Entre Universos escrita por Universal Traveler


Capítulo 2
Reformando um lugar que parece ter a idade da minha bisavó


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, leitores fantasmas, deuses e mais qualquer outro idiota como eu que está online a essas horas. São 01:30 da madruga de um domingo, acabei de chegar de uma festa de slaoq (acho que o nome disso é maçonaria) que meu pai sempre faz questão de levar quase toda a família, e eu estou quase dormindo no teclado...
Não vou importunar vocês com essas coisas... Leiam o capítulo.
—__
Atualizado



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“Ai meu santo Odin. Que as parcas tenham piedade de mim agora”

Entrei no lugar, e tive uma estranha sensação de que aquilo ia dar num lugar totalmente diferente. Dito e feito: assim que eu entrei, me deparei com uma sala que tinha dois sofás cobertos por um tecido branco encardido, uma mesinha baixa no centro e as paredes tinham uma cor gastada de creme. Havia dois portais em cada lateral da sala e uma janela enorme, na parede contrária à porta, que dava uma visão para uma floresta. A sala tinha também, ao lado da janela, um tipo de tela plana que eu tenho certas dúvidas sobre estar funcionando, além de um tipo de armário empoeirado (que tinha dentro nada além de um cabideiro, uma caixa de sapatos no fundo e mais poeira; se tem mais coisas, eu não notei) na parede esquerda a onde eu estou, e uma lixeira dessas de metal perto da porta de onde entrei.

No cômodo da direita, estava cheio de bugigangas como mapas nas paredes, um baú que parecia ser de madeira escura (ou estava apodrecendo), uma cadeira que parecia bem confortável, apesar de estar empoeirada, e uma mesa enorme como escrivaninha no meio da sala, na frente da cadeira, cheia de papéis com tipos de hieróglifos. Tinha uma lata com alguns lápis e canetas, todos gastos, e a lata estava em cima de uma pilha que parecia ter tanto papéis sulfites como também pergaminhos de no mínimo 10 anos. Havia uma pena linda, de uma cor de azul petróleo e lindo pra caramba, e do lado dela tinha um tinteiro quase vazio e seco. Estava bem bagunçado e com uma camada de poeira com cerca de 1 cm e meio de espessura. Alguns poucos livros estavam ali na mesa, que eu por um milagre consegui ler uns três: “Tesseract e sua história”, “Hogwarts: uma história” e “O Hobbit”. Eu resolvi não me dar o luxo de descobrir isso agora. Vou terminar essa turnê pelo lugar misterioso.

No cômodo da esquerda, eu encontrei estantes que cobriam quase toda a parede contrária ao portal. Nas outras paredes não tinha nada, além de um canto da parede à direita que era de puro ferro. Na verdade, eu não acho que seja feito de ferro. Descobri se tratar de uma placa bem comprida onde estava entalhado delicadamente um tipo de moldura. O ferro estava limpo o suficiente para que eu pudesse ver meu reflexo, deixando a moldura com um aspecto de espelho. Na outra parede tinha duas poltronas cobertas cada uma por um pano enorme, e uma porta que dava a um pequeno armário com duas vassouras, uma era normal e a outra é um tanto... Estranha. Encontrei também um rodo, uma mangueira (?), um aspirador de pó (?) e uma pia (que por incrível que pareça não está enferrujada e solta água limpinha). Nem sabão tem.

Voltei para a sala. Acho que vou nomear os lugares, a sala vai se chamar assim mesmo, o cômodo da direita vai ser o escritório e o da esquerda vai ser a biblioteca. Enfim, voltei para a sala e tirei um pano que cobria um dos sofás, revelando um móvel lindo pra caramba, de uma cor marrom acinzentada. De novo: QUE LINDO!!! E nem estava com muita poeira. Resolvi cobrir de novo para não encardir, e fui para o escritório. Peguei uma folha que tinha uns estranhos hieróglifos e, depois de um tempinho, consegui decifrar uma palavra: Hogwarts.

Respirei fundo, tentando entender alguma coisa, e acabei inalando um pouco de poeira. Decidi que não iria mais afundo dessa loucura antes de limpar e arrumar todo o lugar. Peguei meu celular e notei que ou eu estava muito entretida/avoada ou o tempo realmente andou mais devagar, pois vi que são 10h55min. Eu tenho certeza que se passou mais de 10min desde que tranquei a casa e vim para cá, na verdade acho que esse foi o tempo para chegar ao beco... Resolvi voltar para casa, pegar algumas coisas para limpar o lugar, como sabão e panos limpos, e também almoçar alguma coisa. Hesitei em talvez deixar alguma coisa ali ou pegar algo, então deixe tudo no lugar e saí dali.

