Quando eu e Jack chegamos no meu castelo, eu vi que tinha uma carta no chão principal e pensei comigo Deve ser da Anna. E então abri e li que não era a letra da Anna, pois ela me mandava várias quando crianças, mas continuei a ler.

“Elsa,

Eu e a Anna queremos sua ajuda! Alguns dos parentes do General Ross vieram aqui e não aceitaram muito bem sua morte, eles começaram a fazer uma revolução aqui na frente do castelo. Precisamos que você nos ajude a acalma-los para que podemos conversar civilizadamente.

Atenciosamente,

Tenente Gabril”

Quando percebi a gravidade do assunto, avisei ao Jack que iria ao castelo e fui correndo com meus poderes e cheguei muito rápido. Vi todos os parentes na frente do castelo e então entrei por uma passagem secreta atrás do castelo.

Passei por muitos corredores até chegar ao saguão principal e vi a Anna conversando desesperadoramente com o Tenente e então ela percebeu que estava ali e veio correndo pra mim dizendo:

– ELSAAAAAAAAAAAAAA!

– Anna, eu vi os parentes na frente do castelo.

– Mas, como você chegou aqui sem que eles te pegassem?!

– Eu entrei por uma passagem secreta.

– Passagem secreta?!

– Sim, temos varias.

– Ah, enfim, venha nos ajudar! E rápido. – ela me puxou forte e me levou até o Tenente

– ANNAAA! NÃO ME PUXAAAAAAAAAA!!

Quando chegamos ao Tenente, ele se direcionou a mim com uma reverência e disse:

– Minha rainha, como podemos dar um fim a essa revolução?

– Eu tenho uma ideia, chamaremos a esposa do General, ela é que está mais abatida com a notícia e nos ousará mais.

– Isso parece meio arriscado, mas como vossa senhoria que está falando não irei reclamar.

– Excelente.

– Vossa alteza – ele disse fazendo outra reverência e indo conversar com os guardas.

– Anna, você consegue guardar um segredo?

– Claro, Elsa! O que foi?

Eu, antes de responder, a direcionei para um canto onde a cortina nos cobria e sussurrei em seus ouvidos:

– A nossa tia tem uma sala com vários objetos de treinamento! Eu acho que ela desenvolveu conforme seus poderes aumentavam.

– Nossa! E você usou algum?

– Sim, eu usei dois. Um me deixou com muito medo! Era uma simulação, mas parecia muito real! E o outro já treinou minhas técnicas de mira.

– Que legal Elsa! Mas se prepara que eu sinto que isso é só o começo...

– Está bem.

Ao fundo, ouvi o Tenente me chamando então sai de trás da cortina e avistei-o com a esposa do General, senhorita Graziele. Eu fui educadamente até ela e disse:

– Senhorita Graziele. Seja bem-vinda ao meu castelo, sinto muitíssimo pelo seu marido, ele foi um grande herói.

– Eu sei... Eu não queria que ele morresse desse jeito... Queria ter pelo menos dado um último adeus. – ela soluçava entre cada frase que tentava falar

– Calma, vamos para minha sala para conversarmos melhor, está bem?

– C-Claro...

* Na minha sala de reuniões*

– Senhorita, temos uma proposta para tu.

– O que é?

– Neste documento, está uma possibilidade de ficarmos em paz.

Ela pegou o documento e leu em voz alta

– “A senhorita terá o que precisar para sobreviver até sua morte. Poderá pedir qualquer coisa à rainha por tento que seus parentes parem de tentar entrar no castelo.” Isso é sério, majestade? Isso será uma ótima ajuda sua!

– Mas não se esqueça que você tem que parar com essa rebelião! Ou se não nosso contrato será desfeito.

– Claro, irei pará-los agora.

– Excelente.

Ela saiu da sala de reuniões correndo e a vi pela janela indo para o portão principal, percebi que a multidão parou de fazer barulho e então se desfez por completo. Ela me olhou e agradeceu com uma reverência e a respondi com uma concordância com a cabeça.

Continua...