– Julio!-grito.
Ele realmente não ia voltar para me dizer se teríamos a segunda lição.

P.O.V Julio
Aquela garota mexe muito comigo, eu quero ela e mais nada, se é para dar lições para alguém que seja ela.
Ligo para ela.
– Alô.-diz Nicole
– Eu quero que você me encontre hoje ma pracinha perto da sua casa!-Digo com um tom de exigência, e desligando.
Pronto epero que ela entendido.

P.O.V Nicole
Aquele era o julio?,onde ele pegou meu número. Vou até minha casa, quando chego encontro minha mãe dançando na sala com um homem lindo ele era alto loiro dos olhos azuis, vou em direção a mamãe e dou um beijo em sua bochecha, ela meio envergonhada me olha e diz:
– Filha esse aqui é o John.- fala meio ensegura.
– Oi John.- Digo com um sorriso.
Ele apenas acena pra mim, vou subindo a escadaria devagar e observo minha mãe voltar a dançar com aquele tal John.
"Faz tempo que não vejo minha mãe tão feliz assim"-penso.
Subo para meu quarto, ao chegar lá começo a escolher uma roupa para encontrar com o julio.
Horas depois recebo uma mensagem que dizia "me encontra aqui na pracinha onde tem uma fonte e um banquinho".
Eu havia percebido que era o julio então me arrumei e desci as escadas, e lá estava minha mãe ouvindo Dark Paradie da Lana del Rey, enquanto colocava azeite numa panela que cheirava muito bem.
– Onde a senhorita pensa que vai?- diz mamãe retirando o avental e vindo em minha direção.
– Eu estava indo encontrar uns amigos. Digo revirando os olhos.
– Você disse certo "estava", e agora senta ai que já vou servir o jantar.
– To sem fome-. Digo bufando e subindo novamente pro meu quarto.
Mamãe volta a cozinhar e diz:
– Amigos, sei...
Chego no meu quarto pensando numa forma de sair de casa quando surge uma ideia.
Pego dois travesseiros e deixo em cima da minha cama com um cobertor em cima, tranco a porta do meu quarto e finalmente pulo a janela do meu quarto.
Caio em cima de um arbusto que amortece a queda, vou correndo até o parque que julio me descreveu. Quando chego, julio está sentado me esperando.
– Pensei que não fosse vir.- Diz ele chegando perto de mim e juntamos nossos lábios.
Alguns minutos depois agosto um homem com uma lanterna.
– Ei crianças, não está um pouco tarde pra ficarem na rua.- Diz um guarda do parque.
Julio me puxa para dentro de seu carro, e seguimos em direção a um lugar cheio de árvores e mato, com uma estrada de terra, julio se aproxima de mim.
– Isso é por você ter me deixado falar sozinho.- diz abrindo a porta do carro e me jogando na estrada
Ele acelera o carro jagando lama em mim.
– Seu filho da puta, volta aqui.- digo seguindo o carro.
– Corre vadia.- diz julio mostrando o dedo e acelerando ainda mais o carro.
Vou andando em meio aquele matagal que nunca acabava , quando escuto um barulho vindo de um arbusto, avisto um gambá e sem pensar começo a gritar, o gambá borrifa o seu fedor em mim e sai correndo.
– Hoje é o pior dia da mina vida.- grito.
Em seguida ouço outro barulho, mais dessa vez era o guarda.
– A então você ta ai , vem eu vo te levar pra casa.- diz o guarda tapando o nariz.
Quando chegamos em casa, minha mãe me olha e diz:
– Vai se lavar garota.
Subo, me banho e fico a noite toda pensando no quanto o julio foi um idiota.