H.I.D.H.Y. — Honestly I Don't Hate You escrita por Mily Nyan


Capítulo 12
Capítulo 11 - A Dívida de Um Milhão de Dólares


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal!
Primeiramente me desculpem por desaparecer assim, houveram muitos fatores que me impediram de postar a fica nesse longo tempo. (sem tempo, sem disposição, quando decido terminar o capítulo meu note queimou, foi quase impossível o técnico resgatar meus arquivos, houveram algumas perdas, mas é a vida.) O importante é que recuperei todas as minhas historias ♥.
Outra coisa que me desanimou muito foi o fato dos meus antigos leitores desaparecerem, mas graças a uma leitora super fofa que me deu forças estou aqui de volta.
Bom, vamos parar com todo esse drama né?
Fiz esse capítulo com muito carinho, esse é o último capitulo da primeira parte da historia, no próximo a historia será focada em outras coisas, ou não...
Aproveitem a leitura! (Se é que ainda existe alguém lendo isso).



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O fim de semana passou e nada do Haru aparecer, meu medo era que todo o trabalho que tive e todos os desafios pelos quais tive de passar fossem apenas mais uma das diversas brincadeiras de mau gosto do Haru.

— Não se preocupe Mio, assim que eu encontrar o Haru eu vou fazer ele se arrepender de ter brincado com você de novo. — Disse Chiyo enquanto caminhávamos para nossa primeira aula da segunda feira. — Pela primeira vez eu dei um voto de confiança para esse pirralho e ele continuou sendo o mesmo idiota.

— Nada disso Chiyo. Temos que seguir o seu plano inicial, partir para a ignorância, isso sim será o melhor a fazer. Esse idiota quer chamar a atenção o tempo todo e não podemos continuar dando o que ele quer.

— Gostei da sua ideia Mio! Agora vamos para a aula antes que toque o sinal. — Chiyo agarrou meu braço e me arrastou para dentro do colégio em um passo apressado, mas quando estávamos entrando pelo portão principal esbarramos em alguém, isso é uma maldição ou apenas falta de sorte?

— Até que enfim encontrei vocês garotas. Achei que não viriam para a escola hoje. — Haru continuava com aquele sorriso malicioso nos lábios como se acabasse de encontrar suas bonecas preferidas que haviam se perdido.

— E porque não viríamos? Não estamos fugindo de ninguém. — Mio sua idiota! Agora o plano “ignorar” foi por água a abaixo.

— Bom dia para você também Neko-chan. Pelo que eu vejo você acordou de mau humor. — Ele falava enquanto enrolada uma mecha do meu cabelo entre seus dedos.

— Nos dê licença que estamos atrasadas para a aula, vamos Chiyo! — Segui meu caminho sem olhar para trás para não ter chance de ele me impedir de sair dali.

— Tudo bem, só queria mesmo avisar que decidi sua nota no teste, mas vamos falar disso depois da aula. Encontrem-me na frente do ginásio assim que tocar o último sinal. — Ele precisou elevar o tom para ouvirmos, primeiro porque estávamos cada vez mais longe, segundo porque o sinal acabara de tocar.

Como combinado assim que acabou a última aula Chiyo e eu fomos correndo para o lugar marcado, eu tinha que saber se era verdade e a Chiyo estava com uma carta na manga para o caso do Haru nos passar a perna mais uma vez. Esperamos uns vinte minutos, mas ninguém apareceu e nos demos conta do quão idiotas somos por acreditar no Haru. Estávamos prontas para irmos embora e esquecer de vez dessa história quando a porta do ginásio se abriu e o Haru apareceu diante dela.

— Vejo que sabem ser pontuais, eu estava arrumando as coisas aqui dentro, mas já podem entrar. Fiquem a vontade! —Ele fez uma reverência para entrarmos o que me fez lembrar do seu motorista no dia que visitei a casa do Haru pela primeira vez.

“FERROU!” Foi o que gritei mentalmente quando percebi a grande cilada em que eu havia caído.

O ginásio estava sendo iluminado pelos holofotes e a arquibancada estava cheia com os mais “Vips” do colégio. Haru me arrastou até o centro da quadra e a Chiyo veio logo atrás. Akira saiu de algum lugar da arquibancada e veio em nossa direção. Entregou um caderno ao Haru, o qual trazia consigo, e permaneceu ao lado dele como se fosse seu guarda-costas.

— Neste caderno estão todas as notas do teste da Mio. — começou Haru, sua voz podia ser facilmente ouvida por todos no ginásio. — Para que não haja reclamações de que sou injusto ou trapaceiro chamei todos vocês como testemunhas. A Mio já sabia quanto valia cada teste então vamos as notas.

