Um mês de desespero escrita por Leon Yorunaki


Capítulo 14
XIII: Rage Powder


Notas iniciais do capítulo

Estou morto depois de escrever e revisar esse capítulo. Não imaginei que fosse ter tanto trabalho para cumprir o prazo.
Por outro lado, para eu atrasar um capítulo, só morrendo de verdade.

Enfim, temos muitas coisas acontecendo por enquanto. Uma menina estressada junto com um colega em uma caverna escura. Isso só pode resultar em... tretas, é claro!

O resultado você acompanha aqui em baixo!



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— Vocês dois aí, dá pra falarem mais baixo?

Brendan e Himiko se entreolharam, ainda em meio a escuridão da Caverna Granitoide. A fraca iluminação da lanterna do garoto não foi capaz de encontrar a pessoa dona da voz melódica, porém firme.

— Quem está aí? — perguntou Himiko, inocentemente. Sua mão imediatamente alcançou a pokébola de Futa.

— Daigo, use o Flash!

O rugido metálico que se seguiu foi o suficiente para assustar a garota, fazendo com que ela libertasse seu Pokémon em resposta. O Ralts não teve tempo de se assustar com o escuro, visto que a caverna logo se iluminou; a fonte de luz sendo uma estranha formação azulada, que lembrava vagamente um pequeno disco voador; poderia se passar facilmente por um se não fossem duas garras metálicas saindo de seu corpo, as quais giravam livremente, talvez com o objetivo de mantê-lo flutuando.

Ao seu lado, um rapaz de cabelos loiro-azulados observava os dois treinadores de um penhasco, talvez uns dez ou doze metros acima da cabeça deles. Devido ao ângulo em que ele se encontrava, Himiko não conseguiu ver detalhes de sua fisionomia; ainda assim algo em sua expressão lhe mostrava o quanto ele parecia ser imponente.

— Hmph. Crianças. — dizia ele. — Vão discutir em outro lugar, estou trabalhando aqui!

— Não quis incomodar o senhor, me desculpe. — Brendan estava desconcertado com a situação. — Mas a culpa é dessa garota que não consegue falar baixo.

— Ah, claro, a culpa é só minha agora?

— Se controle, Himiko! — Futa tentava acalmá-la, comunicando-se telepaticamente. — O que estamos fazendo aqui, afinal?

Eu vim fazer um favor para o Sr. Stone, respondeu ela, antes de ser interrompida

— Se vocês não têm nada de importante para fazer aqui, podem ir embora. — o rapaz comentou. — Ou pelo menos fiquem quietos e não me atrapalhem.

— Tá bom, tá bom, eu tou indo… — Himiko virou-se para a saída, porém foi interrompida mentalmente.

Deixe ele ir.

Himiko teve uma sensação estranha ao ouvir a resposta. Havia algo de estranho naquela mensagem; a voz que ouvira era definitivamente de Futa, porém sentia como se algo estivesse errado.

— Vamos, Himiko. — Brendan olhou para a garota, como quem gostaria de completar a frase com um “ou você vai ver”.

Himiko analisava suas opções. Não poderia obedecer aos conselhos de Brendan e de Futa ao mesmo tempo. Este parecia estar tremendo, sinal de que ele não estava confortável.

— Talvez seja melhor eu voltar depois mesmo… — respondeu ela, ainda contrariada.

Himiko, talvez seja melhor ficar!

A garota olhou para Futa. Achou estranha a insistência dele. Estava de fato cogitando mudar de ideia, porém uma nova mensagem telepática acabou por mudar todos os planos.

Vamos embora, Himiko!

Himiko engoliu em seco. O que está acontecendo? pensou ela,

Acho que esse rapaz é o tal Steven, vamos, pergunte a ele!

O que está esperando, Himiko? Vamos embora!

Ou Futa estava perdendo os sentidos, ou alguém estava tentando se passar por ele e entrando na mente da garota. Ela não conseguiu se decidir qual das duas possibilidades era mais assustadora. Sentia-se incomodada com as vozes, chateada com Brendan, irritada com o péssimo dia que estava tendo.

Himiko olhou para a saída. Brendan sinalizava para ela com a mão, chamando-a para acompanhá-lo.

