Seu Anjo escrita por Lexy Ferreira


Capítulo 3
Capítulo 03


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
* E olha (o.o), 19 pessoas acompanhando e mais 6 lindíssimos reviews *
Vocês devem estar se perguntando: "O próximo capítulo não é semana que vem?"
Então amores, eu resolvi, devido ao meu aniversário (dia 07/06) dar um presente pra vocês e adiantar o capitulo e tbm dar uma noticia básica.
SAIU UMA PRÉVIA/TRAILER DA FANFIC: www(ponto)youtube(ponto)com/watch?v=aCTgWKFATaU
Dai é só substituir onde esta escrito ponto por... ponto
KKKKKKKKKKKKKKK
Boa Leitura.



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"É como se estivesse gritando, mas ninguém pode te ouvir. Você quase
sente vergonha, que alguem pode ser tão importante que sem ele,
você se sente um nada.
Ninguém vai entender como isso machuca.
Sem esperanças... Como se nada pudesse te salvar
E quando tudo está acabado, você quase desejar ter tudo de volta, só para
sentir-se bem mais uma vez."

Intro. We Found Love, Rihanna

– x -

Pov. Bella

Tormento.

Era assim que aqueles dias antecedentes a esse foram pra mim. Eu não ia muito a terra devido as obrigações que os arcanjos davam pra mim. Anaelysa, minha substituta para alguns casos, cuidava de Edward agora e eu ajudava com as coisas aqui no paraíso.

Porem a ausência de Edward estava quase me deixando doente, se é que eu podia ficar. A saudade martelava em meu peito e por muitas vezes considerei, talvez, ter um coração. Entretanto, quando minhas mãos iam ao peito, tudo o que eu ouvia era o silêncio.

Meu coração nunca bateu e nunca bateria.

Nunca.

Porem eu ainda tinha minha alma.

Ainda existia.

E minha existência parecia não ser completa com Edward longe de mim. Era uma dependência que parecia uma doença para alguns, mas pra mim, era como se parte de mim estivesse distante.

– Terminamos por aqui!- ouvi a voz do arcanjo de longos cabelos platinados. Sorri animada. Agora eu poderia ver Edward.

Com alegria contida, fui transportada ao seu quarto, mas estranhei a presença que estava ali.

Edward estava deitado na cama, desenhando distraidamente mais ao lado dele estava outro anjo, e não era Anaelysa.

Olhei mais atentamente para o anjo e paralisei no lugar.

– O que... O que faz aqui?- disse rudemente e o anjo de voz soprando respondeu.

– É o dia dele. - apontou para Edward.

– Você está querendo me dizer que... Que... - então lágrimas silenciosas caíram em minha bochecha.

O anjo me encarava por um tempo, me analisando.

Talvez ele estivesse estranhando minha atitude. Reparei então nas duas flechas que estavam em suas costas, e só uma palavra martelava na minha cabeça.

Cúpido.

– x -

Pov. Edward

Meu anjo. Eu sentia. Eu a conheceria hoje.

Meu corpo todo tremia de antecipação e impaciência. Era como se ele soubesse que algo grande iria acontecer.

Animado, tomei meu banho caprichado para ir a casa de Emmett.

Eram quase 20h00min e eu tinha avisado ao meu pai que iria até a casa de Emm, saudar sua tia e prima.

Eu andava animado pelas ruas escuras da pequena cidade de Forks. Nunca havia me sentido tão nervoso com as mãos suando e o coração batendo forte.

Toquei a campainha da casa de Emm e sua mãe, Carmem, me atendeu sorrindo.

– Edward, que surpresa!

– Como vai tia Carmem?- a abracei carinhosamente. Desde pequeno eu a chamava de tia.

– Ótima. Venha conhecer a irmã do meu marido e sua filha. - então ela me empurrou para a sala onde Eleazar, pai de Emm estava sentado ao lado de duas outras mulheres e Emm

– Boa noite!- saudei a todos e logo meu olhar recaiu para a prima de Emmett.

