Broken Strings escrita por liligi


Capítulo 14
Capítulo 14




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/62142/chapter/14

Capítulo 14 – O que ele deseja

   Quando Roy acordou na manhã seguinte, se encontrou numa cama de casal ocupada apenas por ele e pelos lençóis, uma cama que não pertencia a ele, mas que também não pertencia ao hotel, localizada num quarto que também não ficava no hotel, mas que ele bem sabia a quem pertencia uma vez que o cheiro dela estava por toda parte.

  Sentou-se e olhou ao redor. O quarto dela lembrava-lhe muito o seu quarto de solteiro: um guardarroupas, uma cama, um criado-mudo. O essencial apenas.

   A lembrança da noite anterior lhe invadiu e uma onda de felicidade o inundou, causando o surgimento de um sorriso largo, verdadeiro. Não se lembrava da última vez que havia acordado se sentindo tão bem consigo mesmo ou com a vida.

   Jogou as pernas para o lado, deixando os pés tocarem o chão frio, e se espreguiçou, sentindo cada músculo de seu corpo esticar com um certo tipo de prazer. Aquele era um dia no qual ele não tinha obrigações. Não tinha que sentar-se à mesa do café da manhã e fingir um sorriso, nem ir ao quartel e dar ordens e ler pilhas e mais pilhas de papel. Nada.

   Semi-nu, ele deixou o quarto e desceu as escadas até o andar inferior. Encontrou Riza na cozinha, de frente ao fogão, tinha os cabelos soltos descuidadamente sobre os ombros, e usava um robe por cima do pijama.

   Aproximou-se dela silenciosamente, mesmo sabendo que ela já havia percebido sua presença — nada escapava aos olhos de falcão —, embora ela não demonstrasse, e sem aviso, ele a envolveu em seus braços e descansou a cabeça nos ombros dela.

- Bom dia. – ele falou suavemente.

- Bom dia. – Ela respondeu, ainda concentrada no que estava cozinhando (que Roy logo viu ser panquecas).

- Acordou há muito tempo? – O alquimista perguntou e beijou seu ombro carinhosamente.

- Não, não faz muito tempo. – A loira disse. – Eu espero não ter te acordado, ainda é cedo.

- Eu estou acostumado a acordar cedo. – Respondeu manhosamente enquanto a apertava levemente. Ele se sentia em um sonho, achava que se afrouxasse seus braços, ele desapareceria e ele acordaria em sua cama, na mansão.

- Isso é uma novidade. – Ela disse com um sorriso discreto nos lábios rosados.

   Roy fez com que ela se virasse de frente para ele e sem esperar por uma reação dela, uniu seus lábios, e tendo uma resposta quase que imediata. Aquilo o surpreendeu — ela não havia resistido, não havia tentado se afastar... Apenas o beijou de volta.

   Contudo, o momento não durou muito. Ela logo o empurrou levemente e lhe sorriu antes de se voltar ao fogão.

- O que vai fazer hoje? – Ele perguntou enquanto afastava uma cadeira e sentava-se.

- Eu não sei. – Ela respondeu. – É segunda-feira, Jamie vai pra creche com o amiguinho dele e só volta meio-dia, eu estou de férias forçadas e sem absolutamente nada para fazer.

- Perfeito. – Ele disse.

   Ela o encarou profundamente com uma sobrancelha erguida – O dizer dela sem palavras, mas quase tão audível quanto sua voz. Roy apenas sorriu e afagou uma mecha de seus cabelos loiros.

- Tome um banho e se arrume, nós vamos pegar o Jamie e depois sairemos.

    Não lhe daria mais informações, era necessário apenas que ela fizesse aquilo, ele cuidaria do resto. Contudo, aquele mistério a deixava nervosa. Não gostava de deixá-lo no comando daquela forma – de seus sentimentos, do que ela deveria fazer —, não lhe parecia certo.

   Sentaram-se à mesa e comeram m silêncio harmonioso. Riza não voltou à perguntar aonde iriam — Se havia uma coisa que ela sabia sobre Roy Mustang era que ele era obstinado e não a diria não importando o que ela dissesse.

   Ele então partiu, voltou ao hotel em que estava hospedado para se trocar e retornar para a casa da loira logo em seguida.

    Sozinha em casa, Riza tratou de se ocupar, pois não queria pensar em como dera um golpe em sua dignidade deixando-o entrar novamente em sua vida, permitindo-se ser outra de suas amantes... Não, ela não iria pensar nisso, estava feliz apesar de tudo e até mesmo ela merecia um pouco de felicidade — quando pensava sempre estragava tudo. Estava na hora de sentir.

   Limpou a cozinha e subiu para tomar um banho, permitindo-se demorar, uma vez que não tinha nada mais para fazer até Roy voltar.

