Por Trás da Seriedade escrita por Lilly Belmount


Capítulo 14
Capítulo 13




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Poucos dias se passaram desde que as garotas falaram a respeito de fazerem o teste de gravidez. Respeitavam a vontade de cada uma, mas Roberta estava ficando preocupada com sua amiga. Temia que estava passando do tempo de fazer o teste. Não queria que mais tempo se passasse, pois assim poderia fazer algo enquanto ainda lhes restavam tempo.

No colégio, Mellody fazia ameaças cada vez piores e novamente Cindy sentia-se mal, sua auto-estima estava baixa, não queria saber de absolutamente nada. O medo tomava conta e sempre queria ficar sozinha. Roberta pressionava mais ainda Cindy, precisava saber o que estava acontecendo. Colocava tanta pressão, que nem mesmo ela sabia se era para ajudar ou piorar. Cindy pediu para que sua amiga esperasse mais um pouco, pelo menos para se preparar emocionalmente.

Dois dias a mais já haviam passado e Cindy não tinha feito ainda o teste de gravidez. Na volta da escola, Roberta convenceu a convenceu a comprar e quando chegasse em casa, esse teste teria de ser feito. Comprou uns cinco por segurança.

Ao chegar em casa, as duas garotas foram imediatamente para o quarto. Cindy tremia de medo, não queria que o resultado a assustasse demais. Diante de tamanha pressão não havia como não ficar assustada. Não era fácil. Se fosse com sua mãe seria duas vezes pior.

Mesmo após ter feito alguns testes de farmácia, Cindy não estava confiante pelo resultado que dava "positivo". Deixava-a mais preocupada pelo fato de contar apenas com a ajuda de sua amiga. Tudo dependia dela e de mais ninguém. Jared já havia retornado para a cidade após os shows, mais também ainda não havia procurado por ela. Pensava-se que ele poderia estar evitando-a ou qualquer coisa do tipo. Aquela semana inteira estava sendo muito útil em vários quesitos, pois foi bem aproveitado, colocando a cabeça no lugar e tentando esquecer as ameaças de Mellody. Não esperava que esse dia chegasse tão rápido e para complicar a situação da garota sua mãe estava em casa e tudo teria que ser retirado com o máximo de cuidado para que ela não desconfiasse de nada.

Sentaram-se na cama, tentando disfarçar qualquer reação que fosse suspeita. Bateram na porta, o que fez com que as duas garotas se assustassem. Era Brenda, que sorria por ver que as duas estavam conversando.

— Cindy, vamos sair um pouco? Fazer algo que envolva mãe e filha...

— Estou vendo que estou fora dessa... — Indagou Roberta

— Se quiser pode ir também, querida.

— Obrigado tia...vou querer sim, minha mãe só chega a noite.

— Tudo bem, só vou me trocar. Até.

Cindy jogou-se na cama, torcendo para que sua mãe não perguntasse nada. Realmente aquele teste já estava mexendo com a cabeça da garota, pior seria se sua mãe descobrisse naquele exato momento sem que fizesse um escândalo ou qualquer outra coisa que deixasse-a mal. Queria mostrar pra sua mãe de que estava bem(pelo menos uma parte dela), mas a outra parte insistia em querer pensar na criança que estava sendo gerada em seu ventre. Pegou sua bolsa e desceu junto com Roberta para esperarem a mãe já perto da porta, quando estivesse pronta. Não demorou para que Brenda aparecesse. Roberta achou o visual da senhora um tanto que engraçado e se esforçava para não rir, sendo que a senhora foi a primeira a sair da casa, Roberta saiu em seguida, quando olhou para sua direita, viu Jared lavando o carro, olhou para trás disfarçadamente e deu sinal para Cindy, informando-a de que ele estava ali do lado de fora. Não precisava ser informada naquele momento. Saber só fez com que seu coração disparasse mais ainda, mesmo antes de vê-lo.

— Cindy, vem logo! — Gritava a mãe.

— Só um instante...

