The Revenge escrita por PrincessBlack


Capítulo 2
It will be a kiss?


Notas iniciais do capítulo

Fiquei meio triste por que tinha pouco comentário :/
Mas me animei por que nos outros sites que postei tinha muito
E obrigada aos que comentaram :)
Boa leitura



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Pov‘s Austin

– Nós temos problemas maiores – digo girando a massaneta da porta com toda força - Estamos presos aqui.

– Eu to com medo. E se aqui aparecer um bicho? Ai meu Deus, se aparecer uma aranha? - Ally me abraçou, pude sentir que estava com medo.

– Fica calma! Eu prometo que aqui eu não vou deixar nada acontecer com você – não sabia por que mas eu estava preocupado com a Ally. Senti que tinha que protege-la.

~//~

Depois de algum tempo ali – mais ou menos 1 hora – Ally já estava chorando. Disse que estava com medo da gente ficar trancado pra sempre, mas eu tentava acalma-la por que sabia que não.

Ouço o sinal tocar, anúnciando o fim das aulas. Suspirei aliviado ao saber que poderiamos sair dali sem correr o risco de sermos suspensos, ou até expulsos, pela bagunça na sala de artes. Tive a certeza que não tinha mais ninguém na sala quando percebo que estava muito silêncioso. Silêncioso até demais pra essa turma.

– Acho que já podemos sair daqui, não tem mais ninguém - olho pelo buraquinho da massaneta, onde se encaixava a chave.

– Não, estamos trancados. – a morena disse que afundou o rosto nas mãos - Vamos morrer de sede, fome, com falta de ar...

– Qual é, aqui deve ter alguma coisa pra arrombar essa porta - comecei a procurar nas prateleiras alguma coisa que abra a porta.

Já estava quase desistindo quando vi uma caixinha de clips em cima de uma das prateleiras. Antes que eu pudesse dizer algo, depois de finalmente consegui abrir aquela droga de porta, Ally sai correndo pela sala como se estivesse passado mil anos dentro do armário.

– Finalmente estamos livres - disse correndo feliz pela sala, parecia uma criança - Tava ficando sufocada ali.

– Agora vamos sair daqui antes que a faxineira venha e coloque a culpa em nós pelo que aconteceu – segurei a mão de Ally, bem forte pra que não a perdesse, e fui até a entrada do colégio.

– Ainda bem que não tem mais ninguém aqui, imagina a humilhação que a gente ia passar se nos vissem assim - ela disse olhando pro seu corpo, coberto de tinta.

– Tive uma ideia - a olhei, sorrindo.

Peguei uma mangueira que estava jogada no jardim e segui, querendo encontrar aonde ligava pra isso soltar água. Não foi muito dificil. Liguei a torneira.

– Ally, pensa rápido - apontei a mangueira pra ela, deixei ela toda molhada. A morena tirou aquilo das minhas mãos e aponto com ela pra mim, me deixando completamente molhado.

Pov‘s Ally

– Ally, pensa rápido – fui pega de surpresa por um loiro apontando uma mangueira ligada pra mim. A tirei de suas mãos e joguei água nele.

Acho que sei por que as meninas do colégio se derretem pelo Austin, ele podia ser insurportável ao meu lado antes, mas ele sempre foi tão lindo. Seus cabelos loiros e molhandos caiam sobre seu rosto, que estava sendo iluminado com o sol. Ah, e seu corpo, como nunca tinha notado? Com sua camisa molhada pude perceber aqueles músculos...

Me perco em meus pensametos quando percebo está sendo ataca de novo pelo Austin, me jogando novamente água. Confesso que estava até gostando daquilo, pois estava me refrescando do calor de Miami. O “loiro oxigêrado” estava rindo tanto, que sem querer soltou um “ronc” (N/S: aquilo que porco faz) e eu comecei a rir daquilo. Pareciamos dois retardados.

– Acho melhor a gente ir pra casa - falei tentando me recuperar do ataque de risos - Já está tarde.

– Seu pai vem te buscar? - pergunta ele, abrindo a porta de seu carro vísivelmente caro.

– Não, ele e a mamãe viajaram esses dias e estou sozinha em casa. Minha vó que mora no exterior tá mal e... - Austin me interrompe.

– Quer uma carona? Aposto que não vai querer entrar no ônibus desse jeito – olhei para minha roupa, completamente molhada e ainda com algumas machas de tinta.

