P.O.V Alícia
Senti leves e fracos raios solares da manhã em meu rosto, tentei me levantar mais fui impedida pelos enormes braços que rodeavam fortemente minha cintura. P-E-R-A-I, como assim braços rodeando minha cintura? Ai meu Deus, sera que eu fui sequestrada? Me desesperei com essa possibilidade, mas quando lapsos de lembranças da noite anterior passaram por minha mente descartei meu possível sequestro, olhei para o lado me certificando que era de fato Paulo, e o avistei dormindo serenamente. Tentei puxar meu corpo, mas ele me segurava tão forte como se eu fosse seu bichinho de pelúcida, fiz uma nova tentativa de sair de seus braços mas como anteriormente não obtive êxito.
— Bom dia, delícia. — Disse Paulo acordando, sua voz dele fez um forte arrepio correr pelo meu corpo, normalmente a voz de Paulo era grave e um pouco rouca, mas pela manhã sua voz conseguia ser mais grave e rouca e ainda mais maliciosa, eu diria que a voz dele pela manhã era um tanto, sensual.
— Péssimo dia, e agora se puder ter um pouco de gentileza uma vez na sua vida, faz o favor de me soltar!— respondi rude tentando esconder a reação que foi causada no meu corpo pela sua voz.
— Eu até te soltaria, mas acontece que eu não sou gentil.— Ele disse com os labios em minha orelha, dessa vez nenhum arrepio correu pelo meu corpo e sim uma corrente elétrica por todo o meu corpo, meu Deus, O que estava acontecendo comigo!?
— Me larga Paulo.— disse quase gritando e ele apenas riu.
— Relaxa, delícia.— Falou ainda rindo.
— Eu não vou relaxar merda nenhuma, e para de me chamar de delícia. — indaguei já irritada e dando tapas e socos no braço dele, que parecia não sentir nada.
— Não vou parar de te chamar de delícia, afinal esse apelido combina muito com você, em todos os sentidos.— disse perto da minha orelha, senhor eu iria ficar louca.— Até com o seu nome combina, tipo delícia e Alícia, gostei muito desse apelido.— riu ainda perto da minha orelha, virei-me bruscamente de frente a ele e sem pensar duas vezes ataquei os labios de Paulo, ele retribuiu o beijo sem protesto e eu fiquei por cima dele na cama ele foi descendo as mãos pra minha cintura precionando o meu quadril ao seu quadril trazendo uma sensação gostosa, pude sentir também o volume de sua calça que estava precionado contra a minha virilha, demorei um pouco pra perceber do que se tratava aquele volume e quando saquei parei o beijo assustada, mas antes que eu pudesse sair de cima de Paulo, ele me puxou e voltamos a nos beijar ferozmente e ao mesmo tempo tão, lentamente.