Whatstalia escrita por Italiana Sonohrina Di Fainello


Capítulo 25
Capítulo 25: FRATELLI ITALIANI


Notas iniciais do capítulo

Gente...
Me desculpem, tipo... Desculpa mesmo...
Sei que passei um tempão sem postar, mas tive uma treta maligna com minha internet, os últimos trabalhos de escola do ano, e uma conferência estadual da qual eu tive que participar
Mas o bom disso tudo é que agora eu to de férias e posso voltar a postar. E minha internet voltou...Então, espero que curtam o capítulo. Ficou meio sei lá... Mas tudo bem...

Nomes humanos dos personagens.
Verona: Luca.
Napoli - Nápoles: Andrea.
Firenze - Florença: Michelangelo.
Vinci: Leonardo.
Roma: Francesco.
Milano - Milão: Marco.
PS. Esse capítulo eu escrevi no domingo, mas como não tive internet nesse dia, nem ontem, to postando hoje então não sei como ta a tabela do campeonato italiano atualmente, então relevem please...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/622792/chapter/25

Roma: E o Napoli desceu...

Florença: Ein?.

Verona: Campeonato italiano.

Florença: Ah e... Perdeu ne?...

Napoli: Ao menos eu to em segundo, e tu Roma que ta em quarto?.

Florença: E eu to em terceiro...

Veneza: E olha o Milano ta em setimo.

Milão: Ao menos no futebol vc ta antes de mim ne Andy?.

Napoli: Cala a boca, polentone.

Milão: E... Se doeu e por que e verdade.

Napoli: Ja mandei calar a boca.

Milão: Se eu nao quiser, tu vai fazer o que?. Me bater com um rolo de massa?...

Napoli: Pera ai...

...

Fora do Whatsapp...

...

Milão estava na varanda da enorme casa dos italianos. Com uma mão, apoiava um papel em cima da mesinha que ali havia, e com a outra, desenhava um modelo de roupa, que lançaria no próximo verão. O celular, que não parava de vibrar tamanha a quantidade de mensagens que chegavam por minuto, estava ao lado dele; em cima da mesa. Mas ele não dava muita atenção a ele, a não ser que a mensagem fosse de Nápoles, pessoa que ele adorava provocar, quase tanto quanto Florença e Vinci se provocavam. Ele gostava do garoto da Campania, e realmente o admirava por sua habilidade culinária, que milão também tinha. Mas no fundo, bem lá no fundo de seu coração de pasta, ele via uma certa superioridade da parte do napolitano, que ele já jurara inúmeras vezes, que nunca deixaria Andrea saber disso, ou sua imagem estaria acabada.

O milanês era no mínimo, lindo. Tinha a pele clara, os cabelos castanhos claros penteados como os de Veneziano e os olhos verdes acastanhados. Não tinha o físico mais atlético do mundo, mas estava em forma. Seu sorriso era constante em seu rosto, e neste exato momento, ele ria abertamente.

– Andy é irritável a nível master. – Comentou, olhando a última mensagem do loiro do sul, e a sua própria, que acabara de ser enviada. Notou a mensagem privada de Verona que acabara de chegar, lendo e rindo mais.

– “VC ta ferrado, Marco”. – Leu em voz alta, rindo mais da ingenuidade do irmão do Veneto, que se preocupava en demasia com ele.

– Andy é meio pancada, mas não é louco a esse ponto. – Tornou a pronunciar-se o milanês, para ninguém em específico, arrepiando-se levemente após suas últimas palavras. – Ou será que é.

Não demorou muitos segundos para a porta que dava para a sala da manção, até então fechada, abrir-se com um barulho alto o suficiente para Inglaterra escutar de sua casa, e ligar para saber se a terceira guerra mundial começara. Milão se virou na direção do barulho, para encarar o oceano azul que eram os olhos de Nápoles, que naquele momento, pareciam estar formando um tsunami, preparando-se para afogar o italiano do norte, que só fez correr, para salvar a própria vida. Esperou o napolitano passar pela porta, e correu em direção a ela; desaparecendo dentro da casa.

Em sua corrida pela vida, o garoto do norte não prestava atenção para onde ia, já que ouvia a voz irritada de Andrea aproximar-se rapidamente. O garoto do sul corria atrás do outro, com um rolo de massa na mão, predestinado a acertá-lo na cabeça do garoto da Lombardia.

Florença viu a confusão ao sair do ateliê de arte, com os cabelos cor de vinho cheios de tinta. Vinci saiu logo depois, também sujo de tinta e bem irritado.

– Você ganhou a guerra, mas não venceu a batalha, entendeu?. – Falou o garoto, irritado com o florentino.

Florença riu.

– O ditado é ao contrário, Leo. – Disse o jovem, antes de ser quase atropelado por um milanês esbaforido, que parara abruptamente ao encontrar os irmãos artistas “ou as Tartarugas Ninjas, para os mais íntimos”.

