Meant to be escrita por lgbellamyt


Capítulo 26
Mamãe.


Notas iniciais do capítulo

Eu estou sem internet em casa e tive que vir em uma lanhouse para publicar esse capítulo pra vocês. É importante que vocês leiam as notas finais.

O colar é esse (vcs vão entender): http://www.grenadine.com.br/media/catalog/product/cache/2/image/650x650/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/l/o/lote004-1092.jpg



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O carrossel estava girando, as crianças corriam de um lado pro outro, o sol clareava os sorrisos melados de chocolate e sorvete, as flores estavam abrindo-se e as pessoas pareciam mais vivas e felizes a esta época do ano. O inverno tinha dissipado-se e agora o sol voltava a brilhar, apesar de que aquilo era Chicago, onde a temperatura não era tão alta assim. Olivia estava acostumando-se a viver naquela cidade, já fazia quase um ano desde que ela decidiu mudar-se para Chicago e viver seu amor com Hank Voight, às vezes ela pegava a si mesma comparando como eram as coisas em Nova York e como são as coisas em Chicago, era automático e ela não conseguia evitar as comparações. Olivia tinha começado a trabalhar há pouco tempo, ela sorriu lembrando que conseguiu adaptar-se rápido ao novo esquadrão mas seu peito apertou da saudade que sentia do antigo esquadrão porém ela logo voltou a sorrir quando lembrou que faltavam pouco menos de um mês para o casamento e ela iria rever todos eles, Olivia estava nervosa e radiante ao mesmo tempo. O pensamento de passar o resto de seus dias com Hank enchia o peito dela de felicidade e ela questionava-se como as pessoas eram capazes de dizer que ela sentiria-se mais feliz quando casasse, porque ela não sabia como era possível ser mais feliz que isso.

O fato é que tinham certos momentos em que ela achava que ia explodir em felicidade, como agora quando Hank pegou-a desprevenida e acabou sujando o rosto dela de sorvete de chocolate e fugindo dela, correndo de um lado a outro com Noah e Meredith seguindo ele, ela reclamou e bateu o pé mas no fundo ela estava se divertindo e ela não podia evitar o enorme sorriso que abria-se no rosto dela como as flores estavam abrindo-se agora.

As crianças gargalhavam e derrubavam sorvete em suas próprias roupas, eles poderiam pegar uma gripe, o lado materno dela pensou. Mas quem se importa? Eles estão se divertindo, estão felizes, e era somente isso que importava: a felicidade dela e das pessoas que a rodeavam.

Noah agarrou-se entre as pernas dela protegendo-se do ataque de cócegas de Hank e Meredith e é claro que ela iria proteger seu bebê, ela pegou-o no colo e protegeu-o do ataque de cócegas e ela queria protegê-lo dessa mesma forma 24h por dia se ela pudesse porque ele era o seu garotinho e ela faria de tudo para mantê-lo a salvo. Entretanto, quando ela ouviu ele gargalhando e contorcendo-se em seu braço ela sentiu que falhou na missão de protegê-lo do ataque de cócegas assim como falhou na missão de protegê-lo em seu primeiro dia de aula quando um garoto mais velho derrubou-o no chão e Noah chorou. Aquele era o pior som que ela já tinha ouvido na vida, o coração dela ficou pequeno e as lágrimas ameaçaram cair dos seus olhos mas era exatamente isso que crianças faziam: elas caíam, se relavam, choravam mas depois levantavam-se e sorriam como se nada tivesse acontecido e em meia hora já não lembravam-se de mais nada. Como agora quando ele estava sorrindo e passando do colo dela para o de Hank.

Benson ainda lembrou da volta de Meredith pra escola, do quanto ela chorou, gritou e se apavorou e Olivia não pôde fazer nada além de cancelar seus compromissos e passar o dia com ela e Hank bem longe da escola. Ela não aguentava ver Meredith sofrendo também, ela sentia-se da mesma forma que sentia-se com Noah. No fim, Meredith acabou aceitando voltar pra escola e ela não chorou e nem teve ataque de pânico o que era demasiavelmente bom.

Eles sentaram-se em um banco enquanto ela foi comprar alguma coisa pra eles comerem e ela observou como as crianças estavam cansadas: Hank Voight sentou seus dois filhos, um em cada perna, e eles estavam com a cabeça apoiada em seu peito enquanto ele lhe contava alguma história engraçada. Ela não era capaz de ouvir, mas ela conseguia ver os sorrisos dos três, Noah parecia estar bastante entretido com os cachinhos do cabelo de Meredith, enrolando-os em seus dedos só para desenrola-los depois.