A uma quadra do lugar onde aquele estranho portal se abriu, tinha um restaurante que eu gosto de frequentar. Almocei lá mesmo, e depois eu fui num mercadinho a duas quadras de distância do restaurante, onde comprei sabão em pó, um aromatizador de ambientes e um espanador de pó. Procurei mais coisas para limpeza, mas o resto que eu precisava ou já tinha na minha casa ou já tinha n’A Toca. Peguei um pacote de biscoitos wafer e fui pagar tudo.

Saindo do mercado, voltei para a minha casa e coloquei nas sacolas do mercado dois panos de chão e alguns papéis de scrapbook que eu tinha. Passei numa papelaria e comprei uma dúzia de lápis, uma dúzia de canetas, e uns dois corretivos. Quando perguntei se eles tinham tinteiros, a mulher que me atendeu (uma senhora que aparentava ter 50 anos) riu de leve e me mostrou tinteiros daqueles antigos com algumas cores variadas (ele tem!). Peguei apenas dois pretos, um azul escuro e um vermelho. Paguei tudo e voltei para o beco.

Algumas pessoas estranharam um pouco, mas eram pouquíssimas, pois na minha cidade as pessoas são muito foda-se para com os outros. Entrei no beco e andei até o fim, coloquei a pedra do medalhão no lugar e entrei n’A Toca. Estava do jeito que eu deixei.

Coloquei as sacolas na mesinha do centro que cobria cerca de um quarto da sala. Peguei um pano de chão na sacola e fui até o armarinho que tem na biblioteca. Molhei todo o pano e torci, tirando o excesso. Voltei até a sala e limpei toda a mesinha de centro – o que demorou um pouquinho, já que o pano não é tão grande. Depois eu depositei o pano na borda da pia e peguei o aspirador de pó, e percebi que ele estava na frente de uma tomada. Enquanto aspirava o pó dos cômodos, encontrei uma tomada na biblioteca, três na sala e dois no escritório. Depois de retirar toda a poeira, descobri que por baixo de tudo tinha um chão de madeira polida que cobria toda A Toca, mas que ainda estava um pouco suja. Passei um pano no chão e depois ainda limpei um pouco as paredes, que eu acho que vou ter de pintar, pelo menos as paredes da sala. Mas isso deixa para depois.

Depois do que eu achei ser uma hora, terminei de limpar absolutamente toda a sala, incluindo o armário, e consegui ligar a TV (pois é, a TV está funcionando. E tem SKY!!!). Procurei um canal que tocasse só musicas e deixei o controle (que encontrei numa gaveta do armário) na mesinha do centro. A sala está limpinha, e eu cheirei o ar, agora com um leve aroma de lírios e outro tipo de flor(pelo menos eu acho que é uma flor), que provinha da floresta. Eu tinha aberto a janela enquanto limpava, mas agora eu fechei, com medo de que algo apareça e entre enquanto eu estou num outro cômodo.

Mais duas horas se passam quando eu terminei de limpar tudo, mas quando eu olho no meu relógio de pulso percebo que passou nem trinta minutos desde que eu comecei a limpar a sala. Pelo visto o tempo aqui passa um pouco (lê-se muito) mais devagar. Volto para a sala e pego as coisas que comprei. Deixo o espanador em cima do armário (espero que eu lembre que guardei ali), coloco o aromatizador na mesinha do centro, e... Bem, só. Tirei metade do que tinha na minha mochila, comi umas duas barrinhas de cereal e tomei um pouco d’água. Pego uma sacola vazia do mercado e a uso como lixo, jogando dentro dela as embalagens das barrinhas.

