P.O.V Austin

Havia bastante tempo desde que vi a Ally pela ultima vez. Estou começando a me preocupar. Ela prometeu que estaria em casa às 14:00, e já são quase 16:00.

Sou tirado de meus pensamentos por meu telefone tocando, era Rydel.

Rydel: “Austin! Que bom que atendeu, a Ally sofreu um acidente. Ela não acorda!” Rydel chorava alto ao telefone.

Austin: “É sério Rydel? Se for brincadeira, eu juro que te mato.”.

Rydel: “Porque eu brincaria com uma coisa como essa?”.

Ela estava certa, seria demais brincar com uma coisa dessas!

Austin: “Em que hospital vocês estão?”.

Ela me deu as coordenadas e rapidamente eu já estava em frente do grande Sister Emmanuel (N/A: Esse hospital existe mesmo, eu o encontrei no Google).

Entrei e logo encontrei Trish e Rydel. Minha irmã chorava muito, ela e Ally eram muito amigas.

Rydel se dirigiu correndo até mim, e abraçou-me forte.

– Porque Austin?? – Ela me perguntou repetidas vezes, algumas cortadas por soluços. – Não é justo!! Isso não é justo! A VIDA NÃO É JUSTA!

– Se acalme Rydel. Ela ficará bem. Já avisaram ao Tio Lester e a Tia Penny? – Elas negaram. – Acho melhor avisá-los. Mas sejam cautelosas. São os pais dela. Vai doer muito.

– Ok, avisaremos. Você pode ficar aqui e esperar o médico com notícias dela?

– Lógico que sim.

Alguns minutos depois um homem jovem de jaleco – que julgo ser o médico (N/A: Não Austin, é o papai noel!) – entra na sala de espera. Ele dá uma olhada numa prancheta e fala:

– Responsáveis de Allyson Dawson? – Levanto e ando (lê-se corro) até ele. – Tentamos de tudo, ela não acorda. Se ela não acordar até amanhã, estará, oficialmente, em coma. – Aquelas palavras ecoaram em minha mente.. Ally entraria em coma? – Com licença, tenho que ir.

As meninas estão paradas na porta. Elas tinham acabado de chegar. Bom. Assim eu arranjo um jeito de falar sem as assustar.

– Então, o médico já falou com você? – Perguntou Rydel que havia parado de chorar. Só tinha o rosto vermelho.

– Bem.. sim, ele só deu uma notícia meio, inesperada, digamos. – Cocei a nuca.

– O que ele disse?

– Eles tentaram de tudo, mas ela não acordou.. – Parei e vi os olhos delas começarem a marejar. – E se ela não acordar até amanhã.. Estará...em... coma.

Elas despencaram e começaram a chorar.

– Venham aqui, ficará tudo bem. – As abracei.

P.O.V Ally (N/A: Sim, a Ally tem Pov até em coma :v)

Estava em um lugar estranho. Eu julgava ser um quarto. Ele era auzl, cheio de notas musicais nas paredes. Estou em meu quarto?

Não, não é meu quarto. É diferente.

A porta foi aberta, revelando uma garotinha loira sorridente, ela caminhava até sua casinha de bonecas. Depois, um garotinho chega. Ele era moreno.

Ele brincou com ela. Eles riam, e corriam um atrás do outro. O que me fez sorrir, simultaneamente. Tão fofos.

Um tempo mais tarde, dois adultos entram. Uma morena e um loiro. Julgo serem os pais das crianças.

– Oi papai! Oi mamãe! – As crianças falaram sorrindo.

– Oi Sky! Oi Alex! – A mulher disse e deu um beijo na bochecha de cada um.

– Oi princesa! Oi meninão! – O homem falou.

– Viu Austin, eu falei que eles estavam bem! – Austin? Mas peraí, Austin?

– Ok Ally, mas eu sou pai, DE GÊMEOS, isso me preocupa!

Ally? Austin? Gêmeos? MAS O QUÊ?