Olivia comprou cachorro-quente e refrigerante para todo mundo, era um dia raro em que ela deixava as crianças escolherem o que comer; quando eles terminaram a refeição, as crianças estavam quase dormindo no banco do parque.

'Eu acho que nós deveríamos ir para casa.' Ela sugeriu, recebendo olhares de reprovação logo em seguida. 'Está tarde e vocês estão cansados.'

'Mamãe, podemos vir aqui de novo?' Noah perguntou, com um olho aberto e o outro fechado enquanto estava deitado sobre Hank.

'Se vocês forem crianças comportadas, eu trago vocês aqui mais vezes.' Hank apressou-se em dizer, agora era a vez dele de receber olhar de reprovação. Ele sorriu, colocando Noah no chão e pegando a mão dele e de Meredith. 'Mas antes, temos que mostrar nossa surpresa pra mamãe.'

'Qual surpresa?' Olivia perguntou, não obtendo respostas além de ser puxada pela mão por Noah. Eles passaram por vários lugares até parar em uma barraca onde um senhor vendia balões. Hank pegou um pote e alguns balões com o senhor entregando os balões a Noah, em seguida, Meredith pegou uma caixinha do bolso de Hank.

'Nós queremos te dar isso em retribuição a todo amor que você vem nos dando, a toda atenção, todos os puxões de orelha e toda a felicidade que você nos proporciona. Desculpe por Erin não estar aqui mas ela nos ajudou a fazer isso para você.' Voight entregou o pote transparente a Olivia e ela começou a bisbilhotar através do vidro querendo descobrir o que tinha ali dentro. Dentro do pote tinham papéis coloridos e um laço azul rodeava o pote. 'Você só pode abrir isso quando você se sentir triste, vai tirar um papel e ler o que tem escrito e saber que sempre estaremos aqui para você em qualquer momento que você precisar. Você pode tirar um agora porque eu sei que você é muito curiosa.'

Olivia riu enquanto abria o pote e tirava um papel amarelo de dentro, onde tinha escrito uma mensagem de Noah que Erin tinha ajudado-o a escrever para Olivia, ela não pôde evitar as lágrimas que teimavam em molhar seu rosto naquele momento, ela olhou para Hank e abraçou-o, dando um beijo e em seguida agradecendo.

'Obrigada, meu bem.' Ela disse com a voz entrecortada enquanto abaixava-se para dar um abraço em Noah.

Meredith aproximou-se dela e entregou a caixinha, ela percebeu o quanto que a menina estava envergonhada em ser o centro das atenções naquele momento, 'Nós amamos você... M-mamãe.' Meredith disse e Deus é testemunha do quanto Olivia se sentiu feliz naquele momento, ela abraçou as duas crianças tão forte que sentia como se fosse quebrar os dois no meio, ela sorriu e voltou a ficar de frente para eles. Agachada no chão, Olivia Benson pegou a mãozinha dos dois 'Vocês dois sabem que mamãe ama vocês muito, não sabe?' Noah e Meredith balançaram a cabeça. 'Até o céu, mamãe?' Noah perguntou. 'Até o céu e voltando, meu amor.' Benson voltou a abraçar os dois, até que ela levantou-se e abriu a caixinha para ver o que tinha dentro: um colar triplo. O colar era de ouro e tinham três bolinhas, uma dourada, uma com pedrinhas brilhosas e um círculo dourado ao redor, e uma totalmente brilhosa.

'Cada bolinha significa um dos nossos filhos.'

'Eu acho que você deveria ter me dado um colar quádruplo.' Ela disse, centralizando o colar no meio do seu peito.

'Por quê?'

'Porque eu estou grávida.'


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Notas finais do capítulo

Se vocês quiserem saber a reação de Hank, deixem comentários para mim! :)

É final de fanfic e eu tenho que dar uns motivos de felicidades para vocês, eu sei que Olivia já tem uma idade avançada para ter filho mas eu conheço casos assim que tiveram sucesso e a criança nasceu linda e saudável (mianha tia teve minha prima com mais de 40, por exemplo.) Então vamos supor que Olivia tem 42 anos (que eu acho que ela tem 46 na série) e Hank tenha 45, ok?? Só pra diminuir e não ser uma coisa tão impossível assim de acontecer. Beijinhos, titia ama vocês.

E o pote de Olivia foi inspirado na história de Irena Sendler. Quem não conhece eu sugiro que pesquisem porque a história é linda, ou me procurem no twitter (@antorrilla) que eu explico pra vocês. :)



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