Broken Strings escrita por liligi


Capítulo 19
Capítulo 19




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/62142/chapter/19

Capítulo 19 – Broken string

   Rachel abriu os olhos lentamente e observou a paisagem através de sua janela. O trem viajava em alta velocidade, mas ainda assim a era uma viagem demorada e ela acabou adormecendo.

- Com licença, -- Ela chamou um funcionário que passava por ali. – Já estamos perto da próxima estação?

- Falta mais ou menos uma hora para chegarmos, senhora. - O homem respondeu, a morena agradeceu e ele se retirou.

   Ela estivera na Cidade do Leste pouquíssimas vezes, e a última delas havia sido uns dois anos antes de seu casamento, mas nunca conseguira realmente gostar do lugar. Indo para lá agora, nessas circunstâncias, fazia gostar ainda menos.

  Respirou fundo. Apesar de suas suspeitas, estar indo para lá lhe dava medo. E se fosse verdade? O que restava do seu coração, que já fora remendado tantas outras vezes, seria feito em pedaços tão pequenos que talvez fosse impossível para que ela se recuperasse.

   Uma lágrima solitária rolou por sua bochecha, ela não se incomodou em secá-la. Quem disse que ela precisava ser forte o tempo todo?

   A hora passou rapidamente e antes que ela pudesse preparar-se mentalmente para o que estava por vir, ela logo avistou a estação.

  Pouco a pouco, o trem foi desacelerando, e com um guincho alto, ele parou na plataforma. Com uma última olhada através do vidro da janela, a mulher pegou sua única mala e desembarcou para o lugar barulhento.

   A estação do Leste era muito parecida com a da Central: muitas pessoas iam e vinham, carregando suas bagagens, mães seguravam a mão de crianças inquietas, homens com jornais sob os braços, havia também alguns mercadores que vendiam desde frutas frescas a utensílios “milagrosos”, mas Rachel percebia a diferença gritante nas vestimentas e no comportamento das pessoas dali e as da Cidade Central.

   Fechou os olhos por um segundo e então apertou a alça da mala, procurou por um táxi através da multidão, e ao encontrá-lo, logo foi em sua direção.

   A morena percebeu várias cabeças se voltarem para ela enquanto traçava seu caminho através da estação. Rachel sabia que era bonita, passara a vida inteira ouvindo as pessoas lhe dizerem isso, mas de nada adiantava, já que a única pessoa que ela gostaria de chamar a atenção não dava o menor valor a sua beleza. Não importava o que os outros pensavam naquele momento sobre sua aparência, porque, por dentro, ela estava destruída.

   Determinada a não demonstrar emoção nenhuma, ela se aproximou do carro e um homem, em seus trinta e poucos anos, lhe abriu a porta. Ela agradeceu e adentrou no automóvel, se sentindo solitária. Ela e Roy finalmente estavam fora da Central, mas ele não sabia de sua presença no lugar. E ela esperava que assim continuasse.

  - Para onde, senhorita? -  O motorista perguntou.

- Senhora. – Ela corrigiu. – Não senhorita, senhora.

- Desculpe-me, Senhora. – Ele disse secamente. – Para onde deseja ir?

- Hotel Casagrande , por favor. – Ela disse e rapidamente passou a observar o movimento através das janelas.

  Em poucos minutos o táxi parou em frente ao hotel. Não era o que costumava ficar, ou o mais luxuoso, mas não podia se hospedar no mesmo lugar que Roy. Ela primeiro investigaria, e só depois iria tornar sua presença conhecida.

  O homem parou em frente ao local e desceu, contornou o veiculo e abriu a porta ao lado de Rachel. Pegou a mala da mulher e a ajudou a descer.

- Quanto foi? – Ela perguntou, e após o motorista dizer-lhe o valor ela logo o pagou. Ele então a acompanhou até a entrada do hotel e depositou sua mala no chão. -  Obrigada.

- Não de quê. – Ele respondeu enquanto sorria demoradamente.

    Rachel o observou com atenção, ele era um homem muito bonito com seus cabelos loiros e olhos verdes, ele até mesmo tinha uma covinha no queixo, algo que ela sempre achou um charme nos homens, mas seu coração não esboçou reação nenhuma a ele. Será que um dia ela conseguiria amar outro alguém?

