Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 28
Relíquias – Parte 9: Puro como a Neve


Notas iniciais do capítulo

Boa noite Assassinos e Assassinas! Estamos de volta com mais um capitulo desta saga!!! E temos motivos para comemorar! Esta fic alcançou a marca de mais 100.000 palavras!!!! Isso para min já é um motivo de orgulho, é quase quase que um livro já!
Estou pensando seriamente em pegar a primeira fase deste historia que esta pra terminar e transformar em pdf fazendo dela e dar um acabamento parecido com de um livro, o que acham?

Bom agora chega de papo e vamos ao capitulo de hoje, desde já uma boa leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/627849/chapter/28

Isso aconteceu há muito anos atrás, quando Arendelle estava se formando e a rainha Ingrid governava o reino com paz, amor e prosperidade.

Todos viviam felizes, até que um dia o exercito do reino das ilhas do Sul atacou Arendelle, sem mais nem menos.

Mesmo o reino tendo uma localização estratégica, não conseguiria segurar por muito tempo os exércitos do Sul que ansiavam por novas conquistas.

Arendelle estaria perdida, no entanto a rainha rogou aos céus por ajuda, para que ela pudesse ter forças para salvar seu reino da aniquilação total.

Foi então que eu apareci, atendendo o apelo daquela rainha que queria salvar seu povo eu lhe dei o meu dom. Um presente para que ela pudesse proteger Arendelle dos inimigos e com seu dom ela fez o milagre.

De suas frágeis mãos uma grande tempestade de gelo irrompeu congelando os mares, os navios e o exército do inimigo. O grande e orgulhoso exercito das ilhas do sul foi dizimado em apenas dez minutos.

Ingrid ficara esgotada após sua batalha, não estava acostumada a usar tal poder ainda, por isso fiquei com ela, como guardião e amigo.

Trinta anos se passaram, Ingrid já era mãe e seu reino prosperava, dizem que foi a era de ouro de Arendelle.

No entanto assim como a chama de uma vela vai se consumindo, assim também é a vida dos homens. Ingrid viveu até os cem anos, eu não me afastei dela, ao contrario, prometi a ela que suas descendentes teriam o mesmo dom, para que venham a proteger Arendelle em um futuro próximo.

Aproximei-me dela, deitei-me ao seu lado e pude sentir sua mão acariciando minha cabeça e ela sorrindo dando seu adeus.

Uivei para céu, e a janela de seu quarto foi aberta e invadida pela mais pura neve que pude chamar o espirito dela era puro... Como a neve...

Fenrir abre seus olhos e se depara com Agatha e seu dragão a sua frente.

Meu erro... Foi ter me afastado, talvez se eu tivesse ficado ao seu lado?

Não se culpe!

Ah?

Fenrir, você é forte, porem é ingênuo e seu coração é grande, como o da Anna. Vocês não estão acostumados a verem o lado mais sombrio do ser humano... Eu já! – Brada Serge. – Uma vez que você se embebeda pelo poder, e ele te faz sentir a pessoal mais poderosa do mundo, você já caiu na escuridão e depois disso... É muito difícil sair.

– Não... – Diz Anna.

Entendo. Gerik me disse a algo parecido, vocês forasteiros realmente sabem muito sobre o mundo lá fora.

– Pois é! – Responde Serge, mas ainda havia algo que lhe incomodava e que ainda não tinha resposta. – Tem uma coisa que eu ainda não entendi? – E aponta o dedo e direção à rainha. – Se você é a bisavó de Elsa e Anna... Porque você parece mais nova do que elas? Isso tem haver com a magia Elo Perpetuo que você citou antes?

Tanto Anna e Fenrir olharam para Serge, realmente aquilo ainda era um mistério.

Boa pergunta! Nem eu sei como ela fez isso ou obteve tal conhecimento. Quando Gerik e eu a derrotamos eu retirei dela seu dom, para que não machucasse mais ninguém! Depois disso ela fugiu do reino e nunca mais foi vista.

Ela fugiu? – Pergunta a princesa.

– Porque vocês não a mataram?! Gerik não deixaria um alvo vivo que poderia significar um futuro perigo para o reino! – Exclama o guerreiro.

Fenrir se calou, abaixou sua cabeça e vergonhado responde.

Eu tive pena dela Serge.