A única palavra que me vinha a mente era: Linda.

A moça tinha longos cabelos avermelhados e cacheados. Seu sorriso era branco e perfeito e suas bochechas tinham leves sardas abaixo dos lindos olhos verdes.

– Edward, venha conhecer minha irmã, Renée Dwyer

– Olá Sra. Dwyer, prazer, sou Edward Cullen. - apertei sua mão gentilmente

A mulher me olhou com cobiça, mas logo se adiantou, virando-se para filha

– Olá meu jovem, Prazer, - então me empurrou um pouco em direção a moça de cabelos vermelhos- está é minha filha, Victoria

– Prazer!- ela murmurou e por um momento me senti murchar.

Não era aquela voz que eu esperava.

Na verdade, reparando melhor Victoria, eu via que seus incríveis cabelos vermelhos não tinham o tom acastanhado do meu anjo.

Meu anjo...

Não, eu tinha que parar com isso. Parar agora.

Então Victoria se aproximou de mim e deu um beijo em meu rosto.

– Emm, porque você não leva Vic e Edward lá fora? Vic ainda não conhece a cidade- exclamou a mãe de Emmett

– Claro!- Emmett me deu uma piscadela animada e logo que nos despedimos, fomos lá fora.

Andamos alguns quarteirões até a pracinha, a única da cidade.

Victoria parecia uma moça interessante. Tinha algumas coisas em comum comigo e sua conversa era fácil, tranquila.

Ela morava em Seattle e ficaria de férias aqui por algum tempo.

– Droga!- ouvi alguém murmurando e vi que era Emmett- Esqueci meu celular- disse me dando um sorrisinho sacana e eu entendi o que era aquilo.

Ele queria me deixar a sós com Vic.

– Eu vou busca-lo. Eddie fique aqui com Vic, logo volto.

Olhei para a garota e sorri carinhosamente. Ela sorriu de volta.

Talvez Emmett esteja certo. Talvez eu precisasse esquecer esse sonho e viver a realidade. E quem sabe minha realidade não seria a linda ruiva que estava ao meu lado?

– x -

Pov. Bella

Dor, desespero, morte.

Era isso o que eu sentia vendo aquela cena na minha frente.

A lua estava bonita e clara e iluminava a praça de um jeito totalmente romântico. As arvores se balançavam num vento refrescante que jogavam os cabelos da moça para trás.

Do outro lado da rua, eu via a cena totalmente machucada. Meu rosto era um rastro de dor e amargura.

Edward se sentou ao lado dela aos risos no banco da praça. Eles falavam sobre algo relacionado a musica. Meu Edward sorria contente. Feliz. Enquanto eu morria a cada gesto dele.

Logo vi quando Victoria bateu sua mão na dele, por "acidente".

– Desculpe!- ela murmurou e ele riu

– Não, tudo bem, eu não ligo!- ele sorriu amável e vi meu coração se quebrando vendo os dois juntarem suas mãos, entrelaçadas.

Gritei angustiada por um socorro que eu sabia que não viria assim que, atrás do banco, eu vi a imagem luminosa e branca do cupido. Era agora.

Uma troca de olhar foi feita entre ambos e logo os risos sessaram. Os dois agora se olhavam e seus rostos estavam se aproximando cada vez mais.

Então veio.

O Beijo.

O beijo que iria me marcar pra sempre. O beijo que me machucou mais do que eu podia imaginar. E naquela hora, senti minha alma explodir de tanta angustia e de tanta dor.

E eu gritei. Gritei como se minha alma tivesse sido arrancada, pisada, dilacerada... Minha alma, a única parte que me deixava "viva" agora me doía mais do que pudesse querer. Sem forças, cai no chão de joelhos com o rosto banhado em lágrimas desesperadas. Lágrimas de amor. Amor de alma. Olhei para o casal, que tinha interrompido o beijo e Edward me olhavam, como se pudessem me ver.

Mas eu sabia que não.

Eu não era nada. Nada.