– Cos’è questo, Marco?. Quis saber o florentino. – O Napoli quer te bater em?.

O outro assentiu.

– Como adivinhou?. – Perguntou, desanimado.

– Não é muito difícil de adivinhar, contando que você provocou o esquentadinho da campania. – Explicou Vinci, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. A final, era totalmente normal que seu irmão mais velho batesse o revoltz e resolvesse agredir o seu crânio com um rolo de massa, que podia partir sua cabeça em duas caso fosse aplicado com muita força, força essa que Nápoles tinha.

– Eu disse que ia dar merda. – A voz de Verona se fez ouvida, e logo o músico se fez presente no corredor, saindo da sala de música onde anteriormente estivera. – Infelizmente, você não quis me ouvir.

O De olhos verdes escuros negou com a cabeça, indignado.

– Você poderia ter me avisado antes de eu ter provocado ele. – Falou, antes de sentir uma dor na parte de trás da cabeça, e tudo ficar escuro...

...

Marco acordou na sua cama, com a cabeça latejando e um pano úmido na testa. Esperou uns momentos para recobrar totalmente os sentidos, sentindo uma mão apertando levemente a sua. O toque era gelado, mas fraterno, como se quisesse passar tranquilidade.

Abriu os olhos de vagar, apenas para dar de cara com o par de orbes azul marítimos da última pessoa que ele esperava ver ali no momento, principalmente com uma expressão preocupada no rosto, que ele mal se lembrava a última vez que havia visto naquela face. Ele só ficava assim próximo de Pompeia, pelo que Milão se lembrava, e podia jurar que pelos olhos levemente vermelhos, ele estivera chorando. Realmente, Nápoles nunca fora bom em esconder suas emoções. Várias vezes o milanês o havia visto chorar, culpando-se pelo acontecido com Pompeia no acidente com Vesúvio. O rapaz via a si próprio como um completo covarde, que por medo não havia conseguido salvar o irmão. Era óbvio que na visão do de orbes verdes, aquele pensamento era completamente ridículo; a final, Nápoles poderia retirar a personificação do local, mas remover o território seria impossível. Pompeia seria varrido da mesma forma, sem que nada houvesse de fazer para evitar.

– Scusa, Marco. – A voz do loiro saiu como um sussurro. – Acho que apliquei força de mais...

Milão obrigou-se a rir. É claro que sua mente gritava “Ta brincando?. Você me bateu com um rolo de massa. Poderia ter me matado, sabe?”, mas era óbvio que ele não o disse. Marco era uma cidade com séculos de existência; não morreria em uma simples briga com um irmão.

– Tudo bem, Andy. Mas manera da próxima vez. – Falei. – A final, se você for me bater todas as vezes que eu te provocar, vai haver uma próxima vez logo logo.

O napolitano deu com a mão na testa, desaprovando a fala do outro.

– Não precisava ser assim, você sabe. – Suspirou o do sul. – Mas se é assim que você quer, não posso fazer nada.

Milão riu divertido.

– Pode manerar na força, sabe?. – Continuou o de cabelos castanhos. Até por que minha cabeça não é de ferro.

O loiro abaixou a cabeça.

– Doeu muito?. – Perguntou, o que fez o do norte mirá-lo com a maior cara de “dããã” que conseguiu diante ao questionamento do irmão.

Marco reuniu toda sua força de vontade para não soltar um “Nãooooo, imagina”, já que ainda podia apanhar.

– Sim, Napoli. – Respondeu com um suspiro, ao que o outro, que ainda segurava sua mão, apertou-a gentilmente.

– Desculpe, fratello. – Falou, com um suspiro. – Ah cara, eu odeio admitir isso mas... Fiquei preocupado com você quando caiu.

Milão não resistiu à vontade de sorrir. Realmente, Nápoles, apesar de temperamental as vezes era um ótimo irmão, e se preocupava com todos. Não lhe surpreendia vê-lo discutindo com algum estado ou cidade estrangeira nas reuniões por estar perturbando algum de seus irmãos.

– Sabe... – Começou o da Lombardia, respirando fundo. Ele não acreditava em suas próprias palavras, mas forçou-se a continuar. – Também me importo muito com você, Andy.

O napolitano assentiu, sorrindo radiante.

– Eu sei, Marco. – Falou ele, em tom divertido; o que fez o sorriso que o de cabelos castanhos sustentava, desaparecesse.

– O que disse?. – Questionou o outro, indignado.

– Que sei que você se importa comigo. – Explicou calmamente. – A final, se não se importasse não gastaria seu tempo me provocando.

A afirmação de Nápoles caiu sobre os ombros do milanês como um prédio desabando em suas costas. Ele nunca imaginaria que o sulino via suas provocações daquela forma, nem que fosse tão lógico a ponto de ligar sua forma de se importar com suas palavras. Mas ele estava certo, e Milão sabia disso. Resolveu render-se, e apertou a mão do irmão, enquanto assentia com a cabeça e o outro retribuía seu gesto dando-lhe um olhar de “Eu sabia, sou incrível hehehey”.