Brenda virou o rosto incrédula de ver que sua filha estava demorando para sair. Roberta apenas ria da situação. Jared chamava por seu irmão, assim que ele apareceu Evan encarava Roberta, que sorria de um modo encantador. Jared olhava para a figura materna ali e percebeu que não teria coragem de dirigir-lhe a palavra. Sabia que as vezes, Brenda tinha um lado doce, mas como toda mãe que quer o bem de seu filho era muito protetora e nervosa quando algo acontecia e ficava sendo a última a descobrir.

Cindy apareceu na porta e tirou totalmente a atenção de sua tarefa. O coração dele estava batendo num ritmo que nem ele mesmo poderia dizer.

— Pensei que havia morrido lá dentro! — Exclamou a mãe impaciente.

— Não é falta de querer — Sussurrou Cindy para si mesma.

— Filhinha... — Cutucava a mãe — Aquele ali não é...?

— É ele sim tia. — Apressou-se Roberta.

Cindy repreendeu a amiga com um olhar extremamente intimidador.

— É mãe.

Jared acenava para elas, e Cindy desconcertada pelo fato de sua mãe estar por perto, abaixa a cabeça. Evan mais descarado aproximousse delas e cumprimenta-as com um beijo no rosto. Com as garotas foi fácil, quando foi a vez de Brenda deu um passo pra trás e disse:

— Querido, me cumprimenta apenas com palavras e não com beijinhos.

— Vamos mãe, a senhora não estava com pressa? — Disse Cindy, envergonhada entrando no carro.

Jared ria da cara do irmão que dava um murro leve.

— Eu não acredito que você ficou com essa cara de bobo, quando viu a Cindy. — Provocava o irmão.

— Eu?... Quem disse que eu fiquei? Olha que isso deve ser coisa apenas da sua cabeça.

— Quem dera! — Suspirava Evan — Eu quase morri com medo da mãe dela.

— Isso porque você, não teve nada com ela. Vamos terminar logo, porque eu tenho uma idéia pra mas tarde.

E o local escolhido por Brenda foi um shopping, o mais movimentado da cidade. Ali realmente poderia se chamar de "selva de pedra". Era um dos lugares que Cindy gostava, mas aquele dia não era tão bom quanto queria que fosse. Havia algumas pessoas que sempre trombara no colégio e outras que as vezes davam uma olhada e saiam comentando. Enquanto Roberta entrava numa loja para alguns acessórios que ela julgava que não tinha, Cindy olhava para uma garota que tinha mais ou menos a sua idade, grávida. Sua mãe também observava com muita atenção.

— Eu tenho dó dessa garota! — Exclamou a mãe.

— Por que? — Perguntou Cindy sem tirar a atenção da garota.

— Porque ela é uma adolescente que deveria curtir a vida e não fazer uma besteira dessa. Quando a criança nascer, ela vai ver que a vida é totalmente difícil.

Cindy fitava a mãe de um modo preocupante. Roberta escutou tudo o que haviam falado, no entanto fez uma pergunta que surpreendeu as duas.

— Tia, o que a senhora faria se soubesse que haveria a possibilidade da Cindy estar grávida? — Perguntou Roberta cautelosa.

— Eu simplesmente iria esquecer que ela é minha filha... pois eu quero que ela viva a vida enquanto pode. Seria muito doloroso saber que minha filha está grávida e tentar esconder de mim. É só ela pisar na bola comigo, para ela ver o que é não ter mãe. Aceito tudo o que ela quiser fazer, desde sair até um namoro menos uma gravidez.

As garotas se entreolharam preocupadas. Ouvir aquelas coisas da sua mãe, desanimou-a completamente. Cindy apenas sorriu para que sua mãe não pensasse o pior. O clima estava favorável e a única opção das três era se deliciarem com sorvetes e milk-shakes. Nada diziam depois da breve conversa.

— Que tal irmos pra casa? Cansei!

— Tudo bem filha?

— Sim... — Mentiu ela — É que não estou me sentindo muito bem.

