Reinos em Guerra escrita por sweetdreams


Capítulo 4
Capítulo 3: Pegando um atalho


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, obrigada pelos comentários meu lordes! Vi que vocês são bem dedicados comigo, né?! Obrigada! Então gente, você tá afim de participar dessa história? Então corre lá pros comentários e escreve uma personagem (com nome e personalidade) e o que ficar mais legal aparecerá nos próximos capítulos (terá créditos pra vc)! Beiju!



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No dia seguinte, pedi que minhas criadas preparassem meu cavalo, adorava cavalgar com o sol forte irradiando o meu caminho. Fui em direção a onde estavam as selas, e aproximei-me da minha égua, abri os portões do reino para que pudéssemos ir longe, no nosso reino tínhamos um campo, mas para mim não era o bastante. Alisei a crina do meu cavalo, e montei nele. Encostei minha cabeça à sua, e sussurrei:
—Tudo bem, Sue. Vá o mais longe que puder.
Não me lembro ao certo como esse nome surgiu, mas deve ter sido importante, de todos os cavalos do reino, Sue é a única que possui nome.
E então, Sue começou a correr, tão forte e rápido como o vento.
—Você andou praticando? —brinquei enquanto ela corria ainda mais forte — boa garota!

Mas então a pequena Sue começou a correr ainda mais forte e veloz, e eu tentava para-la.

—Pare, Sue! Pare agora! —ordenava, mas ela não me dava ouvidos, só corria ainda mais, entrando na floresta que havia em frente ao nosso reino.

Depois de ter corrido tanto já não via mais o nosso palácio.

—Deveria ter corrido pelo campo. —pensei, e então percebi que ela parava de correr.

Suspirei aliviada, com o rosto cortado pelos galhos que nós esbarramos pelo caminho desastroso. Sue deitou-se e eu pude desmontar-me dela, quando olhei para cima: Não, pequena Sue, você não fez isso!

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Eu estava sentada na cama do príncipe Henrique, pois ele foi o único que me deixou ficar, —não que eu quisesse ficar, mas voltar para o palácio com o risco de ser vista toda suja e cortada não era amigável — ele olhava para mim, sentado ao meu lado, porém não dizia palavra alguma, dava para ouvir as risadinha internas dele.

—Você não vai dizer nada? –pergunto.

—Não acho que devo. —falou, levantando-se da cama.

—Vamos, eu sei que quer fazer isso. —provoco-o.

—Tudo bem... Hmmm... O que diabos você veio fazer aqui?

—Minha égua trouxe-me. Juro pelos meus pais que tentei impedi-la.

Ele ergueu as sobrancelhas e não me perguntou mais nada, ficou só me olhando por instantes.

—Ainda bem que você está aqui. —admitiu.

Desta vez, eu ergui a sobrancelha incrédula.

—Não, não... Deixe-me explicar: Temos índice de batalha. O mensageiro real acaba de nos avisar. —fala, movendo as mãos para explicar-se melhor.

Levanto minha cabeça, e reviro meus olhos.

—Quem quer lutar, e por quê?

—Coréia. —ele fala, e eu bufo com sua resposta. —Ainda não sabemos o porquê.

—Vamos lutar então. Onde está a Eleanor?

—No quarto. Devo confessar que ela não está ligando muito pra isso.

—Claro, o campo de batalha é do meu reino.

—Vamos, vou levar você até lá. —ele disse, sorrindo.

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Bati a porta do quarto de Eleanor exatamente duas vezes até ela se dar ao trabalho de abri-la. Tão previsível.

—Eleanor. —como já disse, eu me recuso a chama-la de rainha.

—Princesa Rosalie. —e como posso ver, ela se recusa também.

—O Príncipe Henrique contou-me sobre o índice.

—Eu sei, quem já viu o Henrique esconder algo de você?! –ela disse o que me fez sorrir.

—Suponho que precisaríamos de mais soldados, mais aliados. Perdemos quase todos depois da última guerra.