Deixe ele pra lá, você não queria ficar sozinha?

Ele está nos manipulando, Himiko!

A última voz era relativamente mais grave do que as anteriores. A treinadora pensou finalmente ter descoberto o que fazer naquele momento, ao virar-se para o interior da caverna novamente.

Arrependeu-se imediatamente ao ver o que estava a sua frente.

Futa encontrava-se apoiando as mãos no chão, definitivamente sem forças. Ele suava bastante, sua respiração estava ofegante. Nenhum desses, porém, foi o fato que mais chocou Himiko.

O Pokémon que se encontrava ao chão não era um Ralts; talvez fosse uma forma mais humanoide, ainda com suas características mais marcantes. A pele adquirira uma coloração mais escurecida, agora definitivamente cinzenta. Seus braços e pernas eram bem mais alongados, os primeiros parecendo terminar em garras, além de possuir as protuberâncias avermelhadas de sua cabeça agora nas laterais, não mais ao centro; em seu lugar, havia uma protuberância esverdeada, como o resto de sua cabeça, que lembrava vagamente um chifre.

A evolução de Futa para a forma de Kirlia (que encarava sua treinadora, com os olhos agora arroxeados) significava, no mínimo, que a segunda possibilidade deveria ser a verdadeira. E, sendo assim, ela deveria ter ido embora enquanto havia oportunidade.

O rapaz de cabelos claros continuava acompanhando a cena do alto do penhasco, mantendo um grande sorriso no rosto.

— Vocês dois são melhores do que eu pensei. — comentou ele, ao perceber que Brendan já não estava mais no campo de audição. — É a primeira vez que alguém percebe os poderes do Daigo sendo usados…

— Quem é você e o que quer de mim? — perguntou Himiko, definitivamente irritada.

— Steven Tsuwabuki, arqueólogo-chefe. Suponho que seja você quem veio me trazer as ferramentas que encomendei com Rochard.

Himiko ficou sem palavras, enquanto ele subia em cima de seu Pokémon, que o carregou até o nível em que a garota se encontrava.

— Não confio em você. — disse ela assim que Steven estava ao seu lado. — Não depois disso.

— Se eu tivesse mal-intencionado, teria atacado vocês no escuro. Você e seu colega nunca saberiam o que ocorreu.

Ele tem um ponto, pensou a garota.

— Se está duvidando de mim, — continuou ele — ligue para o Rochard.

— É, melhor eu fazer isso mesmo.

Himiko pegou seu Pokénav, retornando a última chamada recebida. A ligação foi atendida imediatamente; era provável que ele estivesse aguardando por esse momento.

— Rochard falando… Olá, Himiko, suponho que já esteja em Dewford; conseguiu se localizar por aí?

— Sim, aparentemente estou com Steven ao meu lado.

— Ótimo, passe a ligação para ele, tenho que acertar alguns detalhes.

A garota entregou o Pokénav ao rapaz; ele, para a frustração da curiosa treinadora, mais ouviu do que falou. Himiko conseguiu pescar algumas frases, como “melhor do que eu imaginava” e “estou confiante que isso pode dar certo”, mas nada que ela pudesse aproveitar para inferir algo novo.

Não foi muito tempo depois que Steven devolveu o Pokénav:

— Ele quer falar de novo com você.

A treinadora pegou o aparelho, ainda um pouco insegura com o rapaz a sua frente.

— Então, Himiko… — Rochard voltava a se pronunciar — pode ficar tranquila, Steven é de confiança…

— Ainda tenho minhas dúvidas…

— Quem precisa confiar sou eu, não você. Da mesma forma, ele não sabe do que eu sei, imagino que ele pense da mesma maneira a seu respeito.

A garota parecia encarar o vazio após ouvir as palavras do Sr. Stone. Era fácil para ela falar de alguém que acabara de conhecer, ainda que certas atitudes justificassem sua maneira de pensar.

— Enfim, agradeço pelo grande favor que você me fez. — continuou Rochard — Se eu tiver qualquer novidade sobre aquela situação, eu entro em contato. E se você precisar de alguma coisa, qualquer coisa, pode me ligar e eu verei o que posso fazer para lhe ajudar.

