Baseado em Fatos Reais escrita por Frandumar


Capítulo 4
Pegou uma colher de pau e furou os olhos




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Depois que Ikki localizou um vendedor ambulante, todos acabaram se rendendo a falta do que fazer e compraram algo; não necessariamente por estarem com fome ou sede. Apenas queriam algo mais para fazer.

Tatsumi, por estar excepcionalmente usando muito sua voz, resolveu que precisava tomar água para molhar a garganta. Dohko, Shaka e Shiryu decidiram tomar um pouco de chá; Aioros, Seiya, Ikki, Mu, Hyoga, Camus, Miro e Afrodite, a turma capitalista, foram na boa e velha coca-cola sendo que obviamente a de Afrodite era Zero para não estragar suas formas. Os marmanjos Kanon, Saga, Shura, Máscara da Morte e Aldebaran escolheram uma cervejinha. Aioria preferiu um guaraná enquanto Shun escolheu um suquinho. Além disso, Seiya, Shun, Miro e Aldebaran pegaram uns bilisquetes.

Tatsumi: Depois de entrarem no castelo – retornara com sua narrativa. – Alê, Alex, Alexei, Alexan e Alexia perceberam que estava ficando muito escuro, mas muito escuro mesmo. Não dava pra ver um palmo à frente. E do nada uma voz ecoava pelo castelo: “Vem com o papai, vem com o papai...”

Shura: Putz, lá vem...

Tatsumi: Alê, Alex, Alexei, Alexan e Alexia ficaram muito assustados, pois realmente não conseguiam enxergar. Então Alexan resolveu fazer um sacrifício corajoso, ele colocou seu dragão no chão, olhou para os irmãos e disse: “Não se preocupem, eu sei o que fazer!” Aí ele alcançou o seu bolso, pegou uma colher de pau e furou os próprios olh-

A narrativa foi interrompida por reações exageradas. Ikki rindo, gritava: “De novo?!”, Seiya engasgou com seu biscoito, que no rótulo vinha escrito: “LEIA A BIBLIA”, Máscara da Morte cuspiu sua cerveja, rindo, atingindo Shiryu no banco da frente, que já não estava feliz com a piadinha e tinha ficado mais irritado por ter o cabelo cheirando a cevada. Enquanto muitos tentavam segurar a risada, outros exprimiam sorrisinhos sacanas disfarçadamente. Mas o mais exagerado foi o nosso querido brasileiro. Ele tinha engasgado de tal forma com a cerveja ao começar a rir de forma escandalosa que parecia estar sendo uma síncope. Seu rosto estava vermelho, escondido pelas mãos enquanto este ria e tossia concomitantemente, sacudindo assim, a van inteira.

Aldebaran: Tatsumi... – O taurino tentava se expressar entre ofegadas, tossidas e risadas. – Nunca... Mais... Faça isso comigo. Eu te mato.

Tatsumi: Tá... – O mordomo não esperava reações tão exageradas por sua piadinha. – De qualquer forma, Alexan ficou cego e disse: “Agora que estou cego, eu posso enxergar na escuridão! E vou guiar vocês!”

Aioros: Agora é que ele enxerga?

Hyoga: É que é sempre assim. – O russo respondeu com descaso.

Tatsumi: Então eles seguiram em frente-

Saga: Pra trás é que não ia ser...

Tatsumi: Eles seguiram em frente, e seguiram em frente, e continuaram a seguir em frente, enquanto a voz misteriosa continuava dizendo: “Vem com o papai... Vem com o papai...”. De repente, o chão se abriu e eles caíram num abismo.

Shiryu: Essa coisa de cair em abismos é com o Seiya. – Tentava distrair o alvo das piadas.

Miro: Mas um abismo dentro de um castelo?

Tatsumi: E no fundo do abismo eles caíram na água.

Miro: Mas água que está num abismo que está num castelo que está dentro do mar que está dentro de outro mar?

Aioros: Isso está parecendo a minha casa e não a do Máscara da Morte.

Aioria: Tatsumi tem certeza de que isso tá na ordem certa?

Tatsumi: Deixa eu continuar que vocês vão entender. Essa água era uma piscina, uma piscina muito grande. E de repente começou um maremoto nessa piscina. Era uma piscina de ondas! E uma ventania começou a passar pelos índios. Era um ventilador de teto!

