The Bastard Heir escrita por Soo Na Rae, Lady Ravena


Capítulo 37
Capitulo 31 - Filósofos e apaixonados.


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, aqui mais um capítulo para vocês, minhas princesas e espero que curtam.
Olha, primeira vez que TBH a ordem de caps seguiu
Eu
Mellyne
Eu
Mellyne, o proximo.
È que geralmente sou eu, e mais varios caps da Mellyne hahahaha. Ai gente não è que eu não queira escrever, è que a Meel escreve mais rapido mesmo.

Bem pela primeira vez eu não tenho muito o que dizer nas notas iniciais hahaha
Boa leitura então, beijos.



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Capítulo 31.

Filósofos e apaixonados.

“O homem comum fala, o sábio escuta, o tolo discute” - Sabedoria oriental

Dan Gibson – A passing storm

Hannelore & Nikolaus.

A chuva, que começou devagar e sem muitos estrondos, suave e lenta, agora estava forte e um pouco barulhenta. Suas gotas encontravam-se com o chão do pátio no centro ao céu aberto, deixando tudo molhado e talvez escorregadio. O céu escuro, as trovoadas e a forte ventania deixavam tudo com um aspecto mais assombroso. As janelas do convento foram fechadas para impedir que as chamas das tochas e da lareira apagassem.

— Como seria o mundo com apenas uma religião? Uma religião baseada no amor ao próximo, na caridade e no bem — indagou Hannelore, roubando a atenção de Klaus, que se encontrava lendo um livro qualquer.

— Isso resultaria em um mundo melhor — respondeu. — O que esta longe de acontecer.

— São tantas interpretações, tantas e tantas que às vezes até me pergunto sobre a verdade — caminhou até ficar de frente a uma pintura antiga, uma pintura da Virgem trajada em seu manto azulado e segurando seu Sagrado Filho.

— A verdade é muito relativa, talvez a única verdade que possuamos nesse mundo é a que todos vamos morrer um dia — pôs o livro sobre a mesinha logo à frente. Suspirou, estava com muito sono, porém quando iria se levantar a voz da princesa o interrompeu.

— Sim, a verdade é relativa — virou-se para Klaus com as mãos para trás de seu vestido. — Então por que as religiões, não apenas a nossa, mas todas impõem algo como se fosse uma verdade absoluta? Criam dogmas e outras leis. Nada pode ser questionado ou confrontado, tudo que vem de fora é considerado demoníaco. Não acha que o certo seria que as religiões nos incentivassem a buscar o conhecimento, questionar e descobrir o desconhecido, assim nós formularmos nossos conceitos, buscando a informação em nosso interior, como os gregos ensinavam. Isso revolucionaria as coisas de maneira inacreditável.

— Poder, simplesmente poder.

— Claro — deu com os ombros e voltou a caminhar pela sala. — Enquanto houver aqueles que encham o espetáculo, sempre haverá aquele para dirigir a plateia.

— Se as pessoas ousarem falar algo oposto terminarão seus dias na fogueira.

Hannelore suspirou.

— Incrível como colocar poder nas mãos de um homem o leva a pensar que é um deus, todavia ele esquece que faz parte do ciclo da vida. Vai morrer e seu corpo apodrecerá como o de qualquer criatura viva neste planeta, pois a natureza empresta o corpo e no final vai querer de volta.

Foi novamente até a janela, onde observou a noite chuvosa, pensando se estariam preocupados no castelo. Klaus por outro lado ficou pensativo, dialogar e discutir sobre algum assunto qualquer sempre lhe foi muito interessante, mas nunca parou para discutir sobre religião com alguém, muito menos uma mulher e princesa. Sempre guardou suas opiniões para si.

— O céu sempre esteve acima de nós, mas aqueles que carregam o lenço nos olhos preferem viver na escuridão mundana comum e corrente, contudo aqueles com os pensamentos mais avançados sempre vão querer o avanço e desvendar o mistério, para assim descobrirem a luz.

