When Friends Fall in Love escrita por Johnlocked


Capítulo 8
Capitulo Bônus.


Notas iniciais do capítulo

Olá.... finalmente voltei com o capitulo bônus. Sobre a demora, digo em minha defesa que esse capitulo foi bem complicado de escrever. Ele foi reescrito varias vezes e nunca conseguia ficar satisfeita. Além do lemon, que achei necessário ser um pouco mais romântico dos que tenho costume de escrever, o que foi complicado já que sou adoradora de rough sex.

Mas enfim saiu, e com ele essa fanfic chega ao fim. Queria agradecer a todo mundo que acompanhou e comentou. Vocês são uns amores. Espero de coração que tenham gostado da historia. Até a próxima.



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Brooklyn, 4 de julho de 1936.

Talvez vocês estejam se perguntando como estão as coisas, sobre minha vida. Sobre eu e Bucky. Bom, vou-lhes contar.

Eu e Bucky estamos muito bem, obrigado. Desde que nós acertamos naquele dia no baile, aconteceram algumas coisas que posso consideram importantes. Primeiro de tudo, eu e Bucky nos assumimos para minha mãe, que não podia ter ficado mais feliz por nos ver juntos finalmente. Finalmente? Sim, ela disse isso. Finalmente. Já não era tempo vocês dois! Acho que até demorou demais. Não que vocês fossem óbvios, mas é que mãe sempre sabe das coisas. Estou imensamente feliz por vocês, meninos. Amo vocês.” Digamos que minha mãe sempre torceu por nós, mesmo que discretamente.

Como podem imaginar, eu me formei. Posso dizer que um mês depois me peguei imerso em uma grande nostalgia. Os tempos escolares me fariam falta. Depois disso, tentei me alistar no exército, como eu havia planejado, mas eu acabei sendo rejeitado. 3 vezes. Aparentemente não eu tinha o biótipo de um soldado. Isso me chateou, mas não por muito tempo. Algum tempo depois consegui um emprego de cartunista em um jornal local, e estou simplesmente amando isso. Acabei descobrindo o amor e talento que tinha para desenho.

Bucky entrou para o exército. Isso mesmo, exército. Sargento James Buchanan Barnes para ser mais exato. Foi tamanha minha surpresa quando ele falou que tinha se alistado, e que faria isso por mim. Nunca senti tanto orgulho dele. Logo que fevereiro começou, ele teve que se apresentar no 107th Infantry Regiment. Desde então eu não vi mais ele. Nos correspondemos por carta quase toda semana. Ele sempre tem algo novo para me contar sobre o regimento e eu sobre o jornal.

Mas, cinco meses depois, ele voltaria para casa. Hoje.

…..

Eu me encontrava deitado no sofá da sala, ouvindo uma música qualquer que tocava no rádio. Eu estava sozinho. Minha mãe estava fazendo plantão, e voltaria apenas no dia seguinte logo pela manhã e ainda faltava uma hora para Bucky chegar. Eu tentava me manter acordado o máximo possível. Havia prometido a Bucky que estaria na estação para recebê-lo. Mas parecia que a hora não passava, e cada minuto que se arrastava eu ficava com mais sono. Decidi tomar um banho quando vi que faltava 40 minutos. Porém eu acabei perdendo a noção do tempo e quando sai do banheiro faltava menos de 20 minutos para o trem de Bucky chegar. Me vesti apressado e sai disparado para a estação.

Por sorte cheguei 5 minutos adiantados. Bucky simplesmente me mataria se eu me atrasasse. Ele provavelmente pensaria que havia me esquecido que ele voltaria naquele dia. Me posicionei em frente a plataforma onde o trem que estava trazendo Bucky pararia. E logo o vi entrar na estação e parar. Uma chuva de soldados foi descendo um a um do trem e indo de encontro com seus familiares. Mas nenhum sinal de Bucky. Quando comecei a me preocupar, ele apareceu na porta do trem e sorriu. Bucky caminhou calma em minha direção, colocou a mala no chão e me envolveu em um forte abraço, carregado de saudades.

