Surge Uma Vingadora escrita por Helem Hoster


Capítulo 6
Infiltrado


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, amores. Eu estive ocupada essa semana cheia de trabalhos pra fazer. Agora que consegui um tempinho aproveitei pra postar o sexto capítulo. Espero que gostem. bjs boa leitura♥♥



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–Vamos Natasha! Você faz melhor que isso! – Lena falou desviando de um golpe que Natasha tentara dar.

– Fica quietinha aê pra eu poder te exterminar, sua loira azeda! – Natasha respondeu com um sorriso sombrio.

– Nem no futuro, ruivinha. – Lena retrucou sorrindo. Natasha avançou com um soco, mas Lena segurou seu pulso antes que o punho de Natasha atingisse seu rosto. Lena girou o pulso de Romanoff torcendo seu braço, Natasha involuntariamente girou seu corpo evitando que o braço quebrasse, o que facilitou as coisas para Lena, que simplesmente segurou seu ombro na reta da junta do braço de Natasha a imobilizando. – Eu podia quebrar seu braço agora, por ter me trazido até essa nave, me enganando, sabendo que temo alturas. – Lena falou baixo se inclinando pra frente.

– Não me lembro de ter te ensinado esse truque. – Natasha falou ainda sorrindo.

– Ah! Esse aqui foi outro professor quem me ensinou. O nome dele é Charle. – Lena sussurrou sombria, mas com uma pontada de ansiedade.

– Namora seu professor de artes marciais? – Natasha provocou.

– O quê? – Lena ficou confusa. – Como sabe?

– Eu sei de muita coisa. – Natasha sorriu, e se ajoelhou girando o corpo se livrando de Lena, e lhe deu uma rasteira a fazendo cair sentada, e ficou de pé.

– Isso foi trapaça. – Lena reclamou.

– Eu não me lembro de ter citado regras pra esse combate. – Natasha cruzou os braços.

– Então eu poderia ter quebrado o seu braço. – Lena a olhou sombria.

– Chance não faltou. O que te faltou foi vontade, e capacidade de machucar alguém. Lamento, mas mantenho o que eu disse. Isso faz de você uma inútil em combate. Você pode causar muito mais mortes por seus atos, do que você simplesmente ir e matar. – Natasha falou.

– Não haverão mortes por minha causa. – Lena esbravejou.

– Seus parceiros de equipe, podem morrer, pelo simples fato de você não matar o criminoso. Pode ser por um erro de cálculo, ou pelas suas porcarias de princípios. Saiba que são os seus instintos que vão te manter viva. – Natasha retrucou. Lena a olhou. Ela usava o mesmo tom frio e rude que usara durante o período que treinara Lena.

– Não sou sua aprendiz, Romanoff. – Lena falou séria. – Pare de falar comigo como se eu ainda fosse criança.

– Então pare de agir como uma.

– Eu sei muito bem o que meus princípios podem causar ao meu redor numa situação grave como essa. Essa foi uma das razões pelas quais saí da SHIELD, e pelas quais não quero voltar. Ao contrário do que pensa, eu tenho consciência do que acontece ao meu redor, e do que precisa ser feito. Mas não importa o que vocês peçam, eu não vou matar outra pessoa.- Lena falou.

– Eu cansei de insistir. Deixo por conta do destino. – Natasha deu ar de riso lhe estendendo a mão.

– Você não presta, Romanoff. – Lena riu segurando sua mão, e Natasha sorriu a puxando. – Aliás, vocês andaram me espionando por acaso?

– Não, de maneira alguma. Apenas te demos um empurrãozinho pra você se adaptar melhor a sua vida. – Natasha respondeu. – Te ajudamos em muitas coisas sem você perceber.

– Como assim? – Lena perguntou. Natasha hesitou ao notar que falara demais. – Natasha. – Lena insistiu num tom grave e baixo quase prevendo o que Romanoff diria. – Natasha Ilianovna Romanoff, não me obrigue a ver por mim mesma. Você sabe que eu posso.

– Te ajudamos a entrar pra faculdade. E Fury mandou um currículo seu bem recomendado para seu professor de Física. E... – Natasha hesitou fechando os olhos. – Por favor, não me obrigue a continuar. – ela olhou suplicante pra Lena que permanecia firme com os olhos verdes brilhando de ódio.

– Prossiga. – Lena ordenou em um tom que nem mesmo Fury poderia desobedecer.

– Por favor, não me odeie por isso. – Natasha pediu suspirando. – Fury enviou um agente, pra ficar de olho em você.

– Quem? – Lena perguntou sentindo o peito apertar.

– O nome dela é Patrícia Chevalier. – Natasha contou. – Mas você a conhece Charlote Petrus.

Lena ficou estática.

– Como puderam fazer isso? – ela perguntou profundamente magoada.

– Eu sinto muito. Mas, eu e Clint fizemos Fury prometer que ficaria segura. – Natasha comentou.

– Está tentando me consolar, dizendo que me espionaram, me monitoraram, alteraram minha vida, me fazendo acreditar numa mentira, só pra me proteger? – Lena a olhou indignada.

