Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 40
Sobre o Mar de Espadas


Notas iniciais do capítulo

Boa noite Assassinos e Assassinas, estamos de volta com mai um capitulo de Assassins Creed Union! Hoje o capitulo será, mas curto e farei um teste para me adaptar, pois ouvi pessoas dizendo que os textos estavam muito grandes. Então para não prejudicar a leitura teremos capítulos menores e mais bem divididos. Desde já desejo a todos um bom final de semana e uma boa leitura.
E sem demora vamos ao capitulo da semana!



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— Eu desisto!!! Eu to completamente perdida!!! – Brada uma ruiva puxando seus cabelos ruivos cacheados e bufando.

Mérida vagou por todos os lugares do mosteiro, mas não conseguiu achar Oliver.

— Esse mosteiro não é tão grande assim, onde ele pode ter se escondido?

Caminhou mais um pouco, até que viu uma porta de madeira que levava ao campanário.

— Hum? Talvez eu consiga acha-lo se eu olhar de um outro ângulo. – Diz a ruiva pensativa.

Uma habilidade dos Assassinos era de memorizar o ambiente a sua volta escalando construções elevadas, assim podiam usar sua “visão de águia” para decorar lugares e achara rotas de fácil acesso e de fuga.

— Vamos lá então! – E sem cerimonia ela abre a porta do campanário. – Beleza agora é só eu chegar no topo e...

Sua fala morreu ao se deparar com uma cena bem incomum. Viu uma senhora dormindo debruçada sobre uma grande mesa e duas crianças dormindo profundamente em uma só cama.

— Epá! – Exclama a jovem ao ver as pessoas dentro do campanário. – Entrei na porta errada? – Ela olha para cima e vê os sinos lá no alto. – Não, não entrei, mas então?

— Hummm... Filho? – A voz de uma mulher chama atenção da jovem que olha rapidamente para baixo e vê a senhora acordando. – Você voltou?

Pergunta olhando para a porta e da de cara com a jovem.

Elas se olham por alguns segundos até que...

— E... Oi! – Exclama a ruiva sem jeito para a moça que apenas retribuiu dizendo.

— Oi... 

Em outra parte do mosteiro...

— Esme, por favor, me bota no chão!!! – Berra Rapunzel apavorada, nos braços da amiga.

— Por quê? Não confia em min não princesa?! – Pergunta Esme rindo.

— Não é isso!!! É que acho que estamos andando em círculos!!!

Só de ouvir essa palavra, a cigana freia parando de imediato.

— Ufa! Graças a Deus que você... AHHHHHH!!!!

Antes da jovem loira poder respira aliviada sente seu corpo cair pesadamente no chão.

— Ai, meu bumbum! Esme o que deu em você, porque me jogou no chão?!

Ao olhar para cima, engoliu um seco ao ver uma careta de raiva vinda de sua amiga. Uma veia saltava de sua testa deixando Rapunzel ainda mais apavorada.

— Esme? – Pergunta com sua voz fina.

— Você é muito desconfiada sabia?!

— Oi?

— Acaso esta achando que mesmo cega eu não consigo andar por ai é isso?

— Não!!! Eu nem pensei nisso!!!

Na verdade eu pensei, mas ela me mataria se eu dissesse”!

Esmeralda cruza os braços seria.

— Mesmo?

E Rapunzel responde.

— Isso, isso. Mas eu não falei por mal é que eu reparei que já passamos por aqui amiga.

Ao ouvir isso Esme coça a cabeça.

— Droga! Será que até minha percepção de Aura esta ficando ruim?

— O quê?

— É que eu estava rastreando a Aura do Oliver, sabe? Mas eu não sei por que, de repente ela... Sumiu!

— Sumiu?! – Exclama Zie perplexa.

— Pois é eu to boba com isso. – E coloca a mão sobre o queixo. – Até parece que alguém não quer que agente ache ele.

Quando Zie ouviu isso, não tardou e abraço o próprio corpo.