Hum?!

Eu sei! Fui ingênuo e tolo, porém quando Ingrid morreu prometi a ela que cuidaria de suas sucessoras e as ensinaria a usar seus dons com sabedoria e prudência, mas Agatha...

– Fui mais esperta que você seu lobo nojento! Só tirei de você o que realmente precisava! Obrigada!!!

Ferinr rosnou ao ouvir tais palavras, fazendo sua vergonha aumentar ainda mais.

– Agora... Serge não é? Belo nome o seu. Quer saber como fiz para ficar assim, devo dizer não foi fácil.

A rainha caminhava na direção dos três, na mesma hora Fenrir serrou os dentes e Serge puxou o braço de Anna fazendo a ficar atrás dele.

Após ficar alguns metros deles ela começa:

– Depois de minha derrota eu me recluis na antiga floresta de Arendelle, onde ninguém se atrevia a ir, foram os piores anos de minha vida. Sem luxo sem riqueza, sem nada, foi então que um dia, um homem de negro apareceu, eu não o conhecia, provavelmente um forasteiro, no entanto ele me fez uma pergunta tentadora.

Os três ouviam calados, porém Serge começava a sentir um frio na espinha.

– Ele perguntou se eu desejaria recuperar meus poderes? Vocês devem ter achado que o homem era um louco, mas ele conseguia ser muito convincente. Podia ver naqueles olhos amarelados e negros que ele não estava mentindo.

Serge engole um seco.

Não pode ser...

– E você aceitou tal ajuda? – Perguntou a princesa saindo de trás do cavaleiro.

– OBVIO!!! Se havia uma chance de recuperar minha força eu venderia minha alma para isso.

A princesa apenas tapa sua boca em espanto e descrença, enquanto Ferinr rosnava de raiva, Serge, porém se mantinha quieto, mas dentro da armadura estava tremendo.

Será possível?

– Então ele me entregou um pergaminho contendo passo-a-passo como realizar o feitiço. Parte dos ingredientes era fácil de obter, já o resto não! – Diz passando a mão sobre os cabelos. – Eu precisei esperar que uma nova descendente da minha família nascesse com o mesmo dom, no entanto isso levou cinquenta anos para acontecer.

– Elsa? – Pergunta Anna.

– Exato! – Eu pude sentir de longe seu nascimento, os poderes dela, a benção desse lobo nojento, ali eu vi minha chance de renascer. – Um sorriso mórbido surgiu em sua face. – No entanto, ainda tive que esperar mais nove anos para que a menina começasse a manifestar seus poderes, foi ai que eu entrei, me apresentei como uma velha curandeira e vidente, disse ao rei e a rainha que havia visto um terrível futuro para Arendelle, caso a princesa crescesse com seus poderes, ela poderia destruir todo o reino, arruinar acordos comerciais, em fim levar Arendelle ha destruição, em suma eu consegui ser bem convincente, há, há, há.

– E o que meus pais fizeram? – Pergunta Anna aflita.

– Disse que eu poderia criar uma poção que removeria por completo seus poderes, mas para isso precisava de uma mexa dos cabelos da princesa. Eles nem tripudiaram me entregaram na mesma hora um bolinho dos cabelos de sua filha, parece que o bem estar do reino era maior do que o amor e segurança da própria filha foi o que me pareceu.

Anna cai de joelhos no chão, não podia acreditar no que ouvia.

– Não, isso é mentira... Tem que ser! Meus pais amavam a Elsa!!! – Grita em desespero fazendo Agatha sorrir.

– Nada disso Anna, eles a temiam, afinal tinha uma ovelha negra na família, “euzinha”! – Diz rodopiando se amostrando para eles. – Com medo de Elsa ficar igual à min aceitaram minha proposta. Faltava o ultimo ingrediente, uma parte de min!

Todos se calaram e olharam em choque para Agatha.

– Como assim uma parte de você? – Perguntou Serge, que logo lembrou que quando acertou Agatha ela não tinha... – Coração!!!

