Aqueles olhos... ( Em Revisão) escrita por Amy Holly


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito????



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Se passam alguns dias desde  o acontecido  no centro cultural, desde a minha noite com o Grego, desde aquele encontro com ele e o Gabo. E eu ainda estou com o gesso pois acabei por brigar com o Sereno e machuquei o que já estava machucado.

Não suporto mas nem a voz dele, sabe quando tu simplesmente enjoa uma pessoa? E pra piorar esse imbecil só faz besteira e eu que tenho que ir resolver.

— Ximena, tem gente ai atrás de você - Ele diz entrando no escritório de Grego, onde estou e impregnando tudo com aquela voz.

— Se for o Gabo, me faz um favor? Manda ele literalmente por inferno.

— Não é o doutor, é teu irmão.

Na cara assim? Espera ai que acabei de abrir os olhos.

Será que não se tem um minuto de paz nessa minha vida? Mas pow espera ai, faz tanto tempo que não o vejo.

— O Italo tá aqui? Sozinho? - Digo ansiosa esperando uma resposta, tô com tanta saudade da minha mãe Concluo isso e me surpreendo. - Fala Sereno!

— Não, ele tá com uma criança. – diz com pouco caso.

— Minha irmã? - Me levanto da cadeira.

— Onde você vai? - Diz tirando os olhos do celular e olhando pra mim.

— Ver meu povo – Atravesso pela sala quase voando.

— Sereno, manda subir e você senta ai, tio.

— Não sei porque desse cuidado todo, machuquei minha mão, não meu pé - Dou alguns passos para frente.

Falo assim mas me derreto toda por dentro quando ele se preocupa comigo e demonstra isso.

— Te quero boa logo... pra voltar ao trampo - Ele volta a olhar para o celular.

G-zuis me segura aqui na terra que acho que vou ir velo agora.

— Vou lá chamar ele - Ele sai da sala e eu me senti de novo na cadeira toda sorridente.

— Perai, bebê - Italo entra com a menina no colo e uma bolsa no ombro me fazendo quase quicar onde estou sentada de tanta emoção- Ximena...

— Oi - Sorrio e volto minha atenção para porta espero a minha mãe entrar - A mãe não veio?

— A mãe morreu no final de semana - Ele falou na lata, com muita frieza.

— O que? - Tento segurar as lágrimas, mas é quase impossível - Por que você não me avisou?

— Como você dá uma notícia dessa desse jeito, seu cuzido?

— Foi mal Grego, mas ela já era, Ximena. A treta agora é: Você sabe que eu não posso ficar com ela... - Diz se referindo a minha irmã.

— Vai direto ao ponto.

— Ou você fica com ela ou vou ter que deixá-la em um abrigo, orfanato, não sei. Eu só não posso ficar com ela, eu não sei como cuidar de criança e ela ficar comigo vai correr perigo direito...

— Você teria coragem de abandonar sua própria irmã?! - Me levanto - E como que eu vou ficar com ela? Olha onde eu 'trabalho', não tenho tempo, não posso!

— Tá, ok - Ele se vira pra sair.

Me levanto de supetão.

— Espera, o que você vai fazer com ela?

— Ta me doendo muito, mas vou fazer o que falei, é o melhor pra ela.

— Italo, por favor, a mãe... - Sou interrompida por ele

— Esta morta! -Ele sai da sala e eu me jogo no sofá.

— Mãe – Sussurro.

Puta merda, minha mãe já fez muita coisa errada... Comigo então a lista corre esse morro todo, mas ela é a minha mãe e eu a amo apesar de tudo eu a amo e agora ela simplesmente morreu.

— Ximena? – Grego me chama e senta do meu lado pegando minha mão.

A minha mãe morreu , morreu e o Italo quer deixar nossa irmã em qualquer canto, como se ela fosse um cachorro vira-lata. A mãe nunca iria me perdoar se eu permitisse isso... Não vou dar a ela mais esse desgosto

— Não posso deixar isso acontecer - Me levanto rapidamente do sofá

— Onde você vai, maluca? – levanta também.

— Atrás daquele ridículo

— Não, fica aqui, o Bazunga trás ele aqui – fala já pegando o radinho.

— Na boa, Grego, eu vou. -Desço a escada bem rápido e subo na moto de Bazunga já que a minha tava em casa.

—: Onde você vai? – Bazunga pergunta, mas não o repondo pois sou impedida por Grego.

— Passa pra trás, vou contigo - Ele sobe na moto e dirigi até a entrada da comunidade.

— Felipe! - Chamo um dos caras que tomam conta da entrada - Você viu um cara com uma menina pequena no colo, moreno, alto, num Gol preto.

— De camisa verde?

— É... – era? Eu não vi- Passou ou não?

— Sim, mas sem a criança.

O que esse desgraçado fez com a minha irmã? Eu juro por tudo que existe de mais sagrado nesse mundo que torturo esse menino até a morte.

 - Ele chegou com uma criança e saiu sem ela.

— O que esse cuzido fez com a mina? – Grego pergunta espantado.

 

 


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Notas finais do capítulo

Gente apareceu leitores novos ahahah, comentem o que acharam lindos, beijos.



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