Make me Smile escrita por Fanny


Capítulo 9
Capítulo 8 - Instituto Xavier


Notas iniciais do capítulo

Como sempre, demorei. Eu já estou de férias, isso mesmo. Você devem estar se perguntando: Se já está de férias, porque não está postando mais rápido?
Yeah, eu deveria estar postando mais rápido. Mas nas férias, eu viajo muito. E raramente fico em casa. Sinto muito!

Tentarei postar o mais rápido possível agora! Prometo :3
Nada a declarar, boa leitura ^^



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Avalanche - Nick Jonas

Eu nunca quis que terminasse assim

Agora o para sempre parece o passado

Pedir desculpas é algo que simplesmente não consigo fazer

Dá pra ver que estou desmoronando?

O fim de uma queda

~♥~

Pela última vez Delilah respirou fundo. Aquilo só poderia ser um pesadelo, acordaria daqui a pouco. No entanto, não era assim. Sabia exatamente que aquele pesadelo mal havia começado, e dessa vez não escaparia de Hector. Teria de enfrentá-lo com toda sua força inexistente.

Ela era fraca perto dele. Covarde.

— Lila, está me ouvindo? – a ruiva chamara pela terceira vez.

— Sim, estou. – afirmou balançando a cabeça instintivamente.

— Para de mentir, Lila. – acusou Tony, olhando-a com preocupação. – Eu te conheço muito bem. Não sou seu melhor amigo como o Légolas ou o Salsicha, mas tenho certeza que por dentro está apavorada.

— Não estou apavorada. – esclareceu, fitando seu redor. – Estou em êxtase, com raiva, ódio. Todas as emoções existentes nesse mísero mundo. – encarou ambos os homens que deveriam estar boiando.— Olá Dr. Banner e Thor.

Thor apenas balançou a cabeça em um gesto de cumprimento. Bruce que já havia conhecido um tempo atrás na época da Iniciativa, apenas sussurrou um olá.

— Eu vou atrás dele. Hector deixou a localização de presente para mim no seu computador, deveria ter certeza que iria hackea-lo. Rússia. – olhou para a ruiva de soslaio – Então, preciso de alguém que fale russo.

— Parabéns, procurou a pessoa certa. – Romanoff deu um riso, afirmando gostar da ideia. – Fury vai te matar.

— Deixemos que Nick fique com raiva.

— Não acha meio perigoso? – Steve perguntou, fitando-a nos olhos. Aquilo já estava virando algo pessoal.

— Sim, muito perigoso. Por isso que estou indo. – Lila sorriu de canto, suavizando a expressão. – Relaxa, Rogers. Ninguém vai morrer além de Hector, eu acho.

— Essa é minha garota! – Tony apontou para Delilah. – Precisamos de um plano para pegar Hector e PUF – gesticulou com as mãos. – Acabar com tudo.

— Não era você Stark, que disse que não precisamos de planos, era apenas na base do improviso com estilo? – alfinetou Steve.

Lila não se aguentou, soltando uma risada. Clint e Thor acompanharam-a. Natasha e ambos os outros apenas deram um risinho. Tony fitou a morena com a expressão de sério mesmo?

— Muito engraçado. Vocês são hilários. Principalmente o Olaf! – Stark fez uma careta indesejada. – De mim não sai mais nenhuma ideia.

—Own! Tony ficou emburradinho agora? – provocou Lila. – Okay, certo. Ninguém é obrigado a me ajudar nisso, afinal à missão é minha e do Steve. Tirando a Natasha, óbvio, já que eu não sei e nem pretendo falar russo.

— É moleza. – assegurou a ruiva, colocando os pés em cima da mesa, sendo recebida por um olhar acusador de Steve.

— Me diga, o que estás acontecendo? – Thor finalmente se pronunciou.

— Oh, irei fazer um resumo. Um cara, que praticamente infernizou a minha vida no passado; é um psicopata obsessivo, voltou dos mortos e agora quer me matar, ou sei lá oquê. No pior das hipóteses, não é coisa boa. – ela mordeu o lábio inferior. – Hector possui apenas um ponto fraco.

— Que é? – Clint insistiu para que ela continuasse seu pensamento.

— Algo perturbador demais, Barton. Deixa isso pra depois.

[...]

Sala do Diretor – S.H.I.E.L.D| 13:00 PM

— Ouvi dizer pelos corredores que está pensando ir atrás de Hector. – a voz de Nick Fury soou um pouco tempestuoso.