– Bingo!!! Há ultima parte eu tive que dar o meu coração para realizar a magia. Quando terminei a poção entreguei ao rei e a rainha e mandei que desse a princesa às 21h30min da noite durante a primeira lua cheia do mês. Foi então que quando chegou a hora peguei um punhal e cravei em meu próprio coração! Eu arisquei tudo naquele momento, afinal eles poderiam ter mudado de ideia no ultimo minuto e não terem dado a poção a princesa e eu estaria morta, mas dentro de minha alma eu sabia, que o medo seria maior que o amor. Então meia hora depois comecei a sentir magia correndo em minha veias novamente. Eu perdi meu coração, mais ganhei meus poderes de volta!!! Eu havia renascido!!!

– NÃO!!! – Grita Anna em desespero.

– Sua maldita!!! – Brada Serge.

Agatha... O que fez?! Usaste uma magia negra proibida, retirar o dom de alguém é um crime gravíssimo!!! Você não sabe quais são as consequências disso?! – Questiona Fenrir.

Para o inferno com as consequências lobo nojento! Desde que eu recuperasse minha gloria, o resto era lixo! Ah, já ia me esquecendo de que também roubei a juventude dela!

– O quê? – A jovem princesa se levanta e encara Agatha transtornada. – Então era por isso que Elsa não crescia?! – Anna chorava, mas sim de raiva, aquela mulher não só roubou o dom que fazia Elsa especial como também a chance de crescer e ser adulta e ter uma vida. – Você é um monstro!!!

– Um monstro você disse? – Pergunta Agatha. – Sim é isso o que eu sou! Mas quer saber? Não me importo! Olhem para min!!!

Abre seus braços e grita.

– Eu sou poderosa, bela e posso ter tudo o que eu quero, bem aqui... – Estende sua mão esquerda. – Aqui na palma de minha mão!!! Elsa nunca teria coragem para fazer tal feito EU SIM!!!

– Mas isso acaba agora! – Diz Serge dando alguns passos a frente. – Você não tem mais Elsa aqui. E pelo que eu vi, caso eu te ferisse todo o dano ia pra ela, estou certo?

A rainha nada responde, mas o Assassino pode ver uma gota de suor escorrer por sua testa.

– Mas sabe Agatha depois de tudo que você me disse eu reparei que ouve uma pequena, porém enorme falha em seu grande plano.

– Mesmo e qual garoto? – A rainha tentava demonstrar superioridade.

Serge queria que a rainha pudesse ver sua cara agora.

– Você não conseguiu drenar todo o poder da Elsa, não foi?

Dessa vez foi Agatha que arregalou os olhos em surpresa.

– Pela sua cara... Acertei em cheio! – Responde o jovem Assassino rindo.

– Como? – Rosna a rainha.

– É fácil é só olhar em volta! – Abre seus braços. ­– Veja este mar de espadas de gelo que nos rodeia! Você acha mesmo que se tivesse drenado todo o poder de Elsa ela seria capaz de tal feito?

A rainha recua com uma enorme careta de ódio.

– E quer saber quem te impedi-o seu feito... ELA!!! – Aponta para Anna.

Todos se voltam para a princesa que parecia mais surpresa de todos ali.

Anna?

– Impossível! Essa pirralha não tem poderes, como ela poderia ter me impedido?

Serge crava sua espada no gelo e diz:

– Ela não precisa ter poderes, você se esqueceu das palavras de Fenrir? Quando uma forte vontade de proteger alguém é ouvida o Ra-Seru pode transforma essa vontade em poder e fazer um milagre. Só que o que nem o próprio Fenrir e a própria Anna perceberam é que o sentimento empregado foi tão, mais tão forte! Que bloqueou parte de sua maldição rainha de merda!

– O QUÊ?!!! – Brada a rainha incrédula.

Serge?!

I-Isso é verdade?

– Sim Anna é! – Responde apertando a mão da jovem princesa. Que vertia lagrimas de felicidade. – E tem mais! Eu conheço essa magia!

Agatha deu mais um passo atrás.

– Meu mestre me avisou sobre uma certa “magia” que roubava a aura, a vitalidade em suma toda a vida da pessoa! De onde eu vim ela tinha outro nome, mas pela descrição que me foi dada, ambas tem o mesmo efeito. Seu plano era arrancar tudo de uma vez de Elsa. Poder, vida e juventude, deixando apenas uma casca vazia. Estou certo?

– Está! – Rosna Agatha! – Eu realmente não conseguia entender o que havia dado errado, era para eu ter ficado jovem e bela e poderosa no mesmo instante... Então foram esses dois que me atrapalharam?! – Brada a rainha possessa.

