango. 

—Nossa eu quero, essa comida aqui não tem graça.- sorri com o comentário e Ally me olhou com cara feia.- Ao menos tenho geleia de morango como sobremesa. 

—Eu tenho chocolate.- disse distraído cortando outro pedaço. Olhei para Ally que ainda me olhava de cara feia.- o que foi?- perguntei de boca cheia. 

—Queria ter algo para arregaçar na sua cara, nesse exato momento. Eu aqui comendo essa comida horrorosa com essa sobremesa péssima e você ai todo se gabando com sua comida deliciosa. 

 Não aguentei e comecei a gargalhar do drama da morena. 

—Ao menos temos algo em comum, suco de laranja.- mostrei a caixinha do meu suco.  

—Queria um refrigerante, bem gelado. Daqueles que até o cérebro dói quando bebemos.  

—Sabe, eu achei uma ótima ideia, acho que foi melhor com minha lasanha. 

—Idiota.- rosnou Ally levando uma garfada até a boca. 

… 

Mad veio trazer roupa, mas insistir que ela não precisava entrar no quarto, não disse a ela que Ally havia acordado. Apenas Penny e Laster sabiam e eu insistir para que eles só viessem amanhã,  ela precisava descansar ou eu era egoísta demais para dividi sua atenção agora. 

 A noite já havia chegado e com ela meu cansaço, Ally me convidou para ficar com ela na cama. Estou fazendo carinho em seu cabelo quando Ally começa a falar.  

—Como esta sua mãe?  

—Bem, muito feliz. 

—E seu pai? 

—Passou dois dias trancado no quanto com minha mãe,  então...- Ally sorriu. 

—Lucy, como ela está?  

—Não largar Edythe para nada, ontem eu tive que dormir com as duas. 

—Sério? Que loucura você ter uma irmã. 

—Pois é.- sorri me concentrando nas lembranças de Lucy e Edythe se divertindo assistindo filme na nossa casa ontem a noite. 

—E... Ele…?– Ela me lançou um olha obvio. Ele ”... Eu sabia bem que era “ele”. 

—Morreu ontem logo cedo, não por causa da facada, mas sim por bactérias na faca. 

—Me sinto tão culpa agora- disse Ally começando a chorar.- Brooke deve estar me odiando. 

—Não, ela não é filha dele. 

—Não? 

—Não, ela é filha de sua falecida esposa com outro homem. 

—Ah...- disse enxugando as lágrimas que ainda insistiam em cair.  

—Brooke vinha sendo ameaçada faz um tempo, pelo próprio padrasto. 

—Isso é péssimo. 

—Sim, mas teve coisa pior doeu em pensar que iria te perder naquele quarto. Vê você toda ensanguentada com os batimentos fracos me fez ficar desesperado. 

—Me conta como foi depois de eu apaguei. 

 -Tudo bem, depois que você desmaiou… 

 “-Não, acorda, por favor acorda.- gritei sacudindo Ally na esperança que ela despertasse 

—Eles estão vindo meu filho.- disse minha mãe 

 Se passou quinze minutos e tudo o que se ouvia no quarto eram choros. Até que a voz de Lucy ecoa em meus ouvidos. 

—A mamãe vai morrer?disse fazendo um grande esforço para se livrar dos braços da avó, que logo soltou a pequena. Lucy abraçou Ally sujando sua roupinha de sangue. Passei a mão melada de sangue em seu cabelo, me arrependendo logo depois. 

Não, ela não vai morrer. 

Lucy deitou a cabeça no peito da mãe  peito e ficou ouvindo seu coração, agora batendo cada vez mais devagar, deixando as lágrimas saírem 

O som da sirene invadiu o quarto e mamãe correu para mostrar onde estávamos. Os paramédico levaram Ally e Abe em casa ambulância, enquanto Lucy, Edythe e mamãe foram levadas para a delegacia em um viatura. E eu fui acompanhando Ally e recebendo os primeiros socorros.” 

—Nossa…- disse Ally enxugando as lágrimas.- Quero ver minha menina. 

—Amanhã, meu amor. Agora durma. 

—Você dormi aqui na cama comigo?- perguntou se acomodando por si só em meus braços. 

—Sim. Feche seus olhos. Eu não vou sair daqui.  

—Eu te amo, boa noite.- disse fechando os olhos.  

 Diminuir a luz do quarto e nos cobri para espantar o frio.  

—Eu te amo. Boa noite.- respondi e fechei os olhos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Foi simples demais?
Comente :)
Até mais...