–Senti sua falta, Steven.

–E eu a sua, James!

–É muito bom finalmente estar em casa, depois de meses.

–Imagino que sim. É melhor irmos, a estação está começando a ficar cheia e estou um pouco necessitado para beijar você.

Bucky soltou uma breve risada e se pôs a caminhar ao meu lado. Caminhamos em silêncio, apenas aproveitando a presença um do outro. Como isso havia feito falta. Logo que chegamos em casa, Bucky deu um grande suspiro seguido de um sorriso. Estar em casa fazia muita falta a ele.

–Como é bom estar de volta. Sarah não está?

–Não, ela está de plantão. Vai voltar apenas amanhã.

–Uma pena, vejo que terei que matar a saudades dela amanhã. Enquanto isso mato minhas saudades de você. Vem cá, baby!

Bucky me envolveu em seus braços e me beijou. Devo dizer que senti muita falta disso, muita mesma. Poder abraçar, beijar, sentir o cheiro de Bucky depois de cinco meses era magnífico. Ele sempre me faria falta, sendo cinco meses ou cinco dias. Passamos um bom tempo nos beijando, sem pressa alguma, sentindo o gosto um do outro como se fosse a primeira vez. Paramos apenas quando nossos pulmões começaram a clamar por ar.

–Oh Steven, hoje é seu aniversario.

–Acredito que sim, Bucky. E foi o melhor presente ter você de volta logo hoje.

–Mas isso não é o suficiente.

–O que você tem em mente, James?

–Vou te levar ao Coney Island essa noite.

Vi um belo sorriso nascer em seu rosto quando eu apenas concordei com seus planos. Bucky sempre ficava feliz quando podia fazer algo por mim, ainda mais quando se tratava do dia do meu aniversario. Bucky sabia que 4 de julho nunca havia sido um dia feliz para mim. Eu apenas via minhas frustrações aumentarem a cada ano que passava. As coisas começaram a mudar apenas quando Bucky decidiu que isso devia mudar. Lembro do que uma vez ele me disse

Aniversários devem ser datas felizes, Steven. Ganhar presentes, ter pessoas que você ama por perto, comemorando uma data tão importante. Pessoas ficam felizes de poderem comemorar o aniversario uma das outras, é quase uma forma de agradecer a existência daquela pessoa.”

Eu sempre me lembrava disso quando meu aniversario se aproximava, aquelas palavras me faziam pensar que ele queria agradecer por minha existência quando insistia em comemorar aquela data comigo. Esse pensamento sempre meu deixou feliz.

Assim que a noite foi caindo, começamos a nos arrumar. Surpreendeu-me o quanto Bucky parecia entusiasmado em estar indo ao Coney Island. Ele sempre confessou não ser muito fã de parque de diversões, ele tinha ido umas duas vezes, apenas para fazer media com uma das namoradas deles. Mas vê-lo com todo aquele entusiasmo enquanto se arrumava, me fez pensar que talvez ele tenha mudado de ideia quanto a parques de diversões.

Assim que Bucky saiu do pequeno banheiro o lado do quarto pude notar o quanto ele estava bonito. Ele usava um paletó preto, assim como a calça que acentuava um pouco suas pernas, bem evidentes devido aos treinamentos no exército. Usava uma camisa branca por baixo do paletó, perfeitamente abotoada até seu penúltimo botão de baixo para cima. Tinha os cabelos penteados para trás, como uma pequena camada de gel para mantê-los no lugar. E como ele estava perfumado, meu deus. Cheguei a ficar um pouco tonto quando seu perfume chegou até minhas narinas, me inebriando. E ele percebeu isso, pois ele se aproximou de mim, intensificando seu perfume e me deu um beijo de tirar o folego até de quem pudesse olhar. Maldito, sabe o efeito que tem sobre mim e não perde a chance de me provocar.

