Disastrous Marriage escrita por Mrs Padfoot


Capítulo 23
I Think We Are Begining To Be a Couple


Notas iniciais do capítulo

Olá, morangos e morangas! Tudo bem?

Queria agradecer pela recomendação da fofa moranga Nena Duclos! Muito obrigada! Eu fico realmente muito, muito, muuuuuuito feliz em ler o que você achou de DM até agora!

Esse capítulo é pra você!

Enjoy *.*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/620287/chapter/23

Pov. Jazmyn

Sozinha, finalmente. Não que eu não gostasse da companhia do meu ilustre marido, mas às vezes tudo o que eu queria era deitar no sofá e olhar uma maratona de Bob Esponja. James havia saindo com Jason, e eu me encontrava morta, quer dizer, em estado vegetativo em frente à TV. Como eu amava Bob Esponja. Qual é? Ele é uma esponja que consegue fritar carne em baixo d’água! Eu quero para mim!

A escola estava cada vez pior. Os professores começaram a ficar malucos e as provas parciais estão acabando. Logo, logo chega as provas mais importantes, ai eu quero ver. Mesmo que ainda faltem dois meses para elas chegarem, os professores não paravam de falar o quão importante elas eram. James e eu estudamos quase todos os dias, mas as matérias são muito difíceis. Nós até estabelecemos um método de estudo novo: cada um fazia uma pergunta e se acertasse ganhava um beijo. Esse método era bom, mas James sempre roubava, beijando-me quando perdia também. E eu não conseguia resistir àquela boca sagrada.

Nossos pais têm cada vez mais enviado cartas. Uma coisa que eu não entendo é a saudade da minha mãe. Não é como se nós fossemos tão ligadas assim. Meu pai era com quem eu mais me relacionava, mas quem manda mais cartas é minha mãe. Nunca vou entender a necessidade dela de querer saber cada detalhe da minha vida. Minha mãe gosta muito de estar no controle das coisas, acho que herdei isso dela.

Por mais que eu ame incondicionalmente o senhor Bob, o meu sono era muito grande. Aos poucos, fui adormecendo no sofá, por entre todas as almofadas. Mas isso não durou muito, pois logo senti minha mão, que estava pendurada para fora do sofá, ficar molhada. Espera ai, molhada? Acordei rapidamente recolhendo minha mão e quando olhei para o chão, esperando encontrar uma tarântula, vejo um filhote de São Bernardo.

– James. – berro observando o cachorro.

– Hey, Lovebird! Já acordou, amor? – ele pergunta aparecendo atrás de mim.

– O que ele está fazendo aqui? – pergunto apontando para o cachorro, que me encarava.

– Bom, era sobre isso que eu queria falar com você. – ele responde se sentando ao meu lado. – Eu fui a um canil com o Jason, e vi esse carinha e... Bom, ele me olhou com esses olhinhos e eu não consegui resistir e trouxe-o para casa.

– James, nós temos 17 anos e estamos na escola. Nós não vamos conseguir cuidar dele! – exclamo observando sua expressão desolada.

– Por favor, ruiva. – ele murmura beijando meu pescoço. – Você não precisa se preocupar com nada, só o deixe ficar.

– Mas ele é enorme, Jay! – aponto outro fato, enquanto o loiro descia seus beijos para minha clavícula. – Não poderia ter pegado um cachorro menor?

– Jay? – ele pergunta divertido.

– Você é meu marido, chamo como eu quiser. – respondo encabulada. Eu não era de criar apelido.

– Eu gostei do jeito que você pronuncia. – ele comenta beijando minha orelha. – Jay. –

– James. – o repreendo, mas ao mesmo tempo puxo-o para perto.

– E não, ruiva, eu não podia ter pegado outro cachorro. Olha a carinha dele.

Meio impossível não olhar. O cachorro estava literalmente me encarando.

– Ótimo, mas você vai ensinar ele onde é o banheiro. – respondo procurando sua boca.