— Esme... Não diz isso nem brincando, por favor!

— Zie?

— Eu já tive experiências traumáticas de mais por um dia, não quero pensar em forças misteriosas ou algo do tipo por um longo tempo!

— Zie... – Esmeralda se aproxima da amiga esticando as mãos para acha-la e quando a encontra a abraça. – Calma, nada de mal vai te acontecer! – Depois com sua mão direita ergue o queixo da jovem delicadamente e completa. – O Oliver acabou com aquela bruxa, você mesma viu! Ela não pode mais te machucar.

Zie olha para sua amiga, aqueles olhos da mesma cor que seu nome, estavam mais claros, mas ainda mantinham sua força, no entanto... 

— Eu não sei Esme! Aquela mulher já voltou uma vez, pode voltar de novo! – Diz Zie chorando.

— O quê? Como assim?

A Assassina loira segura à mão da amiga removendo-a de seu queixo, virando o rosto em seguida e diz:

— É um assunto muito doloroso para min, podemos esquecer isso, por favor?

Esmeralda ficou pensativa, sentiu algo na voz da amiga e em sua Aura. Pode sentir que ela estava escondendo algo, mas não queria faze-la sofrer, mais do que ela já sofreu naquele dia.

— Tudo bem anjo, eu não vou perguntar, mas essa conversa não vai acabar aqui, ouviu?

— Como?

— Um dia vamos sentar você, Mérida e eu e vamos conversar sobre nós mesmas! – Explica à cigana.

— Conversar sobre nós mesmas?

— Isso ai! Sinto que agente não se conhece profundamente como eu pensava, então vamos tirar um dia, sentar e conversar mais sobre nós mesmas. – E dá a mão a amiga. – E o primeiro tópico será sobre nosso Assassino espanhol... Luiz.

Só de ouvir o nome do Assassino Zie sentiu uma pontada no estomago.

— Esme, sobre isso...

— Nós temos que conversar sim Zie! E nem adianta fugir!

— Mas Esme?

— Escuta! Fugir só piora as coisas. Tem horas na vida minha amiga, que precisamos enfrentar nossos piores medos e transforma-los em pó! Só assim poderemos seguir em frente!

E vira seu rosto, em sua mente ela tem uma lembrança do seu passado. Caminhava na chuva, até um corpo no chão, cai de joelhos no chão e o abraça, chora com todas as suas forças e ao erguer a cabeça olha para o assassino a sua frente, que segura em mãos uma espada longa de um só gume, trajava uma capa preta e um chapéu negro que cobria sua face, os relâmpagos cortavam o céu e iluminaram o ambiente e a cigana pode ver os olhos do matador brilharem em vermelho cor de sangue.

— Esme? – Chama Zie.

— Ah? O quê? – Pergunta Esmeralda sacudindo a cabeça.

— Você ficou quieta depois de me dizer que temos que enfrentar nossos medos para que possamos seguir em frente.

— Exato! – Exclama a cigana tentando esquecer aquela imagem do passado. – Entenda mesmo que seja doloroso, temos que fazer isso, se não nenhuma de nos teremos paz.

Zie ouve as palavras de sua amiga, mas ainda não estava totalmente convencida.

— Eu disse coisas horríveis pra ele, coisas imperdoáveis, eu não sei se ele um dia ira me perdoar ou a alguma de nós.

Esmeralda da de ombros e responde:

— Só tentando não acha?

E com isso um sorriso fraco surge no rosto de Zie.

— Você tem toda razão.

— É claro que eu tenho! Esqueceu que sou uma genia?

Zie não se aguentou e riu.

— Ai, Esme só você mesma! – Foi então que a loira olha para o alto. – Esme, eu to olhando pra uma torre bem alta a minha frente, o que tem lá?

Na mesma hora Esmeralda da uma tapa na própria testa.

— Mas eu sou uma idiota!!!

— Esme?!

— Como não pensei nisso antes o campanário, é claro!

