Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 39
As Lendas se Reúnem


Notas iniciais do capítulo

Boa noite Assassinos e Assassinas, estamos de volta, com mais um capitulo desta saga! Hoje finalmente nosso três heróis se encontram, o inicio da lendas dos três cavaleiros tem inicio!

Uma boa leitura para todos e vamos ao capitulo da semana!!!



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Mérida corria o mais rápido que podia para alcançar o menino.

– Perai! Pinto de rodapé!!! Não foge não!!!

Correu até chegar a uma área do mosteiro que estava mergulhado no silencio.

– Cassete! Perdi-o de vista?

– Perdeu o moleque?

– AHHH!!! – A jovem da um gritinho de susto.

– Nossa não sabia que você se assustava com tanta facilidade? – Pergunta Luiz de maneira sarcástica, deixando a ruiva vermelha de raiva.

– Olha aqui seu mulherengo, bebum tapado, nunca mais me assuste desse jeito seu zé mane!

O Assassino ao ouvir isso cossa o queixo e responde:

– Nossa! Então é isso que você sentia por min de verdade, né? Muito bom saber.

Ao ouvir essa palvras a Assassina sente uma pontada em seu peito, era valente e durona, mas ali naquele momento se sentia uma simples garota que fez uma tremenda burrada.

A jovem então suspira, deixa os ombros caírem, fecha os olhos e responde:

– Você deve estar nos odiando, não está?

Um silencio se seguiu e não ouve resposta, apenas sentiu o Assassino passar por ela a deixando sem resposta. Ela ergue a cabeça e se vira para ele.

– EI!

Ele não responde.

– Eu te fiz uma pergunta, você não ouviu?

Ele nem da ouvidos e isso a irritou.

– Da pra você me responder caramba?!

Depois desse grito ele para, mas não se vira.

– E isso faz alguma diferença para vocês?

Mérida sentiu um soco no estomago depois dessas palavras.

– O quê?

– Pois eu vou te responder... Mérida... Se esse for seu nome mesmo. – E se vira e o que a Assassina viu foram os olhos mais sombrios e cheios de um sentimento que ela nunca esperava ver em alguém.

Não era ódio, nem raiva era...

– Decepção... – Indaga a jovem seria, mas começou a sentir seu corpo fraquejar. Cada vez que olhava naqueles olhos sentia suas forças descaírem.

– Se fosse só isso seria fácil concertar! – Responde o jovem. – Vocês fizeram pior!

Caminha na direção da jovem ruiva.

– Vocês macularam uma das leis mais importantes da Irmandade que é a União! E para que?! – Esbraveja. – Para saber informações preciosas, mas deixe te contar ruivinha!

Aponta o dedo para a jovem.

– Eu sou o pior Assassino desta merda de cidade! Não tenho onde cair morto e sempre fui uma desgraça nas missões!!!

Todas essas palavras proferidas, ela já conhecia...

– Então eu realmente não sei o porquê de vocês fazerem isso tudo, mas te respondo com muita sinceridade!

Ela temeu o que ele ia dizer... Pois seria uma verdade que ela já sabia há muito tempo.

– Vocês perderam o tempo de vocês, suas Assassinas de baixo escalão!!!

Silencio...

Cada palavra dita a acertou... Em cheio...

– E você acha que eu não sei disso?

– Hum?

– Acha que eu não me sentia mal por ter te enganado? – Abaixa sua cabeça fazendo seus cabelos ruivos e cacheados lhe cobrirem os olhos. – Pois adivinhe Don Juan, eu não me sentia nenhum um pouco mal!!!

Rosna a jovem em fúria.

– Eu não sei como Rapunzel e Esmeralda se sentiam a seu respeito por ter te enganado, mas eu não me arrependo!

Coloca a mão sobre o coração.

– Eu sou uma Assassina e meu dever é cumprir as ordens que me forem dadas, doe a quem doer! Mesmo que isso seja...

– Jogar sujo? – Pergunta o jovem.

– Isso mesmo! Você também é um Assassino então deve saber como isso funciona, nós devemos derrotar os Templários e para isso os fins...

– Não justificam os meios! – Responde Luiz na mesma hora cortando a jovem que se cala. – Sabe qual é a diferença entre min e vocês?

Ainda de cabeça baixa a jovem meneia a cabeça.