E então, mudei meus pensamentos e fugi para a igreja, meu refugio.

– x -

Pov. Edward

Eu beijava Victória lentamente, mas algo me interrompeu.

Um grito.

Um grito de dor.

Olhei para o lugar de onde vinha aquele grito e a cena em minha frente parecia que não existia.

Ajoelhada e olhando para mim, do outro lado da rua estava ELA.

A mulher dos meus sonhos. A mulher pela qual eu era apaixonado loucamente e que só existia em meu subconsciente.

Ela me olhava como se estivesse realmente sentindo dor em me ver nos braços de outra. Seu rosto era ainda mais incrível do que pensei, porem estava banhado em lágrimas. Seus cabelos pareciam um mistério negro-vermelho devido a luz da lua, mas tão rápido quanto a vi, ela desapareceu.

– Edward?- a voz de Victória me chamou- O que ouve?

– Você ouviu aquele grito?

– Sim, ouvi. Mas não vi nada. Será que deve ser alguém em perigo?- disse me olhando, mas não parecia verdadeiramente preocupada.

Na verdade eu sabia o motivo daquele grito.

Era o grito DELA.

– x -

Pov. Bella

Ajoelhada em frente ao crucifixo da igreja, eu olhava a imagem de Cristo e me perguntava se ele sentiu tanto dor quanto eu sentia agora

– Por quê? Por quê?- eu balbuciava o olhando- Eu o amo tanto! Por que fez isso comigo? Você não morreu por nossos sofrimentos? Então por que sofro tanto?- então mais lágrimas deslizaram em minha fase.

Nada, absolutamente nada me faria sentir bem. Não vendo Edward em outros braços.

Agora ele a abraçava. Sentia o calor de seu corpo, a apertava contra si.

Quantas vezes eu não sonhei com isso?

Sentir sua pele junto a minha. Sentir seu amor.

Chorando desesperada, via minhas lágrimas cegando todo e qualquer rastro de consciência que eu tinha, aos poucos, me tomando na tormenta.

– x -

– Ei garota! Olá?- senti um cutucão em meu corpo e acordei assustada.

Acordei? Como assim?

Olhei em volta. Eu estava ajoelhada no mesmo lugar, em frente ao crucifixo e a minha frente estava o padre, um senhor de idade, me olhando interrogativamente.

Encarei seus olhos e vi meu reflexo refletido neles

"Ele podia me ver? Como?"

– Padre Aro?- balbuciei. Eu o conhecia. Era ele quem cuidava da pequena e acolhedora igrejinha de Forks, a igreja mais serena e calma na qual pus meus pés. Ele estava ali naquela cidade a um longo tempo e amava todos dali. Foi ele quem batizou meu amor, meu Edward.

Pensar nele fez meu coração doer e gemi com as mãos no peito.

– CÉUS!- Arfei sentindo as batidas erráticas.

Eu tenho um coração. Eu tenho um coração que bate. Em meu peito

– Coração... – sussurrei e o padre me olhou preocupado

– Esta sentindo dor no coração? A meu Deus, menina, como você se chama? Onde está sua família?

– Isabella. Chamo-me Isabella. – então me calei. Minha família era o paraíso, o céu. Mas se o padre está me vendo e meu coração está batendo, só tem uma explicação pra isso: EU SOU UMA HUMANA.

– E sua família?- ele perguntou encarando meus olhos e eu chorei

– Não... Não tenho- nunca tive na verdade, e então as lágrimas voltaram.

– Querida, é por isso que está aqui? Por que perdeu alguém?

Sim, eu tinha perdido alguém. Tinha perdido Edward. Pra sempre. Mas eu havia entendido a pergunta do padre, ele queria saber dos meus pais, no mínimo.

Pais...

Vaguei meu olhar por um longo tempo no nada e o padre quebrou o silencio de novo.

– Quantos anos têm?

Pensei por um momento. Se eu tivesse sobrevivido, eu teria nascido no dia 13 de setembro de 1988. Calculei e respondi

– Dezenove. Tenho dezenove anos, senhor.