– Eu vou aceitar só por que seria expulsa no ônibus se entrasse nele assim - digo e Austin ri, baixinho. Entramos no carro e ele deu partida.

Ele já sabia onde eu morava por que eramos vizinhos. Pois é, eu sou vizinha do Austin e ele mora em uma manção completamente grande. Minha casa parecia a de um cachorrinho perto da dele.

– Chegamos! Eu vou só tomar um banho depois passo na sua casa pra a gente compor a música - ele sorri.

– Então tchau... Por incrivel que pareça, foi legal passar essa tarde com você Moon – me viro para ir em direção a minha casa, mas o loiro me puxa uns dois passos depois. Ficamos frente á frente, não muito pertos, mas eu já estava nervosa.

– Tchau Dawson - Ele me da um beijo na bochecha. Sinto minhas bochechas corarem...

Vou até a minha casa. Chegando lá fui logo em direção ao banheiro. Despir-me e entrei no chuveiro. Sentir meus músculos relaxarem ao sentir a água.

Tomei um banho demorado, pois tive que tirar toda a tinta do meu corpo, o que levou um tempo. Coloquei uma roupa bem curta, pois estava fazendo muito calor. Amarro meu cabelo fazendo um ‘rabo de cavalo’.

Ouço alguém bater na porta. Deve ser o loirinho... Gente eu não faço a menor ideia de como e quando resolvi chamar ele assim.

– Ah, oi Austin - abri a porta, sorrindo.

Senti meu rosto esquentar ao perceber Austin me olhar de cima pra baixo, quase babando.

– Ei - digo estralando meu dedos na frente do seu rosto, tentando tira-lo do mundo da lua – Ainda tá na terra?

– Sim, eu to sim Alls, quer dizer, Ally... - ele coçou a nuca - Posso entrar? – assenti dando espaço pra ele entrar, em seguida fecho a porta.

– Senta aí - apontei pra o sofá - Não vai ser muito dificil fazer uma música por que na verdade eu já tenho uma quase terminada no meu diário. Posso? - perguntei olhando para seu violão.

– Claro - ele diz me entragando o violão – Me mostre sua canção Dawson.

~Stuck on you~

Okay, maybe I'm shy (Ok, talvez eu sou tímido)
But usually I speak my mind (Mas normalmente falo o que penso)
But by your side, I'm tongue tied (as ao seu lado, tenho a língua enrolada)

Sweaty palms, I turn red (Palmas das mãos suadas, Eu fico vermelho)
You think I have no confidence (Acha que eu não tenho nenhuma confiança)
But I do, just not with you (Mas eu tenho, só não com você)

Now, I'm singing all the words (Agora, eu estou cantando todas as palavras)
I'm scared to say (Estou com medo de dizer)
Yeah


– Espera! - ele me interrompe, pegando o violão - Posso cantar a outra parte, Ally?

– Sim, mas não toca no diário – disse, fria. Austin assentiu com um pouco de medo.

So forgive me if I'm doing this all wrong [Me perdoe se eu estou fazendo tudo errado]
I'm trying my best in this song [Estou dando o meu melhor nesta canção]
To tell you, what can I do? [Para dizer, o que eu posso fazer?]
I'm stuck on you [Eu estou preso em você]

Ooh, ooh, yeah
I'm stuck on you [Eu estou preso em você]


– O que achou da minha música? - perguntei, sorrindo.

– Adorei Alls. Com certeza essa canção vai ser a melhor da sala - afimou o Austin.

Ele me abraçou, mas não foi como da última vez. Antes eu estava com medo, estava abraçando por que só ele podia de proteger ali, mas agora era diferente. Austin me abraçou bem forte, ficamos ali por um tempo, nenhum dos dois queria acabar com aquilo. Mas depois de te um tempo nos soltamos, não podiamos passar uma vida toda abraçados (N/S: podem sim).

Nos separamos um pouco, mas continuamos colados. Estavamos cara a cara, bem perto. Tipo um centímetro de distancia. Minha cabeça ficava insistindo em parar, ficava pensando “para Allyson. Austin Moon é muito galinha”. Mas o pior é que eu não consegui, não consegui parar... Nenhum dos dois conseguia.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Desculpa cortar metade da música
mas o capitulo ia ficar gigante...
gostaram? continuo?
comentários pliiiss



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