A Missão escrita por StefaniPPaludo


Capítulo 76
Capítulo 52


Notas iniciais do capítulo

Tudo que é bom dura pouco! Espero que gostem...



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Quando chegamos ao quartel, já era noite. Mas mesmo assim eu queria que nossa viagem tivesse demorado mais. Não queria ter que me separar do Júlio. Aquele avião parecia ser nosso paraíso exclusivo.

Era incrível como talvez os aviões ajudassem em nossa relação. A primeira vez que nos beijamos foi quando nosso avião caiu e ficamos sozinhos presos na floresta. E começamos a namorar, também dentro de um avião.

O destino tinha nos provado que em momentos e lugares estranhos é que as melhores coisas acontecem, exatamente quando não estamos esperando.

Mas não precisávamos nos separar. Podíamos ficar juntos ali no quartel também. Eu podia convidar Júlio para ir dormir comigo em meu quarto todos os dias. Poderíamos fazer dele o nosso novo paraíso de amor.

Meu planos foram interrompidos quando descemos do avião e encontramos uma escolta de soldados nos esperando. Não entendi a princípio o que estava acontecendo. Achei que fosse apenas uma surpresa para nós. Mas Júlio ficou tenso no mesmo segundo em que viu todos.

Quando eles começaram a se aproximar de nós foi que percebi que alguma coisa estava errada.

– O que está acontecendo? - perguntou Júlio, com sua voz relativamente calma e autoritária.

– Vocês estão presos. - falou um dos soldados, o que parecia liderar os outros. Eu reconhecia quase todos eles ali do quartel.

– Como assim estamos presos? - eu gritei. Não conseguia me manter tranquila.

Os soldados chegavam cada vez mais perto. E eram muitos. Não teríamos chance alguma contra eles. E eu nem sei se teria coragem de fazer alguma coisa. Eles eram meus colegas. Nós todos éramos soldados. Como eu poderia machucá-los?

Instintivamente Júlio foi para a minha frente, me protegendo como sempre fazia em situações como aquela. Os guardas tinham algumas armas apontadas para nós.

– Nós somos seus governantes, vocês não podem nos prender. - falou ele com a voz autoritária.

– Não são mais. E temos ordens para lhes levar direto à prisão. - o guarda fez sinal para os outros não hesitarem mais e nos algemarem.

Uns vinte guardas se aproximaram de nós, nos puxando e tentando nos segurar. Júlio permanecia na minha frente, dando alguns golpes para se soltar das mãos dos soldados e para fazer com que se afastassem de nós.

– Ninguém vai tocar em você – disse ele para mim.

Mais soldados se aproximaram e vi que não tínhamos chance alguma. Nem tentei revidar. Mas Júlio sim. Ele parecia não querer machucar muito os outros militares, mas os derrubava no chão com golpes certeiros. Uma hora ele foi para pegar a arma que tinha em seu cinto, mas acabou sendo impedido.

Um soldado me prendeu fortemente e me puxou para longe. Outros dois chegaram por trás de Júlio e o seguraram cada um por um braço. Alguns outros tiraram a arma dele e ajudaram o prender. Mas não foi fácil. Júlio continuava gritando para que o soltassem, chutando todos os soldados em sua frente e tentando soltar seu braços.

Eu tentei fazer o mesmo. Mas já tinha dois militares me segurando e eu não tive a mínima chance. Até tentei e chutei entre as pernas de um soldado. Mas no exato momento em que ele me soltou gritando de dor, o outro me prendeu com ainda mais força e alguns outros apareceram para ajudar. Me deixando completamente imobilizada.

Alguns soldados começaram a bater em Júlio. No rosto, na barriga, na cabeça. A intenção deles era fazer com que ele desmaiasse. Mas não estava dando resultado. Júlio não se deixava abalar e ainda parecia muito longe de desmaiar.

O problema era que eu não aguentava ver aquela cena. Por mais que eu soubesse que Júlio era forte não conseguia vê-lo apanhando e ficar quieta. Aquele cara que me tratava com tanta delicadeza, que me beijava com paixão, não podia ser ferido:

– Parem! Parem! Não fizemos nada. Não machuquem ele. – gritei desesperada, mas ninguém parecia me ouvir.

Continuei gritando e eles continuaram batendo, enquanto Júlio ainda tentava revidar. Um soldado que estava apenas observando a cena toda pareceu notar meu berros e se aproximou de mim, ficando na minha frente.

– Parem de bater nele! Eu tenho uma ideia melhor – ordenou ele, com a voz estridente, fazendo todo mundo o escutar e parar imediatamente – Se você não se render Anthoni, sua amiga é que sofrerá as consequências.

