Não conte a ninguém. escrita por clareFray


Capítulo 12
Capítulo 12.




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Capitulo 12.

Problemas Parte 2 de 3.

Em casa Fuyume estava ocupada preparando o jantar. Desatenta ela descascava batatas e mal reparou quando a porta da sala foi aberta. Foi quando ouviu passos se aproximando que a idosa se virou.

— Desculpe-me Obaa-sama. –Disse Sakura. Ela estava pálida e com o cabelo ligeiramente despenteado. A avó suspirou e voltou-se para as batatas. - Não quis te assustar. Se bem que acho que nem cheguei perto.

— Achou bem. – Concordou ela. Falou lentamente, seus pensamente obviamente estavam desorganizados. Percebendo que Sakura a observava a mais velha tratou logo de mudar de assunto. – Mais deixando isso de lado. Sakura, onde você foi para ter chegado tão tarde? Eu fiquei preocupada.      

— Desculpa por isso também. Não queria te preocupar.  

— Você ainda não me respondeu. – Arqueou uma sobrancelha. Definitivamente não seria enganada por uma desculpa qualquer. - Onde estava até tão tarde?

— Fui conhecer a cidade com uma colega que conheci no colégio. – Mentiu. A avó a olhou de cima para baixo e depois deu de ombros. Com uma bandeja ela seguiu até a pia e a encheu com um prato de sopa e alguns pedaços de pão. – Pode ficar tranqüila. Não fiz nada suspeito. 

— Assim espero. Espere-me aqui para que possamos jantar juntas, vou levar isso aqui para o seu pai. – Sorriu e se foi. Voltou alguns minutos depois com a bandeja vazia. – E então filha, como foi o seu primeiro dia no colégio? Foi divertido?

— Eu não diria que foi divertido. – Pensou em Karin. – Mais diria que valeu a pena para alguma coisa pelo menos.

— E sua amiga? Como ela é? –Fuyume colocava os pratos na mesa enquanto Sakura arrumava as panelas. – Não é nenhuma pessoa estranha, não é? Sua mãe nunca ia me perdoar se você se metesse com pessoas muito estranhas.

— Não, ela é legal e me mostrou a cidade inteira. –Sakura pensou um pouco e aproveitou a chance para perguntar: – Obaa-san, pela forma como fala a senhora conhecia minha mãe muito bem não é? –A senhora assentiu. – Então me diga, ela tinha muitas amigas aqui na cidade?  

—Não. –Ponderou por alguns instantes. – Ela não tinha nenhuma amiga para falar a verdade... Espera... Tinha uma moça sim, ela se chamava Mei. Sabe, sua mãe e meu filho se conheceram na faculdade e quando se casaram ela veio morar aqui, não me lembro de onde ela era mais sei que era de longe. Algum lugar perto de... Acho que de Hokkaido. 

— E meus avôs por parte de mãe? –Sakura perguntou imediatamente depois. Não queria deixar evidente que sabia da mentira. - A senhora chegou a conhecê-los?

—Também não. – Fuyume pôs a mão sobre o joelho de Sakura que imediatamente lembrou-se de Mikoto. – Querida, eu entendo que esteja curiosa para entender a vida agora que voltou, mais... - Suspirou pesado. - eu acho que você deveria seguir em frente, não adianta mais nada tentar recuperar o passado agora. O passado é passado, e não volta. Não importa o quanto a gente queira.  

Kakashi e Anko ficaram apenas cinqüenta minutos dentro do necrotério. Quando saíram já era fim da tarde e a chuva já havia passado. Kurenai os acompanhou até o carro e se despediu dos dois gentilmente com um aperto de mão, não muito depois os dois já estavam de volta à estrada.

— Essa história esta ficando cada vez mais interessante, não acha Kakashi? – Anko comentou. Estava encolhida no banco do carona e debaixo de dois cobertores felpudos finos. – Primeiro uma indicação de lugar e agora uma tatuagem que aparentemente ninguém além de nós percebeu. Pelo jeito o velho Jiraya não era tão bom assim.

— É isso que me preocupa. – Foi só o que disse durante a viagem toda. Anko ao seu lado tagarelava sobre o tempo e o sobrinho mal - criado que só fazia despesa dentro de casa.

Quando chegaram à cidade já passava das dez. Kakashi deixou Anko frente ao seu apartamento e seguiu para o seu. No carro ponderou sobre o que já haviam conseguido. Definitivamente algo não se encaixava naquela história.

Kakashi pegou o celular e enviou uma mensagem de texto para Shizune, nela ele avisava que precisava que ela descobrisse sobre as circunstancias da morte de Jiraya com certa urgência e que também lhe conseguisse o endereço da viúva. Alguns minutos depois ele sentiu o bolso vibrar, a tela piscava com a mensagem recebida.  

“o que esta fazendo Kakashi? Eu estou fora do horário de serviço seu idiota.”  

—Ela ainda está com raiva? – Pensou ele. Kakashi já estava saindo do carro quando foi abordado por um sujeito de meia idade. O homem excessivamente agasalhado aparentava ter seus quarenta e tantos anos e estava em posse de uma pistola.

Não houve tempo para argumentar, antes que Kakashi pudesse dizer qualquer coisa o homem puxou o gatilho.  


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Notas finais do capítulo

E



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