— Vamos pra casa então! — Concordou Roberta.

Brenda estava preocupada com sua filha, raramente queria sair rápido de um shopping. Infelizmente as compras teriam que ser para outro dia. Na volta pra casa, mantiveram-se mais quietas do que antes. Os fones eram a única coisa que estava alto e que incomodava Brenda.

— Abaixa o volume dessa coisa — Murmurou Brenda.

A garota fez o que a mãe pediu, era estranho como sua mãe tinha se incomodado com um fone que estava apenas alto demais. Se fosse pelo menos qualquer outra coisa. Faltava pouco para que chegassem, nesse meio tempo, Cindy ficou entediada demais. Roberta estava quase dormindo. Realmente o silêncio era perturbador. Em pouco tempo encontravam-se na entrada da rua onde moravam, os garotos ainda não haviam entrado, passavam cera no carro, distraídos o suficiente em uma conversa agradável. O carro logo foi estacionado, Cindy saiu primeiro, sem olhar para os lados. Simplesmente queria entrar e ir para o seu quarto. Ao chegarem em casa Cindy logo foi para seu quarto, enquanto Roberta conversava com os rapazes.

Sentia uma dor no peito e uma vontade de chorar a acompanhava nessa hora. Sua mãe entrava mais tarde no serviço, no entanto sua presença era um tanto incomoda. Colocou um filme para rodar, enquanto Roberta não entrava, perguntava-se o porque da demora, mas nem mesmo um filme que ela gostava estava funcionando como distração. Levantou-se e ficou olhando pela janela a movimentação. Como todos estavam felizes, sorrindo. Tomara um susto quando viu que sua mãe entrara no quarto. Fez um sinal descuidado chamando-a para perto de si.

— Meu anjo...posso te fazer uma pergunta?

— Pode.

— Ainda gosta dele?

A garota arregalou os olhos ao entender a pergunta da mãe.

— Não...quero dizer não tanto quanto antes.

— Que bom filha. — Desabafou a mãe aliviada — Andei percebendo umas coisas que ele estava fazendo e eu cheguei a uma conclusão de que se vocês, tivessem um caso... você seria uma pessoa infeliz.

Cindy sentiu que seu coração ia sair pra fora. Ouvir aquilo direto de sua mãe, era perturbador, sem contar que ela antes a apoiava e de repente mudou completamente o modo como pensava.

— Eu vou pegar a minha bolsa, vou pro trabalho. — Despedia-se a mãe — Te vejo mais tarde.

E Brenda saiu. Logo deixou a garota sozinha. Sentia-se melhor ao poder libertar tudo o que estava preso dentro de si. Lágrimas rolavam seu rosto ao lembrar de tudo o que haviam conversado sobre gravidez e principalmente sobre o que aconteceria caso estivesse grávida. Pensou em todas as formas de contar para sua mãe e também nas formas de ter ou não a criança. Roberta mandara uma mensagem via celular para ela:

"Tudo bem, se eu e eles entrarmos ai?"

A resposta era sim, não queria ficar longe ou sozinha de companhias, desde que não fosse a sua mãe, já que seu pai estava viajando.

Roberta entrou com os rapazes. Como bons modos, serviu-os de lanches e sucos, Evan aceitou, enquanto Jared pensava em uma única coisa: Onde ela estaria?

Roberta, sentiu a preocupação nos olhos dele, que apenas lhe disse:

— Segunda porta à esquerda.

E com uma estranha palpitação no coração, ele subiu as escadas, precisava muito vê-la. A porta encontrava-se apenas encostada. Bateu de uma maneira leve e entrou no quarto. Ao avistá-lo, lágrimas escorriam dos olhos da garota que aproximou-se abraçando-o fortemente. Apenas o abraçou, deixando o choro sair e os soluços intensificarem. Cindy se sentiu protegida imediatamente ao ter seu corpo envolto nos braços de Jared. Ouvia-o sussurrando palavras que poderiam acalmá-la. Após acalmá-la aos poucos, Jared fez com que ela se sentasse na cama e ele mantivera-se ao seu lado. Ficaram em silêncio. Ela tinha a cabeça apoiada ao ombro dele. O que estava acontecendo com ela? Por que ela estava assim? Essas perguntas não tinham o fundamento de serem perguntadas diretamente para ela. Reconhecia o fato de que ela havia mudado, desde a última vez que ele a vira antes de ir realizar alguns shows.