Saímos de casa e seguimos caminho até o parque. Como o mesmo se localizava no Brooklyn e não era tão longe de onde nós morávamos, fomos a pé. Fizemos quase o caminho todo em silêncio, houve apenas pequenos comentários sobre uma coisa ou outra que víamos na rua, mas logo voltávamos ao silêncio confortável de antes. Eu gostava desses momentos.

Em pouco tempo estávamos na entrada do parque, este que estava um pouco mais lotado que o normal. Não era de se esperar menos, já que era 4 de julho, e isso não tinha nada a ver com meu aniversario e sim com o Dia da Independência dos Estados Unidos. Pessoas estavam indo ali para comemorar quando enfim as 13 colônias que então formavam esse pais deixaram de ser de domínio do Império Britânico. Esse era o motivo de comemoração de todos ali presente, menos de Bucky. Para Bucky, único fato importante de 4 de julho era meu aniversario. Um tanto antipatriota vindo de um soldado do exército americano.

Tudo foi muito divertido. Desde nossa ida a roda gigante, as barraquinhas de jogos em que Bucky insistia em ganhar algo que pudesse me dar, o que me resultou com um urso mediano, em trajes azuis e vermelhos, com uma pequena máscara preta em seus olhos. Era um urso engraçado e fofo. Depois de irmos em vários brinquedos, o último que sobrou foi o Ciclone. Devo dizer que não queira ir nele desde o começo, as várias voltas que o brinquedo dava me revirava o estômago. Mas por insistência de Bucky eu fui, e nem preciso dizer que mais me senti mal do que me diverti andando naquilo, eram muitas voltas, o que me deixou tonto e nauseante. Bucky riu da minha condição e até ariscou me chamar de fracote, o que me fez dá-lhe um tapa bem forte no meio da cabeça. A cara brava e ao mesmo tempo dolorida que ele fez me fez rir. Depois disso resolvemos dar uma parada.

Passamos em uma pequena barraca de cachorro quente, onde compramos um para cada e andamos até uma área mais afastada do parque, quase abandonada para ser sincero. Não tinha ninguém ali, e então poderíamos ficar um pouco mais à vontade. Terminamos de comer nossos cachorros quentes em silêncio, que se prolongou até um pouco depois. Logo em seguida começou uma pequena queima de fogos mais adiante no parque. Todos paravam admirados, encantados com a variedade de cores que se formava no céu. Me peguei admirando também, aquele céu intensamente azul em seu tom mais escuro, com belas cores sendo formadas, sendo emolduradas por ele. Um belo contraste, cores no escuro. Quando virei meu rosto para olhar Bucky, este estava me olhando, sorrindo. Sorri de volta e me aproximei dele.

–Feliz 4 de julho, Bucky.

–Feliz aniversario, Steve.

Eu sorri genuíno, e recebi um beijo em troca dele. Um beijo quente, como aquela noite. Mãos fortes envolveram minha cintura e me trouxeram para mais perto. O beijo se tornou ainda mais quente. As mãos de Bucky acariciavam distraídas minhas costas, me causando gostosos arrepios. Levei minha mão esquerda até seus cabelos negros, e puxei-os levemente, o fazendo soltar um leve gemido em meio ao beijo. Seus braços ficaram mais firmes ao meu redor e suas mãos passaram a apertar cada pedaço das laterais do meu corpo. Eu me sentia quente. Bucky quebrou o beijo apenas para poder beijar meu pescoço, o que me fez arrepiar violentamente. Beijou devagar desde o início do meu pescoço até a ponta da minha orelha. Sentia a respiração dele, quente e ofegante em minha orelha.

–Eu quero você, Steve. Essa noite.