Finalmente conversar com Hannelore parecia-lhe algo interessante, ainda era cedo para dizer algo, porém ele estava gostando de seus posicionamentos um tanto polêmicos.

— Pensei que damas reais não gostassem de discutir assuntos relacionados a questionar religião.

— Esta aqui sim — afirmou sorrindo.

— Mas a senhorita parece ter mais dúvidas, que saber de alguma coisa — ousou dizer.

— A dúvida é o principio da sabedoria, como dizia Aristóteles! Tenho muitas perguntas, porém muitas vezes tenho que tentar descobrir por mim mesma, pois aqueles que se dizem sábios falam muito e pouco sabem.

— E quando souber, pretende espalhar para o mundo? — perguntou risonho.

— Não — ela disse, em seguida sentou-se ao seu lado. — Se não eu estaria sendo como os outros, que fazem interpretações que sequer entenderam direito apenas para ganhar glória e poder, alienando massas e fazendo desse mundo o que ele esta hoje. Ora essa, senhor Nikolaus, eu nem conheço a mim mesma, chamo-me Hannelore pôs colocaram este nome em mim e morrerei como qualquer criatura.

— Deveria acusa-la de blasfêmia? — indagou com um sorriso leve.

— Se fosse um fanático, sim! Mas sei que não é.

— Como pode saber?

— Por que se fosse, teria me ofendido logo quando comecei a questionar a nossa fé dominante, mas ouviu-me atentamente e ainda esta sorrindo, pois com certeza eu devo ter deixado muitas minhocas na sua cabeça — e riu. — Isso era exatamente o que eu desejava, assim como eu cai em sua conversa sobre politica. Sei que desejava apenas me testar, Senhor Heidelberg. Claro que sei dos problemas com Hessen, sou a princesa herdeira, não sou? Foi algo que o Senhor Hauser e tia Genova trataram de me explicar nas primeiras semanas do castelo.

Klaus arregalou os olhos, deveria ficar um pouco encabulado. E ficou, por alguns instantes, mas o sorriso de Hannelore lhe fez rir no final.

— Até que é esperta... — achou que já fosse intimo para chama-la pelo seu apelido — Hanne!

— Eu diria apenas observadora, assim como pude observar que tu pode ser um grande sábio e conselheiro um dia, pois sabeis ouvir com atenção, enquanto muitos preferem criticar logo de cara... Obrigada. Depois de Rosa, precisei esperar anos até poder conversar tão abertamente com alguém.

— A senhorita sempre foi assim? — perguntou naturalmente.

— Sempre tentei possuir a mente aberta, meu coração sempre me disse para nunca me apegar a algo que força pessoas a crerem em algo, algo que nem elas têm a certeza.

— Por que não pode ser assim o tempo todo? — perguntou aparentemente encantado com essa Hannelore.

— Por que nem todos estão prontos para ouvir e não quero acabar que nem Copérnico.

— Acreditais nas teorias de Copérnico sobre a terra redonda? — perguntou mais fascinado ainda.

Hannelore enrubesceu, nunca tinha comentado isso antes, sempre guardou isso para si e apenas.

Ela assentiu.

— Estava lendo alguns livros da biblioteca do castelo, os que ficam mais escondidos, e achei pergaminhos traduzidos do grego para o alemão sobre as teorias de Pitágoras que confirmam o que Copérnico tentou nos dizer.

— Nossa, devem ser raríssimos — sussurrou para si mesmo. — Comentei isso com o confessor da capela próxima a minha casa, ele me obrigou a rezar trinta vezes o Pai Nosso e trinta vezes a Ave Maria.

— Mas não conte para ninguém! — e pôs o dedo em seus lábios. — Shh, ou nós acabaremos queimados.

— Conte comigo, Alteza — inclinou a cabeça, sorriu e depositou um beijo na mão da jovem.

Klaus concluiu que Hannelore não era assim tão entediante, era bom passar o tempo conversando com a mesma e trocando ideias, opiniões e questionamentos. Ela apenas precisava de alguém confiante perto para poder expor seus pensamentos, sentiu-se honrado. Isso era um sinal que ela confiava nele.