— O que houve, Cindy? — Perguntou ele com a preocupação estampada em seu rosto.

— Eu...— Ela falava pausadamente procurando formas de dizer o que lhe estava preocupando — Eu... fiz o teste ...de farmácia.

Seu rosto não havia nenhuma expressão.

— E?

— E... que deu...— Tampava o rosto com a mão.

— Positivo?

Ela assentiu com a cabeça, abaixando levemente com medo do que ele poderia dizer. Levantou-se da cama andando de um lado para o outro, achando uma maneira de acreditar no que havia ouvido. Era demais para ser verdade.

— Positivo? — Perguntou ele novamente.

E do mesmo modo fora respondido como da outra vez.

Ele estava incrédulo. Realmente era o que ele queria ou seria apenas a primeira reação? Ele poderia ter realmente gostado da noticia ou ter odiado?Perguntar duas vezes poderia significar coisas ruins?J ared a levantou da cama e abraçou-a, mesmo não entendendo nada ela retribuiu o abraço, sentir o calor do corpo dele lhe fazia bem.

— Jared? — Perguntou ela num quase sussurro — Está tudo bem?

— Eu...— Atropelava as falas — Eu...— Ela o interrompeu.

— Já sei... pode ir e me deixar aqui sozinha. Não quero te dar dor de cabeça, Jared. Não posso ser mais um problema na sua vida.

— Eu não vou te deixar sozinha num momento como esse.

— Bom... o farmacêutico disse que nem sempre o teste é verdadeiro.

Ela encarava a mão sobre a perna tentando conter o nervosismo.

— De qualquer forma eu vou marcar uma consulta pra você.

Ela o encarava insegura, pois sua inexpressividade a deixava a desejar.

— Sua mãe quase matou o Evan de susto.

— Impossível! — Ela forçou um sorriso.

— É... porque não descemos? Aposto que o Evan pode estar aprontando com a Roberta.

A presença dele ali em seu quarto foi boa, mas não imaginava que ele havia se preocupado com ela. Desceram e ficaram conversando na cozinha. As pessoas que lhe faziam bem estavam ali conversando animadamente.

As expressões de felicidade no rosto daquelas três pessoas,ajudaram-na a recompor-se aos poucos. Logo Cindy estava sorrindo (discretamente). Jared permaneceu ao lado dela. Ao contemplar sua face sabia que queria abraçá-la, confortá-la, oferecer um ombro mas estava um pouco impossível, pois Roberta havia feito com que Cindy saísse de perto dele. As horas passavam rapidamente. O tempo era seu pior inimigo. Evan pegou seu celular e pediu para que se juntassem para que ele pudesse tirar uma foto. Como se fosse possível negar. Jared ficou ao lado de Cindy e Evan de Roberta, como se fossem casais, até que eram os mais belos. Sentir a mão calorosa do Jared em sua cintura, segurando-a como quem não quisesse sair dali, deixou ela desconcertada, sorriu tímida, abaixando a cabeça.

Aquele momento fora interrompido pelo toque do celular de Cindy, que vinha da sala. Pediu licença e foi atender. Era sua mãe dizendo que teve que fazer uma viagem de último plano e só voltaria dentro de dois dias. Um alivio. Pois já fazia tempo que eles estavam em sua casa e odiava ter que pedir para que saíssem, antes que alguém chegasse. Por dentro de si havia uma ponta de felicidade, por saber que estaria sozinha durante dois dias.

— Cindy! — Chamou Roberta.

— O que houve?