   O rapaz então a deixou, ela observou ele entrar no carro e sumir entre as ruas da cidade.

* * *

   Roy estava deitado no seu quarto de hotel, ouvindo a música que vinha do rádio -- uma melodia feita em um piano  -- enquanto encarava seu teto. Sua mente vagava sem realmente se fixar em nada além das notas que ecoavam pelo quarto.

   Chegara naquela manhã no hotel exausto, mas não conseguia agarrar no sono. Ele sentia como se estivesse vivendo em uma realidade alternativa. Como se fosse protagonista de algum filme que Rachel o fazia assistir no início do casamento.

   Virou de lado e fechou os olhos. Estivera evitando pensar na esposa, e no mal que causaria a ela ao pedir a separação, mas não podia mais se forçar a estar ao lado dela, mesmo que isso significasse sua expulsão do exército. Já não podia adiar mais, iria até a Central o mais cedo possível para conversar com ela.

   Ele não podia e nem queria mais se prender a Rachel.

* * *

    Patrick levantou os olhos para encarar a loira, que sentava de frente para ele. Riza mal havia tocado na comida em seu prato, seu olhar estava fixo na parede oposta do refeitório e seu semblante era profundamente sério.

- Algo errado? – O moreno indagou, fazendo a tenente despertar de seus devaneios.

- Como? Desculpe, não estava prestando atenção. – Ela disse, soltando os talheres que segurava.

- Perguntei se há algo errado, você parecia meio preocupada. – Patrick respondeu, procurando os olhos cor de rubi da amiga, para se certificar seu real estado.

- É apenas... Um mau pressentimento. – Ela respondeu pausadamente.

- Que tipo de mau pressentimento?

- Esqueça, é bobagem. – Riza disse, balançando a mão.

   Patrick ficou em silêncio por alguns segundos, analisando a amiga. Para qualquer outra pessoa, ela parecia estar do mesmo jeito, mas ele via como a pele dela, que sempre fora tão alva, agora estava um pouco mais bronzeada. Via também, olheiras que escureciam cada dia mais, e como ela constantemente se distraia.

    Ainda doía mais que tudo saber que jamais teria uma chance com Riza, mas preferia ter a amizade dela a não tê-la de forma alguma perto de si, ele precisaria com a agora quase constante presença de Mustang.

   No entanto, apesar de sua aversão ao alquimista, ele não podia negar que Riza parecia mais feliz do que ele jamais vira. E era quando ele fazia essa constatação que seu peito doía mais.

   Riza tentava engolir a comida, mas parecia haver algo em sua garganta que a impedia de comer. A sensação de que alguma cosia ruim iria acontecer não a abandonava, e ela já quase esperava uma missão perigosa aparecer a qualquer minuto.

   Alguns minutos depois ela desistiu do almoço, apesar de mal ter tocado em sua refeição, precisava ocupar sua mente, antes que seus pensamentos começassem a vagar demais, o melhor que ela poderia fazer era ignorar essa sensação estúpida.

* * *

   Era cedo quando Rachel se levantara. Não dormira direito de noite, se sentia estranha, fora de lugar, fora de si. Aquele não era seu quarto, aquela não era sua cidade, e nem mesmo Roy parecia lhe pertencer, apesar de ser seu marido.

   Diversas vezes havia se perguntando o porquê de estar ali, de estar fazendo aquilo, embora agir daquela maneira não fosse nada característico de si, mas ela não sabia explicar. Sabia que tudo aquilo iria acabar em sofrimento, e conhecia o modo de evitá-lo, mas não podia. Não queria.

   Nos breves momentos que adormeceu, teve sonhos terríveis, em que, na maioria, ela se encontrava perdida em alguma floresta, correndo atrás do que parecia ser uma fogueira ao longe, só que quando chegava perto, ela se extinguia e Rachel era deixada na mais completa escuridão.

   Como resultado, levantara-se cedo apenas para descobrir profundas olheiras sob os olhos.  Tomou seu banho, se arrumou e tomou um parco café-da-manhã quase que mecanicamente. Solicitou um taxi, que levou uma eternidade para chegar – Talvez por ser tão cedo. Quando entrou, olhou pelo espelho numa tentativa de ver se era o mesmo motorista da noite anterior, e, meio aliviada, meio decepcionada, constatou não.