— Lembrarei disso, obrigada.

— Se cuide!

A treinadora desligou o Pokénav, enquanto pegava o pacote na mochila para entregá-lo a Steven. O ambiente no interior da caverna já era pesado sem todos aqueles acontecimentos e, com isso, Himiko desejava do fundo de sua alma que pudesse sair dali o mais rápido possível.

Aliás, o que ela realmente desejava era que aquele dia acabasse.


— — —

— Então esse era o conhecido com quem você iria se encontrar?

Brendan esperava por Himiko na porta da caverna, fazendo questão de demonstrar isso na primeira oportunidade. E com a pior pergunta possível, na opinião da garota.

— Cale a boca!

— Quer parar de me dar essas respostas tortas?

— Eu paro quando você parar de fazer essas perguntas idiotas!

— Já chega, Himiko! — Brendan segurou o braço da garota. Ela tentava se desvencilhar, mas sem sucesso. — O que eu tenho que fazer pra você parar e conversar feito um ser humano?

— Eu já te falei, não tou bem hoje. Que tal me deixar em paz?

— Você precisa relaxar um pouco, Himiko! Tenta desligar um pouco do mundo, sabe? Vai te fazer bem!

— Como se eu pudesse me dar a esse luxo…

— Para, Himiko, é sério. — Brendan olhou nos olhos da garota, concentrando-se nas visíveis olheiras. — Você tem que se distrair um pouco, encontrar algo que goste de fazer e simplesmente esquecer que tem sabe-se lá quais problemas.

A garota finalmente se deu por vencida.

— Qual o seu plano, afinal?

— Que tal uma batalha? — Brendan parecia animado. — Podemos fazer como semana passada, nada mais que um treinamento pra distrair um pouco, o que me diz?

Ela encarou seu colega. Ele sorria despreocupado ao fazer a proposta.

— Está bem. Vou aceitar, mas só pra não dizer que eu não tentei.

— Você vai ver, Himiko, você vai estar bem melhor depois dessa batalha.

— Assim espero. — A garota analisava suas opções, ainda emburrada. Gostaria de usar um dos Pokémon que ainda não havia treinado, porém logo percebera que o Igglybuff não gostava de batalhas. Acabou então atirando a esfera avermelhada com a qual havia capturado o Hoppip.

— Pois bem… Samuel, hora de treinar de novo!

O Seedot parecia ter se desenvolvido muito bem, na opinião de Himiko. Havia crescido consideravelmente; também aparentava estar muito mais forte e preparado. Por outro lado, continuava a ser o mesmo preguiçoso de sempre.

— Posso começar? — perguntou Himiko, notando que o adversário se deitava na areia.

— Ora, vamos lá, Samuel, você tem que se exercitar! — Brendan fez uma pausa, enquanto olhava para a amiga. Era incrível o quanto o semblante dela havia mudado, isso porque a batalha ainda nem havia começado. — Vá em frente, Himiko!

— Tudo bem. Hoppip, use seu ataque de esporos!

Himiko gostaria de ter tido mais tempo de estudar os Pokémon que havia capturado; não conhecia nada muito específico a respeito do Hoppip, por exemplo, apesar de ter vagas lembranças das batalhas que presenciara enquanto criança. Ela fez uma nota mental de estudar a Pokédex antes de dormir, enquanto esperava que o conhecimento que tinha fosse o suficiente para não passar vergonha.

— Não deixe os esporos grudarem em você, Samuel! Use a rajada de vento se precisar!

A garota sentiu-se confiante ao ver seu Pokémon liberar um filete esbranquiçado de sua boca, que explodiu em diversos esporos, os quais deram bastante trabalho ao Pokémon semente. Este começou a girar em seu próprio eixo, criando pequenos redemoinhos de vento que redirecionavam as bolotas que vinham em sua direção.

— Ele está ocupado, use a investida!

— Samuel, sabe o que fazer!

Himiko logo se lembrou da batalha anterior contra aquele Seedot, em que ele endurecia seu corpo para minimizar os danos causados pelo contato físico.