Delilah passou a noite no porta aviões. Era desconfortável residir naquele cubículo para agentes, também chamado de quarto particular. Ficou nessa manhã inteira tentando de todas as formas insignificantes, evitar seu chefe. O que obviamente não deu muito certo. Maria Hill era dedo duro.

Agora estava ali na sala do diretor, esperando tediosamente um sermão.

— Está na hora de eu parar de ser covarde e enfrentá-lo, não? Não sou mais a garotinha de 14 anos, Nick. Você me treinou, está mais do que na hora de termos certeza se esse treinamento valeu mesmo à pena. – a morena pareceu pensar. – E meu experimento, Telekinesis. Charles ajudou-me a deixá-los fracos, controlar o poder.

— Tem certeza que de agora por diante pode controlá-los por si própria?

— Absoluta certeza. Só preciso ir até o instituto.

— Quanto mais rápido, melhor saberemos se isso irá funcionar. Ordenarei para que deixem o jato a sua espera, Steve vai com você. – respondeu colocando as mãos para trás, com sua pose superior.

— Steve? – olho-o indignada. – Nick, ele não sabe de nada. Só me viu em ação uma vez na vida! Porque não Clint, ou Nate? Ambos sabem da minha ‘’mutação’’.

— Porque acho apropriado que seja o Capitão. – assegurou novamente, sem dar chance para que a mesma retrucasse. – Melhor arrumar suas coisas.

Agente Rockwell se redirecionou a saída. Adentrou nos corredores, encontrando-se com Sharon Carter. Sinceramente? As duas se detestaram desde a primeira vez que se esbarraram em um dos corredores. Bom, o sentimento era mútuo. Nenhuma das duas disse sequer uma palavra, ignoraram, passando reto. Porém Lila não aguentou, soltando um bufo de ódio.

Caminhou até a sala de treinamento, onde sabia que Nathan se encontrava. Entrou, assentando em um dos bancos. Acariciou George que se deitou ao seu lado, enquanto assistia Natasha e Nate no tatame. Steve entrou em seguida, fazendo Delilah franzir o cenho. Ele estava seguindo-a?

A luta se cessou quando Natasha enforcava o agente com uma chave de braço.

— Nem diga nada. – ameaçou Nate, apontando para a amiga, que segurava um riso. Ele ofegava, estirado no chão do tatame.

— Que isso, você é mesmo um molenga, Nathan. Ou melhor, Agente Ryland. – a ruiva sorriu zombeteira. – Próximo?

— Eu – a morena levantou-se, retirando suas armas, depositando em cima da mesinha. Expulsou Nate do tatame, se colocando em posição.

No mesmo segundo, Tony entrou puxando uma cadeira, gesticulando que iria assistir aquilo de camarote. Clint esgueirou no batente da porta, com um sorriso brincalhão.

— Eu tive que chamar eles. – Nate ergueu o celular, informando que havia mandado mensagem para seus amigos inimigos.

Lila ignorou aquilo, sabendo que em seguida viria um ataque de Romanoff já que estava distraída. Estava correta. Bloqueou rapidamente o golpe da ruiva, torcendo seu braço. Natasha não perdendo, prendeu os dois braços da garotas nas costas, imobilizando-a.

— Você me treinou, Aranha. Conheço seus golpes! – constatou Delilah.

Chutou o estômago de Romanoff, fazendo quase cair. Mas manteve-se de pé. QUASE. Desviou do contragolpe da ruiva, apoiando a mão no tatame. Levantou-se, tombando para o lado; livrando-se de um bom chute.

— Tem certeza, Lila? – provocou-a. – Porque foge tanto?

— Essa doeu bem no coração. – Tony fingiu colocando a mão no peito.

— Nat, isso não é fugir. É esquematizar a tática. – sorriu vitoriosa.

Atacou Natasha, que impediu seu golpe; pegou sua mão, torcendo para o lado. Lila bufou. Usou sua força, girando para o lado, dando uma rasteira na outra mulher. Romanoff que bufou dessa vez. Quando iria atacar, Hill pôs-se a entrar no local. Fazendo Barton e Stark soltarem um muxoxo.

—Capitão Rogers, Agente Rockwell. O jato está à espera de vocês! – informou antes de sair.

—Nick te falou? – perguntou Lila a Steve, enquanto já recolocava suas armas.

— Um pouco, mas aceito explicação detalhada. – respondeu.

— Aonde vão? – Tony disse curioso.

— Em um lugar. – Lila sorriu zombeteiramente.

