Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 27
Relíquias – Parte 8: A Vontade Daqueles que Amamos


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meus amigos e minha amigas!!!Estamos de volta com mais um capitulo de Assassins Creed Union!!! Em primeiro lugar peço desculpas se demorei a postar e segundo mudei um pouco os planos deste capitulo, decidi faz-lo ser mais emocional e belo, mais ao mesmo tempo impactante e frenético.

Neste capitulo veremos o que o amor de uma irmã é capaz de fazer e o que a ganancia pelo poder pode transformam uma pessoa.

Bom agora chega de papo e vamos ao capitulo da semana!!!



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Era tarde da noite, a lua resplandecia no céu, um castelo que era iluminado por ela e duas meninas brincando em seu interior como seu o tempo não existisse mais.

– Olha mana! Fiz um boneco de neve!!! – Gritava feliz a menor.

– Mesmo? Bom já eu fiz... – Faz uma pausa de suspense, da um passo de lado e abre os braços dizendo: – UM CASTELO DE GELO!!!

A pequena princesa ruiva abria a boca quase até o chão, seus olhos pareciam duas estrelas de tanto que brilhavam.

– UAU!!!!

– E ai, o que acha? Ficou legal? – Perguntou a mais velha.

A pequena apenas correu e abraçou sua irmã com toda a força.

– FICOU INCRIVEL!!!!

– Ai, Anna você tá me sufocando!!!

A mais nova se separa, sorrindo para sua irmã, porém logo abaixa sua cabeça com um tom triste.

– O que foi Anna, porque essa cara? – Pergunta sua irmã levantando o queixo da mais nova.

– É que... Hoje é o dia não é? – Pergunta a pequena Anna.

– Oi?

– É hoje o dia que o papai e a mamãe vão levar você para ser “curada”, né?

Elsa não responde apenas fecha os olhos e meneia a cabeça em afirmação, para logo em seguida ser abraçada por sua irmã que começa a chorar.

– Eu não quero! Não quero que você mude! Eu te quero assim mesmo desse jeitinho! – Brada a princesinha caindo de joelhos ao chão enquanto abraçava sua irmã.

– Anna... – A jovem princesa acaricia os cabelos de sua irmãzinha tentando a consolar. – Eu vou ficar bem, só vou tomar um “remédio” e puf! Não terei mais esses poderes! – Se agacha segurando as mãozinhas da irmã. – Eu vou ficar bem, nada de mal vai me acontecer, prometo!

– Snif... Promete?

– Sim! – Estica seu mindinho para a irmã mais nova que faz o mesmo.

Ambas sorriem até a porta do salão é aberta e seus pais adentram.

– Esta na hora Elsa! – Diz o pai das meninas com rigidez.

– Esta bem. – Elsa se levanta, caminha em direção a seus pais dando as mãos a sua mãe para logo depois se afastarem. Os três deixavam o salão sendo seguidos pelo olhar da pequena princesa que ficou sentada sozinha vendo a porta a sua frente se fechar, não antes de ver sua irmã se virar parcialmente e sorri lhe dando tchau.

– Seu tivesse parado ela naquele momento...

– Seu tivesse corrido e a segurado...

– Seu pudesse voltar... Eu teria...

– Anna! Anna!

A princesa ouve uma voz abafada a chamando, abre os olhos lentamente e uma imagem turva surge a sua frente. Trajava uma armadura toda azulada e ornamentada, usava um elmo em forma de cabeça de lobo. Pisca algumas vezes até sua vista tomar foco e sente um ar gélido a envolver a fazendo abraçar seu corpo.

– O-Que? O que ouve? – Pergunta a princesa tremula. – Ai! Que frio!

– Aqui use isto! – Diz o cavaleiro pegando seu manto que estava preso em algo que parecia ser uma espada feita de gelo e rapidamente a envolver, para na mesma hora o frio que sentia diminuir, mesmo que só um pouco. – Melhor agora?

