Annabeth estava mais uma vez lá.

Ela sentia as lagrimas caindo e tinha consciência de que soluçava alto. Se Percy chegasse agora, á brigaria por esta ali. Mas ela não podia evitar. A dor era tão grande, estar ali diminuía minimamente. Mas ela se sentia tão mais perto de seja lá o que seria a sensação de tê-la em seus braços. Qualquer uma das duas... Talvez as duas.

- Annie... - Droga! Annabeth escutou a voz do marido na porta, seguida de um suspiro - Você não cumpriu sua promessa.

- De-desculpa - Annabeth tentou controlar sua voz

Percy se aproximou dela e tocou seu rosto, limpando as lagrimas.

- Eu me preocupo tanto em deixar você sozinha por esse motivo - Percy disse baixo

- Não vai acontecer de novo, Cabeça de Alga. Eu prometo.

- Você prometeu da última vez - Percy suspirou - Já comeu algo?

- Ham... - Vamos, Annabeth, minta logo pra ele. É isso que você vem fazendo á semanas!

Eu tenho uma péssima consciência

- Não minta pra mim - Percy pediu

- Não... - Annabeth abaixou os olhos

- Vou pedir comida italiana - Percy disse, saindo do quarto.

- Pizza? - Annabeth riu

- Isso - Percy pegou o celular e discou o numero.

Annabeth foi até a cozinha. A casa deles não era muito grande. Moravam em Manhattan. A casa tinha dois andares, sendo que no andar de baixo havia a sala, ao lado a cozinha e um corredor que, de um lado havia o banheiro e no outro o escritório onde Annabeth trabalhava, e no final do corredor um vaso de flores, que Percy achava muito sinistro. A escada na sala levava ao andar de cima, onde tinha um corredor que levava aos três quartos: O deles, o de hospedes e o dela. Atrás havia um quintal com uma piscina, ao qual Annabeth sempre se imaginou sentada, lendo um livro, enquanto Percy tentava ensinar sua pequena á nadar. Sua pequena...

Sentiu os braços fortes do marido a envolverem por trás.

- Por favor - ele pediu em seu ouvido, a voz rouca - Pare de fazer isso com você mesma. Podemos tentar mais uma vez.

- Não... - Annabeth sentiu o nó em sua garganta começar a se forma - Eu não aguento, Percy.

Ela deixou o primeiro soluço escapar de seus lábios, e Percy a abraçou com força.

- Shii, tudo bem - Ele acariciou seus cabelos - Tudo bem.

Annabeth limpou os olhos, e escutou o som da campainha.

- A campainha - Annabeth disse - Deve ser a pizza.

- Tão rápido assim?! - Percy exclamou - Acho que não!

Annabeth abriu a porta e franziu os olhos. A sua frente, havia uma mulher. Ela parecia nova, os olhos eram verdes e os cabelos castanhos. Ela tinha profundas olheiras e coçava o nariz. Seus dedos tremiam. Mas ela não parecia com uma moradora de rua.

- Boa noite - a voz dela era rouca - Será que você poderia me dar algum dinheiro para comida?

Annabeth notou atrás dela, uma garotinha. Ela tinha os cabelos da mãe, só que mais claros e algumas feições também, mas os olhos eram verdes claros, como um lago. Parecia ter seus três ou quatro anos. Ela estava literalmente caindo de sono.

- Claro - Percy disse e entrou na casa, para pegar a carteira, olhando de relance para a garotinha.

- Sua filha? - Annabeth apontou para a garota

A garota não parecia notar que falavam sobre ela, pois continuava de olhos fechados, quase dormindo.

- Não - a mulher respondeu - Ela não é minha filha. Eu não sou mãe dela.

- Ela parece com sono - Annabeth disse

- Ela não está - a mulher balançou um pouco a pequena, que abriu minimamente os olhos.

Annabeth sentia uma necessidade de abraça-la. Aquela mulher com certeza era mãe dela, então porque dizia que não e ainda á tratava daquela forma?