– Então você, vendo que seu plano não deu certo, se viu obrigada a recuar e esperar Elsa crescer, assim roubando um ano de cada vez da jovem... Repulsivo!

Agatha começava a ficar apavorada, aquele garoto estava lendo todo seu plano e começou a se lembrar de algo do que o homem de preto havia dito.

Cuidado com um certo garoto de olhos azuis como os de um lobo e de um homem de olhos vermelhos como os de um dragão. Se um deles aparecer, só lamento.

– Seria ele o tal garoto? – Perguntou para si mesma.

– Mas Serge? – Anna pergunta. – Isso não explicar o que porque dela torturar a min e a minha irmã?

O Assassino se vira e responde.

– Ao contrario anjo! Isso explica tudo!

– Ah?!

Claro! Agora tudo faz sentido. – Exclama Fenrir.

– Vejo que também entendeu amigo.

– Eu não? O que isso quer dizer.

– Simples! Como ela não conseguiu matar Elsa de primeira se viu obrigada usar algo para que pudesse continuar drenando os poderes dela... O medo.

A princesa arregala os olhos e de repente tudo começou a fazer sentido. O motivo de ser torturada não era para diversão da rainha... Era uma maneira de Elsa sempre sofrer e assim alimentar Agatha.

– Meu Deus... Isso é.

Uma coisa horrenda!!! Maldita!!! Eu devia ter deixado Gerik ter te matado há muito tempo!!! Mas felizmente posso concertar esse erro! SERGE!!!

O Assassino se separa de Anna e caminha até ficar ao lado do lobo.

Peço perdão por ter te envolvido nisso, mas preciso pedir sua ajuda, eu sendo um Ra-Seru não posso...

– Eu sei você não pode intervir se não tiver alguém como intermediário, não é?

Exato! Mas juntos podemos exercer o milagre, eu te concedo minha força assim como Elsa confiou a dela a você.

Então o que estamos esperando vamos acabar com ela!!! – Brada o Assassino.

– Não tão rápido moleque... AKACIOS!!!

Ao comando de sua mestra o dragão alça voou, ganhando altitude para em seguida descer em um mergulho vertical em direção aos três.

O Assassino fecha seus olhos, eleva sua Aura que se expande e três espadas saem do chão e voam ao encontro do dragão colidindo com ele.

– É inútil! Suas espadinhas são como palitos de dentes para ele, alias sua couraça é impenetrável!

– E quem disse que eu pretendia perfurar sua couraça?

– Hum?

Quando as espada se colidiram com o dragão elas se despedaçaram como a rainha já imaginava o que ela não percebeu é que faltava alguém ao lado do cavaleiro.

– Cadê aquele lobo?

Olhou para cima e viu o lobo branco, Fenrir havia aproveitado da distração do dragão e saltou mais alto ficando acima dele. Assumiu sua forma metálica e desceu rodopiando no ar a certando a cabeça do dragão.

– NOSSA!!! – Exclama Anna.

– Minha vez agora!

Serge pula na direção em que Akacios vinha, joga sua espada para o alto, fecha as mãos, emana sua aura ao ápice, as separa e uma grande condensação de ar gélido se forma e abri os braços, Agatha e Anna assistem incrédulas o jovem forjar um imenso machado feito de gelo puro.

O cavaleiro segura a grande arma com ambas as mãos, depois o gira em sua mão, abre bem as pernas colocando a arma a suas costas.

A rainha ao perceber que o garoto pretendia enfurecida disparar diversas rajadas de gelo que foram todas bloqueadas pelas espadas de Elsa.

O dragão se aproximava, piscava grogue ainda incrédulo por ter sido pego por trás. Quando se recupera já estava a poucos metros de Serge e só tem tempo de abri sua boca e descarregar um jorro de chamas azuladas no cavaleiro que desaparece em meio às chamas.

– SERGE!!! – Grita a princesa.

– Muito bom Akacios é assim que se faz!!!

O dragão cai desengonçado no chão, balança sua cabeça e observa suas chamas e sorri maldosamente, no entanto algo pareceu brilhar dentro do incêndio que criou, serrou os olhos tentando distinguir o que era e viu uma figura saltando em meio as chamas com um grande machado de gelo em suas mãos pulando na sua direção.