– Um pouco... – Foi então que Anna viu uma bela espada ao lado do cavaleiro, era azulada com glifos brancos, foi então que a dor e a culpa a preencheram.

– Elsa... – Sua voz sai quase como um sussurro ao olhar para a espada, lagrimas pesadas brotam de seus cansados olhos, e sente seus ombros pesarem quase a fazendo cair. – Mana...

– Sinto muito... Eu não pude...

– A culpa é minha!

– Hum?! – Exclama Serge surpreso ao ver a reação de Anna.

– Se eu tivesse sido mais forte e impedido ela. – Suas lagrimas escoria por sua face até caírem no chão congelado. – Eu devia ter impedido meus pais e a ela, mas eu não pude! – Abaixa sua cabeça fazendo seus cabelos cobrirem seus olhos. – Eu poderia ter impedido tudo isso!!! – Brada a jovem cobrindo o rosto.

– Anna... – O cavaleiro aproxima sua mão esquerda do rosto da princesa retirando suas mãos de sua face e lhe fazendo um carinho, para depois ergue seu queixo levemente fazendo a olhar para ele, na mesma hora seu elmo se desfaz em pequenas partículas de gelo revelando assim sua face para a princesa.

A princesa olhou bem no fundo dos olhos daquela pessoa, eram azuis como os de sua irmã, porém mais escuros e densos. Seus cabelos da mesma cor pareciam uma grande juba que transmitia força e coragem. Devia ter a sua idade, mas aparentava ter mais, seu coração bateu mais forte quando sentiu a mão direita do cavaleiro em sua nunca e a puxar para perto de si abraçando a jovem.

– Não se arrependa!

– Ah?!

– Não se arrependa e nunca diga “e se eu tivesse” ou “se eu pudesse mudar”, acredite isso só piora as coisas.

– O que?

O jovem cavaleiro se separa do abraço e encara serio a jovem colocando as mãos em seus ombros.

– Eu posso ser um estranho para você, mas acredite eu sei como se sente, eu também perdi pessoas importantes para min e não pude fazer nada. – Diz o jovem tendo os olhos azuis esverdeados da princesa arregalados. – Eu me culpei e me martirizei por isso, me sentia culpado por tudo, pelas mortes deles e pela destruição do meu lar, mas... – Retira uma das mechas que estava na face da jovem com seu dedo. – Depois quando o tempo foi passando eu percebi algo muito importante, algo que me fez seguir em frente, que eu nunca tinha percebido.

– E o que era? – Pergunta a princesa com lagrimas nos olhos.

O Assassino fecha os olhos e diz:

– Uma promessa. – E olha para o céu cinzento e melancólico,

– Ah? – A jovem exclama surpresa com tais palavras e o Assassino continua.

– Você pode estar confusa com minhas palavras, mas acredite... Uma promessa feita a uma pessoa amada é o maior presente e maior prova de amor que você pode dar para alguém que já se foi agora e para todo sempre.

As palavras de Serge acenderam algo em sua mente para alguns anos atrás, justamente quando sua irmã tomou o remédio e ela perdeu algo muito importante...

Arendelle há dez anos atrás...

Elsa estava deitada em sua cama gemendo muito, tinha febre e sentia fortes dores pelo corpo, seus pais não sabiam o que fazer.

Querido acho que não foi certo o que fizermos. Nossa filha esta gritando e sofrendo muito!!!

– Bobagem minha querida isso é passageiro, lembre-se foi nós dito que isso poderia acontecer é só um efeito colateral!

A rainha se levanta e encara seu marido com seus olhos em fúria.

– Efeito colateral? NOSSA FILHA ESTA MORRENDO RICARDO!!!

Os gritos da rainha foram ouvidos do lado de fora do quarto da princesa onde uma pequena sombra de cabelos ruivos ouvia agachada em um canto.

Seu pequeno coração doía, suas pequenas lagrimas caiam sem parar.

– Mana...