Eu precisava de seu beijo.

– Maravilha! – ele exclama se levantando, me deixando incrédula.

– Você joga sujo. – respondo rindo.

– Você tem que fazer o que tem que fazer. – ele fala dando de ombros.

– Vem, Alfredo. – chamo o cachorro batendo em meu colo. O mesmo sobe imediatamente.

– Alfredo?

– O nome dele vai ser Alfredo. Algum problema? – pergunto o olhando.

– Não, senhora. – ele responde rindo.

Vamos ver como nossa vida com Alfredo vai ser...

***

– JAMES! – berro irritada, saindo do meu quarto e entrando no seu, segurando meu salto quebrado. – Alfredo quebrou outro salto.

– A culpa não é minha! – ele se defende me observando atentamente.

– Ah não, claro que não. Você tem que adestrar ele, James. – respondo irritada.

– Semana passada era Jay, agora é James, senhora irritadinha? – ele pergunta se aproximando de mim.

– Eu realmente não aconselho me provocar, James. – respondo irritada.

– Isto é... TPM? – ele sussurra e então sai correndo.

– Seu filhote de mula! Volta aqui! – começo a correr atrás dele.

Eu sempre fui lenta na questão de correr, então é óbvio que nunca alcançaria ele. Mas eu tinha meus métodos.

– Vem aqui! – berro e o mesmo ri. – Então tá, vou sair procurar um macho para adestrar o Alfredo, porque aqui em casa não tem nenhum.

Falando isso, me viro e subo as escadas para o corredor dos quartos. Logo ouço os passos apressados de James. E então sou prensada na parede. Sua respiração ofegante da corrida em meu ouvido era plenamente sexy, e ele sabia. Seu corpo estava colado no meu, suas mãos, uma de cada lado de meu corpo, me encurralando. Ele me olhava dominante, e se a parede não estivesse ali, eu teria caído, pois minhas pernas bambas não suportariam tanta luxúria em um olhar.

– Como disse? – ele pergunta calmamente, me observando cuidadosamente.

– Eu disse que preciso achar um macho, porque.. – mas ele não me deixou terminar, pois pressionou seu corpo ao meu, me fazendo soltar um gemido.

– Eu não acho que você esteja falando coisa com coisa. – ele murmura passando seus lábios pelo meu pescoço.

– Jay. – murmuro fechando os olhos e jogando a cabeça para trás, dando-lhe mais espaço.

– Antes era James. – ele sussurra divertido.

– Cala a boca e me beija, palhaço. – respondo puxando seus cabelos.

O loiro me beija com fervor e eu pulo em seu colo. Suas mãos seguram minhas coxas e ele tenta caminhar até seu quarto. Falo tenta, porque no meio do caminho Alfredo decidiu aparecer.

O filhote pulava nas pernas de James, fazendo o mesmo parar de me beijar e olhar para baixo. Sigo seu olhar e começo a rir.

– Isso é ter filhos? – pergunta James, me fazendo rir mais ainda.

– Ah, Alfredo. – me solto de James e pego o cachorrinho no colo. – Seu fofo.

– Vai me deixar por ele? – Jay pergunta sorrindo convencido.

– Vou. – respondo dando um beijinho em Alfredo. – Tchau, James.

Dizendo isso, me virei e voltei para meu quarto. Pelo canto do olho, consegui ver a cara de indignado que o loiro ficou e comecei a rir. Alfredo era um sonho. E mesmo que ele destruísse meus sapatos, eu não iria deixar de amar esse urso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

HEY!
Hahahah, agora que atrai sua atenção, quero avisar que temos uma leitora vidente entre nós! Uma moranga acertou que Jazmes teria um cachorrinho! Ela fez isso com intenção de sugerir que eles tivessem, mas eu já havia escrito esse capítulo. Então, SKANE, sua linda! Aqui está o cachorrinho! Hahahahahahah.

Pergunta do capítulo: inverno ou verão?


XoXo, Mrs Padfoot.