– A diferença é... – Se aproxima da jovem e segura seu queixo a forçando a olhar para ele. – Eu escolho meu próprio caminho seja o que for. Se vou me machucar ou morrer, tanto faz!

Os olhos da jovem e arregalam.

– Comprometimento com a irmandade, ajudar quem precisa e a um irmão caído! Isso é ser um Assassino!

Os olhos azuis da jovem estremecem com essas palavras.

– Eu já fiquei a beira da morte varias e varias vezes e quem me salvou disso tudo foi...

Nessa hora o jovem Assassino se cala e solta o rosto da garota, se vira dando as costas e se afastando um pouco.

– Já basta! Eu não tenho mais nada a dizer pra você ou qualquer uma das meninas.

E volta a caminhar.

– Eu vou procurar o menino, ele deve estar por perto e você... Faça o que achar melhor, mas aceite um concelho... De Irmão. – Se vira para ela e diz: – Cuidado com o caminho que esta seguindo... Isso com certeza vai te levar para um caminho sem volta, o caminho de uma maquina que segue cegamente as ordens dos outros... Isso não é liberdade, acredite. – Despois se vira e a deixa sozinha e sem palavras.

– O caminho de uma maquina... – Murmura a jovem sem notar uma mão tocando seu ombro.

– Méri? – Pergunta Zie atrás da amiga.

– AH?! – Se vira na hora em posição de luta, quando percebe que são suas amigas respira aliviada. – Porra vocês me assustaram!

– Você é que assustou agente ficando ai parada que nem uma estatua. O que ouve? – Pergunta Esmeralda de mãos dadas com Zie que a guiava.

– Ahhhh, Nada! – Exclama Méri.

– Nada? Tem certeza? – Pergunta Zie.

– É... Não foi nada... – Vira o rosto.

–Mérida? – Pergunta Esmeralda sentindo a Aura da amiga estremecer.

– Bom vamos atrás do moleque, acabei perdendo ele de vista.

– Você perdeu ele de vista?! – Exclama Zie perplexa.

– Pois é ligeirinho ele, né? Bom vamos atrás dele! – Exclama a ruiva que já corria na frente delas deixando as duas amigas para trás com semblante serio.

– Ela tá estranha.

– Tá sim. É como se algo tivesse abalado à confiança e as convicções dela.

– Puxa Esme! Você tá mesmo cega? – Pergunta Zie a amiga.

A cigana da um risinho.

– Parece que depois que perdi a visão meus outros sentidos se aguçaram, inclusive minha percepção da Aura.

– Uau!!! – Exclama Zie. – Então se é assim você deve ter uma ideia de onde o Oliver esta, né?

Com um sorriso de triunfo a cigana responde.

– Claro que sei! Alias, eu cresci nesse mosteiro e sei cada caminho de olhos fechados... Ele deve ter ido para o circulo de pedra atrás do mosteiro, foi lá o ultimo lugar que deixei ele e Frei Thomas antes de ir te ajudar.

Rapunzel arregalou os olhos em supressa.

– Nossa você é incrível Esme! Eu sempre me perco pelos caminhos por isso sempre ando com um mapa a tira colo... Sou burrinha, sabe? – E da um cascudo na própria cabeça e dando linguinha pra fora em seguida.

– Eu sei! Lá em Ávila você se perdia sempre, mas chega de papo, vamos ver quem o Oliver disse que quer nos ver. – Diz Esme segurando a mão da amiga e andando na frente.

– Ok! Você me guia então agora Esme, hi, hi, hi.

– Deixa comigo princesa! – E sem avisas segura a amiga pelos braços em jeito de noiva a deixando vermelha e começa a correr pelo lugar.

– ESME!!!

– Se segura que vai ser um passei e tanto!!!

– AI MEU DEUS!!! – Grita Zie se encolhendo toda.

Mais a frente Olive corria todo animado.

– Caramba, mal posso esperar pra ver o Serge! – Diz em meio à corrida. – Quero mostrar pra ele o quão forte eu fiquei e que agora eu posso ajudar ele isso vai ser...

Morto... Mas... Como, se ele esta bem na minha frente?!

– Opa! – Oliver freia fazendo uma fumacinha com os pés. – O que foi isso? – Se pergunta.