E pode ouvir mais gritos e discussões e não aguentou mais e correu.

Nevava lá fora, uma cálida nevasca que cobria os campos como um macio manto branco, as paredes do castelo ficavam mais frias a cada dia, do lado de dentro a princesa mais nova estava sentada sozinha com sua cabeça apoiada no vidro da janela, já não tinha mais forças para chorar, sua irmã só piorava e parecia que não ia resistir então olhando para aquele céu acinzentado a pequenina se ajoelha entrelaça as mãos e reza:

– Deus... Por favor, não deixa minha irmã ir embora eu não quero ficar sozinha! – E fechou seus olhos com força. – Eu não sou forte e nem sou muito inteligente, mas... Eu a amo! – Disse com toda a sinceridade e zelo do mundo. – Eu só a quero aqui do meu lado para que ela me proteja e eu a ela! Eu juro que não vou mais permitir que ninguém a machuque ou tente muda-la, se o senhor nós deu dons, então deve ser um crime tentar tirar esses presentes que o senhor nos deu a nós, não é?

Anna reza com todo seu amor e sua fé a espera de um milagre.

– Nos ajude, por favor! – E abre seus olhos, mas nada mudou, o quarto continuava o mesmo e a neve caia lá fora, a única diferença era um lobo branco que estava imóvel em uma planície ao norte. – Não adiantou... – Sussurra a princesa cabisbaixa e sentindo-se sem forças e esperança a pequena princesa encosta sua cabeça no vidro e acaba adormecendo.

– Princesa Anna, princesa acorde!

– Hum? – Anna esfrega os olhos. – O que?

– Princesa é um milagre! Sua irmã a princesa Elsa melhorou!!!

Seus olhos se arregalaram e num misto de adrenalina salta do canto da janela que dormia e correu até o quarto de sua irmã, chegando lá encontrou vários servos aglomerados na porta, ela sem hesitar saiu empurrando todos e se espremendo até que adentrou ao quarto e viu seus pais se abraçando e sua amada irmã sentada na cama olhando o horizonte, seus cabelos curtos platinados soltos cobriam parte de suas costas que tremularam quando ela voltou seu rosto em direção a sua irmãzinha.

Um misto de emoções cresceu no coração das duas, que se olhavam como se pudessem ver a alma de ambas e viu os lábios da irmã mexeram e dizer.

– Oi maninha.

Anna fez um enorme bico, fechou os olhos, correu e pulou abraçando sua irmã com toda sua força.

Seus pais se emocionaram com aquele gesto de afeto que ambas demostravam uma com a outra, mas ambas não se importavam, apenas queriam sentir uma a outra aquele amor que as preenchia.

Lá fora ambas eram observadas pelo lobo branco que parecia sorrir ao ver as irmãs, ao se virar desaparecem como o vento do inverno.

Mas tarde no quarto de Elsa.

– Então mana você tá bem mesmo? – Pergunta Anna com a boca cheia de chocolate.

– To sim! Só com muita fome! – Responde Elsa comendo um enorme pedaço de bolo recheado de chocolate. – Nossa isso tá bom!!!

– Tá mesmo, hi, hi, hi.

As duas estavam sozinhas no quarto, seus pais já haviam se recolhido, os últimos dois dias foram cansativos para todos.

– Tem certeza que não quer descansar mana, você passou por uma barra tremenda? – Pergunta a irmã mais nova.

Elsa limpa a boca com um guardanapo e sorri responde.

– Acredite, estou mesmo bem, só que...

– Só que?

– Eu sinto falta de algo.

Anna deixa seu prato sobre a cama e engatinha até onde sua irmã esta, segura as mãos de Elsa com força e pergunta:

– Seus poderes?

– ....

Elsa nem precisava responder.

– Pensei que era o que você queria tipo se livrar deles?

– Também era o que eu pensava, mas depois que toda a dor e febre passaram eu sinto como se uma parte de min tivesse ido embora eu tenho medo Anna.

