NO INÍCIO DOS TEMPOS havia um único Mundo, onde deuses e homens viviam harmoniosamente. Porém, a Era de Ouro chegou ao fim, e no lugar da paz e prosperidade, apenas a guerra e o sofrimento manchavam a terra com sangue.

No Olimpo, a terceira Geração lutava pela sua supremacia divina, levando o declínio os poderosos Titãs que foram encarcerados ao Tártaro. Uma tríade de deuses incumbiu-se de selá-los por toda a eternidade: Zeus, com seu raio, simbolizava o laço e ascensão dos Olimpianos onde passou a reinar da Terra ao Céu; Poseidon com seu Tridente, a força e a soberania dos deuses, reinando os Sete Mares; Hades, com sua Espada, seria a chave dos portões do Submundo, tornando-se o Guardião do Mundo Inferior e fazendo desse mundo seu Império.

Com o mundo divido em quatro Mundos Divinos após o fim da Era de Ouro, aquele pertencente aos homens caíra em desgraça por seus pecados contra os deuses. Diversos cataclismos visaram destruir uma humanidade que conseguia vencer todas as adversidades, levando uma deusa a conhecer a sagacidade e a força de vontade humana. Isso despertou-lhe tamanha admiração que deflagrou inúmeras guerras sacras contra deuses que objetivaram destruir a humanidade, mas todos fracassaram em suas investidas.

Destas guerras, surgiram homens que lutaram ao lado de sua deusa em defesa da Terra. Eram homens que despertavam a essência do cosmo, tornando-os capazes de rasgar o céu e abrir fendas na terra, tornando-se lendários guerreiros que juraram lealdades à Atena, a deusa da Sabedoria, da Guerra Justa, a protetora do Mundo dos Homens. Isso a fez ganhar muitos inimigos, mas sempre acompanhada de corajosos guerreiros que, a cada geração, lutavam contra as forças malignas dos deuses e acreditando na redenção e salvação da humanidade.

Porém, pouco era sabido de uma silenciosa guerra nos Planos Existenciais, responsáveis reais do fim da Era de Ouro, levando a divisão dos Mundos e às guerras divinas que se estenderam entre homens e deuses. Agora, aquilo que seria o fim de todas as Guerras Sacras, era início para maior de todas as batalhas, onde o inimigo não tinha distinção entre deuses e humanos.

Novamente os mundos se tornaram unos, mas longe da Era Dourada de paz da coexistências entre criador e criaturas. Será um tempo oportuno para redenção e salvação, mas também um tempo de tormento e sacrifícios, um tempo em que os mundos poderão coexistir ou se destruir na maior de todas as batalhas já deflagradas.

Poderia antigos inimigos se aliarem?
Será que a verdade deve ser exposta?
Quem são os verdadeiros amigos e inimigos dessa guerra?

Estejam preparados para Guerra Primordial.