Time in Love escrita por Lins Girl


Capítulo 11
Capítulo 11- Where is she?


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, as minhas aulas já começaram, ou seja vou demorar um pouquinho mais para postar.
Bem, muito obrigada pelos comentários, eu adorei cada um deles.
Alguém percebeu a referência do título do capítulo?
Tive essa ideia depois de ver "Reckoning" e decidi que é melhor eu aumentar a classificação!
Enjoy!



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"Aquilo era um silêncio incomodo. A 12º divisão estava dividida entre encontrar a detetive e soltar suspiros frustrados apôs um fracasso na tentativa de achar um sinal dela.

– Conseguiu a localização do celular dela? - Gates entrou na frente de Esposito que mexia em seu computador, tentando triangular algum sinal do celular de Kate.

– Não, nenhum sinal, capitã!

A mulher avistou Castle de frente para o painel branco que agora estava cheio de informações e com uma linha do tempo sobre o assassinato da moça encontrada pela manhã e o sequestro de Beckett.

Rick puxou a foto de Kate do prendedor de ferro no quadro e observou a imagem.

– Nós vamos encontrá-la. - Victória pôs uma mão no ombro do escritor e com a outra tirou a foto das mãos dele, devolvendo-a para o quadro.

– Eu deveria ter entrado com ela, é tudo culpa minha. - Castle enxugou uma lágrima que rolou por sua bochecha.

– Ei, Richard Castle, eu posso muito bem achar a sua presença aqui na delegacia um incomodo, mas nada disso é sua culpa. Agora, concentre-se em encontrar a minha detetive; colega deles - apontou para Kevin e Javi, totalmente absortos com o procura- e sua parceira e namorada.

Gates deixou Castle para trás, entrando em sua sala e trancando a porta.

– Onde você está, Kate? - Rick sussurrou analisando, pela milionésima vez, o quadro.

***

As horas passaram rápido, mas nada foi encontrado.

– Você deveria ir para casa. - Ryan apontou o elevador para Castle.

– Eu não vou embora até encontrarmos ela.

– Ao menos ligue para sua filha e para sua mãe para dar notícias. - Esposito pegou o telefone de Castle de cima da mesa e entregou ao escritor.

– Tudo bem! - O homem se afastou, levando consigo o aparelho. Caminhou até o vestiário e discou o número de casa.

– Aló? - A voz sonolenta de Alexis sussurrou do outro lado da linha.

– Ei Pumpkin, sou eu!

– Oi pai. - Alexis pareceu mais alerta depois de ouvir o apelido. - Conseguiram encontrar a detetive Beckett? - O tom de preocupação da filha deixou Castle ainda mais emocionado.

– Não, ainda não. - O sussurro escapou de sua garganta. - Eu não vou para casa, Alexis. Avise à sua avó, por favor.

– Tudo bem, pai. Estou torcendo para que vocês a encontrem logo.

– Obrigado.

– Pai, fique bem. Eu te amo! - Alexis sussurrou.

– Vou tentar. Eu te amo! - Encerrou a ligação e deixou que algumas lágrimas dominassem seu rosto.

Richard escorregou pela estrutura de metal do armário de Beckett e sentou no chão. O cadeado com senha do armário ao lado de sua cabeça.

– Eu sei sua senha, Kate. - Ele soltou aquela frase pensando no quanto irritaria Beckett. - Você trocaria no mesmo instante.

Ele brincou com o objeto de aço pendurado na tranca. Mexeu nos números, pondo-os na ordem que abriria o cadeado. Seis números - 090309- e o armário estava aberto.

– O dia em que nos conhecemos. - Ele soltou uma risadinha, pensando o quão Beckett poderia ser obvia as vezes. - Essa até uma criança de nove anos chapada de açúcar pode adivinhar.

Puxou a porta de metal e as primeiras coisas que avistou foram fotos: Kate e Johanna, Kate com os pais, Montgomery e a equipe, incluindo ele. E uma um pouco mais a frente, separada das outras: Ela e ele na cama.

– Não achei que você fosse imprimir essa foto. - Ele riu sozinho, lembrando do dia.

Ele vasculhou as coisas dela. Estava quase tudo ali, bolsa, roupa extra, uma segunda arma reserva em um suporte. Só faltava o colete a prova de balas dela. Claro, ela o usava quando foi sequestrada.

– É isso! - Ele fechou a porta com tanta força que ouviu a arma cair do suporte. Rick correu para junto dos meninos tentando por em prática a ideia que tivera.

***

Kate abriu os olhos, a luz amarela invadiu sua retina praticamente a deixando cega. A detetive sentiu algo atrás de si, um alicerce de madeira, talvez, não tinha certeza. Estava algemada, provavelmente com suas próprias algemas.

– Droga! - Ela murmurou sentindo sua cabeça latejar.

– Olá!

Katherine prendeu a respiração e virou o rosto. Um homem estava parado ao seu lado, era o suspeito que estavam perseguindo.

– Era mais fácil você se entregar do que adicionar à sua ficha criminal o sequestro de uma policial.

– Não se preocupe detetive, adicionarei também assassinato de um oficial. - Beckett sentiu o medo embrulhar seu estômago. - E seus colegas nunca me encontrarão.

Kate abaixou o rosto deixando seus olhos analisarem sua roupa. Estava sem seu colete, os botões de sua blusa estavam soltos, a linha não os prendendo mais, a calça preta tinha o zíper quebrado e estava suja da poeira branca do chão daquele local.

– É isso o que você está pensando. Eu aproveitei cada minuto e parte do seu corpo. - Kate não conseguiu mais assimilar as coisas, apenas não viu mais nada."


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Notas finais do capítulo

Querem me matar?



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