Anna olhou assustada para sua irmã e lhe fez um carinho para logo depois a abraça-la.

– Você não tem o que ter medo mana, a partir de hoje eu vou te proteger!

Elsa arregala os olhos em surpresa.

– Você? Me proteger?

– ISSO!!!

– Mas como? – Pergunta a mais velha confusa e resposta foi:

– De tudo! Dos nossos pais, de pessoas que queriam te fazer mal e um dia eu te prometo Elsa eu vou dar um jeito de você reaver o que perdeu ou não me chamo Anna de Arendelle!!!

Aquelas palavras adentram no coração de sua irmã como fogo, não que queima, mas que acolhe e protege. A irmã mais velha apenas se aproxima e da um beijo na testa de sua irmãzinha e sorri com seus olhos marejados.

– Eu te amo Anna, obrigado por ser assim essa irmã tão maravilhosa que não desiste de min.

A princesa chorava, sua boca mexia, mas as palavras não saiam, ela se recordou da promessa que fez com Elsa e olhou para a espada que reluzia e por um instante pensou ter visto sua irmã ali, não mais como criança, mas como uma mulher adulta, com um par de asas brancas que reluziam como gelo.

– Elsa!!!

Mas ao olhar de novo não havia mais ninguém, porém sentiu uma leve brisa por seu rosto como se lhe fizesse um carinho e ouviu um pequeno sussurro.

Obrigada, maninha.

– Mana! – E se abraça podendo sentir que sua irmã estava ali agora mesmo a abraçando o Assassino ao ver o sorriso no rosto da princesa, sentiu que parte de sua missão esta cumprida, só restava uma coisa.

– Anna!

– Ah?

– Quero que se afaste o máximo possível desta área, aqui vai ficar bem perigoso.

Foi só dizer essa frase sentiu algo vindo em sua direção e em uma fração de segundos pegou sua espada e em um movimento destruiu uma estaca de gelo que vinha na direção deles.

– Mas que apressada! – Na mesma hora seu rosto foi coberto pelo elmo em forma de cabeça de lobo e encara o horizonte.

Ao seguir o olhar do cavaleiro, Anna consegue ver uma densa neblina afrente, uma lufada de vento cruza o ambiente e pode finalmente ver Agatha arfando. Seus olhos queimavam em ódio puro. Seu dragão a rodeava como se esperasse a primeira ordem para avançar e atacar seu alvo.

– S-Seu miserável!!! – Brada a rainha. – Olhe o que me fez fazer! Meu lindo castelo foi completamente destruído!

Serge não respondeu apenas caminhou.

– Meu castelo... Minhas roupas, meu vinho, meu tesouro e MINHAS ESCRAVAS!!!! – Aponta seu báculo para o cavaleiro que para sua caminhada. – Você vai me pagar muito caro pelo que fez!!!

–Erado! – Diz o jovem. – Quem ira pagar é você!!!

Aquilo foi demais para sua mente já distorcida e sem pestanejar cria varias estacas de gelo pontiagudas sobre sua cabeça, todas apontando na direção do cavaleiro que estava imóvel.

– Vamos ver se você consegue desviar disso agora?!

– Nem preciso!

Nesse instante Agatha sente algo se partir acima de sua cabeça, sente pequenos cacos de gelo cair sobre seus ombros e cabeça, olha de relance para cima e vê que suas estacas haviam sido destruídas.

– MAS O QUE?!

– Eu não ficaria supressa se você, afinal usar gelo é sua especialidade... Ou será que não? – Diz o Assassino com tom de ironia. – Mas se quer saber eu te mostro. – E sem mexer um dedo uma das espadas de gelo feitas por Elsa sai do chão e cruza a distancia entre eles em segundos passando rente a rosto da rainha, a mesma sente algo quente escorrer por seu rosto, passa as costas de sua mão e vê sangue escorrer de sua ferida.