Ele sussurrou rouco em meu ouvido, e eu não podia querer outra coisa que não fosse ser dele naquela noite. Bucky continuou com o rosto escondido na curva do meu pescoço, respirando quente, deixando por vezes pequenos beijos. Foi assim por longos minutos até a respiração dele estar um pouco mais controlada, e a coloração vermelha em sua face devido a excitação ter sumido. Esperava que meu rosto não estivesse da mesma forma, apesar que eu sentia ela intensamente quente. Saímos daquele canto o mais tranquilamente possível, como se nada tivesse acontecido. Andamos tranquilamente até o lado de fora do parque, então nós apertamos um pouco mais o passo, sem aparecermos desesperados. Mas eu estava desesperado, pois queria continuar beijando Bucky a noite toda, deixar com que ele me fizesse dele de todas as formas possíveis. Eu esperava a tanto tempo por isso.

Assim que nos encontramos no interior de nosso apartamento, a tensão novamente voltou. Bucky caminhou a passos lentos até minha direção, o que chegou a me dar agonia em certo momento, mas que não foi o suficiente para fazer eu me mover. Bucky caminhava sedutoramente da porta até onde eu me encontrava, no meio da sala. E jeito como ele caminhava parecia obscenamente adequado para o momento, e o jeito intenso como ele me olhava, no fundo dos meus olhos era quase um abuso para minha sanidade. Aqueles olhos, na maioria das vezes num tom de azul muito claro, agora estava 4, até 5 tons mais escuro, o que estava me deixando louco. Quando ele finalmente parou diante de mim, sua boca a poucos centímetros da minha, pensei que fosse queimar de dentro pra fora. Era torturante a forma como ele me olhava, olhava meus lábios, faminto, mas sequer me beijava. O que ele fez foi apenas colocar uma de suas mãos em meu ombro e com essa mesma mão acariciar as partes acessíveis a ela do meu corpo. Foi essa mesma mão que tirou meu paletó marrom e jogou ele em um canto qualquer da sala. Foi ela também que entrelaçou os dedos nos meus e me guiou até o quarto. O quarto parecia ainda mais quente que a sala. Então Bucky pode continuar.

Foi abrindo lentamente cada botão da minha camisa branca, esbarrando os dedos propositalmente pela pele arrepiada do meu peito. Ele deslizou a camisa pelos meus ombros que foi parar no chão, perto dos meus calcanhares. Seus dedos dedilharam minha pele como se ela fosse notas de um piano. Bucky apertava a pele em alguns pontos, achando prazeroso vê-la ficar rapidamente vermelha. Então tentou ter o mesmo resultado com a boca. Beijou, sugou, lambeu meus ombros, clavícula, pescoço e pareceu que teve o resultado esperado pelo sorriso que se formou em seu rosto. Bucky se virou e caminhou até a cama encostada na parede do quarto, no lado direito. Fez sinal para que eu me aproximasse e sentasse em seu colo, e foi o que eu fiz. Ele me beijou novamente. Minhas calças começaram a ficar apertadas demais, e percebi que as deles também estavam assim. Sem deixar de beijá-lo, tirei seu paletó e abri os primeiros três botões de sua camisa, tendo um primeiro contato com sua pele quente. Tão macia. Quando ele parou de me beijar e voltou a beijar meu pescoço, não evitei de gemer e inconscientemente, ondulei meu quadril ao seu, friccionado nos membros. Ele soltou um leve gemido e parou para me olhar.

–Faz de novo.

Me senti um pouco confuso até entender o que ele queria. Então ondulei mais uma vez meu quadril ao seu, aumentando um pouco mais a fricção. Bucky jogou a cabeça levemente para trás e soltou mais um gemido. Então eu continuei, rebolando em seu colo. O contato dos panos era incomodo e prazeroso em partes iguais. O atrito do pano com minha ereção já bem desperta, me deixava ainda mais excitado, mas eu queria mais. Eu queria contato sem todas aquelas roupas, pele na pele, só o pensamento já me excitava ainda mais. Bucky colocou as mãos em minha cintura e me ajudou nos movimentos, que foram ficando cada vez mais ritmados e rápidos. Ele então me parou e voltou a me olhar. Senti sua mão por cima da minha calça, perto dos botões que a mantinham fechada. Dei uma olhada para baixo, mas sua mão me fez olhar em seus olhos de novo.

