Rosa e amarelo escrita por Sauara


Capítulo 12
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Notas iniciais do capítulo

Capitulo novo :3



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Olho para o despertador, 5:02, dessa vez realmente acordei cedo, levanto da cama ainda com sono e vou ao banheiro. Tomo banho, lavando os cabelos e coloco a farda, meu celular está jogado em cima da cama, “eu deveria ligar para ela”, penso.

Pego o celular e disco o número da minha mãe:

— Oi, mãe. – Digo. – Bom dia, como vai?

— Oi, querida, estou bem e você? – Ela responde entusiasmada.

— Bem... – Faço uma pausa curta. – Mãe!

— O que foi?

— Tem alguma notícia do papai?

— Luka, estamos tentando, mas eu não quero que você fique pensando o tempo todo nisso.

— Eu estou preocupada, já vai fazer uma semana e...

— Eu sei, está sendo difícil para mim também, sinto falta dele assim como você, não devemos perder as esperanças, mas não quero preocupar você com isso.

— Eu entendo, mas gostaria que me avisasse caso descubram alguma coisa.

— Eu aviso, não se preocupe, hoje vou voltar a polícia, parece que foram encontradas novas provas.

— Ainda sem ideias do sequestrador? – Pergunto curiosa.

— Pelo modo como foi armado a polícia suspeita de três homens, porque todos trabalhavam com o seu pai e o conheciam bem.

— Entendi, e quem assumiu a empresa no lugar dele?

— Ah! Foi Yuri Kagamine.

— Kagamine!? – Digo surpresa.

— Sim, o amigo de infância do seu pai, lembra dele?

— Sim... eu lembro. – Digo, me lembrando de quando meu pai me apresentou a ele.

— Ele tem sido bom para mim e tem colaborado com as investigações, apontando suspeitos e trazendo relatos para a polícia, caso o pior aconteça, ele vai saber lidar com a empresa.

— Sabe me dizer se ele tem filhos?

— Sim, ele tem dois, gêmeos, a menina se chama Rin e o menino eu não me lembro mais, faz um tempo que os vi.

— Len?

— Isso! Ah! É o mesmo nome do seu colega, não é?

— Sim, é ele.

— Que coincidência, pensei que eles moravam com o pai. – Completou.

— Mãe, desculpe te interromper, mas posso fazer uma pergunta?

— Pode, mas não demore muito, você precisa ir para a escola.

— Não se preocupe não vou me atrasar, é o seguinte, eu estava vendo uma serie ontem e o menino se declarou para a garota...

— Own, que lindo.

— Mãe, você não me deixou continuar.

— Desculpe, pode falar. – Ela disse rindo.

 - Ele se declarou no mesmo dia que a conheceu, você não acha isso estranho?

— Logico, quem faz algo desse tipo!? Isso é carência ou foi a emoção do momento.

— Acho que foi a emoção do momento.

— Só pode ser, mas ele pode ter dito isso para enganar a menina, vai ver ele queria alguma coisa e precisava de ajuda dela, aí ele fez isso para que ela se sentisse confiante com ele.

— Você acha? – Perguntei um pouco preocupada, mas sem deixar que ela percebesse.

— Olha, pode ser, ou talvez seja só meu convívio com casos de polícia. – Ela riu.

— Verdade. – Também ri. – Ah! Vou desligar, preciso me arrumar.

— Tá bom, filha, boa aula.

— Obrigada, boa sorte.

Desliguei o telefone meio apreensiva.


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Notas finais do capítulo

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