Poderiam ser bons amigos.

Edith e Dominique.

Beautiful Piano Love Ballad Instrumental - Only You.

Depositou a pena branca no pequeno pote de tinta, e pôs-se a escrever sua carta.

A brancura desta fria estação esta quase em seu fim, porém ainda nos assusta e nos faz viver dias enevoados e silenciosos. Entretanto, nosso país atualmente navega no mar de uma relativa paz, ontem mesmo pude presenciar uma das damas da corte abraçar com afeto seu senhor, um militar das tropas do norte, há muito eles não se viam. Será isto um sinal de paz?...

— O que estas a fazer, Edith? Esta sentada ai há bastante tempo — indagou Dominique, que se encontrava sentada em uma das almofadas do chão, próxima lareira para se aquecer daquele frio.

— Escrevendo uma carta para Heiner, meu irmão mais novo, em duas semanas será seu aniversário de doze anos e faz meses que não o vejo. Heiner sempre fora mais ligado ao lado polonês da família e optou por viver com nosso tio João, o rei.

— Eu não vejo meus irmãos há anos — murmurou e depois voltou a estender suas mãos perto da fogueira. — Que quentinho — disse toda preguiçosa.

— Uma viagem daqui para Polônia dura exatamente duas semanas, então estou escrevendo agora e amanha peço para um dos cortesões que estiverem viajando levar a cara para ele.

O barulho das lanças cessou o clima silencioso da sala das lareiras, onde os membros da corte costumavam há passar o dia durante o inverno. A duquesa de Brauner entrou com os braços cruzados, os guardas novamente fecharam a passagem após a entrada da nobre.

— Edith, vistes vossa prima? — perguntou e seu semblante estava realmente preocupado.

Dominique voltou-se para trás quando ouviu a pergunta. Hannelore ainda não tinha retornado? E se ela não havia retornado, quer dizer que Nikolaus também não tinha. Mas talvez eles já estivessem retornado e apenas estavam cansados demais para sair de seus respectivos aposentos.

— Senhora Genova, eles já voltaram? Sim, não é? — indagou apreensiva.

A duquesa apenas negou com a cabeça. Dominique sentiu-se triste, o cão não estava na casa.

— Tenho medo que esteja presa na carruagem nesta chuva... — ela admitiu assustada. — Por Cristo, primeiro fora Wanda e agora Hannelore... Ainda bem que a primeira já esta salva e em seu quarto. O rei esta preocupado, ele notou que a princesa não esta no castelo e temo, pois fui eu que permiti que Vossa Alteza fosse neste passeio, mesmo sabendo que Willian não quer que Hannelore saia do castelo sem uma grande escolta. E só quinze guardas estavam lhe acompanhando! — pôs as mãos juntas. — Eu rogo Nossa Senhora, que os hereges fiquem longe da minha menina...

— Fique calma, minha tia — pediu Edith. — Provavelmente perceberam a chuva e resolveram ficar no convento. Hannelore é esperta.

— Espero, eu espero mesmo. Não pregarei um olho até que a princesa esteja aqui.

Levantou-se na intensão de sair, porém Dominique foi mais rápida e foi até a senhora lhe pegando pelo pulso, parecendo ignorar a total quebra de etiquetas, pois precisava se curvar antes de se dirigir a duquesa mais rica do país.

Ele esta com ela? — perguntou sussurrando e muito rápido.

— Ele?... — quando a senhora lembrou-se, estalou os dedos. — Ah sim, ele é claro. O Senhor Heidelberg? Sim, eu ouvi seus pedidos mocinha, para que ajudasse a aproximar o rapaz da princesa, por isso pedi que ele a acompanhasse esta manha.

— Ah... Bem... Eu... — gaguejou. — Obrigada! Ele realmente é uma escolha sábia para Vossa Alteza...

— Me pareceu. Agora tenho de ir à capela, fazer minhas preces noturnas e rezar para que a princesa e vosso amigo estejam seguros. Boa noite a todas!