— Amor, eu vou pra casa, antes que minha mãe surte atrás de mim.

— Posso te levar? — Pediu Evan gentilmente.

— Claro.

Despediram-se uns dos outros. Estava óbvio que estava rolando um clima entre os dois. Roberta tinha sorte. Jared ajudou ela a colocar as coisas em seu devido lugar. Suspiravam juntos. Cindy o viu andando em direção à porta. Tinha que fazer algo,para que ele continuasse ali. Queria ele ali ao seu lado. Mesmo que fosse por apenas alguns minutos a mais. Só tinha se passado alguns dias que tinham conversado e acertado as contas ou pelo menos tentaram.

— Aonde vai? — A voz dela atingiu-lhe as costas.

— Pra... casa. Bom, eu acho. — Virou-se para ir.

— Espera... por favor

Ela não queria ficar sozinha. Sua companhia de todas as noites, estava com um rapaz e não poderia estragar tudo, mas também pelo fato de sua única opção ser ele, era um pouco intimidador.

— Desculpa Cindy.. .tenho mesmo que ir pra casa.

— Entendo, mas não poderia ficar mais alguns minutos?

— Adoraria, mas não posso — Havia uma certa rispidez em sua voz — Depois nos falamos.

Ele se aproximou dela. Deu um beijo em sua testa. O seu hálito quente a fez fechar os olhos. Cindy o abraçou pousando a cabeça em seu ombro. Jared a envolveu mais em seu abraço, afagando-lhe os cabelos da jovem. Sentia a respiração quente a abafada dela.

— Quero que acabe com esse silêncio entre nós. — Ela disse baixo.

— Eu também quero, Cindy... mas... — Ele não terminou.

— Mas o que?

— Percebi que você está longe demais, a vida que tinha dentro dos seus olhos, não é o mesmo. Está acontecendo algo que queria dizer?

Sua voz era calma mesmo preocupado. Olhava para ela esperando uma resposta. Contar tudo o que guardava dentro de si, poderia ser uma boa opção e segundo se contasse toda a verdade talvez tudo pudesse se acalmar no colégio, teria como aguentar ainda mais as barbaridades de Mellody. Precisava confiar em Jared

— Cindy, confie em mim. Pode me contar. Talvez eu possa te ajudar.

Respirou fundo antes de tomar coragem para contar.

— É a Mellody.

— O que ela está fazendo com você? — Perguntou Jared preocupado.

— Nada demais — Mentiu ela.

— Por favor, Cindy. Me conta — Insistiu ele.

Ela respirou fundo tentando achar a melhor forma de começar. Foi para a sala e sentaram-se no sofá. Ele observava cada expressão dela. Realmente devia ser algo um tanto complicado para ela. Cindy contou tudo — quase tudo. Jared ficou pasmo, era estranho saber que Mellody agia daquela forma depois do termino do namoro.

— Olha... se você quiser, posso conversar com ela e ver no que posso te ajudar. A Mell nunca foi assim, pelo menos ao meu ver — Explicava ele — Talvez eu entenda agora mais do que nunca esse silêncio que você me deu. Claro que não era exatamente um silêncio...mas te deixou mais afastada. Poderia ter me contado antes...

— Me desculpa se eu te fiz de idiota, mas eu não queria contar pra ninguém e porque não queria preocupar as pessoas que vivem ao meu redor. Isso seria errado. Não sei do que a Mellody é cpaz de fazer num acesso de fúria.

— Se estiver livre... amanhã te levarei para fazer exames mais concretos. — Ela assentiu — Preciso ir pra casa, precisar me liga. Não importa a hora ou o moneto, mas me ligue.

Ele foi para casa, estava completamente confuso.Queria entender o porque Mellody estava ameaçando Cindy. Mellody sempre foi uma garota educada, que gostava da atenção de outras pessoas e de repente estava agindo como uma paranóica. Ela deveria estar com o psicológico vencido. Não iria correr o risco de permitir que algo aconteça com Cindy.


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