Pov’s Rose

Assim que cheguei em casa a primeira coisa que fiz foi arrancar aquele vestido e a maquiagem e como uma boa garota que acabou um relacionamento, ou melhor, acabou com aquilo estava no meu sofá curtindo um pote de sorvete de chocolate. Para variar a chuva fortíssima havia acabado com a luz, então estava mesmo à luz de velas. As colheres de sorvete eram bastante generosas. Maldita Kate. Maldito Emmett. Simplesmente a minha noite havia terminado nem me despedir de Bella. Resumindo minha vida estava uma grande merda. Assim que o pote acabou acabei adormecendo e só acordei com as batidas frenéticas na minha porta. 

— Quem é? — perguntei nervosa.

— Eu — Emmett respondeu afinal eu sempre iria reconhecer aquela voz.

— O que você quer? — perguntei.

— No momento que você abra a porta e depois iremos ver — ele respondeu.

— Eu não quero falar com você — disse.

— O engraçado que eu quero — ele disse. — Vamos Rose e alem disso não quero pegar um resfriado. A última parte não havia entendido ate abrir a porta. 

Simplesmente Emmett estava pingando.

— Meu Deus o que houve com você? — perguntei o deixando passar.

— Depois de você ir embora — ele começou a dizer entrando. — Vim atrás de você, mas esta chovendo muito então faltando uns dois quarteirões da sua casa desci do taxi e vim correndo.

— Realmente não devia ter feito isso — disse cruzando os braços.

— Fazemos certas loucuras quando estamos apaixonados principalmente quando percebemos que a felicidade esta escapando das mãos — ele disse me fitando intensamente.

— Vou buscar uma toalha — disse praticamente correndo para o quarto.

— Pode fugir agora, mas uma hora teremos que conversar sobre isso — ele disse da sala.

Claro que esperei antes de voltar para que minha respiração voltasse ao normal. Retornei com a tolha para sala para novamente ficar sem ar de ver ele na minha sala de cueca.

— O que você esta fazendo? — perguntei assim que encontrei a minha voz.

— Não podia ficar com a roupa molhada — ele respondeu obviamente. Joguei a toalha na sua direção. — Por que está incomodada?

— Não gosto de pessoas seminuas na minha sala — disse mentindo seriamente. Emmett riu. Como ele ficava lindo desse jeito.

— Pelo que vejo não temos luz — ele disse olhando as velas.

— Acho que isso e meio obvio — disse.

— Vamos ver: chuva, eu praticamente quase nu, velas, você toda sexy nesse pijama de Hello Kitty penso que temos uma aura bem romântica aqui — ele disse me fitando intensamente.

— Não vejo nada de romântico — disse.

— Mas eu vejo — ele disse se aproximando aos poucos de mim.

— O que pensa que está fazendo? — perguntei assim que ele segurou meu rosto em suas mãos.

— No momento beijando a garota por quem estou apaixonado — ele respondeu pegando os meus lábios. Não foi calmo, mas também nem tão selvagem. Assim que paramos para buscar um ar me separei dele.

— Acha que pode vir aqui falar algumas palavras bonitas que eu vou me derreter por você — disse nervosa.

— Não são apenas palavras bonitas é a verdade — ele disse.

— Quer que eu acredite que em algumas horas você descobriu que está apaixonado por mim? — perguntei rindo incrédula.

— Exatamente, mas se quiser não acreditar... — ele começou a dizer.

— Eu não acredito — disse seria.

— Então terei que te beijar mais algumas vezes para provar — ele disse simplesmente quebrando a nossa distância. Assim que chegou perto de mim me agarrou e me levantou e começou a me beijar colocando meu corpo encostado na porta. Minhas pernas pareceram ganhar vida e contornei sua cintura.

— Emmett — sussurrei assim que ele deu uma trégua indo na direção do meu pescoço. — Não faça isso comigo.

— Isso o que? — ele perguntou.

— Isso — respondi mostrando a posição que estávamos.

— Então quer que eu pare? — ele perguntou mordendo a minha orelha enquanto sentia algo bem grande no meio das minhas pernas.

— Sim — respondi nada convincente.

— Tente mais uma vez e quem sabe eu acredito — ele disse agora tentando retirar a minha blusa.

Estava tendo uma batalha enorme entre cabeça e coração e nos sabemos quem ganha à maioria das vezes. 

— Você me ama, eu te amo, podemos transformar isso em algo muito mais prazeroso — ele disse me fitando. — A escolha é sua amor.

Pov’s Emmett

Depois de dito aquilo Rose ficou me encarando. Acho que não saberia o que dizer caso ela não quisesse. Então ela iniciou o nosso beijo. Muito mais selvagem. A porta não oferecia conforto então fomos para o sofá. A coloquei deitada enquanto lentamente tirava sua calça. Rose não oferecia resistência. Comecei com pequenas caricias com a mão em seu sexo enquanto a beijava. Em meio a beijos e suspiros meu nome foi sussurrado. Assim que o corpo dela sofreu pequenos espasmos soube que havia conseguido. Seu cabelo estava grudado na testa e a pouca luz oferecida faziam seus olhos parecerem nublados.

— Minha vez — ela disse e inverteu nossas posições. Minha única vestimenta foi arrancada de mim e tomei o melhor sexo oral da minha vida. Tanto que agora quem sofria os espasmos era eu. 

Nessa posição que estávamos Rose encaixou seu seco no meu e começou a cavalgar. Subia e descia rápido e passado um tempo tivemos nossos orgasmos juntos. Ela colou a sua testa na minha e me beijou. Um beijo intenso que parecia ser o ultimo. Ela então desfez o nosso contato e começou a se vestir.

— O que está fazendo? — perguntei calmo.

— Olha Emmett eu disse que não bastariam algumas palavras bonitas — ela disse nervosa.

— Amor nos fizemos sexo — disse.

— Sim fizemos, mas isso não quer dizer que você me ama e sim que fodi extremamente bem — ela disse agora toda vestida. 

— Extremamente bem — disse com as sobrancelhas levantadas.

— A questão não é essa isso que aconteceu já estava previsto, sentimos atração um pelo outro, mas enquanto para mim e algo mais para você não passa de sexo — ela disse chorosa.

— Ei — disse segurando seu rosto. — Não foi apenas sexo. Eu te amo — disse secando as lagrimas. — Sei que esta confusa e precisa pensar, mas não pense que isso foi apenas sexo para mim. 

— Emmett... — ela começou a dizer.

— Promete — disse firme segurando seu rosto.

— Prometo — ela disse. Aproximei-me e lhe dei um beijinho.

— Por favor, Emmett para — ela pediu parecendo cansada. Ela se soltou lentamente de mim. — Não vou te expulsar, porque esta caindo um temporal, mas assim que passar, por favor, vá embora eu preciso pensar nessa montanha russa de emoções — ela pediu.

— Você se arrependeu? — perguntei chateado.

— Não — ela respondeu firme. Não parecia mentir. — Mas preciso de espaço para pensar.
Concordei desanimado e fui surpreendido por um beijo dela. Calmo, ela então se afastou de mim e fechou a porta do quarto. Cai no sofá com um sorriso no rosto. Pelo menos não estava tudo perdido.