Aioria: Vai Tatsumi, conta logo! Eu quero saber o que aconteceu!

Tatsumi: Peraí ô praga, eu to pensando!

Aioria: Mas não tem de pensar! É só colocar o que há de mais sensacional no mundo e você vai ter uma descrição de mim! – Nesse momento, Saga deu um ligeiro empurrão em seu irmão e dessa forma conseguiu colocar sua mão no ombro de Aioria, e com ares de companheirismo, disse.

Saga: Sabe, cara, quando eu te conheci eu tive uma ótima primeira impressão. Eu achei que você fosse corajoso e destemido como seu irmão. Um cara realmente legal. – Isso rendeu um sorriso do sagitariano. – E eu sempre vou ter um imenso carinho dessa primeira impressão. Mas só dela. – Enquanto Kanon ria da piada do irmão, Aioria parecia não ter entendido. Ficou apenas satisfeito ao ser comparado com seu irmão mais velho. Aioros teria defendido seu irmão caso não tivesse sido elogiado por Saga.

Tatsumi: Já sei! – Ao concluir o pensamento, Tatsumi deu uma freada brusca com a van, quase batendo no Volkswagen da frente. – Os índios caminharam por uma densa floresta.

Camus: Mas não era no mar?

Miro: E como é que eles caminharam até uma ilha? Eles não teriam de nadar?

Shura: Mas eles não sabem nadar, lembra?

Miro: Ah, é.

Tatsumi: Não, é que as duas ilhas eram ligadas por uma selva, tipo, um corredor polonês verde, só que com várias plantas e flores e bichinhos.

Afrodite: Flores!!! De que tipo?

Aldebaran: Mas as plantas batem nos caras? É um corredor polonês, então elas deviam...

Tatsumi: Ah... azaléias, eu acho... de várias cores, tamanhos e formas. – O comentário de Aldebaran foi completamente ignorado por Tatsumi. – Bem, ah..., no final da floresta eles chegaram a um coliseu.

Shun: Mas anfiteatro em 1500?

Hyoga: Que anfiteatro... é um coliseu, onde tinham as batalhas e torturas.

MdM: Anfiteatro é coisa de bichinha.

Seiya: Mas como é que tinha um coliseu a tanto tempo atrás?

Dohko: Seiya, coliseu é uma construção dos tempos da Roma Antiga.

Seiya: Ah, eu achei que fosse coisa da Saori.

Tatsumi: Falando no diabo… - Nesse exato momento, a reencarnação da Deusa Atena, havia ligado para o celular de Tatsumi. – Alguém aí atende? Eu estou dirigindo. – Quando na verdade, o mordomo apenas queria escapar de uma conversa com sua patroa. Seiya, então, pegou o celular no bolso do terno de Tatsumi.

Seiya (ao celular): Oi Saori! Estávamos falando de você agorinha mesmo!

MdM: Seiya! Põe logo a roupa! (Sempre tem um infeliz gritando isso. ¬¬)

Saori: Hei? Falando? Falando o que de mim?

Seiya: Nada não... Só das suas idéias de fazer coliseu. – Nesse momento, Ikki roubou o celular de Seiya, e de forma indignada começou a reclamar com a Deusa.

Ikki: Oh Saori, que idéia imbecil foi essa de mandar a gente apanhar esse povo do santuário? Não podia ter mandado só o Tatsumi? Por isso é que nunca mais eu fico na sua casa, to sendo obrigado a ouvir a estória mais estúpida aqui. – Saga tirou o celular das mãos de Ikki.

Saga: Saori está um engarrafamento infeliz aqui, estamos demorando dois anos pra chegar. Vimos um ônibus fantasma, Tatsumi está contando uma coisa bastante esdrúxula e ainda tão me acusando de ser pai do Shun. Nunca mais nós saímos do Santuário para fazer caridade. Da próxima vez doe a minha armadura que eu não dou a mínima. – A revolta de Saga foi apoiada por diversos de seus companheiros cavaleiros.

Saori: Ahh, eu posso falar com o Tatsumi?

Saga: Ah, falar com Tatsumi? Não pode não. – E com um leve movimento da mão, o cavaleiro de gêmeos destruiu o celular. Tatsumi pareceu extremamente grato por este gesto.

Shiryu: O que ela queria?

Saga: Encher o saco.

Seiya: Tatsumi continua a estória que eu quero contar ela pra Saori depois! – Não há necessidade de descrever os olhares que Seiya recebeu.

Tatsumi: Bem, eles chegaram no coliseu e lá tinham cinco leões. Os leões eram controlados por um domador que estava no camarote.

MdM: No camarote? Mas como ele ia controlar os leões? Por controle remoto?

Tatsumi: É... por controle remoto.

Hyoga: Tatsumi, não existia controle remoto nessa época.

Tatsumi: Em 1998? Existia sim!

Shiryu: Mas não era 1598?

Shura: Não vai me dizer que passaram quatrocentos anos nessa palhaçada...

Tatsumi: Não, não. Vocês estão certos. Não era um controle remoto não. Era um chocalho mágico com uma pena bastante rara e mágica.

Aioros: De controle remoto para chocalho mágico é foda...

Kanon: Mas o que nessa bodega não é mágico?

Tatsumi: Ah… não… nem tudo… os leões são normais. Tanto que eles foram facilmente derrotados pelos índios.

Afrodite: Mas tadinhos dos leões! Eles não fizeram nada!

Shun: Isso tá parecendo Asgard onde só tinha bichinho morrendo à toa.

Tatsumi: Então, o domador desceu lá do alto do camarote, e foi falar com os índios. E ele disse: “Vocês mataram os leões! Eles eram a minha família, eles me criaram! Eu vou vingar a morte deles, eu vou matar vocês!”

Shiryu: Tem certeza de que isso aí é o Aioria? Tá parecendo mais é o Fenrir.

Aioros: Quem é Fenrir?

Hyoga: É a versão Asgardiana de Mogli, o menino lobo.

Tatsumi: Não, não é o Mogli falsificado, não. É o Aioria mesmo. Então eles se prepararam para a batalha. Mas eram cinco contra um carinha, então eles o derrotaram facilmente.

Aioria: Ué, mas eles não derrotaram o Saga! Ou Kanon... Seja lá quem fosse!

Kanon: Porque nós somos que nem você. Só que fortes, bonitos e legais.

Shaka: E iguais.

Aioria: Mas vocês só estão implicando comigo hoje…

Tatsumi: Parando com a bichisse... Os índios pegaram o chocalho mágico do cara e Alê o colocou no bolso.

Mu: Ué, mais que bolso?

Tatsumi: O da tanguinha dele.

Mu: Mas tanguinha não tem bolso e não tem espaço para nada. – Shura, já um pouco estressado com a discussão, resolveu intervir.

Shura: Mu, imagina que a tanguinha tem um compartimento secreto, onde você pode colocar coisas dentro, sabe?

Mu: Sei.

Shura: Agora, imagina que o nome desse compartimento secreto é BOLSO!

Tatsumi: É isso aí! E aí eles seguiram para a sexta ilha, para encontrar o próximo cavaleiro!

Aioros: Não era guardião?

Tatsumi: É.

MdM: Quero só ver o pingüim sacaneando o santinho. – Apesar do comentário ter sido apenas verbalizado por Máscara da Morte, quase todos pensavam a mesma coisa.