Abaixou-se na altura dela e sorriu amorosamente

- Oi. Você está com um pouquinho de sono, né?

A menina olhou de relance para mãe, que negou com a cabeça, a olhando de forma ameaçadora.

- Não... - ela disse baixinho

Contradizendo o que havia acabado de falar, ela tombou pra frente e Annabeth á segurou, acomodando-a em seu colo.

- Me desculpe - a mulher pediu e já ia puxar a menina, mas Annabeth interrompeu.

- Tudo bem - Annabeth olhou para a menina. Ela abraçava o pescoço de Annabeth e respirava devagar.

Percy voltou e entregou uma nota para a mulher. Ele notou a menina nos braços de Annabeth e sorriu.

- Eu percebi que ela estava com sono - ele acariciou o cabelo da menina, que sorriu com os olhos fechados.

- Obrigada - A mulher respondeu - Vamos, Lucy! Acorde!

Ela balançou a menina

- Mamãe... - ela disse baixinho - Me carregar, por favor...

- Não me chame de mãe - a mulher pegou a menina no colo e se virou - Obrigada mais uma vez.

Assim que entraram, Annabeth olhou para Percy.

- Como ela pode fazer isso com a própria filha?

- Algumas pessoas não dão valor no que tem, Annie - Percy suspirou e beijou a testa da esposa.

...

A pizza chegou alguns minutos depois. Percy e Annabeth comeram conversando sobre o trabalho.

Quando chegaram ao quarto, Annabeth se trocou e Percy foi tomar banho.

A mulher estava quase dormindo, quando sentiu os braços do marido a envolverem e ele depositar beijos em seu pescoço. Annabeth suspirou, o que fez o marido sorrir.

- Percy... - ela tentou falar - Não estou disposta.

- Você nunca está disposta - Percy a soltou e se virou pro outro lado da cama.

Annabeth se virou para o marido e se acomodou em seu peito.

- Desculpa - ela pediu, fazendo desenhos sem nexo sobre o peito desnudo de Percy.

- Tudo bem - Percy beijou seus cabelos

- Queria ir ao shopping sábado... - Annabeth comentou - Podemos?

Percy sorriu

- Claro que sim! - ele disse

Annabeth sorriu com a animação dele. Fechou os olhos, e a ultima imagem de teve, foi daquela pequena garotinha, com os olhinhos verdes sonolentos e da sensação maravilhosa que foi tê-la acomodada em seus braços.

oOo

- Eu senti tanta falta desse cheiro - Annabeth respirou fundo ao entrar na livraria e sorriu

Percy não pode deixar de sorrir. Vê-la sorrir era a melhor coisa do mundo, depois de tudo que tinha acontecido...

Annabeth andou um pouco e comprou os livros que escolheu.

- Sabia que assim, andando pelo shopping, em um sábado qualquer, até parece que ainda somos dois adolescentes? - Percy disse enquanto eles caminhavam devagar pelas lojas

Annabeth sorriu

- A última vez que viemos aqui foi para... - ela mesma se cortou e respirou fundo

Percy suspirou e fechou os olhos com força

- Está tudo bem, Percy - Annabeth garantiu.

Ele olhou para ela serio e ela sorriu amarelo para ele

- Quer ir para casa?

Annabeth confirmou

...

- Liga! - Percy batia no carro

- Hum... Você não disse que tinha que levar o carro para o mecânico ver? - Annabeth sorriu travessa

- Eu esqueci - Percy jogou a cabeça sobre o volante

- Então não culpe o pobre do carro - Annabeth saiu do veiculo e Percy saiu logo atrás dela

- Vou ligar para um guincho - Percy começou a falar no telefone enquanto Annabeth permanecia parada.

Percy desligou o celular e suspirou

- Vamos esperar ele chegar e depois podemos pegar um táxi até em casa

- Eu queria ir andando. Tem algum problema? - Annabeth perguntou

O marido franziu os cenhos, mas confirmou.

