Incesto escrita por SweetBee


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá :3 dessa vez foi mais rápido ainda uahsaush não faço mais do que minha obrigação já que vocês me presenteiam com os comentários *-* amo todos, até os de apenas uma palavra.
Espero que gostem desse também.



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— Sua namorada já está pronta – Pâmela falou parando na sala com as mãos na cintura olhando para o lado fazendo o tão famoso “carão” das modelos.

Seu irmão desviou os olhos da Tv e a admirou sorrindo lembrando-se da cena da loja. Não conseguiu esconder o quão maravilhado ficou com a menina, era incrível como aquela peça lhe caía bem.

Ela havia escolhido um vestido verde estampado, justo no busto e solto da cintura para baixo, sandálias rasteiras e maquiagem leve, e o cabelo numa longa trança embutida com alguns fios soltos.

Tão simples e tão linda. Como é possível? O pensamento correu pela mente de Vicente fazendo-o despertar de seu transe.

— Acho que não vamos mais alugar algum – brincou desligando o aparelho e se levantando – não deveria sair assim.

Ela olhou para o próprio corpo dando um sorriso.

— Se eu estivesse vestida como uma prostituta estaria tudo bem? – Vicente ergueu uma sobrancelha divertido.

— Quando ficou tão ardilosa?

— Quando ficou tão ciumento?

O homem gargalhou pondo a carteira no bolso. Caminharam até o elevador ainda sorrindo, aquela noite estava começando perfeitamente bem. Estavam alegres, o calor se fazia presente o que significava que não iria chover. Tirando todo o nervosismo da garota em relação aos amigos do mais velho, ela até que estava segura, seu único medo era errar na hora de se maquiar, mas logo pôs em prática tudo o que aprendeu com os programas tediosos das noites de sábado, era isso ou ficar vendo o pai beber na piscina durante horas.

— Como são seus amigos? – perguntou quebrando o silencio antes de entrarem no carro.

— Verdadeiros idiotas – respondeu fechando a porta – e é por isso que vamos ficar com o casal maravilha.

— Deixe-me adivinhar. Seus amigos que descobriram ser completamente apaixonados um pelo outro e que agora não se desgrudam nem um minuto.

— Exatamente! Todos têm um casal chato na roda de amigos – ela riu assentindo.

O carro começou a se mover, as ruas permaneciam cheias como antes, aquela área era uma das mais bonitas e atraíam turistas do mundo todo. Pamela agora acreditava no que suas amigas diziam do Rio, “você sempre verá pessoas, sejam turistas ou trombadinhas correndo da policia”. Exagero, pelo menos em parte.

— Quando chegarmos lá, a senhorita não saia do alcance do meu braço, entendeu?

— Até porque um lugar cheio de pessoas estranhas me parece um ótimo lugar para ficar sozinha – replicou mexendo nas pulseiras.

— Tá engraçadinha demais – lançou-se um olhar reprovador – estou falando sério. Não aceite nada de ninguém que não conheça.

— Vicente, não precisa se preocupar, não vou me afastar do meu irmãozinho galã – comentou bagunçando seu cabelo e rindo.

Ele balançou a cabeça negativamente continuando a dirigir.

Por algum motivo o homem ficou tenso, seu maxilar estava travado assim como suas mãos no volante, Pamela puxou o celular de dentro da bolsa procurando alguma coisa para fazer, suas amigas não mandaram mensagens no grupo, provável que estariam se empanturrando de comida para depois ficarem buzinando em seu ouvido o quanto estavam gordas, quando nem haviam aumentado um número.

Procurou o nome do amigo Gustavo, ainda não havia conversado com ele, precisava avisar que estava no Rio e quem sabe poderiam se encontrar.

“Já estou no Rio. E você?”

Não demorou muito e ele respondeu.

“Flor, pensei que tinha esquecido-se de mim haha já cheguei sim”.

“Onde você está?”

“Com a minha irmã. Preferi ficar com ela, sabe como é né, a Cacau sai mais. E o seu irmão, gosta de sair?”

