Disastrous Marriage escrita por Mrs Padfoot


Capítulo 1
I'm getting married?


Notas iniciais do capítulo

Hello, morangos e morangas deste Brasil? Tudo bem?
Fiquei um tempinho fora do Nyah, e voltei com essa fanfic Original
Espero que gostem :)

Enjoy.



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Pov. Jazmyn

– PARTY ROCKING! -- berrei me jogando na cama, fazendo minhas amigas rirem e se jogarem em cima de mim.

– Cara, o teu quarto é muito melhor que o meu! -- Allison fala rindo.

– Eu sei, eu tenho o melhor quarto do mundo. -- eu respondo jogando meus cabelos para trás, fazendo a mesma jogar um travesseiro em meu rosto.

Logo começamos uma guerra novamente, enquanto Abigail, minha outra amiga, tenta nos separar rindo. Porém, quase imediatamente nós somos obrigadas a parar, pois alguém bate em minha porta.

– Sim? -- pergunto em um nível alto, porém ainda educado.

– Filha, precisamos falar com você. -- a voz calma de minha mãe responde.

– Podem entrar. -- eu falo me arrumando na cama, e ao mesmo tempo as garotas se levantam e vão em direção à porta.

A porta se abre e por ela entram meus pais: Isabella e Felipe. Abigail, ou como eu gosto de chama-la, Abby, e Allison, Ally, fazem uma reverência para meus pais e se retiram. Meus pais fecham a porta e se aproximam de mim, Felipe sentando-se em minha cadeira da penteadeira, e minha mãe ao meu lado.

– Jazmyn, nós temos um assunto... Peculiar para falar com você. -- meu pai fala meio nervoso.

– Sim?

– Nós, Dinamarca, estamos com alguns problemas. -- minha mãe fala calmamente.

– Que tipos de problemas?

– Não importa querida. -- meu pai fala sorrindo fraco. -- Porém nós achamos que você possa ser a solução.

– Como?

– Você vai se casar Jazmyn. -- os dois falam ao mesmo tempo me olhando com cuidado, como se esperassem que eu explodisse. Mas eu sou uma princesa, preciso agir como uma.

– Dominique não pode se casar novamente? -- pergunto vagamente.

Dominique era minha irmã mais velha. Enquanto eu tinha 17 anos, a mesma tinha 20. Nós éramos opostas: ela tinha lindos cabelos loiros lisos, sem nenhum nó, olhos verdes esmeraldas, corpo magro, um sorriso provocante. Já eu, cabelos ruivos que eram lisos até a ponta, depois caiam em cachos, olhos azuis-acinzentados, corpo com muito busto e traseiro, tanto que minha mãe comprava vestidos que não tinham decote e muito menos marcavam, e um sorriso delicado. E ainda havia minha irmã mais nova, Katherine, de seis anos. Novamente, ela não se parecia com nenhuma de nós. Tinha cabelos lisos e castanhos, juntamente com olhos da mesma cor e uma pele oliva. Dominique era a cópia de meu pai, e Katherine puxou bastante a minha mãe; se eu não tivesse um rosto que se parecesse com o de minha avó materna, diria que fui adotada e que meus pais biológicos eram albinos, porque essa é a única explicação para minha pele tão branca, tanto que minhas amigas me chamam de Branca de Neve.

Dominique já se casou no mínimo cinco vezes, porém seus casamentos sempre acabavam virando divórcios não muito civilizados. Ela era muito esnobe, então exigia maridos perfeitos que nunca eram encontrados.

– Nós não queremos que a situação piore. -- fala meu pai calmamente. -- E você já atingiu a maioridade dinamarquesa para princesa.

– Eu vou me casar? -- pergunto em choque ainda.

– Sim, Jazmyn, você irá se casar.

– Com quem? Por favor, diz que não é com aquele príncipe mesquinho da África! -- eu falo olhando os dois com os olhos bem arregalados, fazendo os mesmos rirem.

– Não, querida, ele é o príncipe da Nova Zelândia.

– Nem é um país direito! É uma ilha! -- eu exclamo revoltada. Meu marido não é ninguém importante.

– Não fale isso. Ele é muito importante, comércio do mundo todo circula lá, e política também. E por ser uma ilha pequena, os pais dele são qualificados os melhores reis por poderem cuidar de todo seu território.

– Qual é o nome dele? -- eu pergunto revirando os olhos.

– James. James Isaac Taylor Frederik Materazzi da Nova Zelândia.

Pov. James

– Eu não fiz nada. -- falo enquanto sento de frente aos meus pais no escritório do mesmo.

– Nós sabemos disso. -- minha mãe responde soltando uma leve risada. Desta vez, fomos nós que fizemos.

– A senhora está grávida? -- pergunto sorrindo torto fazendo a mesma pular da cadeira.

– James! -- ela fala em tom negativo.

– Que? Vocês falaram que fizeram...

– É melhor você ficar quieto, filho. -- fala meu pai rindo.

Meus pais eram um casal curioso. Meu pai, Francisco, era um palhaço, sempre fazendo piada, porém conseguia ser bem sério e até dar medo às vezes, principalmente se tinha a ver com política ou quando eu faço alguma merda. Já minha mãe, Lorelai, era séria, doce e caridosa, mesmo assim ela e meu pai se encaixam perfeitamente bem.

– James, nosso país está em conflito. -- minha mãe fala seriamente.

– O que houve?

– Não interessa. Mas... Você será a solução.

– Por quê? -- eu pergunto confuso.

– Você irá se casar.

– O QUE? -- eu pergunto me levantando, porém logo me sento depois de receber os olharem de meus pais. - Por quê? Eu não fiz nada de mal para vocês!

– Porque eles têm uma filha da sua idade, e concordaram em dar sua mão a você.

– Mas eu não quero nem a mão, nem o pé nem nenhuma parte do corpo dela! Quer dizer... Tem algumas partes do corpo que eu até...

– James! -- minha mãe exclama indignada, fazendo meu pai e eu rir. Ela se vira para meu pai -- Ele puxou a você!

– Eu? -- meu pai pergunta confuso.

– Ele é um pervertido!

– Um pervertido muito lindo, que não quer morrer, quer dizer, casar. -- menciono vagamente.

– Você está sendo irracional. -- minha mãe fala negativamente.

– Mãe, eu tenho 17 anos. Eu não quero me casar! Eu quero ainda pegar o meu país inteiro!

Vejo minha mãe bufar e meu pai dar uma risada nasalada. Casar. Eu vou ter que me casar com uma princesa que possivelmente, com 99,9% de chance, é uma patricinha mimada do caralho como todas as princesas que conheço.

– Você vai se casar. Nós vamos para lá jantar amanhã, e você vai pedir a mão dela em casamento.

– Porque eu tenho que pedir a mão dela em casamento se os pais dela já prometeram que ela iria aceitar? -- eu pergunto levantando uma sobrancelha para minha mãe, que apenas bufa e se levanta.

– Se comporte James. Por favor, é importante. Não seja você mesmo, seja o príncipe que eu te criei para ser.

– Certo. -- eu falo revirando os olhos e indo em direção à porta, porém antes de sair me viro: -- Qual é o nome dela?

– Jazmyn. Jazmyn Dorcas Karen da Dinamarca.


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Notas finais do capítulo

XoXo, Mrs Padfoot.



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