Sob um olhar mais Severo escrita por Céu Costa


Capítulo 10
Como começa um plano brilhante


Notas iniciais do capítulo

Olha gente, esse capítulo é um pedido de desculpas antecipado, porque eu não vou poder postar mais nenhum capítulo, pelo menos, até o Enem. Então, eu fiz esses dois povs dos gatinhos mais fofos dessa fic! Sentem-se, relaxem, e se sentirem minha falta, podem ler esse capítulo denovo, e denovo, e denovo.... Accio Capitulum!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/624030/chapter/10

Pov Neville

– E isso foi para você aprender a ter mais respeito pelos Carrow! - Crabbe rosnou, limpando seu punho na barra da camisa.

Todos os alunos da Sonserina seguiram ele, e rindo, se afastaram até que eu quase não pudesse mais ouvir suas vozes idiotas. Eu estava deitado no Pátio de Pedra, abaixo da Torre de Astronomia, sem conseguir me mover. Engraçado o fato de eu, Neville, estar deitado no exato lugar onde Dumbledore caiu. Meu corpo doía em locais onde eu talvez nem soubesse que era possível sentir dor, como os cabelos e as unhas, por exemplo. Na minha boca, o gosto estranho de sangue, o meu sangue, óbvio. Olha, tomei uma surra.

– Neville! - ouvi a voz das meninas. Aqui!! Aqui iiiii!! Socorro!! Droga, nem forças pra gritar eu tenho.

Gina e Luna se ajoelharam ao meu lado, sustentando olhares preocupados. Até que era reconfortante ter minhas amigas do meu lado.

– Por Merlim, Neville, o que aconteceu? - Luna me perguntou. Como ela estava bem mais próxima do que a Gina, eu me apoiei nela, para tentar me sentar.

– Foi só... uma briga boa. - eu sussurrei, com dificuldade.

– Briga boa? É assim que você define tomar uma surra de 7 alunos da Sonserina? - Gina ralhou.

– Neville, vocês da Grifinória não podem mais andar sozinhos. - Luna acariciou meus cabelos - Tanto a Sonserina quanto alguns alunos de outras casas estão acabando com vocês e também com a gente, e nenhum professor vai reagir para ajudar, você sabe disso.

Eu apenas tentei ignorar a dor, só que não era uma coisa muito fácil de se fazer, principalmente depois de levar um gancho de direita de Vincent Crabbe. Eu posso até achar ele um idiota, mas ele sabe como acertar direto no nariz.

– Quer que eu conserte pra você? - Luna tocou gentilmente meu lábio superior, tentando limpar o sangue que corria do meu nariz. Mesmo sendo um gesto doce, a dor me fez afastar bruscamente.

– Não, tudo bem... - eu tentei disfarçar - eu... falo com a Sophie depois...

Luna apenas desviou o olhar, um tanto nublada. Aquilo foi, o mínimo, desconsertante.

– Estou odiando cada minuto neste castelo! - Gina resmungou - Dementadores, torturas, agora até os alunos estão tentando matar uns aos outros!

– Todos sempre odiaram a Sonserina... - eu concordei - Nunca pensei que eles seriam tão vingativos.

– Mas nada justifica machucar alguém! - Luna retrucou - Não importa quanta raiva se tenha, ou quanta injustiça você acredita ter sofrido.

– Olha só pra você, Neville... - Gina segurou meu braço, mostrando as marcas e hematomas - Isso não pode permanecer assim... Alguém tem que fazer alguma coisa!

– E que tal a gente?

Nós dois olhamos para a Luna, como se ela tivesse dito que descobriu uma maneira segura de aparatar para a Lua.

– Como é que é? - Gina estava abismada. - Você acha que nós três poderíamos fazer alguma diferença?

– Minha mãe costumava dizer que nenhuma causa está perdida enquanto houver um único tolo lutando por ela. - Luna sussurrou, sonhadora.

– Como é? Tolos? - Gina se ofendeu.