“Vicente trabalha muito, mas como hoje ainda é domingo ele está me levando para a Lapa”.

“Sério? Caramba florzinha haha eu estou aqui na Lapa agora. Que coincidência boa.”

Pamela riu radiante, finalmente alguém da sua idade e que a conhecesse de verdade.

“Espero te encontrar aí. Tem algum ponto de referencia?”

O homem olhou para o lado curioso, de uma hora para a outra a garota estava saltitante no carro, como se houvesse ganhado na loteria. Mas a menina não estava nem aí para ele, só queria saber do amigo.

“Estou num bar, minha irmã está esperando uns amigos aí”.

— Pam, já estamos chegando, guarda o celular e não tira os olhos de mim – Vicente falou desacelerando o carro, encostando-se a uma vaga perto de onde estavam.

— Certo – respondeu voltando a olhar para o aparelho.

“Te encontro”

Um suspiro de felicidade fez o rapaz olhar para a menina. Pamela guardou o celular de volta na bolsa e esperou que o irmão estacionasse direito. Olhou pelo vidro vendo as pessoas dançando, alguns casais abraçados e vendedores ambulantes oferecendo suas mercadorias naquela rua iluminada.

Vicente abriu a porta do carro e Pamela fez o mesmo, fechou-a atrás de si ouvindo o clique da trava automática. Sentiu sua mão ser apertada e só assim voltou a olhar para o homem a seu lado, sorriu de canto começando a caminhar com ele.

Os rapazes começavam a lançar olhares para a garota, tentando parecer natural ignorou a todos, se retribuísse seria alvo de cantadas a noite toda, o que deixaria o irmão bem irritado. Passeou com os olhos em busca de Gustavo, seria como procurar uma agulha num palheiro, sem contar que ela nem sabia para que lado ficavam os bares.

Olhou para cima esperando que Vicente soubesse a onde estavam seus amigos e tomasse um rumo. Ele pegou o celular e digitou alguma coisa.

— Com medo? – perguntou divertido ao ver a cara assustada dela. Pamela assentiu fazendo-o apertar sua mão e leva-la a seus lábios – vem.

Ele a puxou pela multidão até encontrarem um bar, a menina sentiu-se mais segura. A música começou a tocar alta, as garotas iam rebolando juntas “atirando” para todos os lados, os rapazes sorriam assistindo ao show, inclusive seu irmão. Pamela riu vendo-o ensaiando alguns passos, era a primeira vez que ela o via assim tão solto, e também piscando para uma menina de cabelo curto parada do outro lado do pessoal. Seu sorriso se desfez quando a garota riu chamando-o com o indicador. Balançou a cabeça negativamente soltando sua mão e cruzando os braços procurando algo interessante para prestar atenção, que não fosse seu irmão dando em cima de uma qualquer.

Sentiu seus dois braços envolverem sua cintura puxando-a com força, seu único impulso fora dar socos em quem quer que fosse e de olhos fechados, até ouvir a risada do sujeito. Gustavo estava observando-a de longe enquanto ela se aproximava alheia a tudo, sabia como assustá-la e era isso que sempre fazia no colégio.

Pamela abriu os olhos finalmente fitando o rosto do garoto, seu rosto iluminou-se num sorriso.

— Minha florzinha – disse sorrindo de volta.

— Idiota, é isso que você é – ela se afastou olhando para trás.

Vicente havia escutado a voz do rapaz e virando-se para ver quem era sua surpresa foi de que a “florzinha” era sua irmã, nos braços do garoto.

— Quem é esse? – perguntou passando o braço pela cintura da menina possessivamente deixando-a constrangida.

— Esse é o Gustavo, aquele amigo que te falei – explicou pondo o cabelo atrás da orelha.

Vicente examinou o rapaz de cima a baixo, não gostou muito do modo desleixado como se vestia e muito menos do piercing no nariz. Ele mesmo estranhou o modo como estava agindo, afinal era só um amiguinho da menina, faria bem a ela ter alguém da mesma idade na cidade, só que ao mesmo tempo não se sentia muito a vontade com aquela situação. Ciúmes. Era disso que se tratava, e o homem conhecia bem aquele sentimento, era seu maior defeito.