Então caminha em silencio até onde ouviu a voz desconhecida, pouco depois ele estava novamente onde tudo começou.

O Circulo de Pedra...

Um monumento erguido há muito tempo pelos Assassinos para guardar tesouros secretos e que poderiam ser um perigo em mãos erradas. Estavam lá o velho Frei Thomas, um rapaz que ele não conhecia de manto negro com detalhes em branco, o velho mestre Gerik, um lobo todo branco que o encrava.

Você não pode estar falando serio?! Você esta aqui bem na minha frente e isso só pode ser mentira?! Tem que ser!!!

Um silencio se segue, ninguém tinha coragem para responder, talvez para todos os ali presentes, a mera menção que Gerik morreu, ainda abalava a todos. Mesmo seu espirito estando ali bem na frente deles... Era difícil.

Meu amigo. – Gerik se aproxima do Ra-Seru que levanta a cabeça o encarrando. – Sei que pode estar se sentindo confuso e perdido, mas é verdade, eu já não faço mais parte deste mundo.

– Não... – Exclama o lobo como um sussurro.

– Mas não quero que fique triste ou se lamente! Não, eu não quero isso. – O velho mestre se ajoelha. – Ao invés disso quero que sorria para min... Como fazia antes.

O Ra-Seru encarava o velho mestre se reação, não acreditou que ele pediu isso justo num momento como aquele.

Você só poder estar brincando comigo?!

Gerik nada respondeu.

Como você pode me pedir pra sorri numa hora como essa! Você morreu!!! Quem te matou? Diga o nome que vou agora mesmo...

No mesmo instante sente uma mão sobre sua cabeça, aqueles velhos olhos castanhos que ele viu ainda jovem o fitavam, não haviam perdido o brilho, ao contrario... Parecia estar mais vivos do que nunca.

Fico feliz de revê-lo novamente... Meu velho amigo resmungão.

Aquelas palavras foram o bastante para acabar com qualquer briga ou discussão e o Ra-Seru do Gelo e da Água ficou inerte olhando para o amigo e sem perceber lagrimas escorriam por seus olhos como perolas.

Seu... Idiota!!! – Brada o lobo, arrancando um sorriso do velho mestre.

Por isso que sou seu amigo, certo? E me parece que os outros convidados já estão chegando. – E se vira encarando o menino que segurava as lagrimas, em seguida todos ali se viram para ele. – E pelo visto cumpriu sua missão de maneira esplendida meu jovem!

Despois dessa o menino sorri todo orgulhoso, mas ficou ainda mais feliz quando viu um certo rapaz de manto azul com detalhes em branco notar sua presença.

Seus olhos azuis se arregalaram, deu alguns passos a frente, piscou até conseguir identificar quem estava a sua frente.

– Não pode ser?

– Oi... Mestre! – Exclama o menino todo feliz.

Na mesma hora um mar de pequenas, mas importantes lembranças fluíram por sua mente. Aquele mesmo menininho que ele conheceu e se ternou seu amigo agora estava a sua frente, não mais com seus cabelos e olhos castanhos, mas agora eram dourados e vermelhos e carregava consigo uma espada. Tudo parecia diferente nele, mas sua Aura era única e quando o menino o chamou de mestre não teve mais duvida.

– Oliver... É você?

Com um meneio de cabeça ele confirma e sem pensar ou conseguindo mais esperar correu. Lágrimas voam pelo ar em sua corrida e o Assassino apenas se abaixou abriu os braços e abraçou seu pequeno discípulo com toda a força.

– Oliver!!!

– Serge!!!

O Assassino levanta o menino no ar o rodopiando.

– Caramba mais o que ouve com você?! – Pergunta botando o menino no chão. Seus cabelos, seus olhos e essa espada... Não me diga que é?

E com orgulho ele responde.

– É isso ai! É minha relíquia! Você achou mesmo que EU ia ficar parado enquanto você se aprontava poucas e boas lá na Crissaegrim? É RUIM, HEIM?! Embarquei em uma jornada incrível e tão mística que... Eu não me lembro de nada... – Completa com lagrimas caindo pelos olhos e fazendo um grande bico, deixando Serge mudo e com uma gota atrás da cabeça.

– Você... Não se lembra?