   Ainda sob o jato de água do chuveiro, lembrou-se de uma música que Rebecca costumava cantar quando as duas ainda estavam na Academia Militar, e sem perceber, começou a cantá-la.

   Quando saiu do banho, ainda cantava a velha canção, estava terminando de pentear os cabelos quando ouviu Roy pigarrear. Virou-se e o encontrou Parado ao lado do portal, vestindo uma camisa branca com as mangas arregaçadas até os cotovelos com os primeiros botões abertos, os cabelos, ainda um pouco úmidos, estavam bagunçados, e ele tinha uma expressão de divertimento no rosto. De alguma forma, ele mal a lembrava o garoto que uma vez fora aprendi de seu pai.

- Parece que Riza Hawkeye tem outro talento excepcional, fora o manejo de armas!

- Há quanto tempo está aí? – Ela indagou, mantendo sua voz  e sua expressão impassíveis, não deixaria transparecer a vergonha que sentia pelo “flagra”.

- Não muito – Ele falou enquanto adentrava o quarto a passos largos – Apenas tempo suficiente.

- Não lhe ensinaram a bater na porta?

- Eu não queria lhe interromper. – O alquimista disse enquanto envolvia seus braços ao redor da cintura da tenente. – Já está pronta?

- Sim, mas faltam algumas horas para que a aula do Jamie acabe. - A loira disse enquanto se deixava ser abraçada.

O sorriso divertido de Roy tornou-se imediatamente um malicioso após o comentário de sua amada.

- Bem, há muitas coisas que podemos fazer em algumas horas. – Ele disse, sugestivo. E ela ergueu uma sobrancelha, compreendendo perfeitamente bem ao que ele se referia.

- Bem, sinto lhe informar que você terá que tirar seu cavalinho da chuva. – Riza disse se soltando do aperto terno dele.

- O que sugere então?

- É você que está encarregado da surpresa, lembra-se? – Ela disse.

- Você não tem pena de mim mesmo, não é? – Ele riu.

- Nunca achei que você fosse o tipo que gostasse que sentissem pena de você. – Riza falou categoricamente.

- E eu sei bem que você não é do tipo que sente pena dos homens que sofrem por amor. – Disse, dramático.

   Ela sorriu. Lembrava-se dos dias em que saía com seus companheiros da Central numa sexta à noite para um barzinho próximo ao quartel, e que, após algumas doses, os cinco homens começavam discutir relações amorosas e sempre achavam alguma maneira de a colocar no meio da conversa e que ela, ainda bem sóbria, conseguia rebater racionalmente todos os argumentos usados pelos rapazes que, frustrados, diziam que ela não tinham pena dos homens de corações partidos.

- Eu deveria? – Riza perguntou, ainda sorrindo.

- Bem, provavelmente não. – Roy respondeu após ponderar por alguns segundos. – Senão eu definitivamente teria mais concorrência. Não que isso poderia ser um problema, claro.

   A loira colocou as mãos nos quadris — Conhecendo-a como Roy a conhecia, aquilo não era um bom sinal. -, e o fitou por alguns segundos.

- Por que, exatamente, você pensa que isso não possa ser um problema, Roy?

  Aquele era o momento que Mustang sabia que tinha que escolher suas palavras cuidadosamente. Ele tinha certeza do amor que Riza sentia por ele – que era essencialmente recíproco —, mas apontar esse fato para ela apenas a faria se sentir fraca e ela acabaria se acuando. Ela o encarava, desafiando-o a responder sua pergunta, era apenas uma questão de eloquência.

- Porque eu lutaria contra qualquer um para ter você só pra mim, Riza. E eu não iria desistir por nada. – Ele disse sério, encarando-a nos olhos.

   Por algum tempo, ela ficou apenas em silêncio e impassível, mas ele então viu algo mudar nos olhos dela, logo em seguida, ela desarmou sua pose e ele suspirou aliviado.

- Que tal irmos comprar um sorvete? Hoje está quente. – Ele disse e ela apenas assentiu.

* * *

    Ela já havia imaginado momentos similares àquele, é claro, mas na época ela era muito nova, não devia ter mais que catorze anos. Agora, tantos anos depois, ela via seus devaneios das tardes agradáveis de primavera se tornando realidade.

   Roy havia lhe levado a uma sorveteria próxima ao centro da cidade. Por ser segunda-feira, não havia muitas pessoas por lá, o que a agradou — não saberia o que fazer caso encontrasse algum conhecido. Sentaram em uma mesa no cantinho do lugar, e o senhor que trabalhava ali traria os sorvetes que pediram. Houve apenas silêncio, então Roy estendeu a mão e colocou sobre a dela e começou a fazer pequenos círculos com seu dedão.

  Quanto tempo aquilo ia durar? Não para sempre, ela sabia. Tinha medo de saber se o fim se aproximava, mas, para proteger seu coração ela precisava saber.