Haru então me entregou o caderno para que eu pudesse ver as notas e as explicações das notas. Enquanto isso ele repetia a pontuação para seus telespectadores.

Etiqueta: …………………9/10

Roupas: …………………10/10

Maquiagem: …………10/10

Dança: ………………….15/35

Jantar: ……………………5/35

Total: …………………49/100

— O teste de etiqueta junto com a escolha de roupas e maquiagem, totalizam 30 pontos. Você se saiu bem nessa parte neko-chan, bem até demais, isso porque ignorei o fato de você ter conseguido ajuda da minha empregada. O teste do comportamento em festas e a dança totalizavam 35 pontos, mas infelizmente você pisou no meu pé a noite toda por isso conseguiu apenas 15 pontos. Já no teste do jantar… ­— Ele balançou a cabeça negativamente — Você não devia ter feito o jantar sair voando, isso não fazia parte do teste.

— Infelizmente minha querida Mio, com apenas quarenta e nove pontos você não atinge a média de 75% por isso será reprovada no teste. — O sorriso estampado no rosto do Haru só confirmava o que eu já sabia, ele estava muito feliz por eu não passar.

— Sabia que essa sua cara de felicidade não significava algo bom. — Chiyo estava furiosa enquanto eu não conseguia dizer nada, o medo do que iria acontecer comigo me deixou trêmula e sem voz.

— Mas é claro — disse por fim —, me diga logo o que irá acontecer comigo por ter perdido, assim já acabamos com isso.

— Mio, Mio, quando concordamos com o teste eu te disse que não haveria punição nenhuma, você apenas continuará sendo ignorada até seu último dia no colégio Keio.

— Ok, apenas me faça o favor de ficar longe de mim, tchau! Vamos Chiyo.

— Espera! Faltou eu te dizer algo.

— O que? — Minha espinha estava toda arrepiada, sinto que o pior acontecerá agora.

— Olhe isso. — Ele então me entregou um cupom fiscal do qual não entendi nada.

Aulas de etiqueta: ……………………… $16.720,00

Roupas e acessórios: ……….…….… $461.240,00

Salão de Beleza: …………….…….…… $135.600,00

Aulas de dança: …………………….….… $56.000,00

Jantar: ………………………………….…… $127.200,00

Prejuízo do restaurante: …………… $203.240,00

Total: ……………………………………… $1.000.000,00

— O que é isso? — perguntei confusa.

— É o que você me deve dos 15 dias de treinamento e…

— O QUÊ???? — O meu desespero era óbvio em meus olhos.

— Não achou que seria de graça né? Não tenho tanta grana para gastar com coisas inúteis.

— Você está louco! Eu não tenho como pagar tudo isso.

— Eu sei, por isso terá que trabalhar.

— Mas eu levarei a minha vida toda para quitar essa dívida.

— Não importa, eu posso esperar. E para mostrar o quanto sou compreensivo vou te conseguir um trabalho. — Isso não está cheirando bem…

— Você tinha tudo planejado não é? ­— Chiyo perguntou com fogo em seus olhos.

— Claro que não priminha, eu realmente acreditei que ela conseguiria, mas como isso não aconteceu eu só quero de volta tudo o que eu investi nisso.

— Seu cretino. — Chiyo iria pular em cima dele a qualquer momento.

— Deixa ele Chiyo, eu vou pagar essa dívida de qualquer jeito, mas depois eu quero que você desapareça. — Ele não vai me vencer nessa, vou pagar cada “iene” nem que seja a última coisa que eu faça.

— Está bem. — Haru me entregou outras folhas. — Este é o seu contrato de trabalho, espero que leia com atenção para depois não dizer que trapaceei.

— Você só pode estar brincando, não tinha trabalho pior não? — Isso é sério? Haru quer mesmo que eu trabalhe como sua empregada pessoal? Mas é claro! Ele tinha tudo planejado desde o começo.

— hahaha! Não exagere Mio, o trabalho é fácil e ganhará bem.

— Esse valor é o salário mensal? — Com $1.500,00 por mês vou levar a minha vida toda, mas só preciso atuar nisso até o fim do colégio, depois desapareço sem que esse idiota descubra.

— Não mio, esse é o pagamento por dia fora os extras que eu precisar.

— Tá legal, eu topo! — Melhor ainda, vou conseguir quitar a dívida antes de terminar o colegial, mas como será esse trabalho?

— Então estamos combinados, pode ir fazer suas malas, porque a partir de amanhã o seu trabalho começa.

— Como assim fazer as malas?

— Claro, para facilitar o seu trabalho você irá se mudar para minha casa.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?????
Sim, a Mio é uma idiota mesmo.
Digam me que ainda existe alguém lendo a fic, e façam meu animo voltar.
Espero vocês no próximo, sempre esperarei...



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