Aqueles olhos... ( Em Revisão) escrita por Amy Holly


Capítulo 22
Um dia no shopping




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Por Ximena:

Rose: Leni, a senhorita Ximena irá levar a Maria para a escola hoje. -avisou.
Leni: Sim, senhora. A mocinha já está pronta, né, Maria?! - se abaixou para ficar do tamanho dela e colocou a mochila nas costas dela.
Maria: Sim. – diz, me pedindo colo.
Rose: Já pedi para o motorista tirar o carro. -como sempre, é prestativa.
Ximena: Não precisa... Eu pego um táxi. - digo, meio tensa pela possibilidade de meus planos irem para o ralo.
Rose: É melhor irem com o carro. O que seu pai iria pensar?
Ximena: Ok! - levanto as mãos em sinal de rendição. – Mas, sem motorista... Eu mesma dirijo. - imponho minha condição e Rose concorda.

Na verdade, meu plano nunca foi levar a Maria para escola e sim levá-la para encontrar o Grego no shopping. Deixo as coisas da Maria no carro, entro com ela no shopping e nós sentamos em uma mesa na praça de alimentação.

Maria: Papai! - ela grita quando avista Grego e sai correndo em sua direção.
Grego: Leninha! - ele diz na mesma entonação de Helena, a abraça, a pega no colo e vem até mim. – Oi, Mena. - Grego me dá um selinho demorado.
Ximena: Não posso demorar muito. - aviso. – Na verdade, essa criaturinha deveria estar na escola.
Maria: Não! - Maria Helena exclama. – Eu quero ficar com o papai, mamãe.

Eu e Grego nos entreolhamos.

Grego: Vamos naqueles brinquedos ali? - ele aponta para uma espécie de fliperama.
Ximena: Quer ir, Maria Helena? - pergunto.
Maria: Vamos! - Maria sorri.

Nós fomos até lá e a deixamos ir nos brinquedos, enquanto monitorávamos sentados em um banco.

Grego: Ela se parece muito com você. - Grego admite e eu sorri. – Sabe, se ela fosse nossa filha, nós três estaríamos felizes e em casa, agora.
Ximena: Não fica triste... Não gosto de te ver assim. - lhe dou um selinho. – Nós estamos nos vendo sempre.
Grego: Eu tenho vontade de matar esse cara. - ele admite, cerrando os punhos.
Ximena: Grego, por favor! - o repreendo. – Como vão as coisas lá na comunidade?
Grego: Como sempre. Quando vocês duas vão poder ir lá? - questiona.
Ximena: Acho que lá é melhor não... Alguém pode me ver e falar para o meu pai. - eu penso um pouco nas conseqüências.
Grego: Que raiva. - ele quase me sufoca em um abraço apertado.
Ximena: Assim você vai me deixar dolorida! - falo, recuperando o fôlego quando ele me solta do abraço.
Grego: Eu vou te deixar dolorida de outro jeito... - ele diz de modo malicioso no meu ouvido, o que me deixa arrepiada.
Ximena: Deixa de ser safado, Grego. - bato de leve no ombro dele.
Grego: Ontem foi demais... - sorri ao comentar da noite passada, considerado imoral antes do casamento nos tempos antigos.
Ximena: Foi... foi sim. - admito e sorrimos com a lembrança.

Depois de algum tempo em silencio recordando da noite passada, Grego pergunta:

Grego: O seu pai brigou com você? - ele pergunta pois sai tarde da casa dele ontem.
Ximena: Não... Cheguei antes dele. Estava morta de cansaço e ainda tive que assistir as aulas da Rose. - confesso.
Grego: É bom saber que te deixei cansada, sabia?
Ximena: Para! - dou outro tapa no seu braço.
Grego: Ok. -sorri. – Mas que aulas são essas? Tu não me falou de aula nenhuma.
Ximena: O meu pai quer que eu vá em um aniversário de bacana com ele, mas quer que eu tenha bons modos e é para isso que servem as aulas. - expliquei e fiz um cara de tédio.
Grego: Hum... - ele murmura indiferente.
Ximna: É o aniversário da avó do namorado da Mari. - conto, agora observando Maria, que tentava jogar algo naquelas maquinas para ganhar o premio do brinquedo.
Grego: Ah, sim. O Gabo vai estar lá? - pergunta e noto ciúmes em sua voz.
Ximena: Provavelmente... já que ela é a sogra dele. - dou de ombros.

Vejo Maria vir correndo e se jogar no colo de Grego.

Grego: Cansou?
Maria: Estou com fome.
Ximena: Vamos comer. - eu apoio a idéia, já que também estava com bastante fome.

Nós compramos os lanches, comemos e ficamos sentados em uma das mesas da praça de alimentação.

Grego: Eu já volto. - Grego se levanta.
Ximena: Onde você vai? - pergunto, achando aquilo estranho.

Ele não responde e apenas sai andando.

Ximena: Onde ele foi? - pergunto para Maria.
Maria: Eu não sei. - Maria diz sem tirar os olhos do brinquedo que veio de brinde com o lanche que ela pediu.

Depois de um tempo Grego aparece com duas sacolas na mão.

Grego: Esse é pra você, Leninha. - Grego tira uma bonequiinha que usava roupa de bailarina da sacola maior e dá para Maria. – Quando vi, lembrei de você. Gostou?
Maria: Gostei, papai! - Maria exclama, abraçando o presente.
Grego: Esse é seu. - ele me entrega a sacola menor e se senta. – Mandei fazer pra você.

Tiro a caixinha da sacola, a abro e dentro tem uma pulseira com nossas inicias e com o pingente de granada que tem nos colares de quem trabalha para ele. Ele pega a pulseira e coloca no meu pulso.

Grego: Não gostou? - questiona, esperando alguma reação da minha parte.
Ximena: Gostei... e muito. - admiti e nos beijamos. – Que horas são?
Grego: Quase 11. - fala e me levanto.
Ximena: Temos que ir, Maria. - chamo-a e ela faz uma cara confusa.
Maria: Pra onde? - ela indaga.
Ximena: Pra casa, ué?! - respondo.
Grego: Fica mais. - pede.
Ximena: Tenho que levá-la pra casa. - insisto.
Grego: Vai me ver de noite? - ele pergunta com um sorriso safado.
Ximena: Eu te ligo. - pego na mão de Maria. - Maria, você não pode dizer a ninguém que a gente veio ver o Grego, tá?
Maria: Tá.


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Notas finais do capítulo

Eu nem vou fica me desculpando porque fui muito desleixada, sim que tinha que estudar pras provas mas era pra ter colocado pelo menos um capítulo né?! Foi muito mal, mas voltei e pra fica



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