   Tratou de afastar os pensamentos imediatamente. O que importava o tempo? Ele estava ali, do jeito que ela sonhara quando menina, do jeito que ela quisera por tantos anos, mas que se negava a desejar. Ele estava ali, com ela.

   Saborearam o sorvete lentamente, conversaram sobre coisas banais, aproveitaram a companhia um do outro, e quando menos esperaram, já era hora de pegar seu filho. Pagaram a conta e seguiram rumo à pequena creche onde o menininho estudava, desta vez, em completo silêncio.

   Roy estava ansioso. Não via a hora de pegarem Jamie e levar o filho e a mãe para um passeio que os três poderiam aproveitar juntos. Não pretendia dizer aonde iam nem a Riza nem a Jamie, queria fazer uma surpresa.

   Uma coisa o estava frustrando, contudo: teria que se conter ao lado de Riza, pois ele não sabia como o menino poderia reagir à repentina mudança, afinal, ele não sabia que seu pai estava vivo, e que Roy era esse pai.

   Lembrou-se de algumas semanas atrás em que dirigia por aquele mesmo caminho, ansioso para encontrar uma criança que não sabia que era possível existir, agora, estava ansioso apenas para tê-lo perto de si. Seu filho.

   Ao chegarem perto da creche, Riza pediu que ele parasse. Apenas ela deveria ir pegar o menino, Roy deveria esperar no carro, assim ele o fez. Observou a loira caminhar até o portão do lugar e cumprimentar a moça loira que ele vira da outra vez, não demorou muito para que o menininho de cabelos e olhos negros saísse e corresse em direção à mãe.

   Seu coração batia violentamente enquanto observava mãe e filho caminhando em direção ao carro, ele via Riza explicar ao filho que iriam fazer algo diferente naquele dia, iriam sair com Roy — será que ela estava mencionando seu nome? —, mas que não sabia para onde estavam indo. Ele só esperava que conseguisse alegrar seu filho.

   Quando os dois estavam perto do carro, Roy saiu para espera-los. Ao vê-lo, Jamie abriu imediatamente um sorriso.

- Roy! – O menino exclamou e correu de encontro ao alquimista que o abraçou alegremente.

- Oi, campeão. – Ele disse. – Pronto pra uma aventura?

- Nós vamos para uma aventura? – Jamie perguntou com um brilho nos olhos.

- Vamos sim, eu, você e sua mãe. O dia todo.

- OBA! – o garoto comemorou e correu para dentro do carro, deixando para trás um Roy sorridente.

- Jamie, não pise nos bancos! – Riza ralhou com o menino que estava engatinhando sobre o banco para poder chegar ao meio.

- Deixa ele, Riza. – Roy falou, seus olhos ainda presos no menino. – Vem. – ele disse e abriu a porta para que ela entrasse.

- Obrigado. – Ela agradeceu.

   Roy entra no carro e, tendo um sorriso nos lábios, dá a partida. Esperava conseguir impressioná-los.

* * *

   O nervosismo começou a crescer dentro do peito de Riza quando viu que o caminho que Roy pegava da creche ia em direção ao centro da cidade, não podiam ser vistos juntos, ninguém naquela cidade poderia descobrir seu segredo, ou tanto a carreira de Roy quanto à sua corriam riscos.

   Ele não parecia perceber seu nervosismo, estava  absorto em pensamentos — que uma parte dela tinha curiosidade em sabe, mas que seu medo impedia de perguntar.

   Olhava atenta para as ruas em busca de algum conhecido, queria estar preparada para esconder-se ou, na pior das hipóteses, ter que inventar alguma desculpa.

   Quando viu o lotado centro da Cidade do Leste ser deixado para trás, Riza sentiu toda a tensão em seus músculos evaporar, cedendo seu lugar completamente à curiosidade: aonde Mustang pretendia levá-los?

    A pergunta já se formava em sua garganta quando a voz de Jamie a calou.

- Onde a gente vamos, Roy? – O menino indagou enquanto se aproximava dos bancos da frente.

- Aonde a gente vai, Jamie, não vamos. – O alquimista corrigiu o filho e logo depois completou. – É uma surpresa, você e sua mãe logo irão descobrir.

- Coloque o cinto, James.

    Roy observou com o canto dos olhos a loira sentada ao seu lado franzir o cenho quando chegaram na saída da cidade e a confusão e a curiosidade estampadas em sua face. Sorriu satisfeito.

   Estava dirigindo há aproximadamente meia hora — tempo que teve que contar algumas de suas missões, de forma menos brutal, para seu filho, que insistia em saber de alguns de seus feitos. —, até que começou a avistar algumas construções a distância. Haviam chegado a seu destino.

* * *

“O que diabos ele tem em mente?”, Riza pensou após adentrarem uma cidadezinha de nome peculiar, sem ter a mínima ideia do que poderia fazer ali.

