Disastrous Marriage escrita por Mrs Padfoot


Capítulo 15
Wanna Go Out?


Notas iniciais do capítulo

Hello, morangas e morangos! Tudo bem?

Notícia do dia: a Jazzy da capa é uma modelo americana, mas ela não possui gifs, então por isso que quando eu posto os mesmos, a atriz Holland Roden representa nossa linda ruiva esquentada.
Anyway...

Enjoy *.*



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Pov Jazmyn.

Escola. Definitivamente algo que me arrependo de ter almejado tanto. Para começar, geografia é sobre todos os países, e filosofia não é uma matéria de Deus. Quando estudava em casa, aprendia apenas o que me seria necessário para governar meu país, porém aqui, oh, aqui é diferente. Eu necessito saber tudo sobre tudo. Eu não me importo com Londres, por que tenho que saber sobre seu país? Realmente, eu vejo agora o que todos falam sobre a escola.

James tem se saído até melhor do que eu esperava. Com sua inteligência, eu esperava que tirasse notas baixas, porém ele tirou notas até mais altas que as minhas! Principalmente em matemática, ele é um mini gênio! Porém, é claro, nada é perfeito. Enquanto eu estudo pra caramba, ele sai por ai com uma garota diferente a cada dois dias. Pelo menos, consegui convencê-lo de não trazê-las para casa. Ele se chateou um pouco, pois agora precisa pagar por motéis, mas pelo menos me obedeceu.

Então, novamente cá estou eu, nessa linda e maravilhosa aula chamada inglês. Tenho quase certeza de que esta é uma das únicas matérias em que eu vou bem. Digamos que meus pais não gostavam que eu ficasse muito tempo no computador ou olhando TV, então eu lia. A biblioteca do nosso castelo era o meu refúgio. Após alguns anos, passei a amar literatura, e não só a de meu país, mas de todos os lugares. Então, esta aula é sobre livros que eles nos mandam ler, só que eu já li. O professor faz perguntas e eu já sei de cor as respostas. Eu gosto de inglês.

Outro lado bom da aula de inglês é que um dos meus colegas é Christian. Oh, Deus, como aquele garoto é bonito. Ele senta na minha diagonal, então eu consigo observar suas feições durante a aula. É como um deus grego. EU QUERO PARA MIM.

De repente, o sinal bate, indicando que devemos ir à outra sala. O professor murmura alguma coisa sobre ler o capítulo 10, mas eu não estou prestando atenção. Não quando há um deus grego andando em minha direção. Puta que pariu, por que ele está vindo para cá?

– Oi. – ele fala sorrindo para mim.

– Olá. – respondo após alguns segundos. É muita pressão conversar com ele.

– Jazmyn, certo?

– Uhum. – murmuro ainda não entendendo o motivo de ele estar conversando comigo.

– Então, eu espero que isso não seja estranho, mas eu queria saber se você não gostaria de sair comigo? – ele pergunta passando a mão em seus cabelos.

– Sair?

– Sim. – ele responde com uma risada rouca. – Ir a um boliche. Hoje à noite.

– Eu adoraria. – falo com minha voz meiga, fazendo ele me encarar por alguns segundos.

– Eu passo para te pegar às oito? – ele pergunta sorrindo.

E então eu passei meu endereço para o deus grego, que foi embora sorrindo. Eu tinha um encontro com Christian. Oh, Deus.

***

Terminei de passar gloss em meus lábios e logo ouvi a campainha. Desci correndo as escadas, já que James havia saído e não havia mais ninguém em casa. Ao abrir a porta encontrei aquele deus grego me olhando com um meio sorriso. Ele estava lindo.

– Você está linda. – ele murmura sorrindo enquanto caminhávamos em direção ao seu carro.

– Obrigada. – sussurro fingindo estar encabulada. Uma garota precisa ser meiga, às vezes.

A ida até o boliche foi menos tensa do que pensei que seria. Mas, mesmo tendo conversado, ele foi curto e formal comigo. Garoto encabulado? Não sei, nunca vi um; moro com James Materazzi.

Ao chegarmos lá, Christian abre a porta para mim e me dá sua mão. Sua mão era do tamanho da minha, e eu estava mais alta que ele com o salto que usava. Porcaria.

Entramos e, felizmente, eu tive de tirar o salto. Infelizmente, eu tive de colocar um tênis que pertencia ao estabelecimento, ou seja, já foi muito usado. Não sou mimada, mas usar o tênis de outras pessoas não é o meu ideal de perfeito.

Sentamos em uma mesinha que ficava de frente às pistas. Porém, descobrimos que são quatro pessoas por mesa, independente de você querer ou não. E já havia um casal naquela mesa. Ou pelo menos foi o que pareceu até o garoto se virar. James.

– Hey! – a garota exclama rindo. – Christian e a irmã do Jamie!

Jamie? Sério? A vontade de rir era imensa, e acho que James não gostava muito desse apelido, pois sua cara de surpresa mudou na hora para uma carrancuda.

– Que coincidência! – Christian fala cumprimentando os dois.

– Irmão. – murmuro o olhando atentamente.

– Irmã. – ele responde desviando o olhar rapidamente.