Sem aviso prévio ele me deu um soco forte na boca do estômago e outro na minha mandíbula. Os golpes doeram, mas tentei, assim como Júlio, não demonstrar fraqueza. Por mais que minha cabeça começasse a rodar.

– É isso que você quer? - o soldado olhou para Júlio e me deu mais um soco na barriga.

– Pare! Não! Eu me rendo! - gritou Júlio, ainda mais desesperado que eu – Mas não machuquem Liss. Façam o que quiserem comigo. Mas deixem ela em paz.

Júlio parou de tentar lutar, e deixou os soldados começarem a empurrá-lo para frente. Os que estavam me segurando fizeram o mesmo, me fazendo andar. Eu ainda estava com a cabeça zonza, não conseguia pensar e se não estivesse sendo segurada pelos soldados tinha certeza que teria caído no chão.

Por todo o caminho do quartel até o palácio, íamos com uma escolta de militares em nossa frente, atrás e aos lados. Não tínhamos a menor chance de fugir. Júlio estava indo à minha frente e de vez em quando tentava dar uma olhada para trás e nossos olhares se encontravam. Mas rapidamente os soldados faziam com que ele voltasse a olhar para a frente. Aqueles poucos segundos eram o suficiente para me fazer perceber a preocupação e a confusão que Júlio estava sentindo.

Na prisão, os soldados nos jogaram na mesma cela. Na cela ao lado de Margareth. Em seguida nos trancaram e já estavam indo embora, quando Júlio se levantou correndo e se jogou contra as grades:

– Espera aí! O que está acontecendo? Quem são os governantes agora?

Um dos soldados teve a bondade de se virar e explicar:

– Thomas é o governante. E foi ele quem ordenou que os prendessem. - sem dizer mais nada ele saiu, fechando a porta da prisão e nos deixando em um breu total.

Sem mais nada que pudesse fazer, Júlio se guiou pela escuridão e sentou ao meu lado:

– Você está bem? - perguntou ele.

– Estou e você? - eu tinha levado apenas 3 socos, ele foi quem recebeu muito mais golpes.

– Sim. - sua voz saiu dura – Só não acredito que Thomas tenha mandado nos prender. Por que ele faria isso?

Por mais que eu sempre mantivesse um pé atrás em relação a Thomas e não gostasse nenhum pouco dele, nunca imaginei que seria capaz de fazer uma coisa dessas. Mandar nos prender era traição. Principalmente com Júlio que era seu colega e amigo. Ambos tinham planejado juntos derrubar o governo. Ambos tinham concordado em ser os governantes. Mas por que Thomas agiria dessa maneira? Por que ele iria querer nos tirar do poder e nos ver presos?

– Sei lá, Júlio. - admiti. - Mas isso não interessa agora. Precisamos pensar no que fazer.

– Não tem nada que possamos fazer. Não enquanto estivermos trancafiados nesse calabouço. - nunca havia visto Júlio sendo pessimista – Quando fui preso aqui, tentei pensar em todas as possibilidades e não achei nenhuma forma de fugir.

Só então percebi o quão difícil devia estar sendo para ele ficar ali. Ele já havia sido preso e torturado naquele mesmo local. Só escapou da morte porque foi solto.

Provavelmente todas as lembranças terríveis daqueles dias estavam passando pela sua cabeça agora. Ele devia estar com medo que tudo acontecesse novamente.

– Dessa vez nós estamos juntos. - eu disse, tentando o abraçar e o confortar – Nós dois vamos conseguir pensar em alguma maneira de sair daqui. Você não está sozinho, e não vai ser como da outra vez.

– Eu preferia estar sozinho. - ele falou baixo para si mesmo.

Me levantei e fui até as grades da cela. Meus olhos já estavam se adaptando a escuridão. Comecei a pensar em hipóteses de fuga. Mas nenhuma boa o suficiente me apareceu na cabeça.

– E se a próxima vez que um soldado aparecer nós pegarmos ele e o colocarmos como refém e o obrigarmos a nos tirar daqui? - sugeri.

– Não da próxima vez que eu um soldado aparecer e sim se algum soldado aparecer aqui. Como faremos isso? Estaremos presos dentro da cela, enquanto ele estará do outro lado – ele apontou para a grade.

– Como se aparecer? Um soldado terá que vir para nos trazer comida e água. Não temos mais os antigos governantes, que não ligavam para seus prisioneiros. Por mais ruim que Thomas seja ele não vai nos deixar morrer de fome. A Margareth ele não deixou, certo? Então também não vai nos deixar. Ele deve ter um pingo de consideração.

– Liss não quero assustá-la, mas a Margareth foi tratada bem porque você deu ordens para que isso acontecesse.

Era verdade. Thomas queria matar Margareth desde o início. Eu e Júlio que havíamos o impedido.

