Disastrous Marriage escrita por Mrs Padfoot


Capítulo 16
Princess? Prince? WHAT?


Notas iniciais do capítulo

Hello, morangas e morangos! Tudo bem?

Outra reviravolta na fanfic hoje... Muahahahah.

Enjoy *.*



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Pov. Jazmyn

Eu estava deitada em algo relativamente duro, e a luz solar estava posicionada diretamente em meu rosto. Acordei-me de repente e sentei confusa. Estava dentro do carro de Christian, e o mesmo estava dormindo no banco da frente. Eu me lembrava de ter adormecido no capô do carro, e agora acordo dentro dele? Olhei pela janela e vi que ainda estávamos naquele mesmo campo. Calmamente, peguei meu celular, que estava no bolso de trás de meus jeans. Eram duas horas da tarde, e havia cinquenta e quatro mensagens de James, além de milhares de ligações perdidas.

Resolvi despertar Christian, pois quanto mais demorasse a chegar em casa, um James com mais mal humor ainda eu iria encontrar. Lentamente, começo a balançar Christian, sussurrando seu nome.

– Uh? – ele se acorda e me encara, dando um sorriso. – Bom dia.

– Boa tarde. – respondo rindo. – São duas horas.

– Nossa, como dormimos tanto? – ele pergunta sentando-se.

– Não sei, mas preciso ir para casa. – respondo indo pulando para o banco do caroneio.

– Agora? Não quer dar uma volta? – ele pergunta com uma carinha irresistível.

– Não posso. Desculpa. – falei beijando-lhe na bochecha.

Christian ri e dá partida no carro. Fomos conversando até em casa, e então me despeço dele com um beijo. Desço do carro e caminho calmamente até em casa, enquanto procuro minhas chaves no bolso de meu casaco. Destranco a porta, e entro em minha doce casa, tirando meus saltos e carregando-os na mão.

Quando avisto a sala, vejo James sentado no sofá, olhando diretamente para mim. Ele está irritado e se levanta rapidamente:

– Onde você estava?

– Eu estava com Christian, calma. – respondo confusa. Desde quando ele se importa comigo?

– Calma o caralho! Você simplesmente some, não responde minhas mensagens e quer que eu fique calmo?

– Eu falei que iria sair com ele. – respondo o olhando irritada. – Você não tem que saber da minha vida.

– Tecnicamente sim. – ele responde brabo.

– Ah é? Então como eu fico toda vez que você sai e só volta no dia seguinte, porque passou a noite com uma garota? – pergunto estressada.

– Foda-se. Eu quero saber por que você só voltou agora.

– Eu não sei se você percebe, James, mas não é meu pai. Eu faço o que bem quiser com a minha vida.

– Ah, claro. Porque se você aparecer grávida de outro cara, seus pais vão adorar. – ele fala ironicamente.

Isso me machucou. E muito. Ele achava que eu era uma vadia. Eu já sentia as lágrimas se formando, mas não me impediu de continuar a encarar o mesmo.

– Eu não sou uma vadia. Agora, eu realmente espero que você use preservativo, porque se aparecer alguém grávida em nossa porta, eu não irei te ajudar.

– Óbvio que eu uso, não seja burra. – ele revira os olhos irritado.

– Eu vou sair. – respondo me virando antes de começar a chorar.

– Jazmyn... – ele começa a falar irritado.

– Você não é meu pai! Você é só o idiota que eu fui obrigada a casar. E eu não transei com Christian, nós adormecemos em cima do capô do carro dele, enquanto olhávamos as estrelas. Eu não sou uma puta, e vou sair sim. Não preciso lhe dar satisfação. Então, me faz um favor e vai. Se. Foder!

Com isso, saio de casa batendo a porta. Começo a andar sem rumo. Não posso ir para casa de Christian, seria ridículo. E Ashley é sua irmã, então... E ainda tem Jason e Tate. Não falo com Jason direito, e Tate... Eu não o conhecia há muito tempo, apenas quatro meses, mas eu precisava falar com alguém. Eu desesperadamente precisava.

De repente, me vi em frente à casa dele. Eu nunca havia realmente estado ali, ele apenas me mostrou quando passamos por ali. Mesmo assim, tinha certeza de que era aquela casa, e fui para a porta. Toquei a campainha e ouvi alguns passos. Então uma senhora abre a porta. Ela aparenta ter um pouco mais de quarenta anos, com uma expressão gentil.

– Oi, desculpe incomodar, mas Tate está? – pergunto, ciente de que minha maquiagem possivelmente estava borrada e eu parecia uma mendiga com saltos na mão.

– Claro, querida. Entre. – ela fala me olhando de forma preocupada.

A moça vai chamar Tate e eu fico esperando na sala. De repente, os dois voltam e o moreno vem me abraçar.

– O que houve? – ele pergunta e eu começo a chorar.

Ele murmura alguma coisa a sua mãe e me ajuda a subir uma escada, entrando em seu quarto, logo depois. Sentamo-nos em sua cama e ele continua me abraçando. Aos poucos, vou me acalmando, mas continuo muito irritada.

– Vai me contar agora? – ele pergunta se posicionando melhor na cama.

– Eu o odeio! – exclamo levantando da cama e começando a andar pelo quarto. – Eu o odeio tanto! Ele me irrita! Ele só faz o que ele quer. Eu nunca quis ficar com ele. Odeio meus pais por me obrigarem a casar com ele. Odeio a democracia do meu país, odeio a família dele, odeio o jeito que ele se acha o ''fodão'', odeio o sorriso dele, odeio os olhos dele, eu o odeio por inteiro!

– Espera ai, casamento? Democracia? – Tate pergunta me olhando atento e eu congelo.

Eu não acredito que acabei de falar isso. Parabéns, Jazmyn. Você estragou tudo de vez.

– Você não ouviu nada. Eu tenho que ir. – respondo caminhando em direção à porta.

Tate foi mais rápido.

– Sim, eu ouvi. E você vai me contar tudo. – ele fala trancando a porta.

Suspirei e comecei a contar sobre minha vida. Confio em Tate. Preciso de alguém aqui. Preciso de uma Abby ou Ally, e essa pessoa é ele.

– Então, basicamente você é a princesa da Dinamarca, que foi obrigada a se casar com o príncipe da Nova Zelândia, porque seus países tinham problemas?

– Exato. – eu respondo o olhando. – Eu realmente não queria que ninguém soubesse... Se você pudesse...

– Não irei contar a ninguém. Nunca. Eu juro. – ele fala me olhando, e então me puxa para um abraço. – Eu não acredito que tudo isso acontece com você! Que horror!

– Tate? – sua mãe bate na porta de repente, fazendo-nos pular de susto. Tate destranca a porta e a abre. – Tem um garoto lá em baixo querendo falar com você.

– Ele é loiro com um topete, olhos azuis e ar de ‘’sou demais’’? – Tate pergunta.

– Exatamente.

– Espera ai. – ele fala para mim, e então desce acompanhado de sua mãe.

James estava aqui. Como ele sabia onde eu estava? Conseguia ouvir sua conversa com Tate. Ele queria entrar, mas Tate se recusava. Depois de um tempo, o moreno bateu a porta na cara de James, e subiu novamente.

– Você dorme aqui hoje. – ele responde arrumando um segundo colchão de dentro do armário.

– Muito obrigada. – murmuro e o mesmo sorri.

– É para isso que servem os amigos.


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Notas finais do capítulo

Twitter: @okaymrspadfoot

Pergunta do dia: cachorro ou gato?

XoXo, Mrs Padfoot