- Tudo bem. Mas por quê? - ele chegou perto dela

- Só quero andar um pouco - Annabeth passou os braços pelo pescoço dele

Percy sorriu e abraçou a cintura dela.

- Amo você, Annie - Ele beijou o nariz dela - Por favor, nunca se esqueça disso.

- Eu amo você, também - Annabeth sorriu com os olhos fechados - Meio difícil com você provando isso a cada hora que passa.

Percy riu pelo nariz

Depois que um amigo, a quem Percy confiava, levou seu carro, eles começaram a caminhar de volta para sua casa, que ficava a alguns quarteirões do shopping que estavam.

Annabeth falava animada sobre os livros que havia comprado, e Percy apenas sorria. Nunca cansava de escuta-la falar sobre eles, embora nunca fosse ler nenhum.

Eles cortaram caminho por uma rua menos movimentada de Nova York para chegarem mais rápido, já que estava escurecendo.

A rua não chegava a ser perigosa, mas era silenciosa e havia alguns becos escuros, e foi de um deles que Annabeth escutou um choro baixo.

- Escutou isso? - ela se virou para Percy

- Uhum - o marido confirmou

O choro parecia de uma criança, embora estivesse abafado. Percy caminhou até onde estava escutando o choro e viu uma silhueta encolhida perto de uma lixeira. Estava claro que era de uma criança.

Percy se aproximou e se abaixou perto dela.

- Ei - Percy chamou, ela levantou a cabeça - Você... É a garotinha que estava com aquela mulher.

Os olhos verdes da menina estavam vermelhos, ela estava suja e com um mau cheiro. Olhava pra eles com medo.

- Na-não me batam - ela pediu, baixinho e soluçando

- Não vamos machucar você, princesa - Annabeth também chegou perto dela - Onde está sua mãe?

- Eu- eu num sei - a menininha começou a chorar novamente - Ela disse que ia compra comida e já votava. Mas ainda num volto! Eu to com medo.

Foi difícil entender com ela entre soluços

- Quando? Você lembra? - Annabeth acariciou os cabelos dela

- Quando a gente saiu da casa de vocês - ela soluçou

Annabeth prendeu a respiração. Fazia quase três dias que aquela garotinha estava sozinha ali. Sem comer.

Annabeth olhou para Percy, que também parecia abismado.

- Vamos leva-la para casa - Percy pegou a pequena no colo, que se enroscou no seu corpo.

Annabeth notou uma mochilinha em forma de ursinho perto de onde ela estava sentada

- É sua? - Annabeth perguntou para ela

A menina confirmou. Ela estava com a cabeça repousada sobre o ombro de Percy. Eles continuaram a caminhar até sua casa.

oOo

- Eu vou dar um banho nela e você prepara alguma coisa pra ela comer - Annabeth disse para Percy, pegando Lucy, meio sonolenta, de seus braços.

- Tudo bem

- A casa de vocês é muito bunita - Lucy comentou

- Obrigada - Annabeth sorriu - Eu que planejei

- Foi? - Lucy olhou para ela com os olhos brilhando

- Uhum - Annabeth entrou em seu quarto e tirou a roupa da menina

- Qual o nome de vocês? - a menina perguntou

- Eu sou Annabeth, e meu marido se chama Percy - Annabeth a levou para o banheiro e a pós na banheira quente.

- Posso chamar ocês de Tia Annie e Tio Percy? - a pequena perguntou, sorrindo.

- Claro - Annabeth limpou os cabelos dela

Lucy brincava com a água

- Olha, um pexinho - ela brincava com seus dedos.

- Ele vai espirrar água em você - Annabeth fez um "peixinho" com as mãos, e jogou um pouco de água na menina (N/A: Owt! Eu fazia isso, que lindo hgkfjd ♥).

Lucy gargalhou

Annabeth a enrolou em uma toalha e a colocou em sua cama

- Vamos ver o que tem aqui - Annabeth abriu a mochilinha dela e tirou algumas coisas

Alguns pacotes de biscoitos vazios, duas peças de roupa e algumas calcinhas, um ursinho - que Lucy agarrou assim que viu - e uma carta.