–Olhe pra mim. Não quero que tire os olhos de mim.

Sua voz soou grave, o que fez um arrepio percorrer minha espinha. Os dedos habilidosos de Bucky abriram sem dificuldade minha calça e logo senti sua mão acariciar minha ereção. Suspirei pesadamente quando um de seus dedos fez uma leve pressão na glande do meu pênis. Eu me sentia tão excitado e parecia que Bucky estava longe de colaborar com meu alívio imediato. Ele passou a me masturbar lentamente, me torturando, fazendo suspiros e mais suspiros escaparem da minha boca. Se inclinou um pouco para frente, e capturou minha boca com a sua. Mais um beijo quente. Nossas línguas dançavam, brigavam por um controle que nenhuma das duas queria ceder. O gosto da boca de Bucky era algo que me lembrava café, limão e algo doce. Era viciante, assim como ele todo. Sua boca então voltou ao meu pescoço, aonde chupou mais algumas vezes, o que me fez ter o pensamento de que eu teria marcas bem comprometedoras no dia seguinte. Mas essa era a intenção dele, eu sabia disso. Uma de suas mão fora me empurrando devagar para fora de seu colo. Estranhei um pouco até entender suas reais intenções. E então eu estava completamente nu em sua frente, pela primeira vez. Me senti um pouco envergonhado, não via muitos atrativos no meu corpo, ainda mais se me comparar com Bucky. Mas parecia que ele não estava ligando. Ele me olhava como alguém olha uma obra de arte, o brilho de seus olhos entregavam isso.

–Você é lindo, Steve. A coisa mais linda que eu já tive o prazer de ver.

Bucky se levantou, apenas para se livrar de sua roupa. Assim como ele, era a primeira vez que eu o vi completamente nu, e não podia ter ficado mais encantado. Bucky era perfeito. A pele levemente bronzeada, os braços marcados por músculos, assim como as pernas, a barriga definida. Ele era tão lindo. Ele pegou uma de minhas mãos e me puxou junto a ele novamente. Ele sentou-se na cama me levando junto. Assim que ele me colocou em seu colo novamente, nossos membros se chocaram. Ambos soltamos autos gemidos, e na intenção de continuar com a sensação, Bucky segurou nossos membros e passou a masturbá-los ao mesmo tempo. Aquilo era maravilhoso. Ele fazia movimentos lentos e fazia pressão na glande de ambos os pênis sempre que chegava na ponta, desde então foi difícil evitar de gemer. Bucky pareceu ficar hipnotizado quando eu gemi um pouco mais alto, assim que ele aumentou a velocidade e a pressão colocadas em nossos membros. Ele mantinha a boca um pouco aberta e olhos atentos captavam qualquer movimento e mudança do meu rosto. Me senti envergonhado e pensei em virar o rosto, mas lembrei que Bucky havia pedido para que eu não tirasse os olhos dele. E foi o que eu fiz, e ele também.

Então me passou uma ideia na cabeça e resolvi tentá-la. Me afastei lentamente de Bucky, que estranhou minha ação, e fui me direcionando para o meio de suas pernas. Passei minhas mãos por suas pernas e as apertei na altura da coxa. Bucky pareceu entender o que eu queria fazer, pois ofegou levemente em antecipação. Aproximei meu rosto de sua ereção, ficando com a boca a centímetros dela.

–Posso?

Ele suspirou e apenas acenou com a cabeça. Tentei me lembrar de quando Bucky havia me contado que uma garota havia feito aquilo nele e de como ela havia feito. Primeiro passei a língua lentamente pela glande, fazendo Bucky tremer levemente embaixo de mim. Então passei a língua por toda a base, e dei pequenos beijos quando voltei para glande novamente. Então comecei a colocar todo seu membro em minha boca e o corpo todo de Bucky ficou tenso. Fiz uma pequena pressão na glande com a boca para depois continuar a colocar o restante na boca. Coloquei a máximo que eu pude, até eu sentir relando no início da minha garganta. Comecei a fazer movimentos de sobe e desce com a cabeça, sugando mais forte em alguns pontos. Bucky começou a gemer mais descontroladamente que antes e levou uma das mãos até meus cabelos, os puxando sem muita força. Ele começou a ajudar em meus movimentos com as mãos, até ele estar totalmente no controle, estocando minha boca como ele queria. Sentia certo incomodo quando sentia sua glande em minha garganta, mas os gemidos que saiam de sua boca, obscenos, sedutores faziam valer a pena qualquer incomodo.

