Minha única paixão escrita por Sophie


Capítulo 15
De volta


Notas iniciais do capítulo

Agradeço muito a Lucy Chan pela recomendação *---*
Eu iria postar antes mas aconteceu tanta coisa que se eu fosse escrever aqui, ficaria maior que o capitulo.



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POV Lucy

Abro os olhos e agora enxergo direito, não me lembro direito do que aconteceu e o único nome em que penso é Natsu.

–Lucy? –me viro para o lado e ele estava lá, com uma expressão de preocupação no rosto.

Tento me sentar na cama mas meu corpo está muito dolorido, ainda não consigo me lembrar do que aconteceu antes.

Natsu me abraça levemente para não me machucar e lágrimas começam a escorrer por seu rosto.

–Por que está chorando? –pergunto e ele fica me encarando.

–Porque... Porque eu te amo, Lucy.

“Eu te amo” nunca havia escutado essas palavras de outra pessoa que não fosse da família. Aquilo me deixou surpreendida e sem palavras.

Ele aproxima seu rosto para me beijar, mas viro meu rosto para o lado.

–Lucy...

–Por favor, não faça isso, isso é errado.

Ele fica sem entender nada e sai de meu lado e se senta numa poltrona que estava no quarto.

Peço a ele para me contar o que aconteceu e ele me conta detalhe por detalhe, e a cada palavra vou recobrando minha memória. Como um ser poderia ser tão cruel a ponto de mandar espancarem ela? Isso não é um ser humano, e sim um monstro.

Logo depois um silencio paira no ar e eu resolvo o quebrar.

–E o basquete? –pergunto, tentando mudar de assunto.

–O próximo jogo é depois de amanhã. –começo a me animar- E você não vai jogar, nem recebeu alta ainda.

Me desanimo com a proibição. Até agora tantas pessoas haviam me proibido de jogar basquete por causa da minha saúde, sem se importarem com o que eu realmente queria, sendo que eu nem estava tão ruim.

Natsu abre a boca para dizer algo, mas a fecha quando a porta se abre e o médico entra.

O médico disse que eu teria de fazer alguns exames e logo mais, estaria liberada.

*

Terminei de fazer os exames e teria de esperar alguns dias até eles ficarem prontos e que eu os receberia em casa.

Erza havia chegado mais tarde para me levar para casa, e ainda bem que ela veio, porque eu teria ficado muito constrangida de ficar no mesmo carro com Natsu após ele ter dito “Eu te amo” para mim.

–Céus, Lucy – Erza apertava o volante do carro- Quando Natsu me ligou dizendo o que havia acontecido com você eu quase tive um ataque! E quando você teve aquela parada cardíaca, eu achei que eu seria a próxima a ter uma!

A cara de preocupação de Erza era muito engraçada, e rir de Erza era pedir para morrer, mas na situação que eu estava eu poderia abusar um pouco disso.

–Se quiser eu posso arranjar umas coisinha e você poderá ter um ataque.

Começo a rir e ela me lança um olhar mortal.

–Você ainda me pagará, Heartfilia.

Eu definitivamente iria abusar da situação.

–Ou talvez se algo entre Jellal e você ficar muito quente é bem capaz de...

Paro de falar assim que olha para Erza, ela estava com uma cara de quem iria me matar.

–Lembre-se que moramos no mesmo apartamento e que tenho acesso a todos os lugares. Entende, não é?

*

–Esse aqui parece com o que eu ganhei quando caí duma árvore! –aperto o ferimento arroxeado em minha perna- Ai! E dói como o outro também.

Erza coloca panquecas em meu prato e crava os olhos nos meus.

–Acho incrível em como você consegue rir de ter sido espancada. –ela retira o avental e vai até a geladeira para pegar o mel.

Me ajeito na cadeira. Hoje não íamos comer na mesa, íamos comer na bancada da cozinha pelo simples fato de que nenhuma de nós queria colocar uma simples toalha sobre a mesa.

–E eu acho incrível em como você usa um avental sem necessidade.

Ela coloca o mel entre meu prato e o dela e se senta.

–É necessário! Faz parte do estilo cozinheira de Erza Scarlet.

Começamos a rir. Desde pequena eu aprendi que quando algo de ruim acontece, rir é sempre a melhor coisa a se fazer, que vai de um espancamento por ciúmes até um avental sem necessidade.

*

Juvia me abraça, e por mais leve que tenha sido, doeu.

–Desculpe, Lucy, mas é que estou tão feliz que esteja bem!

–Eu também, Lucy! –Levy me abraça, ou tenta, porque ela meio baixinha.

Estava tão feliz de vê-las, e ainda mais saber que elas iam me visitar todos os dias no hospital.

–Hoje eu só vim pegar as atividades dos dias que eu faltei, mas amanhã podem ter certeza de que estarei de volta.

As garotas sorriem mas Erza me olha torto, porque eu só poderia voltar para a escola na Segunda.

*

As garotas haviam entrado para a sala de aula e eu tenho que pegar as atividades, mas ainda continuo no corredor.

–Lucy.

Me viro e Natsu estava parado lá.

–Oi. –abro um sorriso.

Ele chega mais perto de mim e ao olha em seus olhos podia ver raiva.

–O que foi? –pergunto preocupada.

–Lisanna, aquela prostituta saiu ilesa de tudo que ela fez!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado
Até o proximo :3