—Suponho que você precise. Eu tenho aliados em cada canto do mundo, menina. Sou imbatível. Mas você... Já arrumou algum aliado? Você sabe que quando o festival acabar irá liderar quem tiver mais poder, não é?

Ela estava coberta de razão. Eu não tinha nenhum aliado. Ganhei apenas dois depois do Baile de Máscaras, mas só. Tenho certeza que Eleanor tinha mais.

—Por isso quero te oferecer uma coisa. –falou, alisando as pontas do meu cabelo. —Uma aliada. Da França.

—Por que você faria isso?

—Porque sei que você não chega nem aos pés do número de aliados que eu tenho. E porque sei que depois que você perder, ela voltará para mim. Mas se deixa-la ir para outro reino, de outro país ela irá embora.

—Por que você simplesmente não fica com ela?

—Porque ela não concorda com meus termos políticos, não concorda com meu jeito de administrar meu reino. Não concorda com nada. E isso me irrita.

—Por que será?! —falei ironicamente. —Mas eu não vou aceitar.

—Deixe seu orgulho, menina! É tão parecida com sua mãe, dava para encher um oceano com o orgulho de vocês duas.

—Eu não permito que fale mal da minha mãe!

—E não falarei. Apenas aceite.

—Tudo bem. –cedi.

Abri a porta do quarto dela, e encontrei Henrique escorado na parede, mas não parecia querer escutar a conversa, estava lendo.

—Henrique. Faria-me um favor?

—Sim, qual?

—Chame minha carruagem, vou para casa.

E assim aconteceu, voltei para casa, pedi que alguns soldados fossem buscar Sue no outro reino, depois tomei um grande banho de banheira e finalmente consegui descansar.

Minha mente fugiu para os grandes ares do palácio de Eleanor, e voltei à cena onde Henrique me obsevava no quarto. Não entendia por que ele fazia isso. Por que ele aceitava os mandatos de sua mãe? Ele não era assim. Eu sei que não.

Depois disso, cai num sono profundo do qual não me lembro do sonho desta vez, ao acordar vejo Otto me olhando.

—Oi, minha rainha.

—Olá, Otto. Notícias?

—Acho que já sabe sobre o índice de batalha. –falou, sentando-se ao meu lado na cama.

—Sim, já sei... Mas já está tudo sob controle. Eleanor vai ajudar. Não gosto dela, mas tenho que admitir que ela sabe ser bem precisa nessas horas. O problema é que eu não entendo Otto, se as pessoas não concordam com seu reino, por que eles se juntam a ela?

—Ah, minha rainha... Já basta o preconceito das pessoas sobre uma mulher governar o país. Mas uma adolescente? Eles têm medo.

—Eu não sou adolescente. E, o que posso fazer? —falei, e já sentia as lágrimas enchendo meus olhos, estava tão pressionada com tudo isso.

—Eles não conhecem você. Se conhecessem saberiam que você é uma rainha perfeita. Você se parece muito com seus pais. E eu me orgulho do que se tornou.

As palavras deles têm me ajudado muito esses últimos meses, até mesmo antes de meus pais falecerem.

Eu sorri, e ele continuou:

—Devo lembrar que amanhã será o casamento do Príncipe Lucas, o filho mais novo da Rainha Eleanor. Você irá?

Eu dei um sorriso malicioso, e me aconcheguei na cama.

—Obrigada por lembrar. Amanhã será um grande dia!

—Vou prepara seu melhor vestido.

Depois de hoje, confesso que quase me prometi não voltar lá novamente. Mas um Casamento Real? A Rainha Eleanor vai ter que me suportar por mais um dia.


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Notas finais do capítulo

Oi, oi novamente! Gente só queria deixar claro aqui que essa é uma fic de f-a-n-t-a-s-i-a, então pode ser eu esteja errada sobre alguns países,tá? Desculpazinha ai, e se eu estiver errada em algo, me ajuda nos comentários Ah, e não esquece de recomendar e acompanhar a história, hein! Beijo da Mandy!



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