Seus olhos arregalam ainda mais, como aquilo era possível, ela é a rainha da neve, podia controlar tudo o que fosse gelo, mas por quê? Porque não pode sentir ou nem mesmo controlar aquelas espadas?

– Porque não foram feitas por você sua idiota!

A rainha ouve a voz do jovem arregala os olhos em fúria.

– O que disse?!

– O que você ouviu! – Se aproxima de uma das espadas de gelo a coloca sua mão sobre o cabo de uma delas e sente a aura cálida e pura de Elsa envolta dela. – Este gelo é puro, já o seu minha cara... – E aponta sua espada em direção a Agatha e brada. ­– É sujo e vazio como sua alma, sua copia barata de rainha das neves!!!

Seu sangue ferveu, sua raiva era tanta que morde seu lábio inferior saindo sangue e sua Aura começa a brotar para fora do corpo.

– Você não sabe de nada! – Da um passo a frente fazendo mais estacas de gelo surgirem. – Não tem ideia de quanto lutei por isso, por este reino e por minha liberdade!!!

– Liberdade? – Pergunta com ironia o cavaleiro.

– Isso mesmo! Eu sou o que Elsa nunca foi e deveria ter sido!!! Você não entende? Ela temia esses poderes, temia que machucasse as pessoas a sua volta, foi por isso que o antigos rei e rainha deram a ela um certo “remédio”!

– “Remédio”? – Pergunta Serge confuso e Anna engole um seco.

– Isso mesmo! Só o que eles não sabiam é que se tratava de uma magia antiga que levei cinquenta anos para apreender e aperfeiçoar. Eu a chamo de “Magia do Elo Perpetuo”.

– “Magia do Elo Perpetuo”? – Exclamou Serge confuso. – Mas que porra é essa?! E como assim cinquenta anos? – Nessa hora Serge para e pensa. – Perai? Quantos anos você tem, ou melhor, quem é você realmente?

– Sim? – Pergunta Anna ficando ao lado de Serge. – Quem é você de verdade?

A rainha ri cinicamente.

– Querem saber realmente, pois bem eu digo, meu nome completo é Agatha Merciles Arendelle... Sou Sua bisavó Anna.

Ambos cavaleiro e princesa arregalam os olhos surpresos.

– Como é? – Pergunta Serge descrente.

– I-Isso não é possível?!

– Mas é! – Responde com voz de cinismo.

Anna não acreditava no que ouvia, era um pesadelo, sua agressora, carrasca dela e de sua irmã era sua parenta.

– Não isso esta errado, só pode ser. VOCÊ NÃO É NADA MINHA E DE ELSA!!! – Responde a princesa revoltada.

Agatha apenas limpa o sangue de seu lábio machucado e responde.

– Acredite isso não me causa nenhuma alegria, mas sim somos parentes, eu fui uma princesa que também nasceu com poderes de gelo... Iguais aos de Elsa, eu tinha acho que nove anos quando descobri.

Anna prende a respiração, foi a mesma idade que Elsa começou-a despertar seus poderes.

– Então isso é de família. – Conclui Serge.

– EXATO!

– Mas então, por quê?

– Hum?

– Se somos parentes... Porque nos atacou. – Anna pergunta com o as mãos no peito. – Porque nós fez sofrer tanto? Somos uma família, nos deveríamos nos amar e...

– BASTA!!! – Brada a rainha fazendo Anna se calar. – Família, amor essas coisas são supérfluas diante do verdadeiro poder! Quando descobri meu dom não conseguia conter minha felicidade! Eu era especial, era forte e podia fazer o que eu quisesse! – Sua voz provava certo grau de loucura, a cada frase Agatha mostrava verdadeiros sinais de que não era sã.

– Mas... Ter poderes não é tudo!

– O que?

– Do que adianta ter esse poder e não sabê-lo usar Agatha. – Diz Anna.