Ele foi rápido e sem clemencia com um só golpe decepou a pata dianteira direita do dragão que gritou em agonia. Ainda com a arma em mãos o guerreiro a brandiu para cima cortando seu queixo fazendo o empinar para trás, em segundos sentiu sua boca ser amarrada por grossas correntes feitas de gelo que o puxaram para trás deixando seu peito totalmente aberto. Atrás do dragão Fenrir mantinha quatro correntes feitas de gelo puro em sua mandíbula, segurando a besta com toda sua força.

O dragão se debatia desesperado, nunca em seu ego, achou que um dia alguém o conseguisse supera-lo em uma batalha tanto no céu como na terra... E hoje duas pessoas o fizeram, com seus olhos ele pode ver o cavaleiro saltando com seu grande machado em mãos, não conseguiria desviar, então sendo sua espécie tão orgulhosa, parou de se debater, fechou os olhos e ergueu seu peito para o cavaleiro que o cortou com sua grande arma abrindo uma grande ferida, a besta não gritou, litros de sangue jorravam do ferimento, o jovem transformou seu machado em uma grande lança e com sua mão esquerda cravou no coração do dragão!

Silencio...

A rainha olhava sem reação o feito que o garoto e o lobo fizeram. Anna observava incrédula ao ver o poderoso dragão da rainha ferido ou talvez morto. Então surpreendo a todos a dragão abre os olhos e rugi, mas não um rugido de dor ou de guerra, parecia até uma canção. Serge que ainda segurava a lança olhou para a criatura, vendo nela algo de diferente. Então fez isso:

– Fenrir! Pode solta-lo!!!

Hum?

– Pode fazer... Ele não vai mais atacar.

Ouvindo as ordens do jovem, o lobo meneia sua cabeça e solta as correntes que desaparecem em pequenos cristais de gelo que somem logo em seguida e o jovem retira a lança do coração da criatura que tomba de lado. O jovem se aproxima da criatura, olhou bem o ferimento que causou, sabia que não resistira por muito tempo, mas pode ver sua pata dianteira esquerda se mexer como se o chama-se e sem medo ele foi. Ficou frente a frete com seu adversário, ambos se olhavam, até...

Seu rosto...

Hum?! – Um misto de surpresa se formou dentro de si, aquela criatura que seguia cegamente as ordens daquela rainha louca, sabia falar?

Eu quero ver seu rosto. – Foram as palavras do dragão.

– Por quê?

Não ouve resposta de imediato, apenas uma tosse carregada de sangue.

Eu quero olhar nos olhos... Daquele que me derrotou.

As palavras daquele ser tocaram a Aura de Serge, podia senti-la, quase como o gelo que Elsa criou.

– Tudo bem. – Com um movimento de mão seu elmo desaparece deixando sua face a mostra, estava suja devido as chamas que lhe atingiram, mas o brilho de seus olhos se mantinham os mesmo. O Assassino se aproximou mais do dragão e perguntou: – Por que você não tentou se soltar das correntes ou se esquivar do meu golpe, mesmo sem uma pata, você teria forças para tal.

A fera apenas ronronou como se risse.

Por que, você pergunta? Bom... – Seus olhos perderam totalmente o brilho insano que tinha quando lutava com ele, parecia que tinha sido purificado. – Já não havia mais saída para min, quando você cortou minha pata e rasgou meu peito eu vi que não teria salvação, então achei melhor... Morrer com dignidade... Pelo menos.

O jovem ficou sem palavras, de repente aquela besta hedionda que só pensava em seguir as ordens de sua mestra parecia outro ser, sua loucura e sua maldade haviam sumido restando apenas uma criatura com senso de honra.

– Você... Não queria fazer nada disso... Não?

– ...

– Você nunca quis machucar as princesas, ou até mesmo o reino, não é?

O dragão fechou seus olhos e Serge pode ver uma lagrima escorre de seus olhos e sentiu uma grande onda de ódio em seu interior.

Ela maculou até mesmo a alma de um ser como este!!! – Gritou em sua mente fazendo de tudo para conter as lagrimas, tinha que dar ao dragão uma prova de honrar.

Jovem... Qual é o seu nome?

Serge funga e se ajoelha perto do dragão e responde:

– Serge... Serge Strider.