– A minha vó costumava dizer isso também. - eu defendi a Luna, que sorriu - Já fizemos a diferença antes. Já fazemos agora, retrucando os capangas do diretor de todas as formas possíveis. Mas já está na hora de nos unirmos para afrontar, desta vez de verdade.

– Neville, a A.D. tá espalhada, aliás, nem faz sentido sem o Harry aqui. - vi uma pontada de tristeza na voz da Gina.

– Não precisamos do Harry. - eu me levantei, com a ajuda das meninas - Precisamos de coragem. E de alguém que nos apoie.

– E quem nos apoiaria? - Gina insistiu - Isso é loucura!

– Mas quais são as bruxas que mais tem apoiado e ajudado nossas loucuras? - eu as forcei a andar mais rápido - Vamos falar com a Sophie.

***

Pov Harry

Os dias tem passado lentos demais. Tudo o que eu tenho é esse medalhão idiota preso ao meu pescoço, que aliás, eu deveria destruir, mas nem isso eu consigo. E isso me deixa tão frustrado!... E furioso!... Será que não teria sido melhor eu retornar a Hogwarts? Assim, Snape me encontraria logo e acabaria de vez com esta maldita tortura.

Não acredito que estou pensando nessa ideia denovo! Não posso voltar! Isso colocaria em risco a vida de todos os alunos! E, além disso, Dumbledore me deu essa missão. Eu devo destruir essas horcruxes, esse é o único meio. É só que... eu não consigo evitar de imaginar... será que não seria mais fácil se ela estivesse aqui comigo?

Sophie. Sim, talvez fosse mais fácil. Seria mesmo bom ter ela aqui comigo. Isso me faz lembrar a promessa dela. "Um dia eu vou poder explicar tudo pra você, Harry... Um dia... eu juro." Eu já entendi muitas coisas deste a última vez que nos vimos. Ficou muito claro para mim que Voldemort quer algo com ela. Ou melhor contra ela. Está bem óbvio que ele é "aquele que pode achá-la". Mas... por quê? O que aquela doce fada tem a esconder? Por que ela tem tanto medo de ser encontrada?

– Harry! - Hermione chamou de dentro da tenda - O jantar tá pronto!

Eu entrei, e caminhei até a cozinha, onde ela me serviu um ensopado de lentilhas. Hermione anda mesmo muito abatida desde que o Rony nos abandonou. Eu sei que foi culpa minha, e eu sinto um pouco por isso. Mas ela tá sofrendo muito.

– Pensando em Hogwarts, denovo? - ela resmungou, me olhando.

– Ela ainda não tentou fazer contato. - eu suspirei.

– No lugar dela, eu também não faria. - ela retrucou. Olhei para ela, confuso - Harry, Snape é muito bom com Legilimência. Se Sophie tentar fazer contato, ele pode acabar sabendo, e vai nos achar, e daí nosso plano vai todo por água abaixo. Por isso eu também não recomendo que você tente fazer contato com ela.

– Nem que eu quisesse. - eu resmunguei - parece que ela me bloqueia.

– Muito inteligente da parte dela te bloquear. - Hermione voltou a comer - Assim ela não se coloca em perigo.

– Acho que talvez ela não tenha muito como fugir do perigo... - eu sussurrei.

– Como assim? - ela me olhou.

– Ela me disse uma vez que o cerco está se fechando e logo ela a acharia. – eu continuei - Ela disse que corre perigo. Mas, que perigo você acha que ela poderia correr? Por que alguém a perseguiria? E como, por Merlim, essa garota tem essa conexão tão forte comigo?!

– Onde quer chegar com isso? - Hermione me olhou. Eu respirei fundo, e tirei meus óculos:

– Hermione, nunca se perguntou qual o mistério da luva?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vejo vocês daqui um mês! Me desejem sorte! Ah, e eu também estou aceitando Sorte Líquida pelo correio, ou por coruja, se quiserem mandar! Beijinhos, beijinhos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sob um olhar mais Severo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.