Meant to be escrita por lgbellamyt


Capítulo 11
Até o céu e voltando!


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei a postar novo capítulo, me desculpem! É que eu cai da escada e cortei 3 dedos e fiquei toda roxa e depois eu fiquei doente e depois eu não escrevi por preguiça mesmo, haha! O capítulo ta fofo, eu espero que vocês gostem! Me deixem saber nos comentários se há algo que vocês queiram que eu escreva aqui, beijos!

Ps: Eu não sei porque mas eu não consigo deixar a parte da música centralizada e parte em negrito e outro em itálico, eu espero que não fique confuso eu apenas quis colocar a música por achar que descreve os sentimentos dos personagens.



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Chicago estava frio essa noite, a imagem dos carros passando sobre a janela do carro parecia muito interessante para Meredith. Erin estava sentada no banco ao seu lado, e Noah estava em sua cadeirinha de segurança parecendo muito interessado na sua girafa de pelúcia, a criança balbuciava palavras que ela não poderia entender. Na frente estavam Livvie e seu pai, ela olhou para os adultos e os viu conversar sobre algo mas ela não conseguia ouvir. Ela ouviu a palavra terapeuta mas ela não sabia o que era isso então ela simplesmente ignorou a conversa dos adultos. Erin estava com os olhos fechados, talvez ela estivesse dormindo, ela sabia que ser um detetive era cansativo então ela decidiu não incomodar.

Ela voltou a ver os carros passando na pista gelada que levava ao aeroporto de Chicago, ela já até podia ouvir o barulho dos aviões decolando e achou aquele barulho muito chato e irritante.

Os adultos pararam de conversar e o carro parou junto, só então ela percebeu que estava no estacionamento, os carros não passavam mais e agora todos estavam parados ao seu redor. Todos saíram do carro e ela saiu junto com eles, Olivia levava Noah no seu colo enquanto Erin andava de braços dados com Hank; ele ofereceu a mão para Meredith e a menina pegou, logo em seguida Erin soltou o braço do homem mais velho e ele levantou Meredith de forma que ela era maior do que todos eles. Ela estava sentada no ombro do seu pai e ela realmente achou que poderia voar naquele momento, o vento chocando-se com o seus cabelos e levando-os a espalhar-se sobre o rosto, ela gostou da forma em que ela se sentia livre e ficou maior em cima dele mas ela odiou a visão das pessoas que ali estavam; era assustador a quantidade de pessoas que tinha ali, era irritante as vozes falando ao mesmo tempo e ela começou a se irritar com o barulho dos aviões misturando-se aos das pessoas falando ao mesmo tempo, algumas crianças corriam pelo lugar, outras estavam sentadas no chão ou nos carrinhos de bagagem; na área de embarque internacional ela viu algumas pessoas abraçadas e elas estavam chorando, claramente se despedindo, talvez aquelas pessoas que ficavam enquanto a porta de vidro se fechava automaticamente não fossem mais ver as pessoas que amam, ela desejou não estar mais naquele lugar, ele parecia um pouco triste agora. Mas quando ela passou pela área de desembarque ela viu as pessoas sorrindo e se abraçando e agora o lugar parecia feliz, ela viu os casais de idosos abraçando o que ela deduziu ser sua filha e ela sorriu para eles, a mulher sorriu de volta pra ela e ela mudou os olhos para uma menina de aparentemente 6 anos, ela estava com o que Meredith deduziu ser seu pai e ela tinha uma rosa nas mãos, a menina correu até uma mulher loira de olhos azuis e pulou no colo da mulher e lhe entregou a rosa; a mulher beijou-lhe o topo da cabeça e a abraçou tão forte que Meredith jurou ter ouvido o barulho da costela da menina quebrando e ela desejou fazer aquilo por tia Livvie quando Olivia voltasse.

Meredith fugiu dos seus pensamentos. 'Podemos tomar sorvete?' Ela perguntou apontando pra o quiosque cheio de sorvete de várias cores e sabores diferentes.

'Claro, porque você não vai com Erin?' Hank retirou alguns dólares da carteira e deu pra pequena menina.

'Ok.' Ela saiu correndo e pegou a mão de Erin, ela não queria se perder no meio de tanta gente; uma vez ela tinha ido com Michelle ao shopping e a mulher a perdeu lá dentro e mesmo sem a menina ela foi embora pra casa só voltando para buscá-la quando a polícia ligou e ameaçou chamar o conselho tutelar, enquanto a mãe não chegava ela teve que ficar na cabine dos seguranças com vários homens que pareciam bastante assustadores. Ela não queria que aquilo acontecesse de novo.

Olivia ofereceu Noah a Lindsay que rapidamente o pegou e entendeu as reais intenções da mulher. 'Oh, Deus! Não! Vocês estão me traumatizando.'