Annabeth pós a carta no criado mudo e pegou um vestido simples para por em Lucy.

Lucy bocejou.

- Estou com sono, tia Annie - ela fechou os olhinhos, mas logo os abriu.

- Você não quer esperar o Tio Percy trazer sua comida? - Annabeth a deitou em sua cama

- Naum - ela disse, se acomodando - Posso comer amanhã?

- Claro, princesa - Annabeth sorriu e a embrulhou com seu lençol

Annabeth olhou para porta, onde Percy sorria. Ele segurava um prato com sopa. Ele pós sobre a cômoda e se aproximou de Annabeth

- Vou arrumar o quarto de hospedes pra ela - Percy abraçou a esposa

- Tudo bem - Annabeth o beijou

Percy saiu do quarto e Annabeth pegou a carta.

Ela sentou com cuidado ao lado de Lucy e abriu a carta

"Se você estiver lendo isso, é porque provavelmente achou minha filha

Talvez você me ache um monstro, mas eu não podia mais. Lucy nunca devia sequer ter nascido. Eu engravidei e o pai dela sumiu, disse que não á assumiria e sumiu. Eu apenas não abortei porque com ela, conseguia dinheiro para alimentar meu vicio. Mas hoje, eu não posso mais. Embora eu nunca vá ser mãe dela, eu me preocupo. Tem pessoas atrás de mim, e não posso permitir que ela se machucasse mais do que já se machucou por minha culpa.

Lucy tem quatro anos. Ela faz aniversario dia vinte e cinco de Julho. Tem alergia a nozes e é muito carinhosa. E eu nunca fui capaz de dar carinho á ela.

Se você a encontrou, por favor, cuide dela. Faça o que eu não pude fazer"

Annabeth sentia lagrimas caírem. Ela olhou para Lucy dormindo ao seu lado e beijou-lhe os cabelos

- Não vou deixar machucarem você, nunca mais - Lucy sorriu em seu sono

Percy entrou no quarto. Ele franziu os cenhos, mas Annabeth apenas disse que explicaria depois.

Ele pegou Lucy no colo e a levou para o quarto de hospedes

Quando ele voltou, Annabeth deu a carta para ele ler.

- Sim, eu realmente acho que você é um monstro - Percy jogou a carta em qualquer lugar.

- Vamos a uma delegacia amanhã - Annabeth disse, já se acomodando para dormi

Percy concordou e puxou para perto de si

- Amo você

- Amo mais - Annabeth sorriu e se acomodou no peito do marido

- Boa noite - Percy beijou sua testa

- Boa...

oOo

O assistente social olhou mais uma vez para a carta então se dirigiu a Lucy

- Você sabe seu sobrenome? - o homem perguntou

- Pelo amor de Deus, ela tem quatro anos - Percy disse.

O assistente social suspirou

- E sua mãe? Qual o nome dela? - ele perguntou

- Melina - a menina respondeu

O assistente social voltou a mexer em seu computador

- Vou lhe mostrar algumas mulheres, me diga se alguma delas for eu mãe. Tudo bem?

Lucy concordou

Varias mulheres passaram, até que Lucy apontou para uma.

- Essa! - Os olhos da menina ficaram lagrimejados - Mamãe...

Ela abraçou o pescoço de Percy com força e este a acomodou melhor em seus braços

- Ei... Está tudo bem - Percy tentou acalmar ela

O assistente social continuou a mexer no computador. Ele suspirou. Chamou Annabeth para mais perto e disse apenas para ela ouvi

- A mulher foi morta o dois dias atrás em um acerto de contas - Annabeth levou as mãos a boca

- E o pai? - Annabeth perguntou no mesmo tom

- Não creio que ele se interesse nela - o homem respondeu - Não adiantaria de nada.

Annabeth sussurrou para Percy o que havia acontecido.

- O que acontecera com ela? - Percy perguntou

Lucy estava distraída brincando com a barba mal feita dele, que nem notava no que ela fazia.