Bucky então parou meus movimentos e me puxou novamente para seu colo. Quando estava novamente sentado em cima dele, ele afastou um pouco de suas pernas, levou um das mãos até minha bunda, acariciando-a, enquanto levou a outra mão até minha boca, colocando dois dedos dentro dela, me incitando a chupá-los. E fiz isso, chupei-os do mesmo modo que havia feito em seu próprio pênis, deixando eles cobertos por saliva do jeito que ele queria. Assim que se deu por satisfeito, tirou os dedos de minha boca, e levou eles até minha entrada, onde espalhou um pouco da saliva e penetrou um dedo. Me senti extremamente incomodado com a invasão, o que me fez fechar os olhos. Senti então a boca de Bucky novamente em meu pescoço, distribuindo pequenos beijos por ele e por minha clavícula, como forma de me acostumar. Então ele começou a movimentar o dedo, primeiro lentamente, depois aumentando a velocidade gradativamente. O incomodo começou a passar, mas logo senti mais um dedo sendo penetrado. Incomodou, mas não tanto quanto o primeiro, o que fez Bucky iniciar os movimentos mais rápidos. Ele movimentava os dedos rapidamente, por vezes os tirando para voltar a penetrá-los em minha entrada, e não conseguia imaginar coisa mais prazerosa que aquilo. Comecei a movimentar meu quadril, ainda que timidamente junto com seus dedos, e Bucky sorriu com isso.

Então ele tirou os dedos e levantou meu quadril apenas o suficiente para poder posicionar seu pênis em minha entrada. Fechei os olhos e mordi a parte interna dos lábios em antecipação do incomodo que seria. Bucky era muito maior que dois dedos. Notando meu incomodo, Bucky levou a mão livre até meu pênis e passou a me masturbar lentamente, mas ainda sim o incomodo foi grande quando ele começou a me penetrar. Quando ele estava por inteiro dentro de mim, parou de se mexer por um tempo para que eu pudesse me acostumar. A dor era bem incomoda, mas as mãos de Bucky estavam fazendo um ótimo trabalho me distraindo. Enquanto uma de suas mãos continuavam a me masturbar avidamente, a outra fazia carícias em minhas costas, me arrepiando como era de se esperar. A dor aos pouco começou a desaparecer, então iniciei um movimento tímido com meu quadril, de início apenas rebolando, e depois começando a cavalgar no colo de Bucky. Ele levou ambas as mãos até minha cintura, onde me ajudou em meus movimentos em seu colo. Bucky jogava a cabeça para trás sempre que eu sentava com um pouco mais de força em seu colo. Aos poucos os movimentos foram pegando ritmo, velocidade. As mãos firmes de Bucky seguravam minha cintura com força, deixando-as marcadas. Os gemidos que saiam de sua boca poderiam ser considerados música. Não sabia o que mais me excitava, se era o ato em si ou os gemidos de Bucky.

Algum tempo depois, as estocadas já era precisas, rápidas. Mesmo comigo sentado em seu colo, era ele que me estocava, se movimentava do jeito que queria, e eu apenas podia gemer, sussurrar seu nome em deleite do prazer que eu estava sentindo. Quando seus olhos não estavam fechados, concentrados no prazer que sentia, ele me olhava, intensamente, com aqueles olhos azuis, que naquele momento me tiravam o folego mais do que nunca. Ele parecia se deliciar com as expressões que se formavam no meu rosto. Pequenos sorrisos apareciam em seu rosto cada vez que eu gemia um pouco mais alto e cravava minhas curtas unhas em seus ombros.