O dragão sorriu.

Bom nome... Então... – Com sua pata esquerda o dragão a crava em seu próprio peito.

– O QUÊ ESTA FAZENDO?!

GRAAHHHHGGGGG!!!! – Seu grito foi ouvido pelos quatro cantos de Arendelle, o grande dragão retirou sua garra e junto dela o jovem pode ver algo. – Aqui... Fique com isso!

O jovem se aproxima e Akacios abre sua garra revelando dois objetos, um cristal vermelho e um pingente de cor azulado com uma corrente de prata.

– Isto é?

Meu coração... E... O coração de Agatha.

Os olhos de Serge se arregalam ao ouvir tal revelação.

– Como assim?!

O dragão tosse cuspindo mais sangue, sua visão estava ficando turva, mas precisava explicar para ele.

Isto foi me dado por Agatha, como medida de segurança caso Elsa morresse!

Serge ouvia tudo com atenção.

Caso a princesa mais velha morresse, ela usaria o feitiço de novo, só que na irmã mais nova, assim ela poderia viver, quem sabe para sempre.

O Assassino ouvia aquilo incrédulo, mas também começou a entender. Agatha havia escondido seu coração no lugar mais seguro do mundo, dentro de sua besta mais fiel e que ela considerava invencível.

Ao abrir esse frasco, o coração dela voltara para o corpo dela... E você poderá mata-la.

Porque me ajuda? Eu sou seu inimigo! – Pergunta o Assassino sem entender e como resposta tem uma risada do dragão.

Nós não escolhemos a quem servimos... Mas... Se eu puder renascer de novo gostaria que meu mestre... Fosse alguém como você... – E fechou seus olhos dando adeus a este mundo, seu corpo brilhou em vermelho claro, até que começou a sumir como cinzas que foram em direção ao cristal vermelho que havia retirado de seu peito em alguns minutos seu corpo havia sumido por completo e o cristal cessará de brilhar. O guerreio que derrotou Akacios recolhe seu cristal e o olha admirado.

– Uma matéria de invocação! – E se recordou das palavras do dragão que se pudesse renascer de novo gostaria que ele fosse seu mestre, o jovem sorri. – Isso não vai demorar muito acredite, mas primeiro! – Joga o cristal que continha o coração da rainha da neve e com uma espada de gelo que estava próximo o quebra liberando seu conteúdo que voa em direção de sua dona.

– Vamos terminar com isso de uma vez! – E correr em direção de Fenrir e Anna.

Mais a frente Ferir estava ao lado de Anna, e da espada Frozen Heart, que após o jovem a jogar para o alto caiu perto da princesa e ficou brilhando como se a protegesse. Viram de longe Serge conversar com o dragão que pareceu lhe entregar algo, para logo depois desaparecer como magica.

– O que será que ouve? – Pergunta a princesa.

Também estou curioso, mas veja ai vem ele!

Serge corria até seus amigos.

– Vocês estão bem?

– Uh-uh! – Responde Anna sorrindo.

O que ouve? O que foi que ele te entregou?

– Vocês não vão acreditar, acho melhor verem por conta própria. – E aponta em direção a Agatha que caiu de joelhos no chão.

Seu peito doía, uma dor excruciante preenchia seu ser, há anos não sentia tal coisa, aquilo era sem duvida nenhuma...

– DORRRRR!!!!!

– O que esta havendo? – Pergunta a princesa assustada ao ouvir Agatha berrando.

– Aquela desgraçada guardou o coração dela dentro do dragão.

A princesa e o lobo ouvem incrédulos.

– Dentro do Akacios?!

Olha, tenho que admitir, ela é ruim, mas é esperta! – Comenta Fenrir.

– Sim, ninguém acharia seu maior ponto fraco dentro de um dragão, não é? Mas tudo isso se deve a Elsa.

– A minha irmã?

– Sim! Se Elsa não tivesse lutado contra o medo e vencido, não teríamos descoberto toda a verdade por trás disso tudo e agora. – Olha para Agatha que gritava em dor. – Eu vou acabar com tudo isso... A minha maneira.

O jovem da um passo a frente.

– Fenrir... Por favor, tire essa armadura de min!

O que?!

– Por favor, eu já não vou mais precisar dela, ela me foi de extrema ajuda contra os monstros e contra Akacios, mas contra ela, não vou precisar.