Dominique se apedrejou por dentro. Por que pedira isso? Quer dizer, sim, ela tinha que fazer isso. Queria que Klaus ficasse no castelo mais tempo. E seria maravilhoso para ela, ver seu amigo como rei. Porém seria melhor ainda ter ele ao seu lado. Só de imaginar que ele estava com Hannelore seu coração doía e a vontade de chorar surgia. Ciúmes. Estava com ciúmes.

Edith vendo o estado da amiga ergueu-se e tocou-lhe pelo ombro atrás.

— Aconteceu alguma coisa minha amiga?

— Sim, quer dizer, não! Céus estou tão confusa.

Edith riu.

— Não me surpreendo.

— Edith, você já sentiu algo forte por alguém? Tão forte a ponto de querer que essa pessoa fique sempre ao seu lado...

A pergunta atingiu Edith subitamente de surpresa, como a trovoada que ocorrera, lembrou-se rapidamente daquele baile. Dele... De seu beijo... Não havia o esquecido e nem queria esquecer. Robert ainda estava em sua mente. Era uma tarefa complicada ter que passar todos os dias pela biblioteca, onde ele mais costumava ficar, e vê-lo de longe. Queria poder tocar no seu rosto, ganhar mais beijos e declarações amorosas. Entretanto ela deveria ser para ele apenas uma lembrança “a moça mascarada”.

— Dominique... — ela abriu a boca para falar, contudo fechou novamente e negou. Não falou de Robert nem para sua maior confidente, sua irmã mais nova, então no momento nunca comentaria com outra pessoa.

Vientos Castellanos

Teresa de Avis.

O vivo sol matinal entrou furtivamente em Lisboa sem oferecer qualquer ponta de calor, e tanto os viajantes como os amigos congratularam-se pelas suas capas, mantos e casacos de pele àquela hora da manha.

Deveria partir apenas em poucos dias, mas seu pai decidiu que iria ser naquele dia seguinte que a filha viajaria para Hessen, reino no qual seria Rainha. O dote pela Infanta fora alto e seria algo muito proveitoso causar uma boa imagem para o país, a de que eles levavam a sério seus contratos e alianças. Entretanto os pensamentos e sentimentos da princesa ainda eram ofuscados pela ambição dos conselheiros e embaixadores do reino, que estavam encantados com aquela aliança entre o reino lusitano e o reino hesseniano.

Teresa estava ansiosa e desesperada pela viagem, uma vez que era obviamente inevitável. Mexia com dedos nervosos no chapéu de veludo verde claro de viagem, puxando pela enorme aba e fazendo e desfazendo os laços brancos. Em consequência do frio matinal, aconchegou-se em um abraço a si mesma em seu manto de um verde mais escuro.

As risadas e brincadeiras de três, dos seus cinco irmãos, a fizeram ficar um pouco mais calma. João, Isabel e Beatriz, os pequenos infantes estavam no porto para se despedir da mais velha. Luís tinha dois anos e Fernando apenas alguns meses, por isso ficaram no palácio, mas Teresa depositou um beijo em cada um deles. Sentiria tantas saudades de seus irmãos.

— Teresa — gritou à pequena e bela Isabel de cinco anos. 

Teresa piscou para sair do mundo dos sonhos e se concentrou em Isabel, agachou-se para receber a irmã em seus braços.

— Meu amor sentirei tanta vossa falta — afirmou Teresa acariciando os cabelos da mais nova.

 

— Princesa — a voz do pequeno poeta lhe soou triste.

— Senhor Luís, tu veio despedir-se de mim?

— Eu prometi que faria para a Senhora um livro de poesias, por isso não preguei meus olhos durante a noite.

— Isto é sério? — perguntou perplexa.

Ele lhe estendeu um livro de capa vermelha, cuja capa estava decorada com fios dourados e a letra T em seu centro. Teresa rapidamente abriu na primeira folha.

Lembranças, que lembrais meu bem passado

Lembranças, que lembrais meu bem passado,

Pera que sinta mais o mal presente,

Deixai-me, se quereis, viver contente,

Não me deixeis morrer em tal estado.