–Você é tão lindo, Steve. É tão bonito.

Eram elogios comuns, mas que naquele momento era o bastante para me fazer queimar como nunca. Naquele momento, qualquer coisa que Bucky falasse, por mais simples que fosse, seriam capaz de me fazer derreter. Bucky então resolveu reverter as posições. Me pegou no colo, virou o corpo e me colocou carinhosamente na cama. Logo já estava me estocando novamente. Nessa posição ele parecia ter mais liberdade, então conseguia ir cada vez mais fundo em mim. Isso era tão bom. Nunca havia entendido muito quando ouvia algumas meninas, até mesmo meninos dizendo que era muito diferente quando se fazia sexo com quem se gosta. Não deixava de ser aquela coisa carnal, satisfazer os desejos e coisas do tipo, mas diziam que havia algo mais quando se fazia com alguém que você gosta. Não posso dizer muito, nunca tive experiência alguma além dessa que tive com Bucky, mas acho que entendi o que eles queriam dizer. Tinha sim essa coisa do carnal, do desejos, das sensações a flor da pele, mas tinha algo mais, algo inexplicável, algo que não podia se aplicar em apenas carnal, mesmo se tratando de sexo. Eu sentia isso naquele momento. Eu sentia algo forte por estar ali com Bucky, algo que desnorteava meus sentidos, e elevava minhas sensações a níveis cósmicos.

Bucky passou a me estocar com cada vez mais rapidez, e nisso eu sabia que não duraria muito, talvez nem ele. Circulei sua cintura com minhas pernas e assim o trouxe para mais perto de mim. Ele selou nossos lábios por alguns poucos segundos, era difícil sustentar um beijo num momento onde ambos só sabiam gemer e chamar pelo nome um do outro. Eu fechei os olhos com força quando as sensações começaram a se intensificar cada vez mais. Mas Bucky novamente pediu que eu abrisse meus olhos.

–Não quero perder a visão dos seus olhos, Steve, não nesse momento.

Eu suspirei. A voz dele estava dois níveis mais grave que o normal, tão quente e sexy. Se ele continuasse falando, eu gozaria apenas por ouvi-lo.

–Você não imagina o quanto esperei por isso, Steven. Quantas vezes sonhei com isso. Quantas noites me toquei pensando em você, nos seus olhos, na sua boca, sua pele, seu corpo. Você é o pecado mais bonito que eu já cometi, Steve.

Sua voz foi chegando cada vez mais rouca, sussurrada, quente, próxima ao meu ouvido, e aquilo foi o máximo para mim. Assim que ele encerrou sua frase com meu nome, eu gemi o dele, chegando ao meu orgasmo, me derramando sobre meu próprio abdômen. Bucky atingiu o orgasmo um tempo depois, urrando alto, e desabando sobre mim. Ambos respiravam pesadamente, o ar no quarto tinha ficado pesado, era difícil respirar. Eu podia sentir as batidas descompassadas do coração de Bucky assim como ele podia sentir as do meu. Alguns minutos depois, ele levantou o corpo apenas o suficiente para poder me olhar. Seus olhos transmitiam sinceridade, carinho. E eu não podia estar mais feliz naquele momento e tenho certeza que meus olhos entregavam isso. As vezes me pergunto como Bucky nunca percebeu o que eu sentia por ele. Eu podia tentar esconder, mas meus olhos sempre foram mais sinceros do que eu. Sorri sincero para ele, que me beijou cheio de paixão logo em seguida.

Seus olhos entregam você, Steve. Não importa o que você tenta esconder. Eles são mais sinceros que você.”

Minha mãe me disse isso uma vez, quando eu tentava esconder que não me sentia chateado com os insultos dos garotos mais velhos da escola. E como sempre ela tinha razão.


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Notas finais do capítulo

Bom, ai está. Fim!



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