- Ira para um orfanato

Annabeth olhou para Lucy. Ela continuava a brincar com a barba de Percy, que havia notado agora o que ela fazia e sorriu.

- Você tem dois buraquinhos no rosto - Lucy tocou as covinhas de Percy

- São covinhas - Percy explicou - Você também tem, sorria.

A menina sorriu.

- Viu? - Percy tocou nas covinhas da menina, que riu.

Annabeth não pode deixar de sorrir

- Nós... Poderíamos ficar com a guarda provisória dela?

Percy levantou os olhos para a esposa. Já tinha conversado com ela sobre adotarem uma criança, mas ela sempre dizia que não. E embora fosse por alguns meses, eles estavam tecnicamente adotando uma criança.

- Claro... - o homem disse, e sorriu.

Ele começou a explicar algumas coisas para eles, que apenas concordavam.

- Uma última coisa: Vocês têm filhos?

Annabeth abaixou a cabeça e Percy respondeu

- Não.

O homem assentiu

- Bom, a guarda provisória dela está com vocês. Vocês pretendem ter uma guarda completa, depois? - o homem olhou para Lucy.

- Nós... veremos - Annabeth se mexeu na cadeira, desconfortavelmente

- Estou com fome, Tio Percy - Lucy sussurrou para Percy.

- Já vamos para casa, princesa.

Annabeth sorriu

- Obrigada por tudo - Annabeth agradeceu o homem e se levantou

- Por nada

E assim eles saíram

oOo

- Pode me conta uma história? - Lucy perguntou, os olhinhos verdes brilhando

Percy sorriu

- Olha, eu não sou bom com histórias, mas vou lhe contar uma - Percy se sentou na cama, perto dela - Você que uma história sobre o que?

- Sobre alguém corajoso! - Lucy disse

- Tudo bem - Percy sorriu

Era uma vez... Em uma ilha distante, um forte pirata! Ele era muito, muito corajoso, e dizia que nunca iria se apaixonar por nenhuma mulher, já que, para ele, amor era algo idiota.

- Espera, você não pode dizer a palavra idiota. É muito feia, tudo bem?

- Idiota é uma palavra feia - Lucy concordou, e bocejou.

Ele só achava isso porque já tinha perdido alguém que amou. Então, um dia, ele se misturou com as pessoas erradas, e foi em uma das coisas erradas que ele estava fazendo, que ele encontrou uma loira.

- Igual à tia Annie? - Lucy perguntou

- Parecida - Percy sorriu - Me deixe terminar.

Ela era filha do Príncipe Encantado (N/A: Ai todo mundo nota que história eu estou contando)

- O da Branca de Neve?

- Esse mesmo

Então, ela o prendeu. Mas ela precisava da ajuda dele. Então juntos, eles tiveram que ir atrás de uma coisa muito importante, pra poder ajudar ela á voltar para casa.

- Amanhã eu termino de contar a história - Percy disse

- Mas eu não estou com sono, tio Percy. Continua.

Contradizendo o que havia acabado de dizer, ela bocejou e se acomodou na cama.

Percy sorriu

- Boa noite, Lucy - Percy beijou a testa da garota e saiu do quarto, dando de cara com Annabeth.

- Não sabia que você assistia Once Upon a Time, Cabeça de Alga.

Annabeth sorriu travessa

- Eu assisti alguns episódios com Thalia - Percy sorriu - Você estava xeretando

Annabeth riu baixinho

- Você ia ser um ótimo pai - Pela primeira vez em que eles tocaram nesse assunto, Annabeth não entristeceu, ela continuou sorrindo.

- Você também seria uma ótima mãe, Sabidinha - Percy beijou a ponta do nariz dela.

- Percy?

- Sim?

- Hoje eu estou bem disposta - Annabeth olhou para ele maliciosamente

- Finalmente - Percy a pegou nos braços caminhando até o quarto

- Só não podemos acorda Lucy - Annabeth sorriu

- Não garanto nada

A noite seria bem longa...