'Porra, Erin. Nós vamos passar... o quê? Dois meses sem nos vermos. Nós merecemos isso.' Hank disse e viu a mulher encolher os ombros antes que Noah levantasse os braços e gritasse animadamente 'Porra.' parecia que o mundo de Olivia estava girando em câmera lenta, ela não acreditava que seu filho estava dizendo aquela palavra e tudo isso era culpa de Hank. O único pensamento que passou por sua cabeça era que ela iria matar Hank Voight, antes que ele passasse a mão entre sua cintura e involuntariamente as pernas dela começassem a levá-la ao banheiro.

xXx

'Ok, você só pode estar louco por dizer aquela palavra perto do meu filho.' Disse Olivia, enquanto entrou no banheiro feminino. Hank estava logo atrás dela e trancou a porta atrás de si e se pôs a olhar se alguma cabine estava ocupada.

'Foi sem querer, desculpe. Eu não quero que você vá embora com raiva de mim.' Certificando-se que o banheiro estava vazio, ele aproximou-se dela e a abraçou por trás, as mãos passando das costas, pela cintura e pousando na barriga dela, Olivia sentiu todos os pelos do seu corpo levantarem só com aquele toque.

'Eu não estou com raiva. Eu só... Oh, Deus me ajude!' Olivia gemeu quando sentiu Hank começar a explorar a carne exposta do seu pescoço e pousar as mãos dela na superfície gelada da pia de forma que agora ela estava empinada pra ele e o corpo estava completamente a mercê do homem que ela já nem lembrava mais porque estava brigando.

'O que você estava dizendo?' Os lábios ainda estavam roçando em seu pescoço e as mãos grandes de Hank passeava sobre o corpo dela até que pousou em seus seios. Ela adorava o poder que ele tinha sobre ela, e ela adorava o quanto ele amava tocar seus seios. Talvez ela pudesse definir aquilo como seu ponto fraco.

'Não.pare.' Ela disse com os dentes trincados com a esperança de abafar um gemido quando ela sentiu os dedos dele entrando pela sua blusa e apertado o seu seio. Ela gemeu baixinho. 'Nós temos que ser rápidos.' Olivia virou-se de frente para ele e as línguas exploravam o salão enorme da boca do outro. Ela abriu alguns botões de sua própria blusa pra depois abrir alguns da dele também, ela desceu as mãos até a calça e retirou o cinto, em seguida abaixando a calça do homem e ela pôde ver o pau pulsando sobre a box preta. Ela abaixou sua própria calça e calcinha e sentou-se sobre a pia, enquanto ele abria mais as pernas da mulher e a penetrava.

Ele a estocava rápido e forte, como ela mesma estava pedindo, e ela gemia tão alto ao pé do ouvido dele; ele amava os sons que ela fazia nos momentos de desespero pré-orgasmo. Ela podia sentir seu orgasmo vindo, o seu ventre queimava e entre gemidos ela sussurrou 'Eu desejo que da próxima vez eu possa colocá-lo em minha boca.'

'Eu desejo que da próxima vez você consiga sair andando depois. Eu estou prometendo a você: eu vou acabar com você.' Ele puxou o cabelo dela para trás e sugava o suor escorrendo entre o pescoço e o vale dos seios.

'Eu mal posso esperar.' As línguas se encontraram novamente e ambos puderam sentir que aquele beijo era diferente, cheio de saudade de alguém que ainda nem tinha ido embora, paixão, cheio de suor que escorria pelo rosto dos dois, cheio de amor. Ela não queria deixar ele, ele não queria que ela fosse, mas ambos sabiam que ela precisava ir.

Olivia gemeu entre o beijo e mordeu o lábio inferior de Hank como forma de abafar o gemido alto que ela soltou, ela sentia o líquido escorrendo pela sua coxa, o orgasmo a atingindo tão forte que ela mal podia sentir suas pernas, a barriga contraindo-se involuntariamente, o ventre queimando em brasa. Hank foi logo atrás dela, jorrado seu líquido dentro dela e encostando sua testa na dela. Eles se beijaram mais uma vez, cada um explorando o gosto da boca do outro até que Hank desprendeu-se dela para ajudá-la a se limpar e recuperar o fôlego até que eles estavam vestidos novamente.

'Eu já posso ouvir Erin zoando com a nossa cara.'

xXx

Quando eles voltaram para o lugar onde tinham deixado 'as crianças', como Hank gostava de chamar mesmo sabendo que Erin era uma mulher agora, eles não conseguiram avistar nenhum deles. No entanto, a bolsa de Noah ainda estava na mesa então eles não deveriam ter ido muito longe.

'Onde estão as crianças?' Hank olhava ao seu redor mas não conseguia ver eles.

'Não sei.' Olivia fazia o mesmo que ele, Meredith e Noah estavam com Erin então ela não deveria se preocupar, certo?

'Liv, e se...' A voz soava preocupada demais para os ouvidos de Olivia, mas não deu tempo dele terminar a frase tampouco de Olivia preocupar-se mais, logo eles ouviram a voz de Meredith atrás deles.

Hank pegou a menina no colo. 'Você quer levar tia Livvie e Noah até o portão de embarque?' Ela assentiu com a cabeça e encostou a cabeça no ombro do seu pai. Ela estava indo pro lugar triste, ela não queria ir pra lá mas se isso significava passar mais algum tempo com Olivia e Noah; ela iria.