– Ao contrario eu os sabia usar perfeitamente, tanto que obriguei meus pais a me passarem os direitos ao trono no lugar da minha irmã mais velha e mandei todos embora de minha frente e foi fácil afinal todos me temiam... E isso era bom!

– Agatha... – Anna murmurava. De repente um novo sentimento surgia em relação a sua bisavó, não era mais ódio ou raiva e sim pena. – Que triste.

– Como?

– Você é triste Agatha, nem percebe o que fez? Você ficou tão obcecada com seu poder que afastou todos aqueles que um dia te amavam e que poderiam ajudar você, você se isolou, e deixou seus poderes te dominarem ao invés de você os controlar, não percebe?! – Anna falava com sinceridade e de coração aberto, estava vendo o que sua irmã poderia ter se tornado caso ainda tivesse seus poderes e estivesse sozinha e tomou uma atitude estendeu sua mão para a rainha e diz: ­– Se você pedir desculpas e se arrepender de seus crimes eu posso te perdoar, por tudo o que você fez a min, a minha família, ou melhor, nossa família, por favor, deixe eu te ajudar?

Serge ouviu o clamor de Anna preocupado, olhou para Agatha e viu sua feição não se alterar, sabia por experiência proporia que quando alguém se deslumbra com o poder, faz de tudo para não perdê-lo. Ela não era um Templário, mas agia e se comportava como um. Aquela mulher não ia mudar ou alterar seu jeito de pensar, isso poderia te dado certo no passado, mas agora já era tarde demais para ela e a resposta foi o que ele já esperava.

– Você é patética Anna!

A princesa nada respondeu.

– Você é a típica princesa de contos de fadas que acredita que só o amor pode nos salvar, não é mesmo? Mas eu vou te dizer “bisnetinha”. – E cria um coração de gelo e joga no chão e o pisa o estraçalhando. – O amor é um monte de merda que só serve para nos deixar fracos e impotentes! Minha irmã veio com essa mesma barrela que você e eu fiz um favor a ela a tirando do meu caminho para sempre!

Os olhos de Anna se arregalam em pavor, lagrimas escorrem por sua face em sinal de pânico e consternação.

– Não... Você não.

– Desgraçada!!! – Brada Serge.

– Isso mesmo! Eu a matei! E foi tãooooo bom!!! Eu havia tirado a minha única concorrente ao trono, tudo estava bem, até... – Serra seus punhos em ódio puro. – Um verme desprezível trajando uma roupa muito parecida com a sua garoto acompanhado do lobo que se transformou nessa sua armadura vieram e me desafiaram!!!

– O que?! – O Assassino ficou surpreso ao ouvir tal revelação.

Ela diz a verdade.

Ah?!

Uma luz azulada surge à frente de Serge e Anna, aos pouco vai tomando forma até assumir a forma do lobo branco que acampou Serge desde que chegou a Arendelle.

– VOCÊ!!!! – Brada a rainha.

– Fenrir?! – Exclama Serge.

Já faz muito tempo Agatha e pelo visto não mudaste seu modo de pensar e agir, não é?

A rainha ao ver o lobo serrou os dentes e sem avisar disparou uma longa estaca de gelo que se propagou até os três. Serge no impulso agarrou Anna e pulou para o lado com a princesa em seus braços, já o lobo ficou no mesmo lugar, apenas ergue sua pata dianteira e piso forte no chão, na mesma hora a estaca se desfez em mil pedaços.

– UAU!!! – Brada Serge surpreso.

– O que foi isso? – Pergunta Anna.

– MALDITO!!! VOCÊ VAI FICAR DE NOVO NO MEU CAMINHO, É ISSO?!!!

O lobo apenas se senta, olhava Agatha com seus olhos azuis safiras que transmitiam decepção e vergonha.

É triste ver uma de minhas filhas deste modo. Olhe para si mesma, veja o que se tornou? Uma besta ensandecida por poder e pensar quer eu tinha fé em você! Deus, como fui tolo!!!