— Abortar investida, Hoppip! Use a poeira paralisan…

Himiko nem mesmo completou a ordem ao notar que Brendan havia planejado um novo mecanismo de defesa. Em vez de endurecer seu corpo, o Seedot havia cavado um buraco na areia, saindo do alcance de qualquer ataque que pudesse ser ordenado.

— Ah, Himiko, como você é previsível… — Brendan sorriu. — Achava que eu iria usar o mesmo truque de novo?

— Hoppip, mantenha-se ao alto, e use os esporos mais uma vez!

Não era tão fácil para o Pokémon flutuante ganhar altura; apesar de ele ter se inflado como pôde, ainda assim não foi o bastante para se esquivar de uma cabeçada surpresa. O Pokémon semente havia surgido do solo com toda a velocidade que conseguiu e, apesar de ter atingido seu adversário, não foi com força o bastante para causar estragos.

— Não sabia que Seedots pulavam tão alto! — exclamou a garota.

— Vivendo e aprendendo, Himiko…

— Seu plano também não foi dos melhores, Brendan…

O treinador voltou suas atenções para o Seedot, que se atrapalhou na aterrissagem. Ele caiu sobre alguns dos esporos lançados pelo Hoppip, ao mesmo tempo amortecendo seu impacto com o solo e limitando seus movimentos, devido a eles se acumulando sobre seu corpo como uma gosma pegajosa.

— Pois bem, Seedot, use a rajada de vento novamente!

— Espere ele se cansar, Hoppip, depois tente a poeira paralisante mais uma vez!

Era mais fácil falar do que fazer. Enquanto o Seedot teve dificuldade de se mover ao ponto de não conseguir capaz de desvencilhar dos esporos como gostaria, o Hoppip foi surpreendido por um adversário natural. O vento começou a soprar com força em direção ao mar, impedindo este de lançar seu ataque como ordenado. Ele teve, inclusive, dificuldade de se manter dentro da área informalmente demarcada para a batalha, fazendo com que Himiko tivesse que tomar outra abordagem, agora em situação desfavorável, enquanto pegava a Pokédex do bolso em busca de informações que pudessem ajudá-la.

— Tente pousar, Hoppip!

— Samuel, espere ele chegar ao chão e acerte sua cabeçada!

— Não deixe ele chegar perto, use mais esporos!

O Seedot mergulhou mais uma vez pela areia da praia, saindo do campo de visão de seu adversário. Tornava-se claro para Himiko que seu plano não iria funcionar daquela maneira. A garota teria que escolher entre deixar que o Hoppip levasse uma cabeçada do Pokémon semente ou ordenar que ele ganhasse altura correndo o risco de ser soprado para longe caso o vento continuasse forte.

Pesou naquele instante não só a falta de conhecimento a respeito de seu Pokémon; a treinadora estava igualmente atenta a Brendan, que parecia confiante. Algo em sua expressão fez com que a treinadora percebesse que ele tinha algum plano. Era inclusive de se esperar, visto que ele não havia mostrado tudo o que sabia na luta anterior.

Sendo assim, ela tomou a mais arriscada dentre as suas opções.

— Hora de esquivar Hoppip! Use os esporos pra baixo pra ganhar altura!

O vento ainda atrapalhava os movimentos do Hoppip, mas naquele momento se tornou útil. Não tinha esperança de acertar o Seedot com mais esporos, ainda mais com o vento empurrando os flocos grudentos em direção ao mar, porém esse mesmo vento fez com que o Pokémon semente perdesse a noção de localização e errasse o golpe.

Himiko sorriu. Ela parecia ter ficado mais confiante de repente.

— Hoppip, use seu ataque de pólen!

— Samuel, manobra evasiva!

O Seedot ainda estava caindo quando uma poeira amarelada começou a exalar das folhas na cabeça de Hoppip. Himiko tinha alguma esperança de que ele se atrapalhasse mais uma vez na aterrissagem, o que não era difícil de imaginar ao ver que ele estava ainda com esporos grudados em seu corpo.

O Pokémon semente, porém, caiu de cabeça no chão. Himiko pensou por um momento que havia vencido a luta, considerando o erro de cálculo de seu adversário. Contudo, no instante seguinte, o Seedot havia desaparecido em mais um buraco no chão, antes que o pólen pudesse atingi-lo, mostrando que a posição inusitada de sua queda havia sido proposital.