– NADA!!! Nenhuma coisinha se quer, mas... – Olha para suas pequenas mãos. – Minha mente pode ter até esquecido o que ouve, mas meu corpo não e nem minha Aura. – Fecha os punhos. – Eu sinto uma força dentro de min que me impulsiona e me permite fazer coisas que eram impossíveis para o meu “eu” de antes! – E toca em seu coração. – E quem me deu essa força... Foram vocês! Você meu mestre e minha princesa...

Ao ouvir a palavra princesa, Serge treme e de imediato ele compreende o que aconteceu.

– Foi ela então? – Pergunta sorrindo para o menino que responde feliz.

– Foi sim! Tanto que foi ela que me pediu pra trazer o cristal que agora tá na sua espada.

Ao ouvir as palavras de Oliver, o Assassino, não conseguia esconder a emoção. Conheceu o menino em um dia... Mas já bastou para que confiasse nele pelo resto de sua vida. Fenrir que olhava os dois de longe, não se intrometeu, queria deixar seu regente à vontade, mas em sua curiosidade ele perguntou diretamente a mente de Serge.

Esse é o menino que você me falou?

E Serge responde mentalmente.

O próprio! Meu discípulo e grande amigo!

E coloca a mão direita sobre a cabeça da criança e comenta:

– Você cresceu heim?!

– Hi, hi, hi!!! Pois é né?!

Os dois eram observados de longe pelos irmãos, porém havia um que os olhava com mais admiração.

– Esses dois... – Sussurra o mago, que ao olha-los de novo vê uma Aura branca os encobrir, era cálida, majestosa e calma. O Assassino do Oriente pode ver de novo a princesa de Arendelle ao lado de seus escolhidos.

É ELA!!! – Exclama em sua mente.

A jovem como se tivesse ouvido suas palavras olha diretamente para ele, sorri e um som como de uma canção ressoou por sua mente e Aura.

Você também faz parte deste grupo, cuide bem deles, tá?

E sente ela agora ao seu lado.

Eles vão precisar, afinal você sendo tão poderoso... Pode ensinar muito a eles... Porque, unidos podemos fazer qualquer coisa!

O jovem mago sente seu coração aquecer como nunca ao ouvir aquelas palavras.

Quem é você afinal... É um Ra-Seru ou algo diferente?

E a resposta foi:

Nem uma coisa nem outra, sou apenas uma menina que não conseguiu abandonar seu sonho.

– Sonho? E qual seria?

Então a jovem se vira e aponta para seus dois cavaleiros e responde.

O de fazer todos àqueles que ouvem a minha lenda e de minha irmã felizes.

O jovem mago olhava para os dois, mas fecha os olhos e responde.

Isso é uma utopia. Não existe um mundo onde todos possam ser felizes, isso é fato.

A jovem princesa ouve as palavras do mago coloca a mão sobre o queixo e...

Pois é você pode até estar certo... Então!

Sem dizer nada ela segura as mãos do mago que abre os olhos assustado e ouve:

Nesse caso vou ficar aqui nesse mundo, por muito, muito, mais muito tempo mesmo! Até que eu consiga realizar meu sonho o que me diz?

Allen não conseguiu responder a essa pergunta, era ridícula, burra, besta, sem sentindo, sem noção nenhuma, mas mesmo assim...

– Tão bela! – Exclama.

A princesa então segura sua mão esquerda e dá um selinho nela e pede:

São as coisas pequenas de cada dia que fazem o mundo ser belo Allen.

Ela sabe até o seu nome.

São elas que nos dão força, para vencer os desafios de cada dia.

Seu mestre havia dito isso uma vez.

E são esses sentimentos que nos fazem superar as barreiras do impossível, fazendo com que possamos nos conectar com seres como os Ra-Serus e assim fazer o milagre!

Ele já tinha ouvido essas palavras antes.

Você se lembra?

– Ah?

A mente do jovem e tragada para o passado, quando era uma criança, caminhava sem rumo, até sentir suas forças acabarem e cair dentro de uma vala que levava a um penhasco, lá aviam outros corpos, de pessoas boas, más, não fazia a menor diferença agora. Todos estavam mortos.

Chovia muito naquele dia, chuva essa que era fria e tenebrosa.