— Sério? Pensei que estavam indo para o espaço. – o Homem de Ferro disse irônico. Assim que Steve e Delilah fecharam a porta, Tony gritou alto demais. – Tomem cuidado. Tenham precauções! Usem camisinha.

A porta se abriu, revelando um Capitão meio rubro; e uma agente bem irritada.

— Vá para o inferno, Stark!

[...]

Westchester, Nova York Instituto Xavier – 15:33 PM

— Que lugar é esse?— Rogers perguntou, assim que desceu do jato.

— Uma escola para jovens dotados. Sendo mais específica, para mutantes. – Lila tirou sua dúvida.

Caminharam até o interior da mansão. O local era grande o suficiente para se perderem. Delilah segurou o riso vendo Steve olhar perplexo para aquelas crianças que treinavam no jardim. Cada um possuia um poder ou habilidade diferente, eram únicos. Cruzaram por uma sala, onde a morena pode identificar o Professor dando uma de suas aulas. Sem querer interferir, gesticulou que esperaria a aula acabar.

No mesmo corredor, ela pode escutar uma voz chamando-a que era muito bem conhecida.

— Ei guria! – Logan aproximou-se. Estudou Steve por um momento, antes de puxar a amiga para um abraço apertado.

— Logan, está me sufocando. – alertou ela sem ar.

— Desculpe. Faz algum tempo que não a vejo pelo instituto. – disse acendendo um charuto. – Quem é o rapaz?

— Me sinto um intrusa aqui as vezes. Logan, esse é o Steve. Steve esse é o Logan. Ou melhor, - apontou para Steve. – Capitão América. – em seguida para o amigo. – Wolverine.

— Muito prazer. – o loiro estendeu a mão, cumprimentando-o.

— Onde estão os outros? – perguntou a garota.

— Delilah, como é bom te ver. – Tempestade puxou-a para um abraço.

— É sempre bom voltar. – brincou ela. – Steve essa é Ororo. Mais conhecida como Tempestade.

Os dois se cumprimentaram. Lila olhou para trás vendo as crianças e adolescentes saírem da sala, logo após um homem de cadeira de rodas.

— Professor, eu preciso de ajuda.

Charles sorriu, ficando em silêncio. Olhou no fundo dos olhos da garota, parecendo ler sua alma. Ele assentiu após alguns segundos.

— Vejo que precisa mesmo de minha ajuda. Tem certeza disso, Delilah? Não minto que será um pouco doloroso trazer todo seu poder novamente.

— Eu posso aguentar. - certificou.

— Então sugiro trazer o rapaz, ele será de suma importância.

O Capitão e Lila se entreolharam confusos, entretanto seguiu o professor Xavier. Ele os levou até as salas do solo térreo. No caminho, cumprimentou alguns mutantes conhecidos como Bobby e Vampira. Ao entrar numa sala, um choque correu pela espinha da morena. Charles gesticulou para que ela se deitasse em uma maca. Rogers apenas ficou ao lado observando-os. O Professor andou até a cabeceira, tocando com suas duas mãos a cabeça da mulher.

— Quando escondi seus poderes, utilizei sua lembrança mais feliz. Agora será ao contrário. – informou. – Preciso que esvazie sua mente, deixe-me comandar. Para libertar suas habilidades, preciso daquela lembrança que contém raiva, dor e ódio. Será um pouco doloroso.

— Eu sei.

— Da última vez você deixou que sua lembrança fosse compartilhada com Nick Fury. Confia no rapaz?

— Você não vai querer ver minha pior lembrança, Rogers. – declarou, encarando o loiro que sorriu.

— Não se preocupe. Confia em mim? – Steve pegou a mão da garota, segurando fortemente.

— Confio.

— Acho que podemos começar. – Charles avisou, fechando os olhos, concentrando-se.

Lila permitiu esvaziar sua mente. Steve começou a sentir uma forte dor de cabeça, obrigando-o fechar seus olhos, sem desfazer da mão da agente. As órbitas verdes que antes estavam fechados, agora abertos, brilhavam como o vermelho sangue.


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Notas finais do capítulo

Certo irei explicar. Lila não é uma mutante ''pura''. Seu DNA foi modificado através do experimento. Acho que muita gente tá confusa quanto a isso.

Ahá! Próximo capítulo terá um flashback do passado doloroso de Lila. - SPOILER- Agora sim você começarão a entender tudinho :3

Se tiver bastante comentário nesse capítulo, prometo postar o próximo amanhã mesmo porque ele já está prontinho. Beijão, até os reviews ^-^