Entre Universos escrita por Universal Traveler


Capítulo 3
Abóboras gigantes, bruxos, sapa rosa e... Aquilo é um pudim?


Notas iniciais do capítulo

MAIS DE 2000 PALAVRAS, YEY!!!
*desvia de crucios, avadas, espadas, facas, tiros, cadeiras, tomates, flechas, batata frita, lápis...* Pera, até batata frita? DEIXEM A COITADA EM PAZ!!!
Sei que demorei, mas tenho explicações: 1- minha escola resolveu que não basta ter prova toda semana, e resolveram fazer todas as bimestrais desse bimestre em duas semanas, uma atrás da outra, então eu tive que estudar o tempo todo; 2- criatividade foi pra Asgard, provavelmente fez treta por lá, e creio que foi presa por um bom tempo. Tradução: bloqueio criativo.
Enfim, é isso.





DESCULPAS DO ATRASO NAS NOTAS INICIAS; LEIAM ANTES DE ME XINGAR!!!
—__
Atualizado



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– Hogwarts? Como assim? – no instante em que completei a primeira palavra, vi de relance uma estranha luz vindo da biblioteca – Mas o que...?

Estava já na sala, e então notei que a luz dourada vinha da moldura esculpida naquela placa. Já sabendo que ia dar merda, eu peguei minha mochila, coloquei de volta tudo que tinha tirado antes e segui para a estranha luz. Quando já estava perto da moldura, ela piscou e ficou com um leve brilho azul, me fazendo lembrar da caneta. Fui correndo ao escritório e peguei a caneta, e logo eu já estava de volta à biblioteca, na frente da moldura. A luz piscou mais uma vez, ainda em azul, e a moldura tomou uma cor avermelhada, no tom de um vinho. Me senti atraída pela moldura enorme, que agora parecia um pouco com um portal. E realmente.

Senti uma estranha sensação de que estava sendo desmontada e montada de novo, como se fosse um brinquedo de montar, um brinquedo lego (bela comparação a minha). Logo em seguida, eu caí em um lugar que não consegui reconhecer de imediato, mas sabia que era um gramado ou campo.

Me levantei, semicerrando um pouco meus olhos devido a intensa luminosidade, mas também de um ruído que eu tentei falhadamente detectar o que é. O que foi aquilo? Olhando à minha volta, eu vi imensas abóboras, que reproduziam sombras um pouco maiores do que elas devido ao sol que se punha. Abóboras são menores do que 80, 90 centímetros de altura, não? Pois aquelas tinham uns noventa centímetros de altura e parecia ter quase um metro de diâmetro, a menor que eu vi era verde e tinha apenas vinte centímetros de altura.

Visualizei uma cabana não muito longe das abóboras, e notei que o ruído vinha de lá. Quero dizer, não é exatamente um ruído, mas sim latidos. Andei apenas cinco passos em direção à cabana, observando o cenário em volta – um enorme castelo atrás (ou seria na frente?) da cabana, e do outro lado uma floresta - , quando de repente a porta da cabana se abre com um estrondo. Olho meio assustada para a porta, pensando em mil coisas, e recuo dois passos quando um gigante aparece com um cachorro enorme do seu lado.

– Quem é você? O que faz aqui? Os alunos só deveriam chegar de noite – Hagrid dispara.

Sim, Hagrid. Minha cabeça estava a mil e eu só me toquei que estava em Hogwarts agora. Hogwarts... HOGWARTS! O PORTAL! Pera... AAAAHHH MINHA CABEÇA!!!

Tentei estabelecer uma lógica para isso, mas... Caralho, Hogwarts! Acho que deve ser aqueles hieróglifos e a moldura... Aquilo era, é um portal! E me trouxe para cá... E se me trouxe para esse universo, eu devo estar em determinado período da história, mas então qual livro de Harry Potter eu estou? A Ordem da Fênix? O Prisioneiro de Azkaban? Será que apareci durante o ano letivo? Não, Hagrid acabou de falar que os alunos chegam essa noite, então estou provavelmente no início de algum livro... Mas qual?

São muitas as perguntas na minha cabeça, que nem percebi que Canino parou de latir e me encarava como se esperasse que eu desse comida a ele.

– E-eu posso explicar.

– Então explique. – Hagrid disse, mas logo ajustou sua fala – Explique-se na sala de Dumbledore.