Em sua mão direita segurava uma katana quebrada, seu braço esquerdo fora decepado e só restava o antebraço enfaixado por um pano já ensopado de sangue seco. Seus olhos cor de prata fitavam o céu chuvoso sem reagir a nada.

Sentia frio, fome, e solidão, um fim digno para alguém sem historia e sem nome.

Foi então que quando sua visão parecia ficar turva avistou algo no céu, parecia ser um pássaro.

Voava lá longe no céu, mas isso não importava para ele, só queria morrer em paz, foi quando viu o pássaro se aproximando, mais e mais e pode ver que ele crescia quando chegava cada vez mais perto, até ficar frente a frente com ele e o menino ver que o pássaro era...

Gigante...

A sua frente uma grande besta alada em forma de águia, pousava a sua frente, tinha dois pares de asas enormes, bico da cor do sol, garras que reluziam como ouro, esferas douradas que circulavam seu pescoço como um rosário de contas e a suas costas uma grande aureola dourada flutuava.

O menino não tinha reação, via que a criatura o fitava diretamente nos olhos, a chuva que caia dava ao ser uma aparência quase que divina, foi então que viu a ave se abaixar e de suas costas descer uma pessoa, era magra, usava um vestido, de cor preta, com uma saia azulada, um manto cor de rosa que cobria suas costas e sua cabeça impedindo assim de conseguir ver seu rosto por completo. A pessoa se aproxima devagar, quando notou a aproximação, usou toda a força que restava se reergueu, mesmo com todos os ferimentos e cansaço ergueu a katana diante da pessoa a ameaçando.

Chikadzukimasen! (Não se aproxime!) – Diz em japonês.

A figura para a poucos metros e responde também na língua do garoto:

Shinpaishinaidekudasai, watashi wa anata o kizutsukeru koto wa arimasen... (Não se preocupe, eu não vou te machucar...) – Responde a pessoa na mesma língua que a dele.

Aproxima-se mais.

– Watashi wa anata o tasukete mimashou ka? (Me deixa te ajudar?)

O garoto recuou.

Ika no tame ni? Morumotto to shite watashi o shiyō suru ni wa? Kesshite!

(Para que, para me usar de cobaia? NUNCA!!!)

Quando tentou correr tropeçou caindo ainda mais na vala indo em direção à beira do penhasco deixando a pessoa desesperada.

Valefor!!! – Brada a pessoa para o pássaro que na mesma hora abre suas grandes asas e numa velocidade fora do normal alcança o garoto segurando sua roupa com o bico impedindo que caísse no abismo lá embaixo e mesmo assim ele não largou a espada.

Nazedeshou ka? (Por quê?)

– Hum?

– Naze anata wa watashi o shinasenakatta no ka? (Por que, você não me deixa morrer?) – Diz entre lagrimas antes de perder a consciência e sentir o toque da mão da donzela em um idioma que ele não conhecia.

Por que, eu não suporto ver uma criança tão bela quanto você sem rumo.

De volta ao mosteiro...

Era... – Sussurra para si mesmo. – Você!

A resposta foi um sorriso da jovem princesa e um carinho em seu rosto.

Que bom que se lembrou! Eu estava usando um gorro para despistar certas pessoas, mas vejo que minha voz e minha Aura ficaram gravadas na sua.Algumas lágrimas escoriam pelos olhos do rapaz e ergue seu braço esquerdo o olhando.

Foi você então? Que me deu ele?

– Sim. – Responde a princesa. – Você precisava mais dele do que de min, por isso pedi a ele que cuidasse de você e vejo que não errei em minha decisão.

Allen olha para seu braço e depois aperta forte seu punho e responde.

Não, você não errou!

– Bom saber.

Eles se calaram, não conseguiam dizer mais uma palavra. O mago estava estatístico, seu mestre havia lhe dito que encontraria respostas se fosse para a Europa, mas não tinha ideia que as resposta se daria dessa forma. Ele estava ali bem diante da pessoa que salvou sua vida, ainda pequeno e lhe deu uma grande força, como consequência pode conhecer seu mestre e professor Sorata!

Aqueles dois?– Hum?– Você os salvou também?

A princesa abaixa a cabeça, fazendo seus cabelos cobrirem seus olhos e esbouça um fraco sorriso.

Na verdade... Foram eles que me salvaram.

– Como?