— Ah, esse daí que é o tal Gustavo então.

O garoto pôs as mãos nos bolsos rindo do homem.

— Florzinha, não quer tomar alguma coisa ou sei lá, dar um rolê por aí.

Pamela engoliu seco imaginando a tempestade que viria a seguir, pelo curto diálogo que seu irmão e o menino tiveram estava mais do que na cara que não ia dar nada certo. Vicente havia se mostrado muito ciumento e com certeza Gustavo ia se aproveitar disso para garantir sua diversão. Por mais que gostasse do menino, não podia negar que seu bom humor baseava-se na raiva de outras pessoas.

— Pamela não vai a lugar algum com você moleque, rala daqui – esbravejou chamando a atenção das pessoas que estavam por perto.

A menina se pôs em sua frente com as mãos em seu abdômen, arrependendo-se com a rigidez do mesmo.

— Vicente, para com isso – olhou para trás reprovando o sorriso debochado do amigo, voltando a fita-lo. Ele suspirou estreitando os olhos ainda na direção de Gustavo.

— O que está acontecendo? – uma mulher de aparentemente vinte e cinco anos apareceu pondo as mãos nos ombros do garoto, o gesto fez Vicente rir.

— Tinha que ser conhecido seu mesmo não é Camila?

A mulher olhou para ambos sem entender nada, Pamela virou-se para ver quem era, depois de alguns segundo a reconheceu, a irmã do seu amigo. Ela já vira algumas fotos nas redes sociais, sempre bem maquiada e bronzeada, só não imaginava que era amiga do seu irmão, uma vez que o mesmo não gostava dessa vida virtual.

Um homem da mesma idade do Vicente surgiu atrás de Camila, olhando tão confuso quanto a moça. Pamela então entendeu a cena, aqueles eram os amigos do irmão, e Gustavo estava passando as férias na casa da moça. Definitivamente, não tinha como piorar. Pensou rindo sem graça.

— Essa é sua irmã? – o homem perguntou apontando para a garota – desculpe, mas pelo seu escândalo pensei que fosse um peguete.

A risada dele fez Pamela encolher-se envergonhada, seu irmão permanecia irritado e aquele comentário pareceu deixa-lo ainda mais tenso.

— Sabe que eu ainda tenho namorada – respondeu seco.

— É. E ao que parece a psicopata, entende-se Manuela, está te procurando.

Vicente passou de irritado para preocupado, a noite só estava melhorando para ele. Havia mandado uma mensagem para a moça avisando que não estaria em casa, caso ela quisesse aparecer para conversar, e como uma boa namorada psicótica, ela viera atrás dele na festa.

— Eu vou procura-la antes que ela nos ache e arme mais um barraco – falou segurando o cotovelo da menina. Pamela olhou para ele impassível – Edu, você cuida dela pra mim?

— Claro, vai lá – respondeu piscando para a irmã do amigo.

— Só não deixa esse garoto sozinho com ela – rosnou fazendo todos revirarem os olhos.

O homem segurou os pulsos da garota delicadamente, ela o encarou esperando as recomendações que viriam a seguir. Pôde notar a confissão em seus olhos, algo lhe dizia que aquela conversa não terminaria bem para nenhum dos dois, mas resolveu pensar positivo.

Vicente se sentiu dividido, não queria ir e deixar a menor à mercê do garoto, mas também não queria adiar mais a conversa com a namorada, teria que resolver logo para não se encher de problemas durante a estadia da irmã em sua casa.

Ele olhou uma ultima vez para o amigo e saiu caminhando embrenhando-se na multidão. Pamela girou nos calcanhares sentindo-se constrangida pela cena do irmão, seu amigo se aproximou dela segurando sua mão.

— Moleque, não brinca com a paciência do Vicente – advertiu Edu. Camila sorriu segurando a outra mão da menina fazendo-a girar.

— Vamos nos divertir – gritou arrancando um sorriso da garota.

