No capitulo anterior de OQS...

– Temos que configura-lo. – Afirmou Vini. – E quem vai fazer isso?

Dylan, Carol e eu o olhamos.

– Ai, tá bom, tá bom. – Vini pegou o chip e Bruna o guiou até sua casa.

– Depois de alguns minutos... -

– Conseguimos. – Avisou-nos Bruna.

Vini logo encaixou o chip no lugar e o animal se levantou e começou a andar.

Nós o seguimos e cada vez mais nos afastávamos da cidade.

–--- ATUAL ----

Narradora’s POV

Depois de algumas horas de viagem, o exército chegou em um local frio.

E dava a grande sensação de que ali não havia felicidade.

E de alguma maneira estavam certos.

Por que ali, é onde o suposto Dominic mora.

Será este seu verdadeiro nome? Ou apenas um apelido?

– Onde estamos? – Perguntou Mandy um pouco ofegante apoiada no Dylan e posteriormente parando de andar.

– Não faço a mínima ideia. – Respondeu Vini carregando Carol no colo.

– O animal nos guiou até aqui, então acho que... – Começou Charlie avistando um prédio.

– Chegamos. – Terminou Bruna indo até o prédio enquanto os outros pararam de andar.

– Onde vai doida? – Perguntou Lett com uma das mãos na testa.

– Vou ver se ai dentro está o chefe. – Respondeu parando de andar.

– Não podemos entrar desse jeito!

– Claro que podemos.

– Lett tem razão. – Disse Dylan olhando as duas.

Todos o olharam.

– Não podemos simplesmente entrar e sair atirando em todos.

– Precisamos de um plano. – Afirma Mandy se esticando.

Eles se juntaram em um canto e começaram a bolar o plano que poderia ou não dar certo.

Mandy e Dylan iriam atrás do Chefe.

Vini e Carol iriam ver se tem prisioneiros e destruir o plano do Chefe, claro, se houvesse algum.

Lett, Charlie e Bruna... Iriam comandar o exército.

Os primeiros a invadirem o prédio foram os lideres, onde deram de cara com Edward que saiu gritando.

O exército entrou logo atrás e o plano foi posto em ação.

– VOCÊS AI, MATEM TODOS OS SEGURANÇAS E VOCÊS VENHAM CONOSCO. – Gritou Bruna apontando para uns montinhos e seguindo Charlie e Lett.

– Nos vemos depois. – Disse Dylan começando a sair com Mandy.

– Até mais. – Disse Vini saindo com Carol.

Dylan e Mandy.

Eles andaram por uns corredores e entraram em um elevador onde olharam todos os botões e clicaram no botão 18. Onde seria o último andar.

Enquanto o elevador subia, eles encostaram-se às paredes e se olharam.

– Acha que vamos conseguir? – perguntou Mandy tensa.

– Eu tenho certeza. – Respondeu Dylan tentando tranquiliza-la.

Mandy o abraçou meio forte.

As portas se abriram e se afastaram.

Dylan segurou a arma pronto pra atirar e a olhou.

– Preparada?

Mandy assentiu e saíram do elevador olhando as portas onde tinham nomes explicando o que eram.

Vini e Carol.

– Acha melhor ir pra onde? – Perguntou Carol olhando para os lados.

– Aonde você achar melhor. – Respondeu Vini calmo.

– Para de ser chato.

– O que eu fiz? – A olha.

– Nada, só faz tudo que eu peço.

– ‘’Osh’’ e era pra eu fazer o contrário do que pede?

– Tente ser menos fofo comigo.

– Não vou ser menos fofo com você. Carol, eu gosto de você. Pra ser sincero, eu amo você.

– Abaixa a bola Vini. Deixa-me em paz. Não fala mais comigo.

Carol o olhou brava.

Vini resmungou um ‘’TPM’’.

– Quer que eu te deixe em paz?

– Se necessário pra sempre.