– É. – Natasha respondeu. – É isso. – ela falou desviando o olhar para o vácuo. Lena suspirou.

– Bom, tem mais alguma coisa que eu não conquistei por conta própria? – Lena perguntou.

– Se se refere ao Charle, ele foi algo que não esperávamos. – Natasha respondeu.

– Bom saber. Pelo menos ele vocês não corromperam. – Lena se consolou.

– Sei não. Frankie disse que ele é bonitinho. – Natasha comentou bem humorada. Lena a olhou irritada.

– Tem conversado com a Frankie? – ela perguntou estranhando.

– Sim, todos os dias desde que você entrou pra faculdade. Ela não te contou? – Natasha estranhou.

– Não. – Lena respondeu baixo desviando o olhar. – Ela não me contou nada. – Lena a olhou. Natasha deu de ombros.

– Quer treinar mais um pouco? – Natasha perguntou. Lena deu de ombros, e elas se posicionaram prontas pra combate. Lena avançou com um chute que Natasha desviou recuando com um pulo. – Mas me fala, ele é o quê? No que ele trabalha?

– Por que ele tem que ter uma profissão formada? Ele já é estudante universitário! Muitos garotos não chegam a sair do médio. – Lena retrucou bloqueando um golpe de Natasha com o braço.

– Tá, mas o que que ele faz? Quantos anos ele tem, como ele é? – Natasha perguntou. Lena suspirou avançando com um golpe que Natasha bloqueou com o antebraço.

– Ele tem vinte anos. Cursa direito, - Lena contou desferido vários golpes dos quais Natasha se não desviava bloqueava.- e serviu à aeronáutica. – Lena contou direcionando um forte soco pro rosto de Natasha, mas Natasha bloqueou segurando o punho de Lena no último segundo a alguns poucos centímetros de seu rosto.

– Notei que você não gosta muito dessa parte. – Natasha provocou. Lena bufou soltando sua mão. Lena desceu do ringue e foi em direção à mesa que tinha duas garrafinhas de água. – O que ele fazia na aeronáutica? Ajudava na manutenção? Era assistente?

– Era piloto. O pai dele é ex-piloto de caça. Então, ele conseguiu uma patente mais elevada. – Lena contou abrindo sua garrafinha de água.

– Você já pilotava quando você o conheceu? – Natasha perguntou.

– Bom, ele já entrou num caça quando o pai dele pilotava. Quando ele foi servir, ele nem precisou escolher. Ele se tornou piloto um mês depois que começamos a namorar. Foi durante as férias do primeiro ano. – Lena contou.

– E como foi que vocês se conheceram? Ele te conquistou ou... você quem deu em cima? – Natasha perguntou claramente curiosa.

– Por que quer saber? Não acha que eu seria capaz de namorar um garoto de verdade, que gostasse de mim pelo que eu sou e não por quem eu sou descendente? – Lena perguntou irritada.

– Não de jeito nenhum. Você é perfeitamente capaz de conquistar alguém. O caso é você perceber quando alguém gosta de você. – Natasha riu na última frase. Lena corou desviando o olhar.

– Eu aprendi muito com você. Não sou mais tão inocente como era. – Lena comentou. Natasha deu ar de riso tomando um gole de água.

– É. Eu te ensinei bem. – Natasha sorriu. – E... não querendo ser indelicada ou inconveniente, mas... como começaram a namorar?

– Nos conhecemos na biblioteca da faculdade, comecei a dar aulas de química pra ele e com o tempo, a coisa começou a ficar séria e começamos a namorar. – Lena deu de ombros.

– Isso é mais a sua cara. – Natasha comentou. – Lena...

– O quê?

– Ficou chateada comigo? Por causa da Charlote? – Natasha perguntou.

– Feliz é que eu não fiquei. Agora eu não sei se ela era realmente a minha amiga, ou se só fazia isso pra seguir ordens. Até onde eu descobri, ela poderia me matar se dessem a ordem. – Lena comentou chateada.

– Eu não faria isso, Lena. Realmente gostei de você. – Lena ouviu uma voz familiar vindo da entrada da sala de treinamento. Lena olhou e viu a moça de pele clara, cabelos escuros, olhos negros e sotaque francês.

– Oi Charlly. – Lena cumprimentou. – Ou seria Patrícia Chevalier?

– Lena, é bem mais simples do que pensa. Eu fui designada pra cuidar de você. Não iria te trair, ou machucar. – a morena falou.

–É meio assustador descobrir que minha colega de quarto, e minha melhor amiga na faculdade, é agente da SHIELD. – Lena cruzou os braços. Patrícia cruzou os braços.

– Agente Chevalier. – Natasha cumprimentou.

– Agente Romanoff. – Patrícia cumprimentou de volta. – Já contou pra ela Natasha?

– Pois é. Saiu sem querer. – Natasha comentou.

– Ah! Muito consolador saber que já são amiguinhas. – Lena zombou.

– Deixa de ser criança. Eu e Clint não escolheríamos qualquer agente pra cuidar de você. Teria que ser de confiança. – Natasha contou. – E além do mais, foi escolha do Clint.