O lobo abaixou sua cabeça em vergonha.

– Filhas? – Pergunta Serge.

– C-Como assim? Espera... Eu conheço você! – Anna se levanta e olha bem para o lobo e se recordou quando fez sua oração, havia um lobo branco fora do castelo que era muito parecido com... – Você!!!

Fenrir se vira e com um gesto de cabeça confirma.

Esta certa criança. – Se aproxima de Anna que se agacha. – Eu ouvi sua oração, foi um dos gestos mais lindo que já havia presenciado. Seu amor por sua irmã me tocou de um jeito que eu não puder recusar então além das minhas limitações ajudei sua irmã.

Anna sentiu seu coração bater mais forte.

– Então... Foi você que salvou minha irmã?

Não criança, foi você, eu apenas materializei seus sentimentos em uma forma que pudesse curar e salvar sua irmã, nada de mais. ­

Nossa nem um pouco apelão né? – Diz Serge que arrancou um sorriso lindo de Anna e um mexer de sobrancelhas de Fenrir.

– Então foi você que atrapalhou meu feitiço seu lobo maldito!!!

Pois é. Eu não posso interferi diretamente no mundo dos homens devido eu ser um Ra-Seru. No entanto... ­– Se ergue e olha para Agatha com seus olhos reluzindo. – Quando o desejo de Anna e o meu se tornaram um só eu pude usar tal força para exercer o milagre. Nos entidades não podemos fazer nada sem que uma forte força de vontade se uma a nossa Aura, somente assim podemos ajudar vocês humanos. No seu caso, pedi ajuda de um forasteiro que havia chegado há pouco tempo aqui, ele aceitou de imediato e juntos acabamos com você!!!

Serge ouvia tudo aquilo espantado, mas não conseguia deixar de sentir algo quando Fenrir se referia ao homem que o ajudou.

– Fenrir, preciso saber?

Hum?

O nome dele, o homem que te ajudou, qual era o nome dele?

O nome dele... Era Gerik!

Serge não respondeu, apenas olhou para o céu sem que ninguém visse começou a chorar.

Você o conhece? – Pergunta o Ra-Seru.

O jovem não respondeu só conseguia sentir seu coração batendo forte e com orgulho.

Gerik cumpriu sua ultima missão e agora passou para ele a ultima parte.

Você realmente confiava em min não mestre... Por isso estou aqui, neste mundo, que me guiaste.

Nessa hora flash cortam a mente de Serge e ele finamente se lembra de tudo, quando tocou em Crissaegrim e sua alma foi tragada para dentro da espada. Finalmente ele descobriu onde estava.

Estou dentro de Crissaegrim!!!

E sente algo tocar sua mente que lhe responde.

Sim, você esta?

Era Fenrir que o encarava e sorria para ele.

Sei que deve ter muitas perguntas, mas por hora peço que as guarde para si, no momento temos que dar um jeito nessa criatura!

Se vira encarando Agatha que encarava os dois.

Serge apenas encarou a rainha, apertou forte o cabo de sua espada e concordou.

Ok! Não ia conseguir conversar numa boa com essa vadia nos olhando... Vamos acabar logo com isso!

SIM!!!

Ambos cavaleiro e lobo entram e procissão, pronto para actar a rainha e sua besta!

Estava armado o palco para a batalha final que decidiria o destino de Arendelle.


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Notas finais do capítulo

E então? Capitulo cheio de revelações e muita emoção não é?

Prepare-se para muito mais no próximo e eletrizante capitulo de Assassins Creed Union!!!

Você já sentiu a sua Aura?!!!

Musica para Anna e Elsa: https://www.youtube.com/watch?v=OIG69B-aMxA&list=RDvVYCU2dhwIY&index=10
Musicia para batalha: https://www.youtube.com/watch?v=A0rkfT6R4pM&list=RDvVYCU2dhwIY&index=15
Boa semana e feriado para todos, desde já uma boa noite.



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