Afrodite: Piscina cheia de entulho? Isso parece coisa do Saguito.- Kanon tentava disfarçar a irritação de seu irmão aparecer novamente, enquanto ele nem tinha aparecido ainda na narrativa Tatsumiana.

Mu: Mas ele já apareceu! Minha casa nem foi mostrada direito!- Mu não conseguia disfarçar tão bem seu incomodo com a situação. 

Tatsumi: Eu já disse que você volta depois. E era uma piscina, era cheia de sacanagem e tava na quarta ilha, mas alguém tem problema com isso? – Várias mãos levantaram na van. – Mas é isso aí! E o maremoto acabou levando os cinco indiozinhos para uma praia. Sorte que eles não estavam numa canoa, pois ela ia quase virar.

Aioria: Mas uma praia dentro de um castelo?

Tatsumi: A praia era do lado de fora do castelo. Então eles estavam na praia quando, de repente, um homem apareceu. Era um homem alto, todo saradão e estava semi-nu. Apenas o cabelo cobria suas partes intimas.

Afrodite: Homem pelado numa piscina só pode ser o Saga! Por que ele está na casa de Câncer?

Saga: Por que vocês me pegaram pra Cristo hoje?!  Sou mestre de Fulaninho, pai de Ciclaninho... Tem uns que eu nem reclamo, mas ter o Shun de filho é foda, hein?

Shun: Irmão, você não vai me defender?

Ikki: Não! - Ficar tanto tempo entre Shun e Aioria, ouvindo as asneiras do motorista, principalmente em relação ao seu passado, estava fazendo o cavaleiro de fênix ainda mais irritado e anti-social.

Saga: De qualquer forma, se quiserem, usem meu clone aqui do lado. Ele nem apareceu ainda!

Afrodite: Então tá, digamos que é o Kanon. Apesar de eu achar que piscina ser mais com você. O Kanon devia ser o outro, o da máscara.

Tatsumi: MAIS VOCÊS SÃO CHATOS, HEIN?! Deixa eu continuar, caralho!- Depois de perceberem que o motorista tinha mais uma vez largado o volante e estava gesticulando como um louco, os combatentes das forças do mal resolveram se acalmar. - O indivíduo olhou para os índios e disse: “Eu não vou permitir que vocês passem. A não ser que consigam me derrotar.” O misterioso homem tirou um objeto redondo de suas costas-

Mu: Era uma explosão galáctica?

Tatsumi: Não. Então o homem atirou esse objeto pra frente e gritou: “Pokebola vai!” E dessa bolinha mágica saiu um homem semi-nu exatamente igual a ele. – Os gêmeos em sincronia ao ouvirem tamanha pérola não puderam evitar e acabaram batendo com a palma de suas mãos na testa, enquanto grunhiam. – Os índios pareceram amedrontados pois eram dois homens muito poderosos. Nesse momento, Alex resolveu encorajar os irmãos: “Não se preocupem, eles são só dois e nós somos cinco, será fácil derrotá-los.”

Afrodite: Ikki seu tolinho…

Tatsumi: A batalha foi muito árdua e durou diversos dias. No final os índios estavam todos estropiados no chão.  Os homens, então, cansaram de lutar contra criaturas tão fracas e resolveram tomar um banho, acreditando que os índios estavam mortos.

Dohko: É ruim hein, esses aí não morrem nem com raticida.

Shaka: Mas esses indivíduos têm um índice de atenção de um colibri. No meio da batalha resolvem tomar banho!

Tatsumi: Mas como o velhinho aí disse, esses caras não morrem nem em briga de foice. Eles só ficaram lá caídos até os adversários irem embora. – O mordomo foi interrompido novamente.

Kanon: Porque eles são bichinhas assim.

Ikki: Bichinha é a mãe! – Mas o leonino se acalmou perante ao olhar ameaçador do ex-general marina.

Tatsumi: Voltando… Como os caras tinham ido embora, os índios rastejaram para fora da ilha. E se encaminharam para a próxima casa.

Shiryu: Ilha.

Aioria: A melhor de todas!


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é só pessoal! Aguardem na próxima semana o próximo empolgante capítulo disso aí....
E agora os agradecimentos:
 
litaa-chan: Aguarde, a lógica vai ficando cada vez mais estapafúrdia. XD
 
Pandora Hiei: Não se preocupe, Tatsumi terá ainda muitos olhares ameaçadores para lançar. XD