- Mamãe, estou com fome. – Jamie reclamou, mas foi Roy que lhe deu uma resposta.

- Nós já iremos almoçar, certo? – O menino fez um som confirmativo.

   Roy não demorou muito para achar um restaurante –– Riza imaginou que ele já estivera ali antes, provavelmente na época em que haviam morado na Cidade do Leste –– e os três entraram no local em silêncio, e um garçom mostrou-lhes uma mesa, deixou o cardápio e depois se retirou.

- Então... – Jamie falou, após alguns instantes. – Qual a surpresa?

   O alquimista colocou o cardápio sobre a mesa e olhou para o filho, que estava sentado a sua frente. Era incrível como sempre se surpreendia ao olhar para o menino –- ele era quase sua cópia perfeita de quando era criança. E o surpreendia mais ainda ninguém do Leste nunca ter desconfiado do parentesco entre os dois.

- Que rapazinho impaciente – Ele disse sorrindo. – Já falei que vocês logo irão descobrir.

- Mas a surpresa não é comer nesse restaurante, certo? – Jamie indagou desconfiado.

- Não, é algo mais legal. – Roy respondeu e viu o rosto do menino se iluminar, satisfeito com a resposta e curioso ao mesmo tempo.

   Escolheram qual seria a refeição o mais rápido possível, uma vez que Jamie estava faminto e impaciente. Roy também não pretendia perder seu precioso tempo num restaurante, ele tinha planos a seguir a risca. Algum tempo depois, já haviam almoçado então todos, ansiosamente, adentraram no carro de Roy.

- Já posso saber qual é a surpresa? – mal o carro começou a se mover, Jamie perguntou.

- Você verá.

   Passaram por mais algumas ruas antes de Riza lotar que mais pessoas apareciam, mas não perguntou. Uns minutos depois Roy estacionava o carro em frente a um parque de diversões.

    Jamie foi o primeiro a descer do carro, ele olhava maravilhado o lugar cheio de barraca, brinquedos e pessoas, com um sorriso largo. Sua mãe logo estava ao seu lado, também sorrindo, estava contente por Roy tê-los trazido ali, aonde os três poderiam se divertir.

- Então, gostou da surpresa? – Roy se agachou ao lado do menino e perguntou, que imediatamente o abraçou.

- Você é demais, Roy! – O moreno sorriu e abraçou o filho de volta.

- E já escolheu em qual brinquedo você irá primeiro?

- Eu posso escolher qualquer um? – Ele perguntou não acreditando na possibilidade.

- Claro. -  Roy respondeu – Quer saber? Por que você não vai para fila para que a gente possa comprar os ingressos? Eu e sua mãe vamos já já.

    Mustang apontou o local que o menino devia ir, e ele prontamente foi, sob o olhar atento dos dois.

- Obrigado por fazer isso. – Riza disse. – Ele está muito feliz.

- Você sabe que não precisa me agradecer. – Ele disse enquanto a segurava pela cintura. – Vê-lo feliz é a única coisa que eu desejo. Ver vocês dois felizes.

    Riza sorriu.

- Você está fazendo tudo certo até agora. – Ela disse antes de encobrir os lábios dele com os seus num beijo rápido. Por mais que estivesse aliviada por estar longe da Cidade do Leste, ela ainda não podia arriscar que o filho os visse juntos. Embora, talvez ela não precisasse esconder isso por muito mais tempo.

——————--

N/A: Olá!

Depois de seis meses nenhuma atualização, eu vim informar a todos que eu ainda estou viva e que não desisti das minhas fanfics! :D

Pois é gente, dessa vez eu tenho MESMO pelo o que pedir desculpas, nunca atrasei tanto nenhuma história minha, mas é que tanta coisa aconteceu nos últimos seis meses: Eu passei no vestibular na UFC, mas acabei não me matriculando no curso (Sistema de Informações), mas eu to sim fazendo faculdade, e o melhor, o curso que eu queria ♥

Mudei de cidade (Alguém aí é de Fortaleza? ~pisca~ rs) , passei por um período de adaptação, conheci pessoas novas que eu já adoro demaaaaais e mudei BASTANTE meu cotidiano. No último dia 17 eu passei a poder ser presa.Isso aí, dezoito anos, to velha :x rs

Maaaas, algo que nunca vai mudar é meu amor pelas minhas fanfics s2 E a prova tá aqui, finalmente terminei o capítulo 14 do meu bebê. :DDD

E vocês, queridas leitoras, como estão?  O que aconteceu na vida de vocês nos últimos seis meses? Haha

Bom, agora quero agradecer quem comentou no último capítulo e quem ainda teve a paciência de me esperar, vocês são demais.

Aproveitem o capítulo, ainda esse mês posto o 15!

Beeeeijos.

Liligi


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Broken Strings" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.