Depois de um tempo cruzando o campo, subindo escadas que se movem, quase ser morta por quase cair de uma altura absurda (devido às escadas), e ainda ser provocada pelo polgerteist da escola – vulgo Pirraça - , finalmente chegamos na sala de Dumbledore.

Quero dizer, na frente da estátua que guarda a sala dele.

– Gelatina de limão – ô criatividade para senhas, hein... Mas admito que depois disso eu fiquei com vontade de comer gelatina de limão.

– Hagrid? O que houve? – Dumbledore perguntou. Aparentemente ele não esperava ser interrompido no momento, já que estava sentado no chão, com Fawkes no seu ombro e um pequeno caderno na frente dele. Uma pena estava em sua mão, sendo umedecida no tinteiro... Aquilo é tinta roxa?

Olha, acho que depois dessa... Pensando bem, nem vou falar nada.

Depois de Dumbledore questionar muitas coisas sobre como cheguei aqui e tal, e eu explicar (ou ao menos supor), ele pediu gentilmente para ver os itens da encomenda do anônimo. Sim, eu disse praticamente TUDO.

Ele parou por um bom tempo analisando os objetos, encarou o bracelete de serpente, analisou com afinco o tablet, folheou o livro, enfim. Parecia Sherlock Holmes analisando as pistas. E isso me deixava nervosa e ansiosa ao mesmo tempo. Nervosa por estar na presença de um personagem foda do meu livro favorito. Ansiosa para descobrir mais sobre o portal com esse personagem foda.

Por fim, ele devolveu as coisas para mim e disse:

– Senhorita Undersea, uma vez que não tem idéia de como voltar para o seu “universo”, eu lhe ofereço uma estadia aqui em Hogwarts até encontrarmos uma solução. E como o eletrônico diz que não pode interferir diretamente na história...

– Pera, como assim? – eu não tinha olhado o eletrônico desde que cheguei.

Quando olhei o tablet, estava bem destacado no lado da lista: “NÃO AFETAR DIRETAMENTE A HISTÓRIA”, e todas as sagas de livros estavam destacados em negrito, exceto a saga de Harry Potter. Toquei em cima do nome, exibindo todos os quatro primeiros livros da saga. No lado da lista, estava a capa de a ordem da fênix.

A minha conclusão é de que eu estou no começo do livro de A Ordem da Fênix. É, isso esclarece muita coisa, só não o motivo de ter vindo até aqui.

– Eu aceito a estadia.

– Certo. Como você disse, conhece a história desse universo até determinado ponto no futuro. Então creio que sabe algo sobre o castelo, certo? – eu assenti, e me dei um tapa mentalmente por não ter pego aquele exemplar de Hogwarts: Uma História que estava na escrivaninha – Faremos agora a seleção, e em seguida lhe indicarei o salão comunal de sua casa.

Ele pegou o Chapéu Seletor e fez um sinal para que eu sentasse no chão.

– Não se preocupe, alguns elfos passaram pano no chão hoje de manhã. É que o banquinho já está muito antigo e tem chances de quebrar, e eu encomendei um novo essa manhã.

Certo. Lá vamos nós. Farei um teste que já fiz mil e uma vezes na internet - a diferença é que agora é real, eu vou colocar o Chapéu Seletor verdadeiro, e Dumbledore está na minha frente.

"Ah, vejo que você é a garota a quem eu esperei por muito tempo..."

"Pópara, comassim?"

"Detalhes, detalhes... Você descobrirá mais quando for preciso. E quando encontrar seu pai."

"Meu pai... Ele... Ele morreu..."

"Ah, sim, certo. Não vou me intrometer em assuntos de famílias... Vejo que é corajosa... Leal... Ambiciosa, de certo modo. E inteligente também..."

"Inteligente, eu? Creio que você precisa de alguns reparos..." Eu definitivamente não sou modesta. Nem me acho inteligente. Sou é lerda, isso sim.

"Então acho que você ficaria bem na..." e então ele falou/gritou a casa:

–GRIFINÓRIA.

Por quê será que eu não estou surpresa?

–Venha, Senhorita Undersea. Te levarei até os dormitórios. Até por que não tenho nada melhor pra fazer, e quero saber mais sobre esse outro universo.

Tem como ficar melhor?

...

Se passou uns cinco dias desde que cheguei. Dumbledore explicou aos alunos que eu vim de uma escola no Brasil. Não tive muitos problemas nem para me enturmar (ando mais com os gêmeos Weasley, Gina, Hermione, e o Harry também) nem para aprender os feitiços. Os básicos e mais importantes, que eu perdi por ter "pulado" quatro anos, Dumbledore me ensina. Inclusive o Patrono. Consegui fazer o meu, depois de muito esforço, e descobri que é uma raposa.