     Ela informou o destino, e o homem, sem dizer uma única palavra, dirigiu calmamente até o lugar, que não era muito longe do hotel da morena. Quando o carro parou do outro lado da rua do lugar onde Roy estava hospedado, é que Rachel tomou consciência de estar ali, do seu propósito.

- E então, dona, é aqui mesmo que você vai ficar? -  O motorista perguntou, tirando Rachel de seus devaneios.

- Na verdade, eu tenho que esperar alguém. Você não se importa de ficar, não é mesmo?

- Vai demorar?

- Talvez.

- Hm... Tudo bem. – Ele respondeu e bocejou. Deitou a cabeça no encosto do banco e fechou os olhos.

   Só que a espera não durou muito. Alguns minutos após ter parado ali, ela logo avistou Roy descer de um táxi que acabara de virar a esquina, e ir em direção à entrada.  Um misto de confusão e certeza tomou conta de Rachel. Roy estava chegando naquele momento ao hotel. Ele não havia passado a noite lá.

* * *

  Os olhos de Rachel ardiam. Ela mal piscava, seus olhos estavam fixos na entrada do hotel, não queria perder Roy, caso ele saísse. Estava dominada por sua curiosidade, sua verdadeira vontade era de entrar ali, e colocar o marido contra a parede, perguntar-lhe onde estivera a noite inteira, pois duvidava que ele tivesse acordado no meio da madrugada para dar uma caminhada, mas ela se controlou e esperou.

   Cada minuto que se passava parecia uma vida inteira. O sol subia no céu, as pessoas começavam a transitar pelas ruas da cidade, tudo começava a ganhar vida, e Rachel continuava ali, parada, uma estátua viva que sentia o que havia em seu interior envelhecer tanto quanto o mármore das esculturas que ficam nos museus, moldadas há incontáveis anos.

   Em algum ponto, o motorista do táxi, já sem mais um pingo de paciência para aquela mulher louca, avisou que ia sair, precisava comer alguma coisa e perguntou se ele já podia ir embora. Ela não se moveu. Não esboçou reação alguma. Com um grunhido de raiva, ele saiu do carro deixando-a sozinha por vários minutos, mas ela não notou, mesmo que ele tenha batido a porta com violência, sua bolha particular se resumia ao banco traseiro daquele carro e o hotel que ela observava.

  O motorista voltou, e ficou ainda mais nervoso por notar que a mulher ainda estava ali. Perguntava-se qual era o problema dela, o porquê de uma mulher tão bonita e elegante estar dentro de um táxi há horas, encarando a frente de um hotel. Começou a se preocupar com o estado mental da mulher e se ela realmente iria pagá-lo por seus serviços.

- Senhora – Ele chamou impacientemente, mas não houve uma resposta imediata, então, ele voltou a chamar. – Senhora. Senhora, por favor.

   Com relutância, Rachel olhou para o motorista, e murmurou secamente um “sim?”.

- Estamos aqui há horas – Reclamou. – A senhora pretende descer ou quer ir a algum outro lugar? Não posso mais ficar aqui, estou perdendo muitas corridas.

- Não, ficaremos aqui – Ela respondeu, voltando-se novamente para sua posição anterior. – E não se preocupe, irei recompensá-lo muito bem por suas corridas perdidas.

- Desculpe-me, mas como posso confiar no que diz? Tem noção do quanto ficar aqui irá lhe custar? A senhora por acaso teria todo esse dinheiro? – Indagou.

  Com um suspiro irritado, Rachel abriu a bolsa e tirou o bolo de notas que trouxera consigo. Era muito mais que o taxista ganharia num dia inteiro de trabalho, mas aquilo apenas o deixou ainda mais desconfiado.

- Mais uma vez, peço que me desculpe, madame. Mas ainda não se posso confiar na senhora. – ele disse meio acanhado, desta vez. – Está parada em frente ao hotel mais caro da cidade há horas, dentro de um táxi, com uma quantia em dinheiro que é muito perigosa para que uma mulher possa andar pelas ruas, e pior, pretende me dar este dinheiro! Perdoe-me se a estou ofendendo, mas me sinto desconfortável e desconfiado.