'É só até aqui que nós podemos ir.' Hank avisou quando eles estavam em frente ao portão de embarque, uma porta e ela estaria separada de Olivia até que o trabalho desse trégua e Olivia pudesse voltar. Ela foi transferida do colo de Hank pro de Olivia, ela podia sentir o cheiro de flores vindo do cabelo da mulher mais velha; Meredith passou os braços ao redor do pescoço de Olivia. 'Tchau, tia Livvie.' Ela deu um beijo na bochecha da detetive e a voz triste quebrou o coração de Olivia na maior quantidade de pedaços possível.

'Você não precisa ficar triste, eu vou voltar e nós podemos fazer um monte de coisa divertida juntas, ok?'

Os olhos de Meredith se iluminaram e ela pôde sorrir pra Olivia. 'Você promete?' A menina perguntou.

'Eu prometo.' Olivia estendeu-lhe a mão, quatro dedos juntos e colados na palma da mão e apenas o dedo mindinho estava pra cima, Meredith enrolou o seu dedo mindinho no de Olivia e agora ela tinha certeza que Olivia estava dizendo a verdade.

Olivia colocou a menina no chão e pegou Noah, logo em seguida abaixando-se de forma que ela estava do tamanho de Meredith; a menina deu um beijo na bochecha da criança antes de falar 'Tchau, Noah.' recebendo um 'chau' em resposta, ela sabia que faltava a primeira letra da palavra mas ela daria um desconto porque Noah ainda era um bebê e ainda estava aprendendo algumas palavras.

Meredith voltou pro lado de Erin, entrelaçando sua mão na da detetive. Olivia foi-se até Hank e deu-lhe um beijo digno de filmes franceses. 'Nunca fica fácil me despedir de você.' Ele disse e beijou-lhe novamente, ele gostaria de guardar o máximo do gosto dela dentro de sua própria boca, tanto que pudesse durar até que ela pudesse voltar e lhe desse mais um estoque de seu gosto doce.

A noiva levantou a mão e tocou-lhe o rosto, ela queria guardar todos os traços do rosto dele em sua mente para poder enxergá-lo sempre em sua mente antes de dormir. 'Eu amo você.' Ela encostou a sua testa na dele e os narizes involuntariamente se encostaram também.

'Eu amo você também.' Hank beijou-lhe a boca novamente e a ponta do nariz, logo voltando a pressionar a testa dela contra a sua.

'Até o céu e voltando.' Ambos disseram juntos e sorriram depois, os olhos dela brilhavam em lágrimas que ela não ousaria deixar cair; ela afastou-se logo antes que as lágrimas ousassem escorrer pelo seu rosto.

Hank mudou sua atenção para o bebê no colo da sua mulher amada, ele pegou a criança no colo e bateu as mãos em um 'high-five', o bebê sorriu alto pra ele; Hank sentiria tanta falta daquela criança.

'Tchau, Noah. Vejo você daqui há algumas semanas.' O Sargento da Inteligência beijou o topo da cabeça da criança antes de devolvê-lo aos braços da mãe.

'Chau, papai.' A letra T era algo que realmente Olivia deveria estudar com Noah. Olivia e Noah deram tchau para Erin e viraram para ir embora.

Olivia sentiria tanta falta deles mas eles ainda poderiam se falar diariamente via Skype ou por telefone, ela queria continuar ali para ver a evolução de Meredith com Hank, ela queria continuar ali para ver Hank prender Michelle e todas as outras pessoas que fizeram mal para a menina. Olivia ouviu o seu nome ser chamado por Meredith e ela olhou para trás para ver a menina correndo em sua direção, com dificuldades em abaixar até ficar do tamanho da menina, ela jogou a bolsa de Noah no chão para que só então ela abaixasse com a criança em seu colo; ela viu Meredith tirar algo do bolso do seu vestido e lhe entregar. Era uma foto 3 em 1: Meredith, Erin e Noah estavam sorrindo na primeira foto, na segunda Meredith decidiu fazer uma careta enquanto Erin parecia ainda sorrir da menina e na terceira foto todos estavam sérios mas ainda assim estavam lindos.

'É pra você não esquecer de mim e Erin.'

'Obrigada, meu amor! Apesar de que eu nunca vou esquecer de vocês.' Olivia abraçou a menina de volta, guardou a foto e depois voltou a seguir seu caminho de volta para Nova York.

We keep this love in a photograph

Nós mantemos este amor numa fotografia

We made these memories for ourselves

Nós fizemos estas memórias para nós mesmos

Where our eyes are never closing

Onde nossos olhos nunca se fecham

Our hearts were never broken

Nossos corações nunca estiveram partidos

And time's forever frozen still

E o tempo está congelado para sempre

So you can keep me inside the pocket of your ripped jeans

Então você pode me guardar no bolso do seu jeans rasgado

Holding me close until our eyes meet

Me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem

You won't ever be alone

Você nunca estará sozinha

Wait for me to come home

Me espere para voltar pra casa


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