Talvez ele tivesse nos tirado do governo e nos mandado prender por causa disso. Estava cansado de ser contrariado e queria de uma vez por todas mandar em tudo sozinho.

Não quis voltar a tocar nesse assunto com Júlio. Ele parecia estar cada vez pior. Eu tinha que me preocupar agora era em descobrir um jeito de nos tirar dali. Sentia que isso era responsabilidade minha, já que eu era quem estava melhor psicologicamente.

– Margareth! - gritei, me aproximando o máximo que conseguia da cela ao lado – Precisamos sair daqui. Você tem alguma ideia?

– Não. - ela disse com seu tom indiferente já comum a ela.

– Mas você sabe de alguma coisa? Alguma coisa que nos dê uma ideia, ou sei lá.

– Não. - respondeu de novo no mesmo tom.

– Então nos ajude a pensar. Se conseguirmos sair daqui você sairá conosco e se reassumirmos o governo ganhará sua liberdade – aquilo era uma promessa e eu iria cumpri-la se tudo desse certo.

Margareth não respondeu e eu voltei a sentar no chão sujo, na parede oposta a que Júlio estava. Não podia ficar pensando nele e tentando fazê-lo ficar bem. Tinha que focar toda a minha atenção em sair dali.

Acho que acabei dormindo de tanto cansaço e sem conseguir ter uma ideia boa de fuga. Acordei quando escutei o barulho de alguns passos pesados vindo em nossa direção.

Júlio já estava de pé preparado para qualquer coisa, e eu tive que me esforçar para ficar em pé também.

– Bom dia sargento Anthoni e minha querida pirralha –falou Thomas com um sorriso no rosto e o tom irônico, mantendo uma distância segura de nossa cela – Espero que a noite do casal tenha sido boa.

– Seu traidor! Eu confiei em você. Eu te considerava um amigo! - Júlio gritou, explodindo de raiva e se aproximando das grades e tentando alcançar Thomas.

– Júlio, calma. Isso não vai levar a nada. - puxei Júlio para trás, para que se acalmasse. Depois eu me aproximei das grades – Porque você fez isso? O que fizemos para você? - só então reparei que havia outro soldado ao seu lado – Eric? Nos ajude! Convença Thomas a nos soltar.

– Foi Eric quem me abriu os olhos para vocês. - riu alto Thomas - Foi ele quem me aconselhou a mandar prendê-los.

– O quê? - pela primeira vez desde que havíamos sido presos achei que perderia o controle. Mas respirei fundo tentando me controlar. - Por que...por que você faria isso?

Eric deu um passo para frente:

– Não me leve a mal Liss. Eu gosto de você. Te considero uma grande amiga. Mas não acho que esteja preparada para governar o país. Você e ele – apontou para Júlio – podem acabar de vez com Tazur. Thomas é o verdadeiro governante. Ele é quem deve mandar. O povo não tem capacidade de escolher alguém melhor.

– Mas... você sempre me deu forças, me apoiou. Foi você quem mais me incentivou a ficar com Júlio. - agora eu entendia exatamente como Júlio havia se sentido ontem a noite quando descobriu que Thomas, que dizia ser seu amigo, o havia traído.

– Como eu disse, você é minha amiga – Eric permanecia calmo, o que não era comum a ele – Mas Thomas é o amor da minha vida. Se você e Júlio continuassem no poder, vocês conseguiriam serem eleitos como governantes pelo povo e tirariam Thomas da jogada. O povo gosta de vocês, mas de Thomas não. E ele é o melhor governante pro país. Tentem nos entender. Isso foi pro bem de todos.

– Ta, pro bem de todos sim, sei... - eu estava sentindo cada vez mais nojo de Eric e de Thomas – Vocês vão ver como vai ficar o país sendo governando por vocês.

– Chega disso! - gritou Thomas. - Vamos embora.

– O que vai acontecer com nós agora? - perguntou Júlio, que havia se acalmado e estava escutando a tudo. - Vai nos matar?

– Ainda não pensei nisso. - Thomas deu de ombros – Mas não irei matá-los. Acho que vou deixar vocês presos ai por um tempo. - refletiu ele. Depois nos olhou com veneno no olhos – Mas, vejam pelo lado bom, vocês podem fingir que é uma lua de mel. Vão poder passar o tempo todo juntos...

Thomas e Eric se deram as mãos e saíram rindo de nós.

Perdi a noção do tempo. Talvez já fosse noite novamente ou talvez ainda fosse de manhã. Eu não tinha a mínima ideia. A única coisa que sabia era que estava lá presa com Júlio.

Não conversávamos nem nada. Apenas ficávamos sentados um de frente pro outro nos olhando. Qualquer clima romântico que existia entre nós, tinha sumido naquela situação. Não existia clima nenhum para aquilo.