- Escute – Rachel disse, tentando conter a raiva em sua voz. – Não é da sua conta o que estou fazendo aqui, mas se for para me deixar em paz, eu lhe digo. Estou vigiando meu marido. Não quero que faça um julgamento meu por conta disto, está sendo pago para manter este táxi parado em frente a este hotel enquanto eu precisar dele parado, e, como disse anteriormente, será muito bem pago por seus serviços. Agora eu agradeceria se o senhor parasse de me questionar.

   Ela o encarou fixamente por alguns segundos, até que ele soltou um suspiro demorado e voltou a sentar-se em seu banco e olhar para frente.  Só tinha certeza de uma coisa: tinha pena do marido daquela mulher.

  Rachel respirou profundamente algumas vezes até sentir parte da sua raiva se dissipando e voltou a mergulhar em sua pequena bolha, sentindo um sabor amargo na boca que vinha da humilhação de dizer em voz alta que estava ali, vigiando seu marido porque ela tinha quase certeza que ele a estava traindo.

* * *

   Roy abriu os olhos e fixou seu olhar na parede distante do quarto. Estava com um olho na realidade e o outro ainda em sonhos. Dormira tão pouco, por que já estava acordado? Levou alguns minutos até que ele conseguisse se concentrar o suficiente para lembrar.

   Jamie. Tinha que pegar Jamie na creche.

   Sentou-se num pulo e procurou o relógio. Dez e quarenta e cinco. Tinha quinze minutos para estar na creche do filho.

  Saltou da cama e pegou uma roupa limpa qualquer. Não tinha tempo para um banho e muito menos para ajeitar os cabelos, que sabia estarem muito bagunçados. Pegou as chaves do carro e correu.

* * *

   Ela o viu de longe. Seu coração acelerou e seus olhos se fixaram na imagem de seu marido enquanto ele esperava o manobrista do hotel lhe trazer o carro, e sua pequena bolha pareceu explodir.

- Acorde, vamos – Ela disse sacudindo o motorista adormecido pelo ombro.

  O homem abriu os olhos um pouco sobressaltado e se virou para sua cliente.

- Quais as ordens, madame?

  O carro foi estacionado em frente hotel e Roy substituiu o manobrista.

- Siga-o. – Ela disse enquanto Roy se afastava do hotel. O taxista ligou o carro e deu a partida o mais rápido possível. Ele só conseguia pensar em por que tinha que ser justo ele ali, queria que aquele dia fosse igual aos outros, com clientes e corridas normais, e não com uma esposa ciumenta e uma “perseguição”.

   Passavam pelas ruas rapidamente, no encalço do alquimista. Rachel tinha suas mãos fechadas em punho, estava muito apreensiva. Seria aquele o momento em que todas suas incertezas se confirmariam?

  Cruzaram rua após rua, mantendo uma distância segura, afinal, Mustang recebera um treinamento militar. Se o seguissem muito de perto, ele desconfiaria.

   Enfim, o carro de Roy desacelerou e parou, ele então desceu e atravessou a rua. Rachel estava confusa. O que seu marido fazia naquele lugar?

* * *

  Roy estacionou o carro e atravessou a rua calmamente. De longe avistou Hilary de pé, ao lado do portão, sorrindo e observando as crianças brincarem enquanto esperavam os pais. Ele podia ver o quanto àquela mulher adorava os pequeninos, ela os olhava com ternura e sabia que seria uma ótima mãe algum dia.

   E é porque ama muito aquelas crianças que Roy sabia que ela não o havia perdoado completamente pelo “sequestro” de Jamie, apesar de Riza ter dito que ele tinha permissão para pegar o menino em outra ocasião.

   Sorriu e acenou para ela que acabou lhe dando um sorriso tímido após alguns segundos. Apesar do ressentimento, ela não conseguia não se sentir afetada pelo homem. Ele era diferente de todos naquela cidade, mas sabia que homem daqueles jamais se interessaria por ela.

   Roy a observou por uns poucos segundos. Hilary era uma moça linda, de fato, com grandes olhos verdes e uma pele clara, e em uma outra época ele definitivamente tentaria seduzi-la, mas não mais. Ele tinha um filho e tinha Riza e queria fazer aquilo funcionar, e iria cuidar o mais rápido possível para que, num futuro próximo, pudesse dizer que eles eram sua família.