Himiko sentiu-se aliviada ao perceber que o vento havia acalmado, permitindo com que seu Pokémon recuperasse a liberdade nos movimentos. Isso deu a ela uma estranha ideia, com a qual acreditava que pudesse virar a partida.

— Atire seu pólen no buraco!

A expressão de Brendan mudou rapidamente, sendo imediatamente percebida pela garota. Com os buracos na areia cobertos pelos grânulos amarelados, o Seedot não poderia mais usar o ataque de escavação sem sofrer uma reação alérgica. Isso é, se o adversário não o tivesse atingido durante o processo.

O tempo pareceu congelar para Himiko naquele breve instante. O Pokémon semente pulava pelo mesmo buraco que havia criado, atingindo o Hoppip com toda a sua força, ao mesmo tempo em que adquiria uma coloração arroxeada devido ao contato com o pólen.

Himiko estava esperançosa ao ver que o Pokémon semente urrava com o incômodo. De acordo com o que vira na Pokédex, o ataque de pólen alérgico seria bastante efetivo nessa situação; ela não imaginava, porém, que o dano causado seria tão intenso ao ponto de fazer o Seedot perder o controle, mordendo a primeira coisa que encontrou a sua frente.

O que ele encontrou foi justamente o Hoppip.

Brendan, completamente sem reação, assistiu a trágica cena que se construía diante de seus olhos.

Mas ele não ficou tão abalado quanto Himiko. Não quando o curto som de um balão estourando se propagou.

Ambos levaram mais do que um instante para reagirem ao acontecido. Brendan recuava seu Pokémon, ainda assustado com o comportamento impulsivo dele. Ele esperava conseguir conter a cólera dentro da pokébola. Mas não foi o caso.

No instante seguinte, Brendan se viu lançado ao chão. Olhou para cima, encontrando uma Himiko extremamente furiosa. Viu-se surpreso ao encarar a expressão fechada da garota, suas sobrancelhas arqueadas e testa franzida lhe dando uma aparência assustadora que nunca havia presenciado.

Ela levantara a mão, com a clara intenção de agredi-lo. O rapaz notou o objeto que ela segurava, entendendo o que lhe deixara daquele modo. Sem reação, Brendan deixou escapar uma lágrima, enquanto fechava os olhos se preparando para o pior.

A garota, porém, arrependeu-se no último momento. Faltou-lhe a coragem para acertá-lo. Ou talvez fosse pena. O que mais importava era o fato de ela ter se levantado, saindo em direção à cidade, não sem antes atirar uma pokébola acinzentada no peito do rapaz, que observava sua colega correndo no horizonte enquanto o sol se punha poeticamente no oceano.


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Notas finais do capítulo

Nem me fale, nem me fale. Podem me chamar de cruel ou do que quer que seja, mas ela merece passar por isso. Nem tudo é só alegria, apesar de parecer que está saindo do controle.

Notas do in-game: Pois é... essa batalha tecnicamente aconteceu em Rustboro, logo depois do ginásio. Nem por isso ela é menos dramática. Cheguei a ensinar o Hay Fever (um golpe novo desse hack, é como o Swift mas do tipo inseto. O TM foi o prêmio por ter derrotado o 1º ginásio) para o Hoppip, mas mesmo assim ele não deu conta de derrotar o Seedot. Em resposta, o Bite foi um critical hit, e aí já viu...
O Ralts evoluiu nessa mesma luta, por sinal, depois de derrotar o Slugma que o Brendan também usou no jogo.
E sim, eu fui na caverna antes do ginásio. Depois do desastre que foi o primeiro gym, melhor não arriscar...

Status do time:
Pokémon: 4
Kirlia Lv. 21; Bold, Synchronize.
Bellsprout Lv. 20; Bold, Chlorophyll
Swellow, Lv.23; Mild, Guts
Igglybuff, Lv.18, Bashful, Cute Charm

Mortes: 3 +1 = 4
Hoppip, Lv.9~15, Lax, Chlorophyll



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