Mas se também de tudo está ordenado

Viver, como se vê, tão descontente,

Venha, se vier, o bem por acidente,

E dê a morte fim a meu cuidado.

Que muito melhor é perder a vida,

Perdendo-se as lembranças da memória,

Pois fazem tanto dano ao pensamento.

Assim que nada perde quem perdida

A esperança traz de sua glória,

Se esta vida há-de ser sempre em tormento.

A infanta fechou o livro com o semblante mais sereno, porém quando procurou o pequeno poeta para agradecer, ele não estava mais lá. Sumiu no meio da multidão.

— Minha querida filha, não fiqueis muito ansiosa, estas levando uma pequena corte apenas para vósmecê — a Rei Manuel apertou-lhe as mãos.

Teresa não se convenceu e dessa vez sua madrasta, tia e às vezes mãe, tentou desta vez.

— Sejas corajosa minha filha, tenho certeza que em breve o Reino de Hessen será vosso lar — e abraçou-lhe, mas apenas para sussurrar em seus ouvidos. — És a Princesa de Portugal, filha do Venturoso e carrega o sangue dos Reis Católicos. Tu nasceu para ser rainha. Não sejas pessimista, pois vosso futuro esposa é um afortunado em tê-la como rainha consorte.

Teresa desvencilhou-se dos braços da rainha e aquilo fora tudo. Sorriu emocionada, a rainha sempre lhe transmitia confiança.

— Posso tentar outra vez? — perguntou o rei um tanto risonho. Teresa pôs a mão no queixo, como se estivesse pensando e com um semblante mais alegre abraçou seu pai.

— Prometo não decepciona-lo papai — geralmente ela o chamava mais de “Senhor”, ou, “Sua Majestade”, contudo esqueceu-se das etiquetas, pois aquela seria talvez a última vez que poderia chama-lo de pai.

— Prometa para mim apenas uma coisa.

— Claro, meu pai — respondeu beijando sua mão. — O que desejas?

— Jamais se esqueça de onde nasceu, onde cresceu... Vossas raízes. Promete?

— Eu juro.

Algumas lágrimas escorreram até a mão enluvada do pai, pousando como diamantes entre os dedos cobertos de joias. Segurando-lhe o rosto entre as mãos, o rei de Portugal passou-lhe os dedos pelas lágrimas que lhe cobriam as faces e beijou-a na testa.

— Desejo uma viagem segura, minha filha amada.

O porto de Lisboa nunca presenciara tanta gente, animais e barcos. Nunca se ouvira tanto barulho, nunca tivera tanta atividade. Homens cambaleavam sob o peso de sacas cheias de mantimentos de última hora.

Teresa já na caravela olhou para o mar. O navio partiria para a Itália e de lá uma grande escolta estaria lhe esperando para leva-la para Hessen, onde seu marido estaria lhe esperando, pois um homem foi à frente para chegar mais cedo.

Era seu momento. Ela seria rainha e esperava ser digna.


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Notas finais do capítulo

Mas nas notas eu tenho umas explicações para dar.
A Teresa, para quem não entendeu a primeira aparição dela no meu capítulo passado, ela era prometida do Conrad. Depois da Serafina, o rei Willian estava para fechar um contrato de casamento entre o filho e Teresa. Ela obviamente que ficou toda feliz, ela foi treinada a vida toda para ser esposa de um rei, mas ai de repente Conrad morre e ela descobre que ele tinha cancelado qualquer contrato de casamento. Óbvio que ela se sentiu ofendida, mas não guarda tanto rancor assim. Ou seja, eles iam se casar, porém o contrato nunca chegou a ser fechado. Entenderam?
Para quem presta atenção nos parentescos, perceberam que Teresa é sobrinha do Dudu, prima de segundo grau do tio Will e do Otto? Pse, naquela época muitos nobres eram parentes, pois não era estranho casar primos ou tio e sobrinhos.
Bem, espero que tenham gostado princesas. Até a próxima.