Por que diabos ele não me contou que iria a um boliche?

– Graças a Deus, são vocês! Eu estava falando a Jamie como seria estranho dividir o jogo com dois desconhecidos.

– Que bom, não é mesmo? – Christian fala educadamente.

Eu estava muito irritada. Sentei-me ao lado oposto de James, que também exibia uma pequena carranca.

– Então... Vamos começar! –acho que a garota era uma líder de torcida, porque eu nunca vi tanta animação em uma pessoa só.

James e Christian se levantaram e foram escrever nossos nomes no painel. James escreveu o dele e o da garota, Danielle, e então se sentou. Christian então foi escrever, porém, depois de escrever o seu, errou o meu. Em vez de Jazmyn, escreveu Jasmine.

Fiquei vermelha, mas ele não notou e sentou-se novamente, ao meu lado, e então colocou seu braço ao redor de meus ombros. Danielle se levanta, feliz por ser a primeira, e puxa James junto, seguindo para pista. Enquanto o loiro passa pelo painel, ele para e arruma meu nome. Sinto Christian me olhando e James me lança um olhar sorrindo, eu apenas retribuo em agradecimento. Como ele sabia meu nome? Não achei que tivesse feito alguma pesquisa antes do casamento.

– Desculpe-me por errar seu nome. – Christian murmura perto de meu ouvido.

– Não tem problema. – respondo lhe oferecendo um sorriso. – Todos erram.

– Eu não sou todos. - ele murmura antes de olhar para frente.

Sinto-me confusa com sua resposta, mas torno a olhar para frente também. Claramente, Danielle queria que James a ajudasse, mas o mesmo estava mais preocupado em olhar para as diferentes cores de sua bola. Por fim, ela desiste, e lança sozinha. Digamos que ela realmente precisava de ajuda.

Então, depois de um tempo, chega minha vez. Nunca, na minha vida inteira, joguei boliche antes. Eu deveria estar aparentando confusão em minha face, pois Christian logo estava atrás de mim, me ensinando. Eu sentia seu corpo no meu, e isso me fazia perder um pouco a concentração. Por fim, consegui lançar a bola e fiz um ‘strike. ‘’Nada mal para uma iniciante’’, segundo meu querido ‘’irmão’’.

Estávamos jogando a algum tempo, e James estava ganhando. Danielle continuava feliz como um unicórnio, e eu estava irritada. Ele estava arruinando meu encontro.

– Eu acho que você não está gostando do nosso encontro. – Christian murmura na minha orelha.

– Eu estou! – falo baixinho o olhando, porém o mesmo me lança um olhar diferente. – É só que meu irmão me irrita. E ele está aqui, então...

– Quer ir a outro lugar? – ele pergunta sorrindo de lado.

– Se você não se importar...

– De maneira alguma. – ele fala e se levanta, afirmando ir pagar nosso jogo.

Fui tirar esses sapatos imundos e colocar meus lindos saltos azuis de novo, quando James aparece atrás de mim.

– Aonde você vai? – ele pergunta mal humorado.

– Sair. – respondo revirando os olhos.

– Jazmyn. – ele fala em um tom de aviso.

– Eu vou sair, James. Não te interessa.

– Ele nem sabe seu nome. – James replica me encarnado.

Ele era mais alto que Christian, tanto que mesmo com salto, ele continuava mais alto que eu.

– Ninguém sabe escrever meu nome. – respondo revirando os olhos.

– Pare de revirar os olhos.

– Pare de mandar em mim. Eu não sei porque você não me disse que viria aqui hoje, mas não posso culpá-lo, já que eu também não falei que viria aqui, porém agora eu vou ter um encontro de verdade.

– Jazmyn...

– Tchau, James. – murmuro caminhando até a porta, onde Christian me esperava.

***

– Aqui é lindo, Christian! – exclamo saindo do carro.

O loiro havia dirigido até uma parte da cidade onde havia mais campo do que casas, e parou em frente a um grande campo onde podíamos ver o céu perfeitamente.

– Vem. – ele chama sentando-se em cima do capô.

O mesmo me ajuda a subir e então nós deitamos.

– Eu encontrei esse lugar por acaso. – ele murmura. – Você é a única pessoa a quem eu mostrei ele.

– Obrigada. – murmuro o olhando.

Estávamos muito próximo agora. Conseguia ouvir sua respiração e então ele se aproximou mais ainda. Quando me dei conta, estávamos nos beijando. Seu beijo era doce e molhado. Sei que não deveria, mas comparei com o de James, da vez que ele me beijou em meu quarto em Nova Zelândia. James era melhor. Tirei o loiro de minha cabeça e me concentrei em Christian. Suas mãos estavam em minha cintura, e eu pus as minhas em seu pescoço. Aos poucos, ele foi parando o beijo.

Christian deu um beijo em minha testa, e fez-me deitar a cabeça em seu tronco. Era confortável. Aos poucos, fui me perdendo no cansaço de meus olhos. Até tudo estar escuro.


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Notas finais do capítulo

Pergunta do dia: quais são meus livros favoritos?

''Isso é tudo por hoje, pessoal!''

XoXo, Mrs Padfoot.



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