– É órfã?

Ponderei por um momento. Como posso ter sido órfã se nem cheguei a nascer? Se nem senti, por um milésimo de segundo, um colo de mãe?

Então minhas lágrimas voltaram e o padre me abraçou

– Acho que preciso te levar ao médico. Vou chamar alguém. - então ele saiu e eu ainda continuava parada.

Será que precisava de um médico? Pra que? Dor de coração não tem cura.

Ainda chorando, vi o padre acompanhado de seu sacristão. Seu nome era Caius e ele e sua esposa, Renata, ajudavam o padre na igreja. O casal tinha um bom coração e amava ajudar o padre na pequena igrejinha.

– Ela estava ajoelhada de frente ao altar, dormindo e quando acordou estava assim- dizia padre Aro e eu não olhava para nenhum dos dois, e sim para o crucifico.

– Devemos levar ela no médico?

– Sim. Ela não me parece bem. Está pálida.

Caius se aproximou de mim, curvando seu corpo. Era um homem com seus 47 anos, cabelo loiro claríssimo e sorriso singelo.

– Olá, qual seu nome?

– Isabella. - disse o encarando e ele me sorriu

– Isabella do que?

Olhei para ele por um momento

– Não... Não tenho sobrenome.

– Esta vendo Caius? Creio que seja uma órfã que acabou de sair- dizia o padre e o homem assentia.

– De onde veio?

Lembrei-me de minha mãe, Renée era de Seattle, no mínimo eu também seria.

– Seattle.

– E está vagando por ai sozinha?- perguntou me olhando meio perplexo.

– Eu não tenho ninguém... - disse com voz fininha e então Caius levantou meu corpo, me pegando no colo como se eu não pesasse quase nada.

– Venha, vamos te levar ao médico.

– x –

– Eu não sei doutor. O padre a encontrou dormindo e chorando na sacristia.

Mas uma vez o olhar do médico parou em mim.

– Como ela disse se chamar?

– Isabella.

– Certo- murmurou o médico. Eu não o conhecia. Na verdade, eu não andava muito por Forks. Não quando precisava cuidar de Edward.

Edward... Victoria...

E mais uma vez o choro voltou, incontrolável.

– Ei, querida. O que foi? Sente alguma dor?

Dor era o que eu mais sentia. Olhei para o médico e apenas maneei com a cabeça negando, mas meu choro me delatava.

– Tudo bem Sr. Caius, eu assumo por aqui.

– Obrigado doutor!- então o homem se aproximou de mim- Cuide-se menina Isabella. Falarei com o padre.

– Obrigado pela ajuda, senhor Caius- murmurei ainda com voz triste, quebrada- Que Deus o abençoe.

– A todos nós, menina!- disse sorrindo e partiu

Olhei para o médico que ajeitava meu soro e me lembrei de que o pai de Edward também era médico. Doutor Carlisle Cullen.

– Sente-se bem, Isabella?

– Sim doutor

– Assim fico mais aliviado. - suspirou e me sorriu um lindo sorriso. - Preciso preencher sua ficha. Qual sua data de nascimento?

– 13 de setembro de 1988.

– De onde é?

– Seattle.

– Seus pais?

– Não tenho- engoli o choro

– Órfã... - ele assinalou na prancheta e me olhou, com um olhar vidrado e perdido- Olha, eu sei o que é isso.

– Sabe?

–Sim. A propósito, meu nome é Jasper Hale.


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Notas finais do capítulo

Capítulo um pouco tenso? Poisé... MAIS RELAXEM e lembrem-se: o shipper da autora e da fanfic é Beward, portanto não se apavorem. As respostas estão no próximo capítulo de semana que vem.
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AH, NÃO SE ESQUEÇAM DE PASSAR E DAR UMA OLHADA NA PREVIA/TRAILER DA FANFIC NO YOUTUBE
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>Mandem Reviews
Beijoooos



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