– Mas isso não vem ao caso agora, eu preciso te perguntar? Você os ajudaria, no que esta por vir?

Os olhos da princesa se voltam para o Assassino e para o menino que agora conversavam animadamente.

– Então você não se lembra de nada, mesmo?

– Pois é! Depois que eu voltei minha memoria tá meio que... Fragmentada.

– Fragmentada? – Pergunta Serge confuso.

– Uh-uh. Só sei que agora tenho esses poderes e que agora me sinto muito forte! – Exclama o garoto eufórico. – Mas de uma coisa eu tenho certeza! Foi a nossa princesa que meu deu esse poder!Ao ouvirem isso tento Serge quanto Allen arregalam os olhos. – Só ela poderia ter me guiado para o lugar que eu fui e só ela me daria forças para te ajudar... Afinal somos os guardiões da historia dela, não somo?!

As palavras ditas por Oliver levaram a alma e o coração de Serge quando ele a viu pela primeira vez. Instintivamente coloca a mão sobre o peito tocando o pingente dado pela princesa e se lembrou da promessa feita a ela no palácio de gelo destruído e para ela que residi dentro de sua espada. Ela sempre esteve perto deles, cada passo, cada vitória e Allen sente em fim uma conexão com aqueles dois.

Sua historia? Eles...E olha para a princesa que fecha os olhos.

Eu estive adormecia por muito tempo, trancada em um lugar frio e escuro, com algemas prendendo minhas mãos... – Ela suspira. – Eu não podia morrer, nem viver, apenas existir, eu ficava lá acorrentada vendo os dias e os anos passarem e pensava...

“Será que eu vou ficara aqui para sempre”?

“Será que ninguém se lembrara de min ou de minhas historias”?

“Será que o mundo esqueceu-se desse sentimento que nos trazem tanta felicidade”?

– Quando eu pensava nessas coisas não conseguia parar de chorar.

Ela faz uma pausa e enxuga uma lagrima que escoria de seus olhos verdes azulados.

Mas ai um dia, eu ouvi... Ouvi meu nome, o da minha irmã, alguém estava se lembrando de nós! De inicio era um, depois três, depois cinco e por fim eles! – Aponta para os dois amigos que sorriam. – Eles me salvaram de minha solidão, não somente eles, mas todos que carregam em seus corações minha fabula, minha saga e...

– Seu amor... – Responde Allen, que como resposta tem o sorriso da princesa.

Sim!

Ao ouvir essa ultima palavra o mago toma sua decisão.

Pode me responder uma ultima pergunta?

– Qual?

– Pode me dizer seu nome?

Com um sorriso radiante a jovem princesa de Arendelle sorri e responde:

Anna Di Arendelle.

Ao ouvir o nome de sua princesa o mago curva seu corpo e diz:

Será uma honra ajuda-la Anna-hime! E se me permitir gostaria de ser um guardião de sua história também, com seu consentimento é claro!

A jovem quase se debulha em lagrimas ao ouvir a declaração do jovem mago.

– Vocês já terminaram de conversar?

Uma voz fina e infantil chama a atenção deles e ao se virarem veem o pequeno menino de cabelos dourados e olhos vermelhos correr e abraçar a à princesa.

– ANNA!!!

Oliver! – Ela se agacha e recebe o abraço caloroso do menino.

– Que bom que você conseguiu!

O garoto se separa do abraço e diz:

– Olha, eu não lembro muito bem o que eu aconteceu, mas me sinto OTIMO!!!

Anna ri do comentário da criança, porém sua feição muda ao ver um rapaz de cabelos brancos como a neve e olhos azuis claros se aproximar dela. Seu rosto demonstrava um sentimento de pura alegria e jubilo ao ver aquela princesa novamente, aquela que ele tanto amava e que nunca poderia ter.

– Oi Anna.

E com um sorriso a princesa responde.

Oi Serge. Bem vindo de volta!

O jovem discípulo de Aster sorri e dando um passo à frente, segura a mão direita da jovem e dá um beijo, para depois segura à mesma com suas duas mãos e ao abri-las um pulseira de flores feita de gelo puro como cristal surge no pulso da princesa.

Serge!

­– É meu presente de agradecimento... Pelo que você fez por min e eu sei teve dedo seu na minha ida para o mundo de Crissaegrim e nem adianta mentir! A jovem princesa fica acanhada e desvia o olhar.