– Ok, ok. – O de olhos verdes continuou. – Aliás, você não precisava chorar por isso sabia?.

Os olhos do napolitano se arregalaram levemente enquanto ele exclamava um “O que?!” indignado, e buscava um espelho no quarto onde ele pudesse se olhar. Felizmente encontrou um, na cômoda do irmão, e notou seus olhos vermelhos.

– Não acredito. – Disse ele, batendo na própria testa. – Eu não estava chorando, tontolone.

Milão sentou-se na cama, para encarar mais de perto o mais velho.

– Então o que?. – Apenas quis saber o outro.

– Quando você desmaiou lá fora, o Verona surtou e sem querer me acertou com o violão que segurava quando foi entregá-lo ao Firenze para poder ajudar a te carregar até aqui. – Ele parou, respirando antes de continuar. – So que na hora que ele me acertou, uma das tarrachas do violão acertou o meu olho e bem, deu nisso aí...

Marco riu abertamente.

– Mas seus dois olhos estão vermelhos, fratello. – Falou ele, não resistindo à vontade de rir, principalmente depois da expressão de “fala sério” que o outro fez.

Nápoles suspirou.

– Eu ia continuar, sabe?. – Falou e deu continuidade a sua narrativa. – Quando isso aconteceu, eu peguei o violão da mão de Verona, já que o Florença já havia começado a te carregar. Verona foi ajudá-lo e eu vim com eles até aqui. Quando chegamos eu fui abrir a porta, mas o violão caiu da minha mão e quando eu me abaixei pra pegar, levei um susto com o grito, extremamente exagerado, que o Luca deu; e acertei o rosto na massaneta da porta...

Milão parou de rir, encarando o irmão, com fúria.

– Que droga, Napoli. – Disse, zangado, ao que o outro apenas olhou para o irmão com cara de “WTF?”. – Eu aqui achando que você ia falar que tinha chorado pra prolongar o momento fraternal que estávamos tendo aqui e você fala uma m***a dessas?... Fala sério...

Andrea apenas encarou o irmão, antes de respondê-lo.

– E você queria que eu fizesse o que, Marco?. Mentisse só para passar a imagem de irmão kawaii?. – Falou indignado. – Mentira é pecado, sabia?.

– Mas você não... – Ia protestar, quando a porta do quarto se abriu e Verona entrou, acompanhado de Florença.

– Inglaterra ligou. – Falou o veronês, recostando-se à porta, enquanto Florença apoiava-se na parede do outro lado.

– E?... – Questionaram os dois, ao mesmo tempo.

– Ele queria saber se a terceira guerra mundial havia começado. – Continuou o músico. – Eu disse que não, mas aí o Mich chegou e disse que vocês podiam explicar...

O florentino arregalou os olhos. Agora recebia dois olhares furiosos. Encolheu-se onde estava, levantando a mão direita, com uma bandeira branca.

– Você está pronto?. – Perguntou Nápoles à Milão, já segurando um rolo de massa.

– Pega ele!. – Ordenou o de olhos verdes, também com um rolo de massa nas mãos, partindo pra cima do pobre pintor, que não podia fazer nada a não ser correr. Enquanto os três corriam pela casa, Verona mantinha-se afastado, mas com uma câmera em mãos.

...

No Whatsapp.

...

Verona: E por fim, foi isso que aconteceu...

Milão: Coitado do Mich, ficou desmaiado por umas 5 horas...

Florença: Ai...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?. Críticas construtivas e sugestões são sempre bem vindas.
Agradecendo também a todas que estão lendo, favoritando e me enviando reviews. Muito obrigada mesmo, de coração...

Agora deixando claro algumas coisas...
Eu não acho Nápoles melhor que Milão, apesar da cidade napolitana em si me chamar mais a atenção. Coloquei isso aí por que ambas são conhecidas pela culinária, mas Milão é mais famosa pela moda, e Nápoles pela comida, então porisso aquele pensamento do Milão. Outra coisa, Milão é a segunda cidade mais populosa da Itália, enquanto Nápoles é a terceira. A primeira é Roma.
Outras curiosidades...
Verona é um músico por que sua cidade é bem famosa por seus festivais de música, além de sua arena, que abriga muitos shows. Além disso, minha banda italiana favorita é de lá, e um dos vocalistas se chama Luca.
Vinci e Florença tem seus nomes baseados em dois artistas renascentistas, Leonardo Da Vinci e Michelangelo, respectivamente. Esses dois competiam muito em sua época, e por isso esses irmãos se provocam tanto.
Para quem não sabe, Milão fica na região da Lombardia, e Verona na região do Veneto, ambas no norte. Já Nápoles fica no sul, na região da Campania.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Whatstalia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.