Carte Mystique escrita por Starlight


Capítulo 7
Seis: Encontros 1/2


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo será dividido em duas partes, boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/625372/chapter/7

Seis: Encontros

– O que você está fazendo aqui? – Indagou Henry.

– Era isso que eu iria lhe perguntar agora. – Sorriu Atherya. – Mas eu faço questão de dar a resposta, primeiro.

– Antes, entre. – Henry encontrava uma chave encaixada na fechadura da sua nova casa, a torcendo, abrindo a porta. – Vamos conversar aqui dentro, em breve irá anoitecer pelo o que percebi.

– Está bem. – Atherya removeu a capa de suas costas e a dobrou enquanto caminhava devagar até a porta da casa de Henry.

O Crepúsculo já banhava parcialmente o reino, muitas pessoas encerravam suas atividades do dia e iriam para casa. Já alguns soldados se equipavam para começar a rotina noturna enquanto outros estariam terminando vossos turnos.

Atherya se acomodava na casa de Henry, pequena e decorada no tema rústico da cultura do reino enquanto o próprio Henry fechava sua porta, a trancando.

– Então, posso começar? – Dizia Atherya.

– Claro, vá em frente. – Dizia Henry com uma voz trêmula, nervoso pela presença de Atherya.

– Bem, eu conheci este lugar tem aproximadamente um mês e confesso que estou preferindo aqui do que o nosso mundo. Entretanto, ainda estou voltando para lá porque eu preciso sumir aos poucos. – Dizia Atherya. – Não posso simplesmente desaparecer como você fez.

– Mas eu não desapareci, eu vim para cá faz algumas horas! – Rebateu Henry.

– Isso é o que você pensa. – Atherya cruzou os braços. – Não está se sentindo exausto pra alguém que acordou não faz nem cinco horas?

– Sim, estou. – Disse Henry. – Mas isso tudo é porque aquele tal de Klaus tentou me matar e antes disso um gato gigante com uma armadura de ossos também tentou.

– Não. – Atherya advertiu. – Uma hora neste mundo corresponde a uma semana no outro mundo.

– O que?! – Henry se espantou, caindo no sofá. – Isso é sério?

– Sim, todos estão desesperados, você não aparece lá faz quase um mês, então vim procurá-lo.

– Bem, me achou. O que fará agora?

– Irei informar o pessoal de que você está bem. - Atherya Sorriu. – Afinal, Bohremn está aqui.

– Sério?! – Henry saltou do sofá, fuzilando Atherya. – Onde ele está?

– Preso. – Atherya tentou contar uma risada que viria depois, falhando. – Ele é muito idiota.

– Como assim preso?! – Henry Gritou – O que ele fez?

– Geralmente quando você está pronto para vir neste mundo, toda uma recepção individual com um soldado é feita para você. Por sorte, Sygnus foi quem chegou primeiro onde você caiu. Entretanto, Bohremn não teve a mesma sorte e agora está preso, estão achando que ele é apenas um invasor com potencial mágico.

– Vamos tirá-lo da prisão! – Henry apertou o passo, apanhando a chave para destrancar a porta e ir até a prisão.

Henry após abrir violentamente a porta, saltou a escadaria em pares de degraus, tomando corrida rua a baixo.

– Henry! – Atherya rapidamente sairia na porta, gritando o nome do garoto. – A prisão é para o outro lado!

– Droga! – Henry firmou os solados no concreto enquanto derrapava, diminuindo sua velocidade gradativamente até cessar. – Vá na frente, eu te alcanço!

– Não garanto. – Pensou Atherya, sorrindo.

Atherya firmava seu palmo destro contra a parede da casa de Henry para uma base lateral, jogando seu corpo em uma pirueta horizontal, pousando no solo. Momentos após que pousara, impulsionou os solados contra o concreto, disparando em sentido linear com uma corrida veloz.

– Mas o que? – Henry ficava boquiaberto com a velocidade e agilidade de Atherya, apertando o passo no intuito de alcançá-la.

[...]

– Isso não faz sentido. – Bohremn entrelaçava os dedos enquanto estava sentado no chão, de pernas abertas e a cabeça baixa entre a abertura proporcionada.

– Cale-se, invasor. – Um soldado que tomava conta da sela advertia Bohremn por estar falando.

Era um ambiente pequeno e parcialmente iluminado, feito de uma rocha branca com traços próprios da mesma, uma pequena porta de metal acompanha de uma série de grades de mesmo material obliteravam mais ainda o espaço por trás destas.

– Não sou invasor! – Bohremn levantou ligeiramente se grudou nas grades, as sacudindo em seguida. – Me deixem sair!

– As grades são de metal e as paredes, chão e teto de rocha primordial, o material mais duro desse mundo. – O soldado gargalhava logo após. – Vai precisar de muito mais que isso para escapar daqui.

– Nem que eu tenha de derrubar esse muro, irei fugir! – Bohremn se voltou à parede de trás, golpeando a mesma com ambos os punhos fechados.

Após um lance de golpes contra a parede sem efeito algum na mesma mas dores intensas nas mãos de Bohremn. Entretanto, após inúmeros golpes, um brilho intenso também proliferou em seus palmos, absorvendo pare da rocha exótica que se envolvia em seus membros superiores, formando em si um par de braceletes.

– O que é isso? – Bohremn girava os braços, vendo os braceletes de rocha que adquiriu. – Isso é a tal rocha?

No momento em tocara a parede de rochas, Bohremn a manipulava, abrindo um enorme buraco na mesma, expelindo os fragmentos de rocha como se eles fossem encaixáveis.

– Mas o que?! – O soldado gritava boquiaberto. – Isso é impossível!

O tal soldado então corria para fora daquela pequena sala pela portad a frente, tocando o alarme. Após tocá-lo, o mesmo ecoava pela área do reino no intuito de alertar todos os soldados daquela área.

[...]

O alarme permanecia tocando naquela região, área cuja qual Atherya e Henry estavam.

– Ouviu isso? – Disse Henry.

– É da prisão, vamos. – Atherya acelerou a corrida.

Henry também apertava sua corrida, acompanhando Atherya até a prisão onde estava Bohremn.

Após mais cinco minutos de corrida, Atherya e Henry viam ao horizonte uma tropa que cercava o estabelecimento da prisão com uma parede de escudos em prontidão.

– É ali! – Disse Atherya. – Vamos!

Após se aproximarem, um dos guardas os barravam a passagem, advertindo.

– Não se aproximem crianças. Estamos lidando com um garoto perigoso!

– Afastem-se de mim! – Um grito era escutado de dentro do estabelecimento, era a voz de Bohremn.

Após o grito, elipses eram formadas na parede frontal do estabelecimento e os fragmentos de rochas primordiais ali situados eram modelados em pilastras que avançavam rente os guardas, derrubando a linha defensiva ao redor do prédio.

– O que é isso!? – Disse Henry saltando para trás após os pilares atingirem os soldados.

Instante após Bohremn saía pela porta da frente. Seus braceletes haviam se prolongado para as mãos às cobrindo, tornando-se um conjunto de luvas junto do bracelete.

– Matt? – Indagava Henry.

– Henry! – Bohremn corria até o garoto com um sorriso no rosto.

No meio tempo em que Bohremn corria até Henry, uma silhueta plana no espaço restante entre ambos os jovens, com um olhar de cima para baixo na direção do garoto que viria correndo.

– Bom o que temos aqui? – Dizia a pessoa. – Você é o último, então?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Carte Mystique" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.