- Bom dia, Hilary. Como está? – Disse, parando ao lado da professora.

- Muito bem, senhor Mustang, e o senhor? – Ela disse, evitando encará-lo. Ele a deixava desconfortável.

   Roy fez uma careta. Na segunda vez que fora ali, Riza o apresentara para Hilary e desde então ela passara a chama-lo de “senhor Mustang” e aquilo o irritava profundamente. Ele não tinha vocação para ser “senhor”.

- Já não tivemos essa conversa antes?

- Desculpe – Ela disse baixinho. – É que não consigo me acostumar a chamá-lo pelo primeiro nome.

Ele suspirou.

- Você vai conseguir um dia, acredito. – Ele disse e ela sorriu para ele.

- Vou chamar o Jamie – Hilary entrou e rapidamente voltou, de mãos dadas com o garotinho.

  Jamie soltou a mão da professora e correu até Roy e o abraçou. Adorava quando sua mãe deixava que o alquimista viesse pegá-lo, sempre se divertia muito com ele, ele o deixava comer o que quisesse, fazer quase tudo, e lhe mostrava sua alquimia.

- E aí, campeão, pronto pra ir?

- Sim! – Jamie respondeu com entusiasmo. – O que vamos fazer hoje?

- Veremos. – Roy respondeu, segurando a mão do filho e o levando para o carro.

* * *

   Mais confusa que nunca, Rachel observou Roy atravessar a rua até uma creche. E então cólera cega tomou de conta, ao vê-lo sorrir e acenar para a mulher que estava de pé, ao lado do portão.

   Ela estava certa, então: Roy a estava traindo. Não era sua antiga assistente que ele tanto detestava, mas sim uma mulher mais nova.  Sentiu o asco subir em seu peito. Ele realmente deixara a Cidade Central por uma vagabundazinha qualquer do Leste?

   Rachel o odiava. Ele era, no final das contas, o pior dos homens. E ela seria para ele a pior das mulheres que entrara na sua vida. Olho por olho, dente por dente. E seu coração partido só seria teria justiça com dois igualmente despedaçados. Os deles.

  Quando estava prestes a dizer o motorista para voltar para o hotel, ele viu a mulher sair da creche de mãos dadas com um menino, que correu e abraçou Roy. Então o tempo parou. Ela fixou o olhar no menininho – devia ter uns quatro ou cinco anos, tinha a pele alva e os cabelos negros como a noite.

   De repente ele soube por que Roy estava ali. Porque aquele menininho era seu filho.

--------------------------------------

Oi, gente, tudo bem?

Depois de uma vida, aqui estou com o penúltimo capítulo do meu bebê. :(
Sério, gente, to me sentindo triste por estar acabando, afinal, foram dois anos me dedicando a esta história, e no último ano, foi a ela que me dediquei totalmente. Mas ao mesmo tempo, estou orgulhosa do resultado, e estou feliz por ter tantas leitoras lindas que sempre a leem, apesar da demora de minha parte para atualizar os capítulos. 

Quero maaaaais uma vez me desculpar pela demora. Ainda não sei como levo cinco meses pra escrever um único capítulo L Em compensação, espero que vocês tenham gostado. E quero agradecer às lindas que comentaram, deixaram suas opiniões e me incentivaram – e incentivam – a continuar escrevendo. E claro, quero agradecer também às novas leitoras. ♥

Bem, é isso. Rachel descobriu o motivo de Roy fazer tantas viagens à Cidade do Leste – Ou pelo menos, parte dele – e revelou suas verdadeiras intenções. E no capítulo 20 tudo vai, finalmente, se desenrolar. Alguém mais está nervoso/ansioso? Hahaha

E pra finalizar essa N/A: a playlist do capítulo.

Lies - Marina and the diamonds
Hanging on - Ellie Goulding (without Tinie Temple)
You can't quit me baby- Queens of stone age

À todos, uma boa leitura e um bom natal e ano novo.  Nos veremos ano que vem, com o último capítulo de Broken Strings.

Beijos,

Liligi.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Broken Strings" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.