O que mais me preocupa é: como eu vou sair. Eu entrei por um portal mega estranho e abandonado, e vim parar aqui. Quero dizer, qual a probabilidade disso estar realmente acontecendo? Me belisquei várias vezes e fiz mil e uma tentativas estúpidas que fazem nos filmes (até fui beliscada pelo Bicuço), mas não acordei. Quero dizer, se isso é um sonho, não me acorde, só confirme que é um sonho mesmo. Mas se for verdade,...

Mas afinal, como poderia ser verdadeiro tudo o que eu passei aqui em Hogwarts? Afinal, o portal deve ter mais de 50 anos, e Harry Potter foi escrito quando? Em 1990. por aí (ou antes?). Minha cabeça está a mil.

Fui até o salão principal, com fome. Segurava o livro que veio na encomenda (o qual misteriosamente foi preenchido de informações assim que cheguei aqui), no qual eu o denominei de "O Código", já que a terceira página agora está em alguma língua desconhecida por mim - mas tenho certeza que não são hieróglifos - , além de que eu não tenho idéia sobre como isso funciona. Até levei a professora de Runas Antigas (Hermione tem razão: é melhor do que adivinhação), e ela falou que não conseguiu decifrar muita coisa. Me sentei entre Harry e Neville, já que o espaço estava vazio.

– E aí, pessoal.

– Onde você estava? - Rony perguntou - Digo, pra faltar uma aula da Umbridge, você precisa de um bom argumento, ou ela te leva até a sala do diretor. - eu sorri.

– Eu estava conversando com a professora de Runas sobre um negócio... Hermione!!! - a chamei, pensando se ela podia decifrar, ou ao menos adivinhar qual era aquela língua.

– O que?

– Você sabe que língua é essa? - e mostrei a ela a terceira página.

– O que cargas d'água é isso? - ela disse, claramente demonstrando que não entendia nada - Que livro é esse, Naomi?

– É um livro... Que ganhei de meu pai.

Parte do dia seguiu normalmente. Mas eu precisava falar urgentemente com o Dumbledore, então eu estava indo até a sala dele, quando uma certa sapa cor de rosa apareceu na minha frente.

– Posso saber onde você estava durante a minha aula? - ela disse com aquela voz insuportável.

– Conversando com a professora de Runas sobre um trabalho.

– E isso é motivo para faltar à minha aula?

– Sim. Eu prefiro ter aulas na Floresta Proibida, a ter que te aturar durante uma aula inteira. Suas aulas teóricas de DCAT não ajudam em nada, Umbridge. Um dia na Floresta Proibida seria mais útil e mais produtivo do que uma aula contigo, que só ensina teoria e nada de prática. Nenhum dos seus alunos passará na parte prática, a não ser que aconteça um milagre.

Como ainda estava na "hora do pique", ou seja, todos os alunos ainda estavam nos corredores trocando de salas, então a maior parte que estava perto gritou um grande "ooooooooh". (Deja vú)

– Como se atreve? Você sabe que eu...

– Que você trabalha no Ministério? Sim, eu sei. E sei também que é expert em deixar os alunos no tédio. Além de parecer uma sapa rosa.

Sim, eu disse isso. Outra onda de gritos foi ouvida. Os gritos mais altos eram os de Fred e George, que olhavam para mim como se dissessem "Finalmente alguém disse isso a ela!". Contornei a sapa rosa, que bufava, e continuei o caminho até a sala do diretor.

– Pelo menos sabe que vai ter que arcar com as consequências agora. - ela disse, me acompanhando.

– Acredito que você precise dar aula. Eu estou indo até o diretor para falar sobre assuntos pessoais. Além do mais, há alunos na sua sala, te esperando para mais uma aula improdutiva.

Nada. Ela continuou a me seguir. Suspirei, pensando no livro e em uma forma de sair da visão de Dolores. Como ela me lembra de Hera!!!

No caminho até a sala de Dumbledore, encontrei a prof Minerva, que dispensou Dolores e foi comigo até o destino. MCGONNAGAL SUA LINDA!!!

–Muito muito muito obrigada, professora Minerva! Ela já estava me dando nos nervos.

