Rosa e amarelo escrita por Sauara
Notas iniciais do capítulo
Capitulo novo :3
Olho para o despertador, 5:02, dessa vez realmente acordei cedo, levanto da cama ainda com sono e vou ao banheiro. Tomo banho, lavando os cabelos e coloco a farda, meu celular está jogado em cima da cama, “eu deveria ligar para ela”, penso.
Pego o celular e disco o número da minha mãe:
— Oi, mãe. – Digo. – Bom dia, como vai?
— Oi, querida, estou bem e você? – Ela responde entusiasmada.
— Bem... – Faço uma pausa curta. – Mãe!
— O que foi?
— Tem alguma notícia do papai?
— Luka, estamos tentando, mas eu não quero que você fique pensando o tempo todo nisso.
— Eu estou preocupada, já vai fazer uma semana e...
— Eu sei, está sendo difícil para mim também, sinto falta dele assim como você, não devemos perder as esperanças, mas não quero preocupar você com isso.
— Eu entendo, mas gostaria que me avisasse caso descubram alguma coisa.
— Eu aviso, não se preocupe, hoje vou voltar a polícia, parece que foram encontradas novas provas.
— Ainda sem ideias do sequestrador? – Pergunto curiosa.
— Pelo modo como foi armado a polícia suspeita de três homens, porque todos trabalhavam com o seu pai e o conheciam bem.
— Entendi, e quem assumiu a empresa no lugar dele?
— Ah! Foi Yuri Kagamine.
— Kagamine!? – Digo surpresa.
— Sim, o amigo de infância do seu pai, lembra dele?
— Sim... eu lembro. – Digo, me lembrando de quando meu pai me apresentou a ele.
— Ele tem sido bom para mim e tem colaborado com as investigações, apontando suspeitos e trazendo relatos para a polícia, caso o pior aconteça, ele vai saber lidar com a empresa.
— Sabe me dizer se ele tem filhos?
— Sim, ele tem dois, gêmeos, a menina se chama Rin e o menino eu não me lembro mais, faz um tempo que os vi.
— Len?
— Isso! Ah! É o mesmo nome do seu colega, não é?
— Sim, é ele.
— Que coincidência, pensei que eles moravam com o pai. – Completou.
— Mãe, desculpe te interromper, mas posso fazer uma pergunta?
— Pode, mas não demore muito, você precisa ir para a escola.
— Não se preocupe não vou me atrasar, é o seguinte, eu estava vendo uma serie ontem e o menino se declarou para a garota...
— Own, que lindo.
— Mãe, você não me deixou continuar.
— Desculpe, pode falar. – Ela disse rindo.
- Ele se declarou no mesmo dia que a conheceu, você não acha isso estranho?
— Logico, quem faz algo desse tipo!? Isso é carência ou foi a emoção do momento.
— Acho que foi a emoção do momento.
— Só pode ser, mas ele pode ter dito isso para enganar a menina, vai ver ele queria alguma coisa e precisava de ajuda dela, aí ele fez isso para que ela se sentisse confiante com ele.
— Você acha? – Perguntei um pouco preocupada, mas sem deixar que ela percebesse.
— Olha, pode ser, ou talvez seja só meu convívio com casos de polícia. – Ela riu.
— Verdade. – Também ri. – Ah! Vou desligar, preciso me arrumar.
— Tá bom, filha, boa aula.
— Obrigada, boa sorte.
Desliguei o telefone meio apreensiva.
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