— O campanário? – Rapunzel se pergunta, então ela tem um estalo. – Oh! É mesmo! Podemos achar o Oliver se formos para um lugar alto, ai poderemos te ruma vista panorâmica de todo mosteiro e...

— Nem vai precisar. – Interrompe a cigana.

— O quê?

— Você se lembra de que o Serge ao salvar a família do Oliver os trouxe para cá?

Rapunzel ao ouvir isso coça o a cabeça, até se recordar e bater as mãos uma na outra.

— Nossa, é mesmo! Tinha me esquecido disso, mas porque disso agora Esme.

E com um sorriso vitorioso a cigana completa:

— Porque minha cara, o Serge hospedou a família do nosso amiguinho dentro do campanário!

A jovem Assassina loira abre a boca como um “o”. Sua mente processa a informação rapidamente e chega a uma conclusão.

— Se a família dele esta lá, então é bem possível que...

— Ele também esteja! – Completa Esmeralda.

— Brilhante! – Exclama Zie alegre, mas isso dura pouco, de súbito a jovem sente seus pés fraquejarem e ela só não cai, pois se agarra a Esme.

— Zie?!

— Desculpa... Acho que, não to 100% ainda...

— Mas... O Luiz curou agente, você devia estar pelo menos um pouco melhor?

Rapunzel apenas meneia a cabeça e responde:

— Isso se eu tivesse sido curada também...

— O quê? Como assim, o Luiz não te...

— Eu pedi pra ele não me curar. – Foi a resposta da loira, deixando a cigana confusa.

— Espera o quê?

— Foi o que você ou viu amiga... Vocês precisavam de cuidados emergenciais eu podia esperar... A vida de vocês estava mais em risco do que a minha.    

Esmeralda não a credita no que ouvia.

— Isso foi à coisa mais idiota que eu já ouvi!!!

— Eu sei... Eu sou uma idiota mesmo, idiota por me preocupar, mas com os outros do que comigo mesmo. Mas eu não me importo de sofrer se for por alguém que eu ame... Vale a pena!

A jovem olhava para a cigana, seus olhos verdes claros, se cruzaram com os verdes opacos da amiga que mesmo cega, podia sentir os olhos da amiga sobre ela.

— Zie...

— Eu perdi alguém muito querido por causa da Gothel, eu não quero perder mais ninguém, entenda, por favor?

Esmeralda ouve atenta as palavras de sua amiga e cada vez mais seu ódio pela bruxa aumentava.

Eu não consigo nem pensar no que aquela maldita fez você passar anjo.

Então toma uma decisão.

— Quer saber chega de emoções por hoje.

— Quê?

— Isso mesmo! Eu vou te levar para o campanário, vamos trará seus ferimentos e deixar você de repouso.

— Mas Esme e o menino e o Serge?

— Minha querida! Eles vão acabar aparecendo lá, mas cedo ou mais tarde! Afinal como eu disse a família do Oliver esta lá. Ai, poderemos saber da boca deles o que ouve na tal “reunião” que o Oliver citou o que acha? 

Rapunzel quase não acreditou no que ouvia, sua amiga estava mais preocupada com ela do que a reunião em si. Mas isso já era obvio para ela.

Ela veio me salvar, superando todas as dificuldades e chegou até a ficar cega... – Abaixa sua cabeça e suspira. – Quem sou eu para discutir com alguém tão boa pra min.— Tudo bem Esme, eu aceito.

E com um sorriso de vitória Esmeralda exclama.

— Beleza! Então... – Quando já ia se agachar para levantar Zie do chão.

— Não precisa Esme! Eu consigo me levantar e andar... Mesmo que aos trancos e barrancos! – Diz Zie se lembrando dos apuros que passou no colo da amiga e não queria passar por aquilo de novo.

— Que isso eu ajudo!

— Não precisa.

— Eu insisto!

— Já disse que...

— Vou bater em você!

— Tá bom! – Exclama Zie derrotada e fecha os olhos enquanto sua amiga apega no colo e sai correndo como uma doida de novo.