Ela riu com meu comentário, e me deixou na frente da estátua que dava para a sala de Dumbledore. Disse a senha e foi embora. Subi as escadas, bati na porta, e logo adentrei o lugar. O diretor estava conversando com Harry. Sorri gentilmente, e olhei para bruxo mais foda que conheço.

– Professor Dumbledore, preciso falar com o senhor. É um assunto particular e creio que seja de seu interesse - de onde saiu toda essa formalidade?

– Certo. Harry, creio que nossa conversa possa continuar amanhã. Até mais.

Harry se virou para ir embora, mas antes olhou para mim, como se dissesse "se cuida". Me voltei ao diretor, e relatei um pouco as descobertas do livro. Descobri ontem que a primeira página está em uma lingua similar ao grego, mas que de alguma forma eu consegui ler (não sei como, com essa merda de dislexia...). Depois de um tempo em que ambos analisamos o livro, eu encontrei um desenho na contra capa. Era o desenho do colar, dentro de um círculo, mas o círculo na verdade são letras... Como já estava tarde, eu voltei para o dormitório, deixando O Código com Dumbledore, para ele analisar melhor.

Já no outro dia, eu estava almoçando com o trio de ouro (cara, eu nunca pensei que algum dia faria isso), quando Minerva apareceu me avisando que Dumbledore queria falar comigo depois do almoço. Logo ela foi embora, nos deixando com cara de confusos. Olhei para ele, que comia calmamente uma torta de frango. O diretor viu e fez um sinal para que eu ficasse ali depois do almoço.

–O que será que ele quer? - Hermione perguntou

–Eu acho que... Ai meu Mérlin, pudim???

Pudim. Um pudim enorme apareceu na minha frente. Já era hora da sobremesa? AI MEU PAI, TEM UM PUDIM ENORME NA MINHA FRENTE???

Como sou uma pessoa super civilizada, peguei um quinto do pudim. O lugar já estava esvaziando, e eu continuava lá. O trio já tinha ido, e eu disse que não iria pois estava com dor de cabeça e logo passaria na ala hospitalar para pegar um remédio.

–Só pra não ir na aula de poções...

–Na verdade, estou com dor de cabeça justamente por causa disso. Aula de poções com a Sonserina, só de pensar me dá dor de cabeça. - eles riram da explicação, mas deixaram passar. Peguei um potinho que estava comigo e coloquei um pedaço do pudim. Estava muito bom, sério!!!

Assim que o salão ficou vazio, Dumbledore se aproximou da mesa da Grifinória.

– Senhorita Undersea, creio que você poderá voltar logo ao seu universo - senti um misto de felicidade e tristeza nessa frase - Aquele desenho, seria a forma que você voltaria. Terá que segurar o amuleto e repetir a frase. Se não der certo, creio que faltará pouquíssimo para descobrir-mos.

Assenti, pegando o meu livro, que Dumbledore estendia para mim. Dei outra colherada no pudim.

– Será que eu poderia levar mais desse pudim? Está incrível!!!

– Obrigada, senhorita Undersea - uma vozinha aguda veio de perto de Dumbledore. Dobby.

– Ai meu pai, que fofo! - eu disse, olhando para Dobby, e seus olhos brilharam com o elogio.


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Notas finais do capítulo

Gente, por acaso tem alguém gostando da fic? Pq eu quase não vejo pessoas comentando. COMENTAR NÃO FAZ CAIR DEDO, PESSOAL!!!
Accio leitores fantasmas /~~
Bjos, e por favor, COMENTEM!!! DEIXEM REVIEWS!!!
[N/TonyStark: DÁ PRA PARAR COM ESSA BARULHEIRA NA SALA DE ELETRÔNICOS??? PQP, EU QUERO DORMIIR!!] [N/ClintBarton: nem é estressado...] [N/Thor: sabia que deveria voltar pra Asgard... Desconfiei que isso aconteceria aqui na Mansão dos Vingadores...] [N/NatashaRomanoff: a partir de hoje, vai acontecer com frequência durante pelo menos duas semanas] GENTE, DÁ PRA SE AQUIETAREM AÍ? TEM PESSOAS TENTANDO ESCREVER!!! [N/GroverUnderwood: ¬¬ estou a quilômetros dela, e consigo ouvir o barulho...]
[N/JohannaMason: posso decapitar os que não comentarem?] Deuses... Sim, Johanna, você pode. [N/Deadpool: eu também?] Sim. Agora eu vou dormir, se não se importam. [N/BruceBanner Obrigado, meu senhor.]



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