Eduardo balançou a cabeça negativamente com os olhos arregalados.

— Ah não.

[...]

Camila ria enquanto movia os quadris sensualmente, encorajando a menina a continuar. As duas estavam dançando ao som de algumas batidas lentas e pesadas de funk, sim, funk.

A mulher havia desfeito a trança da garota e bagunçado seu cabelo deixando-o com ondas volumosas e desarrumadas numa longa cascata negra. Eduardo tinha esquecido completamente das recomendações do amigo e acabou dando álcool a ela, sua namorada que pouco se lixava para os outros a empurrou ladeira abaixo no caminho da perdição. Gustavo assistia a amiga completamente maravilhado, mesmo que a dança passasse longe da vulgaridade.

Pamela rebolava já mais soltinha devido à bebida, sem se dar conta olhava na direção de um homem, rindo e com o canudo na boca, o que para muito é um chamado provocante. Camila ficou de frente para ela e pôs os braços em seus ombros começando outra dança, agora chamando a atenção de todos os outros homens.

— Cara o Vicente vai afundar seu crânio quando voltar – Gustavo falou para o cunhado que não conseguia tirar os olhos das duas.

— Tenho certeza disso.

— Não devia ter dado tequila a ela – comentou voltando a encarar as duas – melhor tirar essa garota daí antes que comece a jogar a bunda para um lado para o outro e fazer quadradinho.

— Deixa mais um pouco, tá tão bonito.

Gustavo riu balançando a cabeça e caminhou até a menina segurando sua mão. Ela olhou para ela sentido ser puxada para onde estavam minutos antes. A menina ria agarrada ao braço dele, o menino não sabia se ria junto ou corria para o aeroporto.

— Uma tequila, duas tequilas, três tequilas... quatro fadas, cinco dinossauros...

— Certo, já fez efeito – Eduardo comentou olhando apavorado para a garota – Guto, diga a sua irmã que eu a amo muito, e na minha lápide pode mandar pôr o que ela quiser.

Enquanto isso no carro, Manuela distribuía beijos pelo pescoço do rapaz, Vicente e ela haviam feito as pazes depois de uma longa conversa e uma boa transa, como sempre acontecia depois das brigas do casal. Eles falaram sobre como deviam se portar diante de qualquer conversa inventada pelas amigas dela, e que a moça não devia mias sentir ciúmes da menina. Seria bom se todas aquelas promessas continuassem valendo depois de duas semanas.

— Droga! – ele praguejou subindo as roupas.

— O que foi?

— A Pamela, esqueci completamente dela – respondeu fechando o cinto enquanto Manuela ria voltando a beijá-lo.

Vicente alcançou o telefone no piso do automóvel procurando o número do amigo, se sentia mais culpado do que quando a deixou lá para falar com a namorada. Isso não era coisa de irmão responsável provavelmente ela estaria assustada com seu sumiço – pensou finalmente encontrando o nome de Eduardo.

— Edu, a Pamela ta aí?

O rapaz congelou do outro lado vendo a menina virando mais um copo.

T-tá, claro que tá – riu – imagine.

Vicente franziu o cenho desconfiado.

— Certou, estou indo busca-la.

Desligou o telefone antes de o outro responder. Vestiu a camisa apressado ignorando as perguntas da moça, que sem entender nada se vestiu com a mesma pressa.

Os dois desceram do carro e Manuela seguiu o namorado o mais rápido que pôde, ele estava muito desconfiado e seus passos eram mais largos que o normal. Rapidamente enfiou-se no meio do tumulto seguindo os gritos e a música de algum carro por ali. Por causa da sua altura logo enxergou Camila dançando no meio da roda, com mais algumas garotas, Vicente soltou um suspiro subindo o olhar para seu amigo que parecia em pânico, balançou a cabeça temendo o pior, procurou pela irmã entre s “dançarinas” e para a sua sorte ela não estava ali. Mas a sua ira voltou a crescer assim que viu uma menina de cabelos soltos nos braços de um moleque beijando-o vorazmente.

— Minha irmã não...


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