– Seja sincera. Você gosta de mim?

– Eu te odeio, e estou sendo o mais sincera possível e não Vini, não estou de TPM. Só não aguento mais você e essa maldita guerra.

– Então tá bom. Vou te deixar em paz.

– Jesus te agradece. – A mesma revirou os olhos e saiu andando.

Vini balançou a cabeça negativamente meio triste e foi para outro canto.

Dylan e Mandy.

Mandy parou em frente a uma porta onde havia uma placa dourada escrita ‘’CHEFE’’.

– É aqui... – Olhou Dylan que olhava outra porta.

Dylan a olhou e foi até ela e colocou a mão na maçaneta.

– Vamos com Deus. – Disse o mesmo agora tenso e abriu.

Chefe não estava em sua mesa, porém em pé em uma área escura, dando apenas para ver sua silhueta.

– Ora, ora. Então quer dizer que o tal exército conseguiu sobreviver. Como, eu não sei. – Disse o mesmo.

– Mostre-se. – Ordenou Mandy firme.

Chefe riu.

– Acha mesmo que irei lhe obedecer?

– Quem é você afinal? – Perguntou Dylan.

– A maioria me chama de Dominic ou Dom. Por que, fala sério, realmente eu devo ter um dom.

– Qual seu nome verdadeiro?

– Jogue as armas no chão.

– O QUE? – Perguntou Mandy indignada.

Dylan a colocou no chão e deu uma levantada na pistola que está em suas costas.

Mandy o olhou.

– PEGA!

– Obedeça ele. – Pede Dylan.

Mandy revira os olhos e mesmo não querendo, joga no chão.

– Boa garota. Bom... Chamo-me... – Ele começou a andar e seu rosto ficou a mostra. – Marshall Bruce. Mas me chame de Dominic.

Mandy deu uma leve recuada.

– O que você quer? – Perguntou Dylan.

– Quero vocês mortos.

– Seu desejo foi negado. – Dylan pegou a pistola e começou a atirar nele. Porém o mesmo saiu correndo e estava com um colete a prova de balas.

Mandy se abaixou pegou as duas armas e entregou a do Dylan ao mesmo e os dois começaram a seguir o Chefe.

Vini.

Vini andava por uns corredores.

E quando ia entrar em uma sala.

Uma menina esbarrou no mesmo.

Vini a olhou.

– Me desculpe. Eu estava tentando fugir. – Disse a garota um tanto assustada.

– Relaxa me chamo Vini. Qual seu nome?

– Me chamo Nathy...

– Você trabalha aqui?

– Sou enfermeira. Você faz parte do exército né?

– Sim.

– Me tire daqui, por favor.

– Não podemos sair agora.

– Deixe-me ficar com você?

– Certo Nathy, fique com isto. – Lhe entregou uma pistola.

Nathy a pegou olhando e depois o olha.

– Tem algo aqui que devemos destruir?

– Tem uns remédios...

– Onde fica?

Nathy não o respondeu, apenas o guiou. E no caminho pegou um saco de pipoca.

Carol.

Ela andava pelos corredores um tanto arrependida pela discussão boba, mas logo sua expressão mudou quando ouviu um grito.

‘’SOCORRO, ESTAMOS AQUI!’’

Carol foi atrás deste som e depois de um tempo deu de cara com uma espécie de prisão onde algumas pessoas foram presas como animais.

– GRAÇAS A DEUS. ALGUÉM CHEGOU. – Gritou uma mulher.

– POR FAVOR, NÃO NOS MACHUQUE. – Pediu uma menina.

– Não irei machuca-los e sim resgata-los. Afastem-se das grades. – Pediu Carol.

Todos afastaram e ela atirou nos cadeados que se quebraram.

O pessoal agradeceu e saiu correndo abrindo as portas e posteriormente saindo do prédio.

Dylan e Mandy.

O chefe subiu em um palco e apertou um botão onde liberou seu plano.