Fenrir não gostou de ouvir aquilo.

Esta doido menino, mesmo tendo seu coração de volta e podendo ser morta, ela ainda é a rainha das neves! Porque que retirar a armadura que te protege e que te daria a vitória certa?

– Eu sei! – Responde. – Agradeço sua preocupação, porém preciso mostrar algo a ela.

Algo? Meu jovem o que você quer mostrar a ela?

Serge apenas olhou para seu amigo lupino e diz:

– Quero mostrar a ela como um verdadeiro humano luta de verdade e que a força para mudar o mundo não vem só de dons, mas disso... – Ponta para o coração. – Nada melhor para ela do que ser derrotado por um humano comum, não acham?

O Ra-seru não entendeu de imediato o que o jovem havia dito, mas fez como ele ordenou. Na mesma hora sua armadura desapareceu e novamente estava trajando suas vestes azuladas com detalhes em branco, que em seguida começou a tira-las.

Que isso menino?! ­– Exclama o Ra-seru vendo o jovem se despir e Anna ficando vermelha.

– Como disse, vou lutar com ela do meu jeito. – Retirou sua lâmina oculta que caiu pesada no chão, removeu seu colete, as veste de cima, ficando só de calça e de botas. Foi então que o lobo e princesa viram o corpo do jovem, havia varias cicatrizes por todo seu tronco e braços, mas o mais assustador era o de suas costas, havia marcas que pareciam ter sido feitas por alguma criatura com garras afiadíssimas.

– Serge esse ferimentos são?

– São minhas medalhas. – Respondeu curto e grosso. – São provas das batalhas que venci e das historias que presenciei. – E retira uma ultima coisa, um pingente em forma de asa dourada com um cristal rosa no centro. Olha bem para ele e depois para a princesa se aproxima e estende para ela. – Você pode não ser a mesma... Mas suas essências são as iguais, por isso. – Com sua mão esquerda pega a mão direita de Anna e lhe entrega o pingente, na mesma hora algo surgi em sua memoria, viu-se a si mesma com cabelos brancos e com asas abraçando o jovem, viu o contando uma história para uma criança e agora ele estava ali, cumprindo uma promessa.

– Serge... – Ela mal tem tempo de falar para sentir os braços do jovem a envolverem e ouvir sua voz sussurra em seu ouvido. – Obrigado por ter me feito fazer parte de sua historia... Minha princesa. – Logo se afasta da princesa que cai de joelhos com lagrimas de felicidade escorrendo por seus sua face, se vira, recolhe sua espada, a gira em seus dedos e começa a caminhar em direção a sua adversaria.

– Fenrir, fique com a Anna, eu não vou demorar!

O lobo se aproximou da jovem.

Pode deixar, agora vá e lute com todas as suas forças meu jovem!

A resposta foi apenas um levantar de um polegar para cima.

Ele é incrível!

Sim é. – Responde Anna com um grande sorriso em seu rosto e com lagrimas que não cessavam.

O que foi princesa? Porque choras?

Eu não sei dizer ao certo. – Foi ha única resposta plausível que conseguiu dar. – Só sei que... Ele é aguem muito especial para min! – E viu o jovem se distanciando com a espada que sua irmã abençoou ao seu lado. – Fenrir.

Sim?

Posso te pedir um favor?

O Ra-seru se vira para ficar de frente para a princesa.

Que favor?

Anna olhou ao longe para ter certeza de que Serge não os ouviria e sussurrou para Fenrir que arregalou os olhos em surpresa.

T-Tem certeza?!

Anna apenas confirmou com um aceno de cabeça.

– Você faz isso por min?

Como ele ia dizer não para ela, o olhando com aqueles olhinhos brilhando.

Tá eu faço e digo... Será uma grande honra!

Obrigada. – E abraça o amigo lobo enquanto o guerreiro ia de encontro a sua ultima etapa naquele mundo... Agatha!!!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E assim chegamos ao fim mais um capitulo desta saga. O que acontecera logo em seguida?

Descubra no próximo capitulo de Assassins Creed Union!!!

Você já sentiu a sua Aura?!!!

Musica para o capitulo: https://www.youtube.com/watch?v=Atc51MxhoAE



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Assassin's creed Union - Livro I - Chegada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.