– É. Ele é figura. – Patrícia deu ar de riso se aproximando.

– Vocês três, eram uma equipe de missão? – Lena perguntou.

– Na verdade não. É bem mais complexo. É uma longa história. – Patrícia desconversou. Lena fungou e tomou outro gole de água.

– Aliás, por que está aqui? Não veio pra sala de treinamento no mesmo tempo que nós por simples coincidência. –Lena comentou.

– Deixe de frescura, Lena. Você não é tão sentimental assim, pare de birra. – Patrícia falou com o sotaque carregado. – Fury tá chamando vocês na sala dele. – ela informou.

– Tá. Vamos. – Natasha deu de ombros deixando a garrafinha em cima da mesa. Lena deixou a garrafinha ao lado da de Natasha e saiu apertando o rabo de cavalo. Natasha segui na frente. Patrícia se colocou ao lado de Lena e a fez diminuir o passo.

– O que foi? – Lena perguntou mais curiosa do que irritada.

– Desculpe. Sei que ficou chateada comigo, mas eu realmente gostei de ser sua amiga. – ela falou com seu sotaque carregado.

– Tudo bem. – Lena deu de ombros. – Vai sair? Agora que seu segredo foi revelado?

– Vou. Eu recebi uma missão na Europa. Vai ser em Mônaco. Então, não vai ser difícil de me entrosar. – ela falou com um pequeno sorriso.

– Boa sorte. Vou sentir sua falta. – Lena falou em tom sincero com um pequeno sorriso.

– Eu também, amiga. Hey! Só uma coisinha. Quando chegar na sala do Fury, tenta não pirar muito, tá? E... não faça nenhuma bobagem. – Patrícia pediu e se afastou.

– Por que eu iria pirar? – Lena perguntou.

– Eu mantenho contato. – Patrícia prometeu se afastando sem responder a pergunta de Lena. Lena suspirou rindo. Se aproximou de Natasha.

– Ela é uma figura. – Lena pensou alto.

– Ela lembra o Clint, né? – Natasha comentou.

– É. Um pouquinho. – Lena concordou.

– Mas me fale mais do Charle. Como ele é? Porte atlético, ou pau de virar tripa como o Keys? – Natasha perguntou. Lena lhe lançou um olhar severo.

– Ele não é tão bombadão, mas não é mirradinho. Forte, alto, moreno, meio fofo. – Lena comentou com certo brilho no olhar.

– Você realmente tem uma queda por morenos. – Natasha comentou bem humorada.

– Ah! Não enche. Nem você poderia negar que ele é bonito, se o visse. – Lena retrucou.

– Olha, tá aí uma coisa que eu não esperava ver. – Natasha comentou.

– O quê? – Lena perguntou.

– Helena Carter apaixonada. – Natasha sorriu a olhando. Lena revirou os olhos.- Bom, o garoto deve ser muito legal, paciente e bonito pra te conquistar e te aturar. – Natasha comentou.

– Você saberia se o visse. – Lena deu de ombros enquanto se aproximavam da porta da sala do Fury. Natasha bateu na porta.

– Entre. – ouviram a voz de Fury. Natasha abriu a porta e elas entraram.

– Com licença diretor, a agente Chevalier informou que o senhor queria os ver. – Natasha falou.

– Eu queria mesmo. – Fury falou. – Acredito que já tenha contado a ela sobre a agente Chevalier.

– Contado o quê? Que minha colega de quarto é uma agente da SHIELD? - Lena perguntou. – É. Eu já fiquei sabendo.

– Acredito que não tenha tido a melhor das reações. – Fury comentou.

– Bom, eu estava treinando, então deu pra descontar um pouquinho da raiva. – Lena falou em tom bem humorado. Fury concordou e recebeu uma mensagem pelo comunicador.

– Mande entrar. – ele falou. – Eu chamei vocês, porque quero que conheçam o novo agente. – Fury falou. – Principalmente você, agente Carter.

– Agente? Mesmo? O que eu tenho a ver com um agente? Tem muitos pelo Aeroporta aviões. –Lena questionou.

– De fato. Mas esse seria especial, do meu ponto de vista. – Fury comentou.

– Especial? – Natasha pareceu não compreender. Ouviram-se batidas na porta.

– Entre. - Fury falou. A porta se abriu revelando Coulson.

– Senhor? – Coulson falou.

– Coulson. Ele está aí? – Fury perguntou.

– Sim senhor. – Coulson falou entrando e dando passagem para alguém.

Um rapaz entrou. Tinha mais ou menos 1,82 de altura, forte, pele clara, cabelos negros e curtos, e olhos esverdeados. Lena sentiu o peito apertar.

– Eu não acredito! – Lena exclamou. - Como se atreve??


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Notas finais do capítulo

E agora? Quem será esse novo recruta? Tan tan tan taaannn!!! kkkkk Espero que tenham gostaod, amores. Não esqueçam de comentar. bjs. amo v6. Até o próximo cap.♥♥♥



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