Foi tão obvio assim?

– Depois dessa cara eu não tenho duvida nenhuma!

– Exclama Oliver.

Todos os quatro ali riem.

– E você? – Pergunta Serge para o jovem mago, que se vira para encara-lo.

– Eu sou um mago que veio do Oriente, mas precisamente... Japão!

– JAPÃO!!! – Os olhos de Serge se arregalam.

– Cara isso é longe pra burro!!! – Brada Oliver.

– Sim é. – Responde sorrindo. – Eu vim para cá a pedido de mestre Gerik para ajudar na luta contra os Templários, mas pelo visto... Tenho uma missão maior não é princesa?

Serge e Oliver olham para Anna que meneia a cabeça.

Vocês já concluíram a primeira missão.

– Ah? – Exclama os três.

Que eram de se encontrarem e agora vocês estão aqui, juntos! Eu não poderia estar mais feliz.

Os três garotos se entreolham.

– Ah... Anna acho eu que não entendi?

Muito menos eu! O que ela faz aqui?!

Essa ultima voz Serge conhecia muito bem.

– Oi, Fenrir!

Que, “oi” o quê? O que tá acontecendo, porque a Anna esta aqui e porque sinto as Auras de dois outros Ra-Serus também? – Brada o lobo exaltado.

– Nossa, sempre gritalhão, não é? – Diz uma voz vindo de uma luz que surgi atrás de Allen. Aos poucos vai tomando forma até assumir a forma de uma belo pássaro de cor branca, com pequenas esferas a sua volta e duas auréolas que flutuavam em suas costas, com calma e com postura ereta se senta no ombro do mago. ­– Ah quanto tempo velho amigo!

Fenrir quase engasga ao ver a ave.

Não pode ser... Valefor?! – Exclama perplexo o Ra-Seru do gelo.

Precisamente! Sentiu minha falta?

O lobo se cala, faz uma cara de sonso e responde na lata.

Pra dizer a verdade, não muito!

– O quê?!

– Você é muito certinho, da raiva andar com você, eu prefiro ficar com o Leviatã ou com a Shiva, eles eram companhias bem melhores!

– Obvio né! Eles são elementos irmãos dos seus!!! – Responde uma terceira voz que vinha de trás de Oliver que fez com que Fenrir e Valefor tremessem.

Não pode ser? Eu conheço essa voz imponente e cheia de apelação!!! – Idem, só pode ser... ELE!!!!

Atrás de Oliver uma aura vermelha e imponente começa a surgir, vai crescendo e crescendo cada vez mais, até assumir a silhueta de uma grande besta com asas e com chifres.

Fenrir e Valfor se tremiam todos, já Serge e Allen olhavam espantados para a sombra que se formava que na mesma hora que se formou foi... Encolhendo... Encolhendo...Até ficar menor que o menino que sorria.

– E aqui esta galera, meu Ra-Seru e amigo de batalha! – Agita as mãos em suspense. – BAHAMUT!!! – E aponta para o lado e a silhueta toma a forma de um fofo bebe dragão que voava com um pequeno par de assas que brotava de suas costas. Era minúsculo de cor avermelhada e com tom de laranja pela sua couraça. O pequeno dragão voa até o meio deles ergue a pata e diz:

Olá! Amigos de Oliver! Prazer em conhecê-los! Sou Bahamut e é um prazer estar aqui com vocês! – Diz de maneira animada o dragãozinho, que tem os olhares dos dois Assassinos perplexos e sem dizer estáticos ao verem o Ra-Seru do menino.

Eu não estou acreditando! Um Dragão!!! – Exclama Serge.

– E não é qualquer dragão! – Exclama Allen. – Ouvi histórias sobre o nome Bahamut e sempre se referiram a lendas de heróis e de grande destruição.– Show né? – Pergunta Oliver com os polegares para o alto.

– Bota show nisso amiguinho!!! – Grita Serge estendendo a mão para o menino que pula a bate todo animado.

– Valeu mestre!!! Admite eu tenho o Ra-Seru, mais foda da área né?!

– Se você souber usa-lo sim! Ele pode até ser o Ra-Seru mais forte daqui entre nós! – Completa Allen.

– Mesmo?!