Eu vou morrer!!!

 

No circulo de pedra...

— Espero que vocês tenha apreendido a lição? – Pergunta Serge aos dois Ra-Serus que estavam todos chamuscados devido às chamas de Bahamut.

Sim! Apreendemos a duras maneiras que... Não se pode azucrinar um dragão! – Responde Fenrir.

— Muito menos um que pode crescer e encolher em uma fração de segundos! – Completa Valefor.

Exato! – Responde o Ra-Seru de Serge se tremendo.

— Bobos! ­ E se afasta dos dois, indo até onde Anna e seus companheiros estão.

Bom! Acho que podemos começar nossa reunião, não é mestre Gerik?- Pergunta a princesa a o Mestre dos Assassinos.

E o velho mestre da um passo a frente.

Sim, é chegada a hora de explicar a vocês sobre o porquê de serem reunidos e do perigo que corremos.

Perigo?

Sim, Serge, mas primeiro venham todos para dentro do circulo. – Diz Mestre Gerik apontando para circulo onde Crissaegrim repousava em seu centro.

A princesa da um passo a frente e diz para seus cavaleiros.

Venham! Lá ninguém poderá nos interromper.

Dito isso a princesa anda a frente enquanto os três se mantem imóveis.

— Então é isso. Sinto que vamos dar um passo bem grande em nossas vidas.

— Faço minhas as suas palavras amigo, nunca senti isso antes, até parece...

— Que eu nasci para esse momento. – Completa Oliver.

E os dois Assassinos confirmam com a cabeça.

— Quando nós conseguimos as relíquias foi como se tivéssemos nascido de novo, eu sinto todo o poder que era de Fenrir preenchendo cada lacuna de minha Aura e me encorajando.

— Sei como se sente. – Diz Allen. – Eu tenho Valefor comigo desde pequeno e sei como é a sensação.

Fecha os olhos, ergue seu rosto e estica sua mão para as estrelas.

— É como se você pudesse alcança-las...

— Literalmente. – Diz Oliver tocando o cabo de sua espada.

Serge se sentiu feliz ao ouvir aquilo.

— Ótimo, pois acho que depois que seguirmos adiante... Não tem volta!

E s evira para eles.

— Estão preparados?!

Ambos aprendiz e mago confirmam com a cabeça e Serge se vira e diz.

— Então vamos! – Diz Serge que logo foi seguido, por Allen e Oliver e seus respectivos Ra-Serus.

Serge posso te fazer uma pergunta? – Pergunta Fenrir dentro da mente de seu regente.

— Claro, fique a vontade.

— Porque perguntou aquilo a eles?

E suspirando ele responde.

Eu precisava saber até onde eles estão dispostos a chegar meu amigo.

— Oi?

— É uma tática que meu metre me ensinou ajuda, a saber, se os indivíduos que estão com você são confiáveis ou não.

— Serio?

— Sim. Isso salvou a minha e ele diversas vezes.

Fenrir pensou por um tempo.

E então? O teste deu que resultado para eles?

O jovem Assassino sorri e responde:

São de total confiança! Tanto Oliver, quanto Allen, a Anna realmente sabe mesmo escolher as pessoas. – E sorri para ela que esperava por eles.

Por toda sua vida ele esperou fazer parte de sua historia, por cada dia que passava ele empunhava sua espada e cada noite ele orava para que o Santo das Espadas ouvisse suas preces. Então segura seu pingente com força.

Obrigado santo! Pois concedeste o maior dos meus pedidos, obrigado!

E no mar de espadas uma estrela cruzou sua imensidão e em um vale longe de tudo um homem olhava para o céu onde o Sol se punha e a sua volta as espadas ressoavam.

Boa sorte... – Foi à resposta dele antes de desaparecer.  


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Notas finais do capítulo

E assim enceramos mais um capitulo, desejo a todos uma boa semana!

Você já sentiu a sua Aura?!!!



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