As luzem finalmente se acendem

 Lembrei dos dias que passei ao lado de Steve e de como ele é o melhor homem que conheci em anos, ele poderia ser lindo e outras coisas mas ele tem algo que raros homens tem, sabedoria. Não sei se é por que ele tem 97 anos ou por que ele tem o soro. Mas eu sei que ele é melhor que Bruce Banner que está cometendo o maior erro da vida dele. Me permiti beijar ele no passado mas agora eu tinha nojo até de está perto dele, de ver ele sorrindo ironicamente como se quisesse arrancar cada pedaço de Steve na minha frente mas eu sou tão louca e começar a xingar ele. Tenho um plano em mente, e esse plano não irá falhar. 

—veja, é uma maravilha ter dois Vingadores apaixonados e com um bebê que por acaso é menina, estarem presos em cadeiras de adamantium, um está devidamente com hematomas,que foram bem merecidos e o outro...

—você fala demais Banner— disse ficando cansada das palavras dele, queria cuspir na cara dele.

—quando você me beijou não pensava assim, Romanoff— eu revirei meus olhos e bufei.

—era pra controlar o outro cara— vi Steve enrijecer o corpo, ele não aparentava nenhuma raiva. 

—Por que está fazendo isso, me responda?— perguntou Steve mas Banner não respondeu apenas disse:

—vamos nos divertir logo, logo.— então saiu da sala assobiando mas antes parou no meio do caminho e lançou um olhar intimidador mas eu nem dei bola. 

Eu já sabia o que ele pretendia fazer, e não era coisa boa. Mesmo assim eu não contei para Steve. Ele ia ficar atordoado. O olhei atentamente, e sorrir mas ele olhava para baixo.

—Natasha?— ele chamou, e levantou a cabeça me olhando outra vez.

—o quê?

—se ele me torturar ou à você, não transmita medo. Não transmita nenhuma reação que possa dar prazer a ele— Steve fez uma pausa— eu sei que você esta mais sensível porque está grávida mas por favor. Se controle.

Eu não precisa ser protegida mas eu deixaria, de qualquer jeito, que ele me protegesse.

—tudo bem...— fechei meus olhos— a única coisa que preciso é essa garota que está crescendo no meu ventre.

Pronto, se ele não entender. Juro que faço greve de beijo.

—espera...não acredito—falou Steve, e voltou a me olhar e com um sorriso tão grande que acho que ele entendeu o meu código. 

—foi difícil mas consegui fazer ela

—com uma pequena ajuda minha

Olhei maliciosamente para Steve que riu e moveu a cabeça para o lado mas não resistiu e me olhou...também com o olhar malicioso. E pensei em coisas explicitas...

—você me deixa...— antes que ele pudesse terminar eu disse:

—eu entendi a referencia.

Ainda queria agarrar ele, e passar a noite toda...

Por horas conversamos. Até que duas mulheres entraram com bandejas em mãos e começaram a nos alimentar, o que pra mim pareceu estranho.

—tem algum remedinho pra dormir na porcaria da comida?— gritei

—se tivesse vocês já estariam mortas a muito tempo— falou alguém pelo alto falante.

—será mesmo?—perguntei, ele cometeu um erro ao falar comigo.

—não duvide.  

Steve aparentemente está cansado de ficar sentado e preso em uma cadeira.

—pensei em um nome para ela— disse Steve, e sorriu.

—eu também.

—Rayle, é um bom nome, não acha?— ele ficou meio bobo.

—sinceramente, eu vou escolher o nome dela.

Steve deu uma risada.

—sinceramente eu acho que seus nomes são piores do que os meu— ele levantou uma sombra celha.

—eu espero que ele não machuque vocês— pensou Steve e abaixou a cabeça.

—Ele não é tão louco quanto parece e...

—Banner está diferente —cortou Steve.

—percebi, mas vamos sair daqui.

De repente todas as luzes se apagaram.

—Steve?

Ele não respondeu, meu coração acelerou mas me mantive centrada em não parecer com medo. As luzes se acenderem rapidamente, e Steve não estava mais lá...

“Steve, eu te amo.

Um lágrima escorregou pelo meu rosto.”