É RUIM, HEIM?! – Berra um lobo todo bobo. – Olha só o tamanhinho dessa coisa?! Parece uma lagartixa com asas! HÁ, HÁ, HÁ!!!

O Ra-Seru de Serge se joga no chão de tanto rir.

– Fenrir! Que isso olha respeito!

Verdade, meu caro amigo lupino, precisamos ter classe! – Responde Valefor com elegância.

– Viu só!

Não vamos azucrinar este pequeno ser de asas murchas, dentes de leite, foguinho de fogueira, bicho de pelúcia para crianças... Esqueci alguma coisa?

Silencio...

Até uma grande risada, vindo de um lobo nem um pouco educado rasgar os céus de tanto rir.

Ai, minha Gaia! Eu vou te rum treco!!!Os regentes do lobo e da ave ficam envergonhados.

– Esse lobo não tem jeito! – Barda Serge colocando as mãos sobre a cabeça.

– Eu também peço desculpas pelo meu Ra-Seru, ele não é disso. – Desculpa-se Allen para o dragão que cruzou as patas dianteiras e olhava serio para os Ra-Serus, Oliver ao ver isso avisa.

– Pessoal... Acho melhor vocês se afastarem o espaço vai ficar pequeno aqui!

– Ah?! – Exclama os dois Assassinos que na mesma hora sente algo crescendo diante deles e quando olham veem o pequeno dragão bebe triplicar de tamanho assumindo um tamanho duas vezes maior que Akacios.

Quando Fenrir e Valefor notam uma sombra imensa os cobrindo, sente um arrepio na espinha. Olham de relance para cima e se deparam com os olhos vermelhos do dragão que os fuzilava.

Algum ultimo pedido antes de morrerem... Pragas?! – Rosna o dragão. O lobo e a ave se entre olham, depois para o dragão e por fim dizem, ou melhor, gritam:

MAMÃE!!!

O que os garotos e a princesa viram em seguida foi uma imensa torrente de chamas engolido os dois Ra-Serus.

Serge e Allen olhavam sem fazer nada.

– Sabe? Até que eles tavão merecendo! – Diz Serge.

– Concordo, foi uma atitude muito indigna para um Ra-Seru. – Responde Allen.

Um minuto de silencio, Serge cruza os braços e comenta.

– Mas que foi engraçado foi!E pra surpresa dele viu o mago abrir um sorriso e rir.

– Com toda a certeza!– Mandou bem grandão! – Brada Serge que recebe um olha do dragão e um sinal de ok com as garras e na mesma hora seu corpo brilha e ele volta a sua forma bebe.

Prefiro essa forma é mais fácil de me mover.

– Além de ser mais fofo também! – Comenta Anna que recebe olhares incrédulos dos três garotos.

Depois os três se olham e do nada começam a rir.Riram de se acabar foi então...

– Prazer, Serge Strider! – Diz o Assassino estendendo a mão para o mago do oriente, que retribui.

– Igualmente, Allen Storny Rider! – Responde apertando a mão do Assassino de Masyaf.

– E eu sou Oliver Lafariel!!! É um prazer conhecer e reconhecer todos vocês!!!

Os dois Assassinos se entreolham, sorriem e se agacham para que o menino possa apertar as mãos deles.

E tudo isso era assistido pela Princesa que sorria emocionada, havia cumprindo a sua missão e sua promessa.

Aqui esta mana... Nossos Heróis em fim reunidos.

Sorrindo ela vira seu rosto para Gerik que também olhava a cena com felicidade estampada no rosto enquanto seu irmão estava caído sentado no chão chorando de emoção por ver aqueles seres e Aura se manifestando daquela forma era lindo, épico e nobre.

Já Fenrir e Valefor estavam jogados no chão todos sujos de cinzas, com pequenas chamas acessas em suas cabeças e rabos.

Cara serio... Eu nunca mais zoou outro Ra-Seru em minha plena existência!

– Faço minhas a suas palavras amigos, mas... AIIIIIIII!!!!


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Notas finais do capítulo

E assim chegamos ao fim de mais um capitulo! Tivemos muitas revelações, pois estamos chegando a reta final do livro 1. Aguardem para mais emoções nos próximos capítulos de Assassins Creed Union!!!

VOCÊ JÁ SENTIU A SUA AURA?!!!



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