Os robôs surgiram e começaram a matar o exército.

– PARE! DESLIGUE ISSO! – Pediu Mandy quase atirando no mesmo.

– DE JEITO NENHUM, VOCÊS IRAM MORRER. QUERENDO OU NÃO. VOCÊS MORRERAM.

– Tomara que se arrependa de ter dito isso. – Disse Dylan e atirou nele fazendo o mesmo cair no chão.

Mandy a princípio ficou meio estática.

O Chefe caiu no chão gemendo de dor.

Dylan passou por Mandy correndo e a puxou, fazendo a mesma começar a correr.

Vini.

Ele seguia Nathy mirando para os lados.

Depois de algum tempo de caminhada ela entrou em uma sala com senha e havia vários vidros de remédio.

Vini pegou um impressionado.

– Nem pense em abrir. – Disse Nathy o olhando.

– Isso faz o que? – A olha olhando em seguida para o vidro em sua mão.

– O Doutor Z chama de efeito paralitico.

– Efeito paralitico?

– Faz o cérebro da pessoa... Meio que congelar. E ela esquece totalmente a memoria, nunca soube de alguém que a recuperou... Então deve ser verdade.

Vini logo teve uma ideia.

– Aqui tem álcool? – Vini a olhou.

– Ali. – Apontou a mesma para um armário.

Vini foi até o armário e havia vários.

– O que tem em mente? – Perguntou Nathy se aproximando, agora bastante curiosa.

– Já sei um jeito de acabar com os robôs.

Carol, Dylan e Mandy.

Enquanto Dylan e Mandy corriam, acabaram esbarrando em Carol que estava meio perdida.

Mandy e Carol gritam com o impacto das duas.

– O que faz aqui? – Perguntou as duas ao mesmo tempo uma para a outra.

Mandy tapa a boca dela pra ela não falar ao mesmo tempo.

– Matamos o chefe.

Carol tira a mão dela de sua boca.

– COMO ASSIM?

– Foi o que você ouviu. Pelo menos espero que o sujeito esteja morto. – Disse Dylan coçando a nuca.

– Cade o Vini? – Perguntou Mandy olhando ao redor.

– Eu não sei. – Respondeu Carol com a voz falha.

– O que aconteceu? – Perguntou Dylan.

– A gente meio que brigou... Na verdade, eu que estava fora de mim. Surtei...

– Para onde ele foi?

– Eu também não sei... Ele apenas sumiu.

‘’BOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOM’’

‘’AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH’’

– O QUE FOI ISSO? – Gritou os três.

– Veio lá de fora. VAMOS. – Disse Dylan saindo correndo para onde eles entraram.

No caminho encontraram Edward morto e várias pessoas do exército.

E assim como vários guardas.

Quando chegaram no local, encontraram Vini e uma garota (Nathy) jogando os vidros nos robôs que explodiam.

Carol ficou focando ele um tanto impressionada.

– Quem é ela? – Perguntou Mandy.

Dylan olhou ao redor e pegou um quadro onde a entregou.

Mandy o pegou e leu: ‘’Doutora Nathy Sanchez. 1° lugar. ’’

– Enfermeira?

– É o que diz...

Depois de Vini e Nathy acabarem com os robôs, eles se reuniram exaustos e machucados na porta do prédio.

Onde haviam restado apenas 90 pessoas do exército.

Lett estava com vários cortes profundos na perna. O que poderia ser um risco.

Charlie havia morrido.

Bruna estava inteira e ajudando alguns feridos.

Carol até então ainda estava com vergonha de falar com Vini, o que a fez o deixar um pouco de lado.

Eles passaram uma noite na frente do hotel.

Onde descobriram que Lett não iria sobreviver.

Logo pela manhã quando Lett faleceu, o exército, os quatro lideres e a nova doutora Nathy, voltaram para a cidade.

Para assim, reconstruírem suas vidas.