Vou para o escritório e começo a trabalhar no local, tentando arrumar aquela bagunça. Separei os papéis sulfites numa pilha, os pergaminhos noutra pilha e uso um dos livros para segurar cada pilha. Encontrei três gavetas em cada lateral da escrivaninha, e cada gaveta tinha objetos variados. Nas gavetas da esquerda, encontrei, de cima para baixo: vários lápis muito antigos, alguns gastos, junto a um apontador que estava cego e uma borracha; umas três canetas, sendo duas delas sem tintas e totalmente gastas, e a outra é dourada com listras de tons incomuns de vermelho e azul, não parecia funcionar à tinta; e uma lupa. Nas gavetas da direita, encontrei, na mesma sequência de cima para baixo: alguns tinteiros de cores variadas, mas as que predominavam era as cores preta e azul, e aproximadamente metade das tintas estavam secas; algumas penas, que não me atrevi a pensar de onde vieram, mas uma vermelha se destacava , sua cor parecia a mesma de uma fogueira; e uma cola que venceu em 2000 , algumas fitas adesivas nas quais só uma tinha cola o suficiente para grudar num papel, uma tesoura cuja lâmina tinha uns nove centímetros, uma régua de trinta centímetros e outra de 15, e uma trena.

Tirei todos os lápis dali, os jogando no lixo improvisado, e logo algumas poucas canetas se juntaram a eles. Pus a caneta dourada em cima da escrivaninha – eu tenho a estranha sensação de que vou precisar dela - , coloquei alguns lápis que tinha comprado no lugar onde antes tinha os velhos. Não mexi muito nas penas, apenas joguei as que estavam quebradas (apesar de que eu provavelmente não vá usar muito, mas nunca se sabe), assim como as fitas adesivas que não grudavam e a cola fora de validade. Peguei uma folha sulfite e a cortei em doze pedaços. Escrevi apenas em seis deles “Lápis”, “Canetas” “Tinteiros”, “Penas”, “Materiais” e “Outros”, colei cada um em sua respectiva gaveta e transferi a lupa para a mesma gaveta onde fica os materiais. Feito essa breve organização (para que eu não me perca e fique gastando tempo procurando futuramente), eu dei uma olhada nos hieróglifos. Não entendia muita coisa além de algumas letras, juntei todos as folhas que tem hieróglifos numa pilha, contando uns 13 pergaminhos. Eu pensei que teria menos, e então pensei de onde e para quê seria aqueles hieróglifos.

Quanto ao baú, eu descobri que a madeira foi muito bem envernizada, polida e entalhada, pois está em ótimo estado. Na tampa do baú, tem entalhes de vários desenhos lindos. Mas não consegui abrir de jeito nenhum - e tem uma fechadura (então é óbvio que não vou conseguir abrir sem uma chave, dãr). Mas a fechadura não tem só o formato da entrada de uuma chave, como também, abaixo dela, um desenho bem feito do mesmo cordão que usei para entrar aqui. Tento abrir depois...

Depois de organizar a escrivaninha por completo, peguei uma folha dos hieróglifos, a mesma que eu decifrei mais cedo, e pensei alto:

– Hogwarts? Como assim? – no instante em que completei a primeira palavra, vi de relance uma estranha luz vindo da biblioteca – Mas o que...?


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Notas finais do capítulo

Gente, gente, gente. VAMOS MARCAR PRESENÇA, MESMO QUE SEJA SÓ COM UM REVIEW FULERINHO? COLABOREM!!! EU GOSTO DE REVIEWS!! Se continuar assim, acho que paro... Sei lá, impressão de que poucas pessoas gostaram...
Postei a essas horas, espero que até de noite tenha pelo menos três reviews, tá? Mim gostar de reviews.
[N/PercyJackson: Biaa, vai dormir logo. É uma da madruga de pleno domingo, o que diabos você...?] Estou garantindo a minha vida, pois a filha de Hades e Loki provavelmente vai ler, vai gostar, e vai exigir. Mas aquela vaca não leu ainda... Dane-se a visita pro vovô, vou fazer ela ler.
Sweet Madness, se estiver lendo... Bem, lembre-se de que sou sua prima linda. E foi você que prometeu que leria. Mande a Umbridge para o Tártaro, não eu! (falando nisso, acho que ela vai gostar de conhecer a Medusa)
Bjos pessoas e leitoresfantasmas, e não se esqueçam: SEMPRE DEIXE REVIEWS NA FANFIC!!!
E pensar que futuramente vocês que estarão me ameaçando para postar logo... Só digo uma coisa: minha criatividade tem laços fortes com o povo Asgardiano e com o povo do Tio Suquinho.
Ps.: próximo capítulo só na próxima semana



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