Mas mesmo assim ficar olhando pra ele fixamente era o que me mantia estável. Acho que se ele não estivesse lá comigo eu já teria enlouquecido.

Não havíamos recebido nem comida, nem água desde que chegamos. Minha garganta já estava seca e eu sentia os primeiros sinais de desidratação. Também via Júlio ficando cada vez mais cansado.

Eu precisava dar um jeito naquilo. Não aguentava mais! Iriam nos matar de desidratação? Ou de fome? Isso seria a pior forma de morrer. E eu era egoísta o suficiente para querer morrer primeiro que Júlio, para não ter que ver seu corpo sem vida caído ali na minha frente.

Owou! O que eu estava pensando? Isso não ia acontecer. Thomas disse que não iria nos matar. Vamos conseguir sair. Eu só tenho que me manter lúcida e parar de pensar bobagem. Vai dar tudo certo! Eu vou pensar em alguma coisa. Eu tenho que pensar!

– Como você aguentou tantos dias, preso sozinho? -perguntei pra Júlio. Minha voz saiu fraca. Eu precisava ocupar a cabeça com algum outro pensamento.

– No começo eu ficava pensando em você em minha família e tirava forças dessas lembranças. Mas depois as seções de tortura me deixavam tão mal que eu não conseguia mais pensar em nada. Apenas esperava minha hora de morrer.

Certo, aquilo não estava ajudando muito. Mas, pelo menos, uma ideia que servia de consolo era que não estávamos sendo torturados fisicamente, somente psicologicamente.

– Você acha que a gente pode morrer aqui? - o pânico estava voltando – Não logo, mas daqui um bom tempo. Você acha que Thomas vai nos deixar preso pelo resto de nossas vidas?

Eu via em seus olhos que ele achava que existia aquela possibilidade. Mas ele fez questão de negar e tentar soar um pouco otimista:

– Não. Nós vamos conseguir sair logo.

Como iríamos sair logo? Não havia maneira. Ficaríamos presos naquela cela pequena, escura e fria por um bom tempo.

– Eu to com medo de enlouquecer, Júlio. Não sei se consigo aguentar uma semana aqui dentro. - mais uma vez meus nervos ficaram a flor-da-pele e eu não consegui evitar e comecei a chorar.

Naquela situação nossos olhos já estavam completamente adaptados à escuridão, e ele percebeu minhas lágrimas caindo. Depois de tanto tempo sentado, ele se ergueu, e sentou do meu lado me puxando para perto de si e fazendo carinho em minha cabeça.

– Você não vai enlouquecer Liss. Eu não vou deixar. Vai ficar tudo bem. Calma...

– Mas e se não ficar? Não quero que me veja tendo um surto. E também não quero passar mal aqui dentro... - eu estava confusa. Muito confusa.

– Se acalme. - a voz do Júlio saiu mais rude do que o esperado, autoritária – Feche os olhos e imagine que está em outro lugar. - fiz o que ele falou e me recostei em seu peito – Lembra de quando estávamos na floresta? Parecia que não existia solução para aquilo. Mas conseguimos. Saímos de lá e ficamos bem. Vamos sair daqui também.- eu sabia que ele não acreditava naquelas palavras, estava dizendo apenas para me tranquilizar - Mas você precisa ficar calma para que isso aconteça. Se você ficar mal agora não haverá nada que possamos fazer.

Uma ideia me surgiu na cabeça:

– É isso! - me endireitei de pressa com o máximo de empolgação que conseguia. E sorri segurando Júlio – Você é um gênio! Esta aí nosso plano de fuga! Júlio você é demais!

– No que você está pensando Liss? - perguntou ele me olhando preocupado. Provavelmente estava achando que eu já estava surtando. Mas não, eu estava completamente bem.

– Você disse que não há nada que nós possamos fazer se eu passar mal. Isso é verdade. Nós não poderemos fazer nada. Mas alguém terá que fazer alguma coisa... - a ideia era perfeita!

– Explique isso direito. Eu ainda não estou entendendo o que você está sugerindo.

– Eu posso fingir desmaiar. Alguém terá que vir ver o que aconteceu, quando essa pessoa vier e entrar na cela para me pegar, nós dois atacamos ela, sem que ela espere por isso. Mesmo se outras pessoas vierem com ela daremos conta do recado. O elemento surpresa estará do nosso lado. E a única coisa que precisamos fazer é conseguir sair correndo daqui.

Pude ver o olhar de Júlio se iluminando com aquela ideia. Ela era realmente boa! E difícil de ter uma falha.


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo é chocante e não me responsabilizarei por possíveis danos psicológicos. Se